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Frank Hallem
- A história de Frank Hallem:
- Dr. Frank Hallem, O Cientista Maluco.
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Um cientista maluco, é o que costumam dizer. E digo que estão com a razão. Com o tempo e a intensidade investida em esforço cerebral devido aos estudos complexos acabam por acontecer alguns curtos, sacrificando parte de sua sanidade e surgindo um ser diferente: o louco. Creio que o cigarro e ter minha família longe agravou minha loucura, mas não me incomodo com isso, nem com rótulo. Sou o que sou e digo o lado positivo disso tudo. A solidão não me afeta. Estou sempre a pensar, balbuciar, criar, indagar... minha mente é um turbilhão insaciável. Estou sozinho não sei a quanto tempo e ainda não fiquei... louco? Não, digo... sim. A loucura de minha mente não me deixa ficar maluco com a solidão. Está confuso? Então ignore, pois isso tudo deve ser compreensível apenas para os loucos. Apesar de tudo isso, tenho um ser não humano para aguentar minhas loucuras e não me deixar em solidão total: Neon. Aliás, ele faz isso muito bem, me ignorando a maior parte do tempo. Neon é meu Pokémon. Um lindo e orgulhoso Umbreon.
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Eu, Eu Mesmo e Neon.
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Meu nome é Frank. Doutor Hallem é o modo que me tratam quando utilizam da formalidade. Eu odeio. Prefiro apenas... Frank. Minha curiosidade é meu guia. Desde pequeno que a tenho e, diferente da maioria, ela não se esvaiu com o amadurecimento. Isso fez de mim quem sou hoje. Sou um cientista fascinado pelos mistérios do mundo, especialmente as criaturas fantásticas denominadas Pokemón!
Embora não seja um treinador profissional que tenha experiência em batalhas e tudo mais, tenho uma afinidade e sintonia que me basta. É satisfatório o nível de relacionamento que tenho com o Neon, ele me ignora, mas me ama.
Em meu rol limitado de contatos, se encontra o professor Burke por quem tenho elevada estima e consideração. Vivo sozinho, apenas eu e Neon num espaço pequeno, alugado, construído em cima de uma humilde padaria, mas com pãezinhos quentinhos e deliciosos de tempo em tempo. A simpática senhora proprietária da padaria é também a locadora do imóvel. Não tenho família, ou melhor, minha família se afastou de mim devido meu modo de ser, de viver, entre outros detalhes. Meus pais já não estão nessa terra, cheguei a ter uma esposa e uma filha, mas ambas se afastaram, diziam que em meu mundo elas não cabiam. Ou era ao contrário... não me lembro mais. São coisas amargas que a vida nos impõem junto de maços e maços de cigarros, mas... falando de amargor, volto para o professor Burke. O professor possui um invejável conhecimento desse universo Pokemón. Nossas conversas são sempre amigáveis e produtivas. É um grande amigo meu a ponto de me inteirar de seus trabalhos em nossas prosas, em especial, gemas, tendo me confiado uma... lamentável o fato ocorrido contra seu trabalho. Um furto qualificado, burlando o sistema de segurança com um meio no mínimo exótico. Inadmissível algo de tanto valor onde foi gasto tanto suor, tempo, esforço, ser levado dessa maneira. É totalmente injusto! Temos que reagir de alguma maneira, temos que desvendar esse, recuperar as gemas e saciar a minha curiosidade.
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Eevee.
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Fazia poucas semanas em que eu havia ficado totalmente sozinho. Tendo apenas meus pensamentos e meus cigarros e livros como companhia. Algo doía dentro de mim, parecia que faltava algum órgão em meu peito. O cigarro não aliviava então saí de casa. Uma garrafa de uma bebida alcoólica nas mãos que nem sabia o nome, lembrava apenas de ter pedido algo forte. A garrafa ainda passava da metade, mas meus goles direto do gargalo já foi suficiente para embriagar-me. Desacostumado e fraco para bebida, caminhei sem direção tarde da noite, cambaleando e me escorando em postes e muros. Em um beco escuro iluminado apenas pela lua cheia, junto de tambores de lixo, eu desabei. No chão eu ria, gargalhava, bradava, mas sinto que devia estar chorando. Bom, é o que as pessoas fazem quando são abandonadas ou sentem dor... Deitado em cima do lixo do tambor que havia derrubado com minha queda, virava o rosto e olhava no fundo do tambor. Algo brilhava. Olhos brilhantes. Apaguei. Depois de um tempo, a senti algo úmido e áspero em intervalos curtos. Abri os olhos com dificuldade e parece ser um gato. Apaguei novamente. Amanheceu e a luz incomodou quando chegou em meu rosto. Sentei com esforço sentindo um pequeno peso em meu colo. Levei a mão até ele e percebi que tinha um gato em meu colo. Lembrei que o mesmo animal havia lambido meus dedos quando ainda estava noite. Cocei os olhos com o dorso da mão, recobrei minha louca consciência e percebi que não era um gato ali, mas o Eevee sujo e fedido. A partir daí o Eevee passou a ser meu. Não houve uma pokebola, pois não possuía uma. Foi algo totalmente natural e voluntário por ambas as partes. Não tinha planos de ter um Pokémon, mas o Eevee veio até mim, então resolvi adotá-lo como companheiro.
