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Hilda caminha até o quartinho, a porta é de madeira construída a mão, composta por várias tábuas na vertical pregadas em duas toras na horizontal. Tem duas folhas, e próximo da região onde estaria a maçaneta, há buracos, um em cada folha, e um arame passado, enrolado várias vezes e com pontas emaranhadas para dar o nó. Com uma olhada mais de perto, Hilda vê que o arame está todo enferrujado, e a porta cheia de carunchos, pelo visto, foi trancado e abandonado há muito tempo. Subindo o olhar mais para cima, os tijolos utilizados para construí-lo são similares aos do muro, e não tem nenhum reboque, e acima, um telhadinho com telhas espessas e arredondadas. Todo aquele lugar dava a Hilda a sensação de que estava num parque arqueológico, cheio de fontes históricas para serem descobertas, e não se surpreenderia se encontrasse algum fóssil. A garota está animada, pois tudo aquilo a lembra das aventuras que vivera com seu pai, mas dessa vez, era a sua aventura, e estava ávida para aplicar todo o seu conhecimento ali. Matilda simplesmente a acompanha, desatenta, preocupada com os bichinhos à picando.
Hilda demora alguns segundas, mas logo percebe que o arame está tão enferrujado que pode ser rompido facilmente. Com pouco esforço ela quebra o arame e libera a porta do quartinho. Aquela porta velha, toda carunchada, de duas folhas se abre deixando cair muito pó, tanto pó que fazia Hilda pensar que a porta deveria estar oca. Ela entra com cuidado e o sol da manhã ilumina bem o local lá dentro. Numa primeira olhada ela nota que não há nada tão fora do comum, uma pá, uma escada de madeira, algumas telhas empilhadas, um cerrote, um machado, uma marreta e várias ferramentas de se trabalhar com pedras e madeira, tudo isso completamente tomado por teias de aranha e muita poeira!
O que a Hilda vai fazer?
— Armadas para que? Questiona Matilda ao receber a marreta pezada!
Então ela vem carregando aquela marreta de forma bastante estrambelhada.
Hilda pega a escada e caminha em direção a casa, Matilda olha curiosa e confusa, e um pouco assustada.
Quando Hilda começa a subir a escada Matilda corre para segurar a mesma!
— Nossa Hilda, eu não sabia que você continuava perturbada da cabeça! Pelo amor de Deus, cuidado!
Mas Hilda segue sua procura sem medo.
Dy, só rola 3d6 pra mim por favor, pra vermos como a Hilda se sai com a escada.
(d6.) : Hilda sobe a escada sem grandes problemas, com sua prima apoiando na base, a escada nem mesmo treme.
A garota então atinge a altura da janela, no segundo andar. Pouco consegue ver do lado de dentro, a casa toda tem um aspecto macabro, teias de aranha estão tomando conta da janela por fora e por dentro, e a escuridão lá dentro reina. A janela se encontra fechada em sua frente, e Hilda à olha com o machado na mão.
O que vai fazer?
Hilda segura o machado com toda a força, segura no meio e estende o braço para preparar o golpe, e então desce o cabo do machado nas laterais da janela.
Pow, pow, pow ... ploft
Bate uma vez, duas, três ... E a cada batida a janela ia ficando mais bamba. Dava pra ver que ia conseguir, pois claramente a janela estava velha e podre. Então Hilda levanta o machado e desce para dar a quarta porrada, e ploft ... A janela podre se parte, quebra um pedaço e desaba para o lado de dentro! Porém, ao mesmo tempo, a batida forte faz com que o braço do machado se quebre bem próximo da lâmina, que voa e cai lá em baixo, perto do poço!
— Meu Deus prima, cuidado comigo, tá louca? Uma machadada dessas me mataria! - Reclama Matilda.
— Toma aqui a marreta, ai minha mãe divina, o que pretende fazer agora?
Hilda finalmente entra na casa, o lugar está escuro, silencioso e empoeirado.
A som do seu sapato no chão ecoa longe dentro da casa.
Ela está numa sala com janelas e plantas, uma porta ao norte e uma ao sul, mais nada!
De repente você começa a ouvir o som de uma música tocando, o som vem da porta ao norte.
A música tocando é uma daquelas que aparecem como opção para toques de celulares modernos!
É como se um celular estivesse tocando ... E a música continua de forma insistente!
Você vai atrás da música?
Matilda vai correndo buscar o machado, ela o pega, segura com uma das mãos e vai subindo a escada.
Um degrau ... dois ... E ela diz — Ei Hilda, eu to com medo!
Fica estagnada ali no meio, mas depois volta a subir.
Quando sobe mais um degrau, Hilda ouve um estralo! Prac!!!
E então, quando Hilda olha pela janela, vê a prima descendo com tudo ao chão e escada se partindo ao meio, quebrando e caindo com a prima!
O impacto lá embaixo levanta poeira, e Matilda fica com dois bons ralados nos dois joelhos!
Matilda então começa a rolar no chão, e imediatamente Hilda começa a ouvir o choro da prima!
Do lado de dentro a música continua tocando.
por Dycleal Ter Set 17, 2019 5:50 pm