Capitulo 3: Tailandia – Zona de Perigo

Nikki ouve calmamente o que Lucca tinha a dizer e depois responde:

- Sobre o Logan eu já sabia, estou até em frente do lugar aonde ele estava hospedado. Sobre o Roberto é uma surpresa desagradável que quebra as nossa pernas no torneio. Em relação ao dinheiro da inscrição não precisa se preocupar, eu pago. Precisamos mesmo é de dois lutadores pra ontem. Você sabe algum lugar aonde possamos consegui-los?

DANIEL

Costa se impressiona: - Tu detonou o Terror? Diz ele enquanto da uma tragada no cigarro. – Aquele merda precisava de uma lição mesmo. Arrogante de bosta, acha que é o melhor do mundo...hehe depois tu me conta os detalhes da briga.

- A treta é a seguinte: tu vai botar uma bombinha la na área do torneio. Coisa pequena mermão, so pra da um susto e chama a atenção. Como os patrocinadores do torneio tão gastando um monte pra ter proteção, a polícia vai toda pra la vê o que houve. Daí, diz ele, dando outra tragada, - tu libera o caminho pra nois. Tu vai pro safe house e fechou, trabalho feito. Não tem mistério, se tu detonou o Terror isso vai se moleza pra tu.

LUCCA E NIKKI

A tranqüilidade financeira de Nikki em pouco acalmou Lucca. O que mais o preocupava era todo esse esquema de sangue e morte. O que teria acontecido com o alegre Logan e o capoeirista Roberto?

A única maneira de encontrar novos lutadores era no próprio torneio, mas ambos sabiam que era quase impossível já que faltavam poucos minutos para a próxima luta. O mais certo era de que a luta seria cancelada e a vitoria dada para o time adversário.

O som emitido por Costa, constata mais um crime, novidade, era sempre assim no Rio, porque aqui ia ser diferente, e o governo parecia ser tão corrupto quanto, por fim, sabe que não tinha escolha, seus amigos e entes dependiam dele.

- Ok, me parece simples, mas onde fica essa safe house? E onde especificamente você quer que coloque essa bombinha? Perto da luta, pra todos poderem verem?

- Você consegue alguma carteira falsa, ou algum contato la dentro pra passar pelos possíveis seguranças, sem chamar atenção indevida?

- Quando seria essa treta? To sabendo que tem um torneio grande rolando aqui também, se tu tiver um time, pode contar comigo. To precisando me exercitar e descobrir qual é meu real nível.

- Uma coisa está me deixando encucado, se é tão simples, porque você não manda a Rebeca ou outro capanga seu, o que que você não esta me contando? Qual o meu papel aqui?

- Acho que uma viajem do Rio pra cá, e meu HH (homem hora) valem-se mais? Só com isso, acho que dava pra você contratar qualquer mercenário local, se os seus não tivessem disponíveis...

- A Rebeca, pelo que falou de si mesma, aparenta ser muito confiante, queria poder constatar sua habilidade um dia, afinal não é toda hora que vemos uma linda mulher, lutar, ou será só fachada pra me impressionar?

- Olha, eu acho que não vai ser tão simples pagar. De qualquer forma eles ainda não tem motivo para vir atrás da gente. - Lucca se vira para a rua enquanto fala com Nicki e observa as pessoas que passavam ali - Acho que o melhor lugar pra conhecer dois lutadores afim de entrar no torneio é no próprio torneio. A gente se vê lá.

Topo desliga e procura um daqueles ûks-ûks para levá-lo até o lugar do torneio.

- Tambem tava pensando nisso, de qualquer forma tenho que passar no hotel primeiro antes de ir por lugar do torneio. Vê se consegue recrutar alguém lá que daqui a pouco eu chegarei - Diz ela antes do companheiro de time desligar o telefone.

Ela chama um tuk-tuk e volta ao hotel. Precisava pegar o seu macacão de luta, provavelmente ele tinha voltado da lavandeira agora pouco.

DANIEL

- Vo te passa o endereço da casa segura. É um puteiro a algumas quadras do bairro das pombas, bem tranqüilo. Tamo fechado com eles já. O C4 tu vai por la na área vip, onde o prefeito vai ta.

- Carteira falsa? Po chefia, me disseram que tu era um ninja do carai la do morro. Tu vai te que entra na surdina, na manha.

