Bom, gente, antes de mais nada, eu vou estar usando esse livro como guia, junto com os livros oficias do sistema... https://kupdf.net/download/vikings-guerreiros-do-norte-reinos-de-pedra-biblioteca-elfica_59a98879dc0d60532e568edb_pdf
Vocês estão na vila de Dagerlad, aonde vocês vivem. Ela fica no sul da Norsklund, antiga noruega. Todos estavam em suas casas, afinal era tarde da noite. Uma explosão vou ouvida por todos que estavam acordados. Os que estavam dormindo acordaram assustados por causa da explosão. Todos os combatentes se prepararam para o provavel combate que estava por vir. Vocês se reuniram na praça central. Quando vocês chegaram, estavam alguns aldeões e o chefe da vila, que também era o maior guerreiro da vila. Ele parecia estar esperando vocês!
Quero que vocês façam um post meio que se apresentando... Mas lembrem que vocês já são conhecidos!!! O chefe da vila vai falar com vocês assim que todos tiverem se apresentado! Procurem falar das capacidades de vocês, quem são vocês nessa vila, fiquem a vontade pra criar!
A noite parecia com qualquer outra noite, até que sem ninguém esperar a vila de Dagerlad é surpreendida por uma explosão. É tarde da noite e Anthony Lance esta deitado com sua jovem esposa Helga, uma forte guerreira que está gravida do primeiro filho do casal. O casal sempre lutaram juntos, mesmo nas brincadeiras infantis da vila, vila onde todos se conhecem. E lutam lado a lado pela sobrevivência, nesta terra inóspita e fria.
Em pouco tempo estavam todos na praça, alguns aldeões assustados e seus amigos guerreiros ou druidas, amigos de infância, amigos forjados no companheirismo e esta amizade foi estreitada pelo sangue e pela dor e a brisa gelada da madrugada sobre a pele dos sobreviventes do horror. Eram amigos e organicamente eram um só, pois sabiam que as suas vidas dependiam umas das outras como uma sobrevivência solidária.
Tony, como era conhecido por seus irmãos de armas e lutas, o guerreiro Anthony Lance, um homem duro e robusto de 1,92 de altura e 84 quilos de puro músculo. Nos seus 23 anos já havia lutado mais lutas que qualquer homem poderia ter lutado e com sua armadura completa e a sua poderosa Espada grande que de tão mortal, rápida e perigosa, era conhecida como a ceifadora, a arma de vingança dos deuses, que tinha a magia sombria da dor e da morte.
Tony era belo, uma força da natureza com seus longos cabelos negros como a noite do alto inverno e seus olhos azuis do mar ao sul da sua pátria, admirado pelos companheiros e temido pelos seus oponentes, doce com a sua Helga e amargos para os que lhe desafiavam.
Ele agora olhava para o chefe da vila, a batalha era eminente, porém cada batalha tem a sua história e motivo, seja ganância ou desespero, mas sempre era inglório e triste, mas a vitória era necessária pois significava a liberdade de seu filho, o pequeno Guilherme e ele ainda não sabia, mas da irmã gêmea de guilherme, a pequena Cristina.
Ele empunha a espada e ajeita o seu arco e aljava, ajusta a corda no cinto e sua mochila nas costas demonstravam que estava pronto e a corda que segurava o seu grande cavalo de guerra, estava amarrada na pilastra do coreto da praça. O vento gélido uivava prenunciando a desgraça, mas o guerreiro sabia que em sua espada e no seu coração residiam a certeza da vitória e ele demonstrava isso alisando a barriga de Helga, que era a morada do seu futuro e que o movia em frente, sempre em frente.
Era uma noite tranquila, Oskär estava sentado no altar do templo, sua esposa Elentiel Sanodiel a elfa a qual casou-se quando estudou magia arcana com eles já dormia. Diferente dele, ela havia nascido com habilidades de conjurar magia espontaneamente, sem estudo. Segundo seu pai e mestre de Oskär, o elfo Islamis Sanodiel, sua família é descendente de antigos dragões a gerações e por este motivo ela já nasceu com essas habilidades.
Oskär Santi foi uma criança que nasceu no berço do sacerdócio viking, seus pais eram sacerdotes e se comunicavam com os deuses fazendo a ponte entre o povo vinking e eles. Eram sacerdotes poderosos, sábios e respeitados e claro, ensinaram seu filho a comunicar-se com os deuses e trazer conforto as famílias daqueles que sucumbiram nas guerras vikings além de cuidar do tratamento das pessoas.
Na sociedade viking era raro existir um clã familiar formados por sacerdotes ou "Godis", mas a família de Oskär era exceção, gerações e gerações eram dedicadas a esse oficio, os filhos sempre eram instruídos para adquirirem sabedoria o suficiente para assumirem tais papeis, e a própria população ou Rei local que reconhecia a autoridade deles como Godis e os consideravam autoridades.
Porém, além de extremamente sábio, mesmo para sua idade Oskär era extremamente inteligente, muito acima dos demais, o que lhe destacava com louvor dentre os seus
O Viking já estava terminando de revisar suas magias quando uma grande explosão foi ouvida, ele olhou pela janela e viu muitos dos seus saindo e alguns armados inclusive tentando entender o ocorrido e já direcionando-se para a batalha. Quando ele virou-se para sair também, sua esposa junto com seus pais já chegavam no local assustados, ele acalmou todos e pediu que ficassem no templo-casa e só saíssem apenas caso fosse realmente necessário.
