Narrado no WhatsApp escreveu:Akasha está deitada em sua cama, dentro de seu quarto, no refugio do bando, a noite já havia caido a algumas horas, mas ela já estava acostumada a acordar mais tarde, estranhamente quanto mais proximo da possessão completa pela besta, mas tarde os vampiros costumavam acordar. Já passavam das 20h, fora de seu quarto, não havia som nenhum, isto por que os seus companheiros haviam saido noite passada para resolver algum problema e Akasha havia decidido que não problema dela, e preferiu ficar em seu quarto, com seus livros, estudando, mas o sol havia nascido e os outros membros não haviam retornado. Por hora, Akasha tinha o refugio inteiro só pra ela.
O dia de sono não era exatamente um dia de sono, era um dia de inércia e morte. Alguns cainitas diziam ter a sensação de um sono mortal, mas para Akasha seu corpo era levado ao estado morto em que realmente se encontrava.
Sua cama era na verdade um caixão de terra das montanhas dos Cárpatos, foi exatamente para isso que trouxe para a vida noturna um servo que tinha uma ótima parcela de uma empresa de transportes, para que ela tivesse recursos e pudesse transportar para ela caixões de terra sempre que ela precisasse com qualquer urgência. Não que caixões de terras fossem necessários, apenas 2 punhados eram o suficiente para que não sofresse a degeneração de sangue e espírito, mas a comunhão com as terras e o corpo de kupalla eram o mais próximo de um sono revigorante que antigamente tinha como mortal. Akasha logo se levantou e feixou o caixão, seu corpo estava enterrado dentro do caixão e ela estava suja. Apenas desvencilhou a terra ajustada ao seu corpo dentro do caixão, saiu do mesmo é o fechou a fechaduras grossas e bem protegidas. O caixão era de madeira maciça e ferro e com toda aquela quantidade de areia de uma cama inteira era com mto esforço que alguém o moveria dali, isso se alguém chegasse a ir tão longe. Seu quarto era no subsolo do refúgio, em uma área que mais parecia uma capela pagã do que de fato um quarto, haviam quartos separados para os rituais sejam do sába, sejam koldunistas, sejam dos ignoblis ritae que a sacerdotisa demônio ainda estava desenvolvendo para a comunhão espiritual de seu bando.
Ela se levantara e fora nua, diretamente ao banho onde retirou o restante irrelevante de terra ainda impregnada em seu corpo e cabelos e depois vestiu-se com um longo vestido negro de alça curtas. Assim, descalça ela se encaminhou até o lado de fora do refugio, no jardim, ou o que o bando tinha de mais próximo disso, com sua adaga cerimonial a bruxa primordial se aproximou da fonte que trazia as águas do rio de nova York e com um cantico em romeno antigo ela cortou os pulsos e deixou a sua vitae cair pela fonte, logo após realizar tal cântico sombrio, ela logo tomou a água da fonte e sentiu uma forte energia espiritual revigorar sua alma marcada pelas trevas. Aquele era um ritual matinal que Akasha fazia todas as manhãs para completar o ciclo lunar de comunhão . Era um ritual que trazia a revigoracao do espírito em abundância. Agora sentindo-se ainda mais renovada, a bruxa retornava para o lado interior e verificava em seu celular se havia alguma mensagem de seus irmãos de bando. Ela via o horário e não se espantava, mto pelo contrário, via isso como comum, o que ainda era um mal sinal, a Besta ainda a dominava mais do que ela dominava a Besta, isso só seria corrigido com o tempo e a disciplina.
Akasha caminha com seu corpo sensual, completamente nua para fora de seu quarto, ao ultrapassar a porta para o corredor que leva até o banheiro, a necromista sente que havia algo errado com o lugar, ela olha em volta, atenta, de guarda alta, mas não consegue identificar exatamente o que estava acontecendo, mas tinha uma sensação em sua espinha de que alguma coisa, estava errada ali.
- Rolagem de Dados:
Akasha rolou 4 dados de 10 lados com dificuldade 6 para perceber que resultou 8, 2, 4, 10 - Total: 3 Sucessos
Akasha então da um passo em direção ao banheiro, que ficava a apenas 3 passos do seu proprio quarto, e a sensação de que algo estava errado aumenta, o mundo ao redor dela parecia fora de lugar, distorcido. Na parede perto dela, existe um espelho, e a bela vampira olha seu reflexo nela, nada fora do normal, exceto que... O reflexo não possuia olhos, nem boca, ou nariz, nem mesmo cabelo...