- A fita vai se hoje cara. O torneio principal é em grupo e já ta fechado faz uns tempos, me disseram que o do terno la em cima ta participando, a Rebeca também. Mas isso fica entre nos, esse pessoal ai é perigoso. Mas acho que tu consegue uma luta individual se tu desafiar alguém.

- Boa pergunta cara, tu é inteligente. Num sei por que num mandaram ela não...deve ser pra mante aquele bundão bem empinado, diz ele, rindo sutilmente para Daniel. – Ou quem sabe, diz ele baixinho, - ela num vai luta hoje? Mas to achando mesmo é que é um negocio de contrato sabe, tipo essa parte os nego deve te fechado com o Dono ou algo assim.

- Daí eu num sei cara, tu já ta fazendo pergunta demais pro cara errado, diz ele referente a pergunta do por que tirarem Daniel do rio para fazer este serviço. – Eu também queria testar ela, mas não num ringue! Diz ele rindo, carismático desde que Daniel lhe vira.

- Bom, diz ele jogando o cigarro no chão e pisando em cima, - Vamu te da as coordenadas a noite. Qualquer duvida tu me fala mais tarde. Tamu precisando de um braço forte pra carregar essas caixas, tu pode da uma mão pra nos?

LUCCA E NIKKI

Daniel e Nikki chegam a 30 minutos do horário que seria a luta deles. Novamente, as ruas do bairro das pombas estavam lotadas e mais policiadas que o normal. Os dois acabam se encontrando no meio da multidão e ambos tiveram que passar por um robusto segurança, acompanhado por dois policiais, para poder adentrar ao local do torneio.

Lá dentro, na arena de tablado acontecia uma luta entre dois grupos, como a dos “Los Matadores” anteriormente. Um dos times era composto por um homem gordo, que devia ter mais de 200 kg e vestia a roupa típica de sumocas; outro era um senhor de cabelos e barbas brancas, que trajava um kimono e faixa preta; a outra era uma jovem com trajes de estudante, devia ter pouco mais de 15 anos; o último membro era uma lutadora de cabelo raspado, robusta mas com o corpo bem definido, que usava um kimono azul e faixa preta. Seu time adversário era um robusto homem moreno de cabelos curtos brancos, que devia ter cerca de 30 anos, usava óculos escuros, terno e gravata negros; uma bela mulher de cabelos negros amarrados em um top acima da cabeça, 1,60 de altura, corpo esculpido, usava uma pequena saia que deixava metade de suas coxas e o resto das suas pernas a mostra, usava um collan preto que cobria apenas os seios, as costas podia-se notar a tatuagem de um peixe colorido, seu rosto so podia-se ver os olhos, pois abaixo do nariz era tapado com um manto de seda; o terceiro membro era um senhor moreno com cerca de 40 anos, corpo magro mas forte, usava roupas confortáveis e leves de cor branca, que esvoaçavam ao menor vento, varias tatuagens negras e tribais lhe cobriam o rosto ate o longo cabelo negro e liso; o último membro era um homem bruto, pesado e forte, devia ter 130 kg de músculos, vestia uma roupa no estilo grego, com uma parte que passava pelo ombro e descia ate a cintura, passando por um largo cinturão com detalhes dourados, ate ficar como se fosse uma “saia” sobre as coxas, ele tinha preso a cabeça um ramo de folhas douradas também.

A volta do torneio, as pessoas assistiam animadas ao combate. Havia movimentação nos ginásios, embora não houvesse lutador aparente a vista, pois dentro dos ginásios haviam tv´s.

Daniel ri das respostas descontraídas de Costa, se esse não fosse um criminoso, provavelmente seriam amigos.

-Consigo uma luta individual!? Sabe alguém pra eu desafiar? Se tu me arrumar um esquema ou conhecer alguém que seja fácil vencer pra eu entrar no torneio, te dou 10% do lucro! Daniel falava a verdade, queria entrar no torneio, ficar conhecido e ganhar um boa grana, talvez assim conseguisse recuperar o morro, embora começasse a duvidar, aquela ramificação do poder criminoso do Rio, era impressionante, talvez as coisas nunca mudassem...


- Huuum queria eu lutar com aquela bunda...nem ficaria triste em me perder ali....Hahaha ri sutilmente

- Contrato? Cara até o crime ta organizado assim? Fico imaginando qual seriam as clausulas de rescisão unilateral...é melhor nem ficar pensando, só de imaginar, faz mal a saúde...

