[!Solo!] Lauren Stuart

Cheiro forte de sal suor e areia
A luz do sol bate forte em você e te deixa meio desorientada.

Uma voz conhecida grita - Ela está abrindo os olhos, ta acordada sim! sim melhor!

E um senhor de meia idade esta te olhando de um ângulo estranho. Você percebe que está deitada próxima da arrebrantação das ondas e coberta com um casaco pesado de lã

Ele se agaixa para perto do seu rosto e diz:
-Você está machucada mas já pedimos uma ambulância, tua roupa esta um pouco rasgada então te cobri com meu casaco.

Lauren abre os olhos com dificuldade, tentando cobrir o sol com a mão.

- O que...

Tentava entender o que acontecia, quando as cenas recentes invadem sua mente. O barco, a tempestade...

- JONAS! PAI! ONDE ELES ESTÃO? ONDE ELES ESTÃO?!?!

Lauren dá um pulo, sentindo a dor do ferimento que ainda não havia percebido.

tua sensação sobre a dor é mais a sensação de ter engolido água e dos músculos doloridos, porém suas roupas estão rasgadas

-Me conte o que aconteceu Lauren, pra gente saber de Jonas e de Stuart! continue sentada, não se mova tanto, você pode ter quebrado algum osso

você reconhece o homem que esta falando com você como um dos amigos de infância de seu pai
Michael Crook, ele é dono de alguns imóveis na praia que aluga para turistas, ele tem 2 filhas gemeas de 10 ou 11 anos

Lauren tentava se levantar, mas ainda estava sem forças.

- Veio uma tempestade, do nada. A Sereia afundou, levou meu pai... - Ela diz, começando a soluçar e levando as mãos ao rosto. - M-mas Jonas, ele tava boiando quando sumiu no mar... talvez... talvez tenha sobrevivido.

Novamente ela tenta se levantar, estava eufórica, como se fosse pegar o primeiro barco que visse e procurar seu irmão.

o sr Crook se levanta e pega o celular
ele fala pra você
-estou ligando pra guarda costeira. Vou pedir pra eles procurarem o Sereia, onde vocês estavam?

nisso você ouve a sirene ao longe e 2 pessoas correm pela areia segurando uma maca portátil que cheira a produtos de limpeza e começam a te atender e te perguntar de teus ferimentos, te ajudam a deitar na maca e começam a andar em direção à rua

Michael Crook grita de longe - Não se preocupe Lauren, vamos encontrar sua família!

Lauren tentou explicar mais ou menos as coordenadas em que estavam, porém era difícil precisar pois a tempestade os havia desviado muito da localização original.

Deitada na maca, só conseguia pensar que precisava ir ajudar.

- Eu... eu tô bem... tenho que ir ajudar! Me tira daqui moço...

Talvez não estivesse bem o bastante, mas era difícil perceber qualquer coisa agora.

Você acaba apagando de cansaço ou pelos remédios aplicados e acorda em uma maca fechada por cortinas em ambos os lados, você está em um hospital, provavelemente o hospital geral de Belavista e escuta barulhos de passos ao longe e uma tosse seca no fim do corredor.

Lauren senta na cama devagar, levando a mão à cabeça.

- Quanto tempo dormi? Cara***...

Olhava para si mesma, vendo se tinha condições de levantar e procura suas roupas. O coração batia acelerado, precisava falar com a sua mãe. Será que ela já sabia? Será que Jonas sobreviveu? No fundo, ela sabia que não... Pensar nisso a despedaçava.

[Off: dá pra usar palavrões? Kkk]

[desculpe a demora - cheio de coisa pessoal acontecendo ao mesmo tempo
sim pode usar palavrão, eu só não gosto de cenas completamente sexuais, se for absolutamente necessário a gente deixa pra imaginação - fade out, fade in - igual filme]

Você não está se sentindo dolorida, apenas fraca, talvez você consiga se levantar
você esta em um quarto do hospital e plugada em um aparelho por alguns adesivos em teu tórax e por uma espécie de pinça na ponta de seu dedo indicador, assim como um acesso venoso ligado a uma bolsa de soro que pinga lentamente

Lauren tenta tirar as coisas conectadas ao seu corpo com cuidado.

você solta o instrumento parecido com um grampo de roupa do seu dedo indicador, assim como alguns adesivos conectados a fios que medem a pulsação do teu coração, assim que você descola o segundo adesivo a máquina na qual esses fios esta conectado começa a apitar um assobio agudo

- Droga, imaginei que isso aconteceria.

Lauren já vai levantando rápido, sabendo que logo viria algum enfermeiro ou médico por causa do apito da máquina. Procura por suas roupas para tentar ir embora.

Enquanto Lauren pega suas roupas correndo no armário, uma enfermeira entra na sala e dirigindo-se primeiro à máquina que apita estridentemente primeiro desliga o alarme antes de falar com você

-Você não vai fugir do hospital, não antes de sua mãe chegar

e como que por causa dessa fala a porta se abre e sua mãe entra no quarto em silêncio e com os olhos molhados de chorar

-Lauren, minha linda, o que aconteceu?

- Mãe!!

Lauren corre para abraçar a mãe, caindo em prantos. Em meio aos soluços, ela tentava explicar.

- Foi uma... tempestade... Não pude fazer nada... me perdoa mãe...

-Não precisa pedir desculpas, não foi tua culpa, teu pai é experiente no mar, deve estar perdido e preocupado com você

Lauren engole em seco. Ela viu seu pai afundando com o barco... Mas não tinha coragem de dizer isso.

- Tem alguém procurando por eles mãe?

- Eles vão encontra-los Lauren, a guarda costeira esta vindo, tem um helicóptero vindo de Clarenville e os pescadores todos colocaram os barcos na água, tudo vai dar certo

A enfermeira diz que você não precisa mais voltar a ficar conectada aos sensores mas que deveria voltar para cama e descansar, os exames ficarão prontos amanhã e você vai ter alta do hospital.

- Descansar? Não, eu tenho que chegar lá pra ajudar! Po enfermeira não faz isso comigo eu tô ótima, não dá pra ficar aqui de molho enquanto todo mundo tá nessa correria aí, me libera aí vai???

-Você não tem como ajudá-los agora Lauren, descanse, a gente vai te dar um sedativo leve só para você descansar. Assim que houverem notícias a gente vai conversando. Deixe ela descansar, ela diz para a sua mãe; em 2 horas chegará o almoço e eu pedirei uma refeição extra para a senhora. Descanse também