Algo estava errado, definitivamente errado em seu ambiente particular, alguém ou alguma coisa maculava seu santuário, aquilo fazia Akasha temer por sua não-vida pois diferente da noite em que fora trazia para o santuário de carne e ossos em que fora abraçada pela Federação do Legado Romeno, não lhe era natural, ou ao menos não lhe parecia e tudo era confirmado quando via em seu reflexo uma distorção, era como se sua imagem fosse a de uma boneca nua e crua, sem nenhuma identidade. Enraivecida por tal coisa, Akasha imediatamente evoca um cântico em um mantra, curto, ela logo diz como parte do cântico:
- Mă întorc la entitate în acest mediu, care îmi încalcă sanctuarul? (Eu me dirijo à entidade neste ambiente, quem viola meu santuário?)
- Rolagem de dados:
Akasha rolou 6 dados de 10 lados com dificuldade 5 para encontrar entidade que resultou 7, 1, 1, 10, 5, 2 - Total: 2 Sucessos
Akasha invoca o seu poder koldunico, tentando sentir a presença da entidade que estava mexendo com a sua casa, porém a dama não encontra nenhuma resposta, o que por si só, já é estranho o suficiente, pois no raio padrão de 15 metros da magia, seria comum encontrar pequenos animais como moscas, aranhas, ratos, aqueles aposentos se encontravam no sub-solo, era dificil manter o lugar completamente limpo, mas mesmo assim, o poder não encontrou nenhuma unica entidade, viva ou morta, fisico ou sobrenatural... Era como se Akasha estivesse completamente...sozinha
Akasha sentia-se frustrada por não conseguir ver ou sentir o que a assolava... Ela sabia que sua feitiçaria fora bem aplicada ou não teria conseguido sentir a presença das pequenas criaturas que habitavam todo e qualquer ambiente urbano ou selvagem no mundo. A demônio observava aquele reflexo, se ele ainda se mantinha ali e então veio em sua mente se tal aparição estranho não seriam a entropia tentando lhe dizer alguma coisa... Ela observava, gesticulava com seu rosto e mãos, tentando ver se aquele espelho lhe acompanhava os movimentos
A boneca sem expressões acompanhava os movimentos fisicos de Akasha, porem como sua face era completamente lisa, os movimentos faciais não eram perfeitamente representados
Aquilo não demonstrava ser algo hostil, se fosse alguma entidade espiritual que estivesse presente naquele lugar era teria notado, talvez pudesse ser exatamente uma mensagem entrópica que ela não conseguia agora desvendar o que seria. Como conhecedora necromântica, talvez Lady Amygdala tivesse alguma experiência com este fenômeno e conhecesse algo. Akasha olhou ao seu redor e manteve seus sentidos sobrenaturais tão aguçados quanto os de um animal selvagem e percebendo se não havia nada ali ela dirigia-se ao chuveiro para continuar o que começara, não sem continuar bem atenta ao seu redor
Ao dar um novo passo em direção ao banheiro, Akasha percebe que as paredes ao redor perdiam o foco, o espelho começava a escorrer da parede, como se fosse uma pintura que haviam feito parede. Mais um passo em direção ao banheiro, Akasha estava agora de frente para a porta fechada do banheiro, agora não só o espelho derretia, mas toda a parede começava a escorrer, mas aquilo não era calor, Akasha não sentia nem calor nem frio, ela não sentia nada, no entanto o mundo ao redor da necromista estava derretendo, exceto... aquela porta fechada do banheiro
Akasha fora ingênua em pensar que aquilo poderia ser algo mais simples e menos complexo do que poderia aparentar ser. Era aquilo mesmo? Tudo derretia como uma pintura bizarra, aquilo era... Curioso, muito curioso e só a porta do banheiro parecia não ser afetada por aquele estranho fenômeno. Passou pela mente da bruxa se alarmar, mas aquilo parecia ser uma direção, como se o banheiro fosse a única viável no momento, mas era um local que ela já estava a caminho então porque ser empurrada para lá? Havia algo lá que ela deveria se atentar? Algo que poderia lhe passar despercebido? A Bruxa não iria conseguir nada especulando, algo estava lhe acontecendo e ela precisava ser cautelosa mas entrar no jogo. Ela então, vendo como a porta um objetivo para algo, tentava cruzar a mesma com cuidado e todos os seus sentidos ainda aguçados
Lentamente, e cheia de cautela a vampiresa coloca a mão no trinco da porta do banheiro, e gira a maçaneta, como esperado a porta estava destrancada e abre sem nenhuma dificuldade, como sempre abriu. No corredor, as paredes derretidas lentamente davam lugar uma escuridão perfeita, como se nenhuma particula de luz conseguisse passasse por aquilo, o teto pigava também, aos poucos dando lugar aquela estranha escuridão.