- Haaa tava precisando da uns confere naquele motor, um test drive ali, não ia mal...Hahaha

Assim Daniel e Costa, seguem conversando, Daniel, prontamente começa a carregar as caixas e ajudar no serviço...

- O que que tem nessas caixas? pergunta sutilmente e ingenuamente a Costa.

- Temos que achar alguem que esteja livre pra lutar conosco. Vamos tentar procura, vai conversando com alguns e eu vou conversando com outros - Diz Nikki a Lucca assim que o encontra no lugar do torneio.

Ela começa a andar se misturando com o pessoal procurando alguem que pudesse lutar e que poderia estar interessado em se juntar aos time deles.

Lucca olha a multidão em volta do tablado e não nota um único lutador. Aqui não vai ter ninguém. Vou para os vestiários." Topo caminha sem afobação; eles já estavam mesmo fodidos, não havia necessidade para desespero. Chegando no vestiário topo olha ao redor com calma, procurando lutadores desgarrados à espera de um convite. Lucca também observa se as pessoas em questão aparentam ser confiáveis; Topo não queria alguém que pudesse se vender para algum apostador endinheirado.

DANIEL

- Tu ta de sacanagem comigo ne malandro?! Tem umas bazuca aqui....uns pau de fogo, uns berro, sei la como tu conhece. Mas mata viu! Diz ele rindo amigavelmente.

Após um duro dia de trabalho, a noite, com os caminhões carregados e o pavilhão vazio, Costa puxa uma mesa para o centro do local e estende um longo mapa.

- Rapaz, nos vamu te deixa aqui, diz ele apontando para um lugar especifico no mapa a cerca de 50 metros do alvo. Tu podi entra de duas maneiras: ou pelo esgoto ou pelos telhado. Pelo esgoto tu arrisca, quando sair la dentro, ser visto pela guarda que é reforçada. Pelos telhado é arriscado tu cair e tu dar de cara com um sniper deles. Que tu que faze? Tu tem que chega nesse prédio, diz ele apontando para o prédio na frente da arena das lutas. Era um prédio de dois andares e ficava de frente para a platéia. O topo era de telhas de barro, portanto escorregadio e barulhento.

NIKKI E LUCCA

Nikki e Lucca buscam lutadores, mas não esta fácil. O tempo esta acabando e ela conseguia ver a assistente que lhes atendera antes procurando o grupo. O combate do grupo “Los Matadores” já era anunciado no meio do combate atual e ela não encontrava ninguém disponível. Ou já estavam inscritos, ou já estavam muito feridos, ou já estavam de saída. 20 minutos se passam e nada.

condições:

Sabe aquelas pessoas que você simplesmente se da bem, de graça, Costa era uma delas, o único problema dele era ser bandido, mas ninguém é perfeito, Daniel simplesmente da uma risada quando Costa falara que: "Mas mata viu!", isso era meio óbvio, na verdade ele queria saber o que fariam com aquilo tudo...

Daniel olha os planos, e acha o telhado arriscado, poderiam vê-lo a qualquer momento, e ainda tinha muitos pro menores a estudar, teria que verificar um lugar para descer sem chamar atenção, e bastava um da multidão vê-lo em plena luz do dia, o que não seria muito difícil para acabar som sua empreitada, sem falar das telhas de barro...

- O esgoto me parece a melhor opção, ainda mais se tu me avisar quando a barra estiver limpa via rádio (ou celular)
- Quer que eu coloque a bomba a aonde?

Nikki vasculha com seus olhos em meio as pessoas alguem com capacidade de lutar.

Lukas olha ao redor, atento às pessoas capazes e dispostas para entrarem no time deles.

percepção:

DANIEL

- Boa idéia meu jovem. Vo subi em algum prédio alto e ficar de binóculo. Assim que a guarda maneirar, te ligo pra tu subir. No esgoto tu vai entrar aqui, diz ele, mostrando no mapa, - e vai sair aqui, diz ele, fazendo um trajeto de aproximadamente 200 metros. – Na saída que tu vai te que cuida, me liga quando tu tiver aqui. E leva uma lanterna, pra tu não te perde.

- Bota essa merda no térreo mesmo, sem stress. Vo programa ela pra explodi em 5 minuto, depois que tu aperta o botão vermelho, tu da um jeito de volta rapidinho pelo esgoto. Aquela moto vai ta com a chave na ignição, diz ele, mostrando uma moto coberta no canto do pavilhão. – É uma 300 da Honda, mas serve pro serviço.

