The Legend of Zelda - The Symphony of the Goddesses

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MANUAL 3D&TZ

HYRULE HOMEBREW 5E

Darúnia estralou as costas duras como rocha uma última vez quando finalmente, do alto do penhasco, avistou o secreto e harmonioso povoado Kokire, ele nunca esteve lá para ser sincero e não estava nada animado em como sua primeira visita seria, em meio ao caos e o medo em que seu mundo mergulhava dia, após dia. Darúnia não era um homem, mas um grande e musculoso góron que viajara durante semanas desde a província de Eldin, seu habitat natural, até as densas florestas de Faron onde, seguindo o mapa nada fácil de entender dado por seu amiga Kokiri, que há muito não se viam, talvez, trinta anos?

O goron de braços fortes voltara a ficar entediado e, ressabiado por não conhecer aquelas terras, decidira que não era prudente continuar ali sozinho, era melhor continuar sua caminhada em direção ao vilarejo dos pequenos, onde encontrar-se-ia, após tanto tempo com quem tinha uma dívida a cumprir, afinal ele prometera trinta anos atrás que se a situação chegasse aquela gravidade todos eles deveriam se encontrar onde poucos no mundo saberiam chegar e, graças a Grande Árvore da Vida e seus poderes, os Kokiris estavam protegidos, porém, não sabiam por quanto tempo. Darúnia imaginava quem mais iria encontrar lá, além da minúscula Saria, sua colega. Talvez Minpha, a princesa do povo das águas também estivesse a caminho, afinal, os Zoras sempre foram pacíficos e, por mais que os Gorons não se dessem com a água ele a adorava. Kass, o grande pássaro cantor e rei que tivera seu orgulho destruído certamente estaria lá, mal poderia esperar para ouvir mais um de suas incríveis melodias e claro, ele lembrou-se deveras apaixonado, a belíssima princesa  da porra toda, Zelda, que com seu encanto e beleza não há uma só criatura ou humano que não se apaixone. Darúnia chacoalhou a cabeça sentindo suas madeixas corarem, mas logo tirou-a da cabeça quando finalmente aproximou-se do que parecia ser um túnel pequeno feito para que uma criança humana pudesse engatinhar e atravessa-lo e, obviamente ele não caberia ali. O kokiri de sentinela o guiou por uma passagem secreta para casos especiais, já que a líder do grupo o esperava ansiosamente nos bosques além do povoado, não somente o Goron amigo, porém todos eles se reuniriam aquela noite para unirem forças contra um mesmo medo, um mesmo inimigo.

Hyrule estava fadada a mergulhar por um destino cruel e devastador e todos os grandes mestres que lá se reuniram naquela noite gélida e incomoda tinham consciência disso. A Princesa Zelda, aquém todos tinham maior respeito acima de tudo e de todos parecia, além de tudo, ter um carinha todo especial para com a Árvore Deku, ou mais conhecida como a Árvore da Vida, o ser mais antigo a nascer no mundo de Hyrule e todos, sem exceção, estavam deveras preocupados com as incertezas (ou certezas) do futuro que chegava para cada um dos habitantes do mundo. Kass já não tocava mais seu belo bajo, estava entristecido, após assistir seu reino ser destruído e deixado a meras ruínas sem valor qualquer, perdera seu pai e tornara-se um rei sem trono e, nem mesmo o consolo de seus amigos era suficiente para acalmar seu coração banhado em lágrimas de sangue.
Saria estava certa de que seu povo mais do que qualquer gozavam de uma segurança sem igual, mesmo que a grandiosa Árvore tentasse alerta-la, a líder parecia cega, talvez por tentar se apegar a uma esperança que, em realidade, não era real. O vilarejo Kokiri existia em algum lugar escondido magicamente nas florestas Faron e pouquíssimas “pessoas” sabiam o caminho para atravessar a floresta e chegar ao mesmo e se era alguém indesejável, a Árvore Deku tinha forças para comandar a floresta e criar suas próprias defesas mantendo assim seus pequenos Kokiris a salvos.

– Até que a profecia das deusas se cumpra, eu preciso lhes pedir... – Disse então a princesa Zelda ainda encarando a Árvore como se buscasse uma aprovação da mesma – Preciso das pedras espirituais...