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Evolução.
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Certa noite, tarde da noite, como de costume eu estava mergulhado em meus livros balbuciando algo que nem mesmo eu saberia decifrar se estivesse me ouvindo. Eevee estava na janela e olhava a lua que estava tão cheia e brilhante quanto do dia em que nos encontramos. Ele parecia fascinado, encantado, até mesmo enfeitiçado. Até então, eu não usava de nenhum apelido para ele. Fiquei interessado naquela cena. Estava paralisado, olhando a lua, quando seu corpo começou a brilhar. Arregalei meus olhos, tirei as mãos do livro e ele se fechou por si só. Eu estava estático. Meus olhos estavam tão vidrado como o Eevee olhando para a lua segundos antes. A luz se intensificou e a cor começou a ficar mais negra e espessa. Era algo espetacular ocorrendo ali. Eu, como cientista, estava babando com a cena, já ciente de uma transformação, uma evolução! No centro de tudo podia ver seus olhos brilhando em destaque, num tom avermelhado, e alguns círculos amarelos também surgia na escuridão. Emergia ali, um Umbreon. Lindo. Esbelto e Arrogante. A partir deste dia, meu Eevee havia se transformado em um Umbreon a quem dei um apelido de Neon. Um bichinho temperamental e arisco. Mas fiel a mim. Não ficava muito disponível para mim, mas sempre estava por perto, me protegendo de algumas situações perigosas ocorridas em alguns casos. Ele é orgulho, mas eu sei que no fundo, ele me ama. Né, Neon! (Umbreon vira o rosto).
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Conte comigo!
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Me apresentarei para o encarregado da investigação e deixarei meu contato. Disponibilizarei meu tempo e esforço para ajudar a pegar os autores de tamanha ousadia e injustiça. Professor Burke, conte com o meu total apoio!
Aspectos: Fritei meus neurônios para ser um conhecedor pokémon, Cada cigarro aumenta minha curiosidade, Sei tudo sobre comportamento pokémon, As pessoas se afastam de mim, Pra tudo existe uma resposta.
Perícias: Conhecimentos (+4), Comunicação (+3), Ofícios (+3), Empatia (+2), Vontade (+2), Provocar (+2), Atletismo (+1), Condução (+1), Contatos (+1), Enganar (+1).
Façanhas: Espiral da Loucura: O personagem recebe +2 para se Defender com Vontade para resistir ao medo, à solidão ou à ataques psicológicos. A loucura o protege desse tipo de investida.
Nervos de Aço: O personagem recebe +2 para Superar com Vontade ao se deparar com dificuldades ou testes de inteligência.
Connaisseur Pokémon: O personagem pode usar Conhecimentos no lugar de Vontade para Criar Vantagem antes de uma batalha pokémon.
Estresse Físico: 1☐ 2☐
Estresse Mental: 1☐ 2☐ 3☐
Consequências:
2☐
4☐
6☐
Recarga: 3
Neon, o Umbreon
Aspectos: Noturno, Tão Valente quanto Independente, Achado sozinho no meio do lixo.
Abordagens: Ágil (+3), Cuidadoso (+2), Estiloso (+1), Inteligente (+1), Poderoso (+1), Sorrateiro (+3).
Façanhas: Synchronize: Ao sofrer uma condição negativa, Neon a transfere também para seu rival.
Assurance: Após ter marcado sua segunda ou terceira caixa de estresse, Neon pode gastar 1 Ponto de Destino para dobrar seu bônus no próximo ataque Ágil.
Dark Pulse: Neon ganha +2 em ataques Sorrateiros em lugares escuros ou à noite.
Estresse: 1▣ 2▣ 3☐
Consequências:
2☐
4▣ Costelas fraturadas
6☐