- Nos vamu te leva de furgão no beco onde tu vai desce. Antes nos vamu da uma passada na casa de segurança, é pra la que tu vai depois do serviço. Quando a poeira baixa, nos te pega la pela manha. Toma cuidado na casa...tem muita muié la que num é muié, diz ele, rindo e fumando.

- Vambora! Diz Costa. Ele e mais dois dos seus “soldados” colocam a moto dentro do furgão preto. A moto também era preta, mas sem placa. Costa dirige, do lado vai Daniel e atrás vão os outros dois. Primeiro eles vão ate a “casa de segurança”, um bordel de dois andares bem movimentado. Ao lado havia uma rua sem saída, - Ali tu pode deixa a moto depois, diz ele. O caminho de la ate o beco onde estava a entrada do esgoto era simples e não havia como se perder. O movimento era baixo.

- Ta ali o bueiro. Da uma de tartaruga ninja e vambora. Anota o meu numero ae, diz ele.

NIKKI E LUCCA

Os dois tentam achar, mas não conseguem. Eles conseguiram localizar dois bons lutadores, mas eles estavam feridos de um acidente que haviam sofrido na noite anterior. Um deles estava de muletas e o outro em uma cadeira de rodas.

- Soube o que aconteceu com Logan, lamento muito mesmo, diz um deles.

- Aquele Logan era um bom lutador. Uma pena o que aconteceu com ele, diz outro.

- E AGOOOOORA! DAI KATANA CONTRA LOS MATADOOOORES! VITORIA DE DAI KATANA POR DESISTENCIA DO TIME ADVERSÁRIO! Diz o locutor, quando a hora da luta chegou. O povo vibrou, menos Nikki e Lucca.

Nikki e Lucca sentiam seus peitos explodirem de raiva. O que tinha ocorrido de verdade? Que motivo tinha Logan para ter se matado, tão contente que ele estivera na noite anterior? Onde estava Roberto? Alguma coisa muito estranha tinha acontecido e os dois não tinham a mínima idéia do que.

Primeiro Sagat tinha sumido com Connor; Depois Logan tinha se suicidado; Roberto estava desaparecido...realmente, ou era muito azar ou alguma coisa estava conspirando contra o dois. Então, eis que um garçom de aproxima de Nikki.

- Er, com licença senhora. Me pediram que lhe entregasse esse bilhete. Foi aquela senhora...er...ela não esta mais ali. Com sua licença, diz o garçom, indo servir outra pessoa.

No bilhete, estava escrito: - Se queres respostas, me encontre hoje a noite na rua ao lado. Nada de policiais.

Daniel observava tudo atentamente, não tinha como fugir de cometer um crime, o bem de seus entes dependia disso, torcia apenas pra não explodir ninguém, queria apenas cumprir logo aquilo e sair, voltar para o Rio.

Daniel ri, do comentário sobre as mulheres, ia até fazer uma piada, mas lembrou-se que não conhecia Costa tão bem assim, apesar de ser uma camarada, poderia não gostar...

Enfim, estava pronto para ação, embora não muito contente nem orgulhoso da mesma.

Nikki recebe o bilhete do garçom e tenta ler calmamente. Coisa que talvez não fosse possível. Estava irritada com a mutretagem que tinham feito com ela e o seu time. Foram eliminados do torneio por haviam dado sumido no seus colegas.

Irritada ela virou pro lado e mostrou o bilhete pra lucca.

- Olha, veja só o bilhete que me mandaram. Como se não bastasse o desaparecimento do Roberto e do Logan, tão querendo agora cavar o meu desaparecimento. Tem muita coisa errada nesse torneio e nessa cidade - Disse ela a lucca após ter mostrado o bilhete.

Lucca estava claramente frustrado. Um companheiro assassinado - Topo tinha esta certeza consigo - um desaparecido e agora a eliminação do campeonato. Lucca tinha um palpite de que Oto sabia de mais do que demonstrava, mas o covarde já devia estar indo para o primeiro lugar para onde conseguiu passagem. Quando Nikki mostra o bilhete à Lucca, o punk apenas menea a cabeça.