– As pedras? – Perguntou Kass indignado – Mas, elas são de cada um de nós, são de nossos antepassados...

– Kass! – Chamou Mympha batendo seu tridente de prata no gramada fazendo um som oco como a chamar sua atenção – É a  princesa, ela s abe o que faz...

– Se as trevas destruírem vocês e se apoderar das pedras.... – Murmurou Zelda parecendo infeliz com a suposição.

– ... então nem mesmo um milagre poderia nos salvar, não é mesmo? – Completou Darúnia pensando em sua família. O goron musculoso enterrou sua mão na direção do próprio coração fazendo um buraco dentro de si e de dentro puxou um pequeno embrulho sujo com o que parecia ser uma espécie de sangue negro, dentro do embrulho uma bela e brilhosa pedra rubi cintilava flamejante e ele a jogou nas mãos da princesa sem recear por um segundo.

Mympha fincara seu cajado no chão e o mesmo brilhou e das três pontas no alto a pedra azul Safíra emergiu como mágica protegida dentro de uma bolha, ela o estourou e fizera o mesmo ao jogá-lo nas mãos de Zelda.

Árvore Deku chacoalhou seus galhos e suas folhas e frutos caíram como uma chuva sobre todos eles, até que finalmente uma de suas folhas carregava consigo um pequeno embrulho. Zelda o abriu e dentro havia uma pedra esmeralda tão brilhante e bela quanto ela esperava ser.

Todos olharam para Kass finalmente, o último que faltava deixar a resistência e dar seu bem mais precioso a princesa e ele, finalmente cedera. O pássaro arrancara uma, duas, três, cinco, dez, vinte, oitenta e cinco penas de seu corpo e entre “ais e uis” de dor ele não parou deixando seus colegas aflitos. Até mesmo o grande vegetal ali presente sentiu-se constrangida. A última pena enrolava-se numa pedra de ouro maciço que brilhava em seu interior. Kass levantou sua asa, que utilizava como um braço, para entregar a princesa, a pedra que com tanto carinho ele escondia em seu próprio corpo, porém naquele momento o terror lhe cortara a emoção. Sentindo seu corpo ferver e os gritos de todos ecoarem em seus tímpanos. Uma flecha atingiu-lhe pelas costas e a ponta aparecera na sua barriga perfurando seu corpo de uma ponta a outra. Uma sensação de calor, dor e desespero tomou conta de si. Ele tentou levantar voo, porém suas asas não o obedeceram, tentou soltou um grito de guerra, porém suas cordas vocais estavam fracas demais para isso. A expressão no olhar de Zelda era claro para ele, ele havia sido covarde e mortalmente atacado. Gannondorf havia encontrado os Grandes Mestres.

Kass caíra sobre o gramado fofo inconsciente e quase sem vida. Zelda reúnira as quatro pedras espirituais e sem poder ajudar o amigo, ela disparou em defesa de um futuro que acreditava para dentro da grande boca da Árvore Deku que se abria. Sua visão periférica ela podia ver e ter noção do exercito que o maligno trouxera consigo. Dezenas, centenas, talvez milhares de monstros saqueavam e destruíam o vilarejo Kokiri e os gritos e correria dos pequenos já se podia ouvir lá da cidade. Saria saíra em disparada em defesa de seu povo, sem se quer ouvir o que o vegetal ancião tinha a dizer. Gannondorf estava próximo, era um homem-rei, alto, de braços fortes, carregava uma longa espada de duas mãos pesada que arrastava no chão e a mesma já estava banhada em sangue. O seu rosto tinha um sorriso perverso, demoníaco, ele estava se divertindo com a situação. Ele finalmente encontrara seus maiores inimigos e talvez o último lugar ao qual não tinha acesso em Hyrule. Seus planos estavam indo conforme ele almejava e não perderia a princesa, nem que tivesse que cortar a Árvore em mil pedaços...






A campanha ainda está em desenvolvimento e será de exploração, aventura e claro terá toda uma trama e um cenário por trás para que os quatro jogadores possam desvendar enquanto jogam e avançam no jogo. Para esta história eu utilizarei o mapa mais incrível, detalhado e completo já criado oficialmente para a série Zelda e deixarei ele abaixo dividido nas oito províncias existentes, sendo uma delas retratadas em um mapa aparte. Contudo, sempre digo aos meus jogadores para não levarem os mapas “mundis” com 100% de seriedade, pois sempre posso adaptá-los para se enquadrarem melhor na proposta do jogo em si. As ilustrações mostradas são, como ditas, meramente ilustrativas e como uma forma de guia-los apenas, não devem ser levados a “ferro e fogo”.