Akasha observa o que havia do outro lado da porta do banheiro, parecia que tudo estava normal ali, era o mesmo banheiro que a moça sempre frequentara, com cautela, ela da mais um passo, para dentro do banheiro...
Ao ultrapassar o espaço da porta, a moça se vê não em seu banheiro, mas em um aposento completamente diferente, um que ela nunca havia estado antes, aquilo definitivamente não era mais seu refugio. O aposento era simples, 4 paredes de madeira mofada, de aparência fragil, o chão e o teto também eram feitos daquela mesma madeira, não havia janelas, ou buracos que permitissem olhar fora daquele lugar. O único móvel que existia era uma cadeira simples de madeira, convenientemente posicionada exatamente no centro daquele aposento.
Obs:a porta que você atravessou, não esta mais lá, não existe nenhuma forma aparente de entrar ou sair do aposento
Quando a Bruxa cautelosamente abriu a maçaneta da porta mais um fenômeno estranho ocorreu, um mar de trevas começou a emergir, como se todo o ambiente de seu refúgio deixasse de existir. Aquilo não poderia estar certo... Tudo estava se desfazendo atrás dela, menos o banheiro... Não havia mais para onde ir agora, nenhum lugar para recorrer... Apenas o mesmo banheiro ao qual sempre entrar. A expressão de Akasha era de um misto de choque e curiosidade, nunca pensou que tal evento aconteceria com ela deste modo e o que ele significava, porque estava acontecendo e porque com ela? Sem outro lugar para ir, além do banheiro ou as trevas, Akasha deu um passo em direção ao banheiro mas ao fazer isso, como em uma magia estranha, não uma magia mas... Um sonho... Aquilo tudo parecia como nos em um sonho... Ela de repente estava em outro lugar, completamente diferente e desconhecido, tudo era estranho até mesmo para a Bruxa demônio. Estaria ela mesmo sonhando? O lugar em que estava... Deveria lhe recordar algo? Akasha olhou para trás e não havia mais volta, não havia saída, portas, janelas, estava completamente isolada numa cabana de madeira velha com uma estranha e conveniente cadeira em seu epicentro. Akasha lentamente, e com seus sentidos aguçados, rodeou a cadeira e também observou toda a cabana, estava alerta, sua expressão ainda era de alguém assustada e curiosa. Que espécie de... Situação era aquela? A possibilidade de agora estar tendo um dos chamados sonhos lúcidos não lhe era absurda, mas aquilo parecia real ou parecia um sonho? Mesmo assim, a bruxa se mantinha cautelosa, não a parcela de realidade naquilo tudo, e antes de tentar interagir de alguma forma com o único objeto do ambiente, tentou captar mais de todo o cenário.
PV 07/15
FdV 06/07
Dia 01
- Rolagem de dados:
- Akasha rolou 1 dados de 10 lados com dificuldade 1 para sangue que resultou 2 - Total: 1 Sucessos
Akasha não entendia bem o que estava acontecendo com ela, estava confusa a respeito de estar em um sonho ou algo assim. Ela olha ao redor tentando encontrar alguma coisa que fosse capaz de identificar se ela estava sonhando ou não, seus pés sentiam a madeira umida no chão, a madeira não chegava a estar fofa nem nada, mas claramente agua havia infiltrada ali, apesar de o chão parecer solido o suficiente. Não havia nenhuma brisa entrando por lugar algum no comodo, e sem contar aquela cadeira no centro do aposento e a propria Akasha, ele estava completamente vazio. Quase como se nunca tivesse sido mobiliado antes.