- Eu vou com você. Sei que não preciso dizer, mas é melhor tomarmos cuidado, ou a gente pode amanhecer na capa de algum jornal vítima de suicido

DANIEL

O lutador de kung fu adentra os esgotos da cidade. O cheiro era horrível, haviam ratos andando por todo o lado e aquela água suja era espessa e escorria rapidamente pelos canais. Em alguns locais não havia as laterais de concreto para passar por cima, mas isso não era problema para Daniel, que saltava de um lugar para outro. A iluminação era precária e as vezes falhava, piscando e demorando para retornar.

Em determinado momento, ele escuta vozes, que ecoavam pelos túneis do esgoto, apesar do som da água ser forte. Elas vem do próximo corredor, a esquerda de onde Daniel estava. Ao olhar, ele nota dois homens conversando.

- Ah, amanha eu não quero fazer ronda aqui. Muito chato cara! Quem é que vai querer invadir isso aqui?

- Não reclama cara, é dinheiro fácil pra nos. Pensa bem, que riscos a gente corre aqui embaixo? Zero. La em cima é pior.

- Nem sinal no telefone tem aqui, pra ajudar.

Eles são tailandeses, pelos traços do rosto. Tem cabelos curtos e usam um colete grosso por cima das camisetas.. Daniel não consegue ver se eles estão armados. O  esgoto corre pelo meio da sala e há uma iluminação precária próximo dos dois, que estão próximos do canal por onde passa o esgoto. Eles estão a 8 metros de Daniel e há uma coluna a 3 metros de Daniel.

condições:

NIKKI E LUCCA

A rua ao lado estava uma bagunça.

Parece que tudo o que tinha sobrado da preparação do torneio tinha ido parar la. Haviam sacos de lixo, pallets, rodas, container de lixo...o lugar perfeito para alguém se esconder. Era noite e a iluminação era precária, mas ao fundo eles puderam perceber a brasa de um cigarro aceso no meio do beco.

E a mulher que fumava era deslumbrante. Era loira, vestia uma camiseta que começava acima de seu tórax, que exibia seus músculos definidos e era rente ao corpo, delineando suas demais curvas...usava um cap, calças camufladas e coturnos tambem.

- Vocês vieram, diz ela, dando uma longa tragada no cigarro.

- Meu nome é Sonya. Vocês devem ter notado que algumas coisas muito estranhas tem acontecido com os lutadores deste torneio...primeiro Connor, depois Logan e agora Roberto. Duvido que isso tudo seja coincidência. Vocês tem alguma coisa para me dizer?

Antes que o grupo pudesse formular uma resposta, eis que eles escutam atrás deles:

- Ora ora, veja o que temos aqui. Uma reunião de família, ao que parece. Vocês não acham estão meio longe de casa não? Sonya Sonya, você não aprende mesmo não é?

Quando o grupo olha, conseguem notar um homem de calças camufladas negras, camiseta cavada branca e porte atlético. Suas feições demonstram que ele é Tailandes, embora tenha um longo cabelo negro e liso preso em um rabo de cavalo, que vai ate as costas. Seus olhos são escuros e ele usa um cavanhaque bem aparado.

- Droga...O Corrente. Preparem-se, ai vem encrenca, dito isso, ela passa por Nikki e Lucca, ficando de frente com o Corrente.

- E como vai o cachorrinho favorito de Sagat? Continua limpando a merda dele ou já criou vontade própria?

O Corrente ri baixinho.

- Não, hoje eu vim dar uma lição. Em você, por estar brincando com FOGO, e nesses teus fracassados colegas, para eles aprenderem a não se meter nos assuntos dos outros, dito isso, ele assobia alto e surgem 4 homens, de trás dele. Estes usam camisetas cavadas pretas e calças camufladas negras também. Eles tem a cabeça raspada e também aparentam ser tailandeses.

Diante da única oportunidade de desvendar o que esta ocorrendo, o grupo deve decidir o que fazer.

condições:

Lucca tinha uma série de perguntas, mas não tem tempo nem de fazer a primeira. Fica pra mais tarde... Vamos ver quem é esse cara. Quando a mulher fala sobre Sagat, Lucca se lembra de um homem voando pela vidraça, uma breve luta e então o gigante caolho aparecendo para resgatar seus asseclas.

- Eu sabia que vir aqui era acabar numa emboscada, mas eu pensei que fosse sua, il mio amore. - Topo aponta para a mulher enquanto ela passava por ele e Nikki - Bom, eu não vou ficar aqui pra ver como isso vai acabar.

Topo assume sua postura defensiva e olha para trás, para o fundo do beco, e para cima procurando por uma rota de fuga.