A campanha terá uma trama/história original, embora utilizasse muito dos jogos, é obvio. Vou utilizar alguns personagens famosos que possuem grande papeis na série, porém, sua personalidade, objetivo e missão para este jogo não serão os mesmos, portanto, não esperem (para aqueles que conhecem a série) muita semelhanças para com os personagens de mesmo nome, pois pode haver mudanças, apesar de manter os nomes.

Como dito antes, para esta aventura são quatro vagas, sendo elas uma para cada raça e classe diferente, não podendo haver dois heróis de mesma raça/classe na mesa, sem choro.

O Sistema utilizado para esta mesa é o “D20” E deixarei um link para o download do guia que encontrei no site do Biblioteca Élfica, onde, vocês podem encontrar a adaptação do sistema para o cenário/campanha que utilizaremos. Claro que darei uma atualizada e adaptada para ficar mais com a minha cara, porém, para inicio de jogo podemos nos basear neste guia mesmo e ele é bem completo detalhando raças, classes, itens, equipamentos e etc, o que é muito bom para quem não é muito conhecedor da série.

Não é necessário, igual, conhecer a série, já que o cenário eu irei descrever e explicar em detalhes conforme o personagem e o jogador explorem e avancem pelo jogo, então, se você não tem muita ideia do que se trata o game “The Legend of Zelda”, não tem problema, poderá ter a oportunidade de conhece-lo enquanto joga, porém se tiver interesse deixarei abaixo alguns sites onde você pode encontrar as histórias que compõe os mitos e cenário da trama original. A série Zelda é um mundo grandioso repleto de magia, mitologia e rico em histórias, porém não é complexo e, para a alegria de muitos, não há muito o que ler para se entender o básico do que se trata a série.










Os Hylians são aqueles ais próximos de nós humanos, são frequentemente citados em histórias fantásticas, são a maior população deste mundo, estes possuem orelhas levemente pontudas e costumam viver entre 100 a 150 anos. Muitos tomam caminhos diferentes em suas vidas, de um simples fazendeiro, um assassino profissional ou até mesmo um poderoso mago arcanista.


(Reservado @Katerine Le Blanc)

Os Gerudos são uma raça de mulheres guerreiras que vivem isoladas em suas fortalezas em desertos e montanhas, estas mulheres possuem sua própria cultura, totalmente diferenciada das demais raças, dificilmente entram em acordos com os demais, mas também não criam discórdias, algumas destas tribos também são piratas, sendo a primeira raça (terrestre) a viajar pelos mares. Os Gerudos possuem as peles morenas ou negras, cabelos ruivos e usam vestes típicas, semelhante a roupas arábicas, são ótimas lutadoras e guerreiras, também são conhecedoras de magias ocultas, por muitos chamados de bruxaria. A cada cem anos nasce um Gerudo homem em cada tribo destes, este homem e destinado a ser o líder da tribo. Esta raça costuma viver de 100 a 150 anos, possuem orelhas pontudas assim como os Hylians, os olhos costumam ser amarelos, laranjas vermelhos ou negros.

OBS: Caso o jogador escolha esta raça o personagem deve ser OBRIGATORIAMENTE MULHER!


(Reservado @Sparkles)

Os Zoras são uma raça anfíbia, muitos acreditam que sejam a primeira a raça a existir no mundo de Hyrule, muito embora não tenham dominado as terras, mas sim os mares, lagos e rios da mesma. Possuem diversas cores, estas que são normalmente definidas pelo local e tribo de sua origem, já que ao longo dos anos, os Zora’s se dividiram em dois grupos (Sub-raças), os Sea Zoras (Zora dos mares) e River Zoras (Zora dos rios e lagos). Há quem acredite que haja uma terceira tribo, os Mud Zoras (Zora da Lama), porém estes pouco foram vistos e muitos os consideram apenas uma lenda qualquer.




Os Gorons são uma raça muito única neste cenário, são altos e extremamente fortes, ninguém sabe muito sobre suas origens, apenas que são uma raça que vivem dentro de cavernas e canais montanhosos. Por mais que sua aparência seja hostil, são extremamente bondosos e benevolentes. Gorons são conhecidos pelo seu grande poder físico e sua cultura tão única que todos adoram conhecer. Costumam viver de 100 a 150 anos, possuem cerca de dois metros, olhos azuis ou negros, um fato interessante sobre estes é sua alimentação por pedras e rochas, porém também podem consumir comidas normais.  




Os Kokiris talvez sejam o maior mistério deste mundo, uma raça de pessoas destinadas a serem eternamente crianças ou pelo menos possuir a aparência de tal. Vivem em florestas juntamente com suas fadas guardiãs, todo Kokiri possui uma, usam sempre vestes verdes e gorros para se camuflarem nas matas, de maneira geral são uma raça bem pacifica, costumam ficar longe de aventuras. Estes geralmente possuem cabelos ruivos, loiros ou verdes e a maioria com sardinhas em seus rosto e/ou corpo. Costumam viver cerca de 100 a 150 anos, a maioria destes que partem das suas cidades natais, viram ladrões por serem pequenos e ágeis, também possuindo aparência inofensiva, podendo ser facilmente confundida com uma criança Hylian. Sua ligação com a floresta é forte, em sua grande maioria cultuam a grande arvore Deku, que é considerado o protetor da natureza e tudo que nela há, tornando os Kokiris ótimos druidas e Protetores das florestas.




As aves humanoides cobertas por penas são particularmente altos e magros em comparação com os Hylians. Seus corpos estreitos e ossos ocos os tornam muito leves para sua altura e extensão de braço, o que facilita o vôo. De fato, os ritos têm braços que funcionam como asas e são capazes de voar como um pássaro. O rito costeiro tem braços parecidos com hélio que deslizam em "mangas" que eles usam como asas, enquanto o rito das terras altas simplesmente tem mãos funcionais nas pontas de suas asas.

Rito formam famílias e criam seus filhotes de uma vez por muitos anos, de uma maneira muito semelhante aos hilianos. Um rito geralmente não ganha voo até uma idade de cerca de 10 anos, embora o meio de ganhar voo varie entre diferentes tribos rito. Um rito adulto que é incapaz de voar, um fokka, geralmente é banido de sua tribo e alienado pela maioria dos ritos.





A classe escolhida vai depender muito da raça, história e todo o contexto de como será o personagem, estarei dando uma olhada com cada um dos jogadores. Abaixo deixo uma breve explicação e cada uma das classes adaptadas para Hyrule:

FIGHTER escreveu:Lutador -  Você é um mestre do combate tradicional. Poucos podem combinar seu treinamento e talento no campo de batalha.

OPPORTUNIST escreveu:Oportunista Com delicadeza e tato, você explora as vulnerabilidades de seus inimigos com habilidade incomum. Não há oportunidade que você não possa aproveitar.

OPPORTUNIST escreveu:Oportunista Com delicadeza e tato, você explora as vulnerabilidades de seus inimigos com habilidade incomum. Não há oportunidade que você não possa aproveitar.

RESEARCHER escreveu:Pesquisador Seu estudo mágico se concretiza em formas únicas de conjuração.

SAGE escreveu:Sábio Seja por devoção ou fortuna, você herdou magia divina para afetar o mundo ao seu redor.

SCION escreveu:Scion Com o poder herdado de um ser sobrenatural, você mistura proezas marciais e mágicas.

Abaixo uma lista de alguns equipamentos inicias que os quatro jogadores poderão escolher antes de começarmos a campanha. Os jogadores podem dar uma olhada em outras armas e caso tiverem alguma sugestão de outra estarei de ouvidos e coração aberto, pode ser que eu encontre alguma outra opção e atualize isto aqui, mas por enquanto serão estas...:






Finalmente chegamos ao fim queridos espectadores e futuros jogadores! Esta é a proposta do jogo que não podia ser mestrado por outro alguém além de mim   Pessoal, quaisquer dúvidas sabem onde me encontrar! Confesso que estou aprendendo ainda sobre o sistema, então vou me aventurar pelo mesmo junto com vocês, o que quero dizer é que TENHAM PACIÊNCIA!!! Mas apezar da noobice, prometo dar o melhor de mim, principalmente porque, mano... é Zelda!