Suas ordens eram expressas sua mãe e sua esposa fugiriam ele e seu pai iriam imediatamente para o local da explosão entender o ocorrido. Oskär e Olavo com a ajuda de Elentiel e Astrid pegaram seus equipamento de combate e saíram do templo imediatamente o poderoso livro mágico forjado pelo próprio Oskär seguia seu mestre levitando atrás dele.
Olavo seu pai, era o sacerdote mais antigo da vila, era extremamente respeitado, mas já havia sido subjugado em poder pelo seu filho o que deixava Olavo orgulhoso e com a sensação de dever cumprido. Hoje, Oskär já havia se tornado o sacerdote mais poderoso da vila tendo em vista apenas sua família historicamente e por gerações ter seguido esse caminho.
Oskär porém não estava satisfeito com isso e desde que voltou do tempo que passou entre os elfos começou a ensinar os jovens a arte do sacerdócio e da magia, visualizando o poder ainda maior por parte do vilarejo, um plano a médio e longo prazo.
Não demora muito e eles chegam até a praça onde muitos já estavam e outros ainda chegavam, ambos fazer uma menção de respeito ao líder da vila e Oskär decidiu indaga-los enquanto olhava ao redor:
Sigrid ainda estava acordada, pensando, um tanto preocupada, em seu pai. Asmund, seu velho, tinha saído da vila já fazia uma semana em missão, e ainda não tinha voltado. Tudo bem, o mais velho era um incrível patrulheiro, um dos melhores de Dagerlad, mas ele já não era moleque, então não tinha sua habilidade no máximo, e pensar que poderia perder a sua única família era meio preocupante... mas teria de confiar no outro.
A jovem patrulheira estava pensando se ia tentar dormir ou não, quando ouviu uma explosão vinda da parte mais central da vila. Em um único salto Sigrid já estava de pé, com todos os seus sentidos em alerta. Sem pensar, acabou pegando todo seu equipamento (que consistia basicamente de duas adagas, fechas e seu maravilhoso arco) e partiu em direção ao local que ela imaginava onde estava o problema. Ela precisava correr, pois sua casa ficava mais afastada, próxima à orla de uma floresta que ficava nos redores da vila de Dagerlad, e enquanto corria, a ruiva deu um alto e longo assobio, e segundos depois um belo lobo apareceu ao seu lado, correndo e pronto para atacar qualquer ameaça.
Pouco tempo depois Sigrid chegava a praça central, e logo percebeu que todos também estavam por lá. Bom, pelo menos todos aqueles que tinham o mínimo de chance de lidar com uma situação de luta iminente. A belíssima ruiva não era de falar, então resolveu apenas esperar e ouvir ao seu redor em busca de informações que pudesse detectar com seus sentidos.
Elric passou o dia fazendo manutenção em seu Drakkar, o Havsorm. Era de se esperar que estivesse cansado. Normalmente terminava o dia com uma cerveja na mão no salão comunal, contando histórias e se divertindo com os boêmios de plantão, mas naquela noite decidiu ir direto para casa.
Ele estava acompanhado de seu amigo, um velho e excêntrico Picto, Talorgan Mac Drest e de seus seguidores, seis nórdicos navegadores e guerreiros do mar que o ajudavam no concerto do Havsorm. Todos estavam animado, conversando no salão de sua casa, pois a nau estava consertada e logo zarpariam para mais viagens.
Todos na vila de Dagerlad conheciam Elric Bodasson, um guerreiro navegador com tino para a palavra. Chamavam-no de Filho de Balder, Língua de Serpente ou Voz de Loki por seu carisma e habilidade para convencer, inspirar, ludibriar e mentir.
Era bem diferente de seu pai, um viking maligno, violento e mau humorado, Elric era divertido, falador e um negociante nato. Por causa de suas diferenças, pai e filho se odiavam e quando sua mãe morreu em um inverno rigoroso, Elric Bodasson zarpou no primeiro navio comerciante que passou por Dagerlad.
Por mais de uma década, Elric Bodasson navegou os mares do norte a serviço de um notório Jarl navegador, Olaf Sangue de Gelo. Tornou-se um guerreiro, negociante e diplomata, ajudando seu senhor no comércio e na política das terras do norte.
Fazem dois anos que Elric retornara de seu auto-exílio e sem um motivo aparente, mas alguns dizem que um Jarl poderoso o procura por alguma ofensa cometida e Elric está em Dagerlad se escondendo, outros falam que a morte do pai o trouxe de volta.
O estrondo fez todos se levantar em um pulo e ainda estavam meio zonzos quando chegaram a praça central. Elric viu que já havia conterrâneos no local e rapidamente tentou saber o que estava acontecendo:
- Por Thor, alguém sabe que estrondo foi esse? Parecia que o céu estava caindo!
Estava dormindo de bruços na cama de baixo do grosso cobertor de pele de urso, como sempre perdida no vazio dos seus sonhos. Estava comendo um bolo de chocolate nos seus sonhos quando ele explodiu na sua cara. Acordou assustada de um pulo, procurando no seu corpo e vestimentas pelos restos, mas rapidamente notou que a explosão tinha vindo de fora do seu quarto.
Vestiu a sua armadura e foi correndo para fora da sua casa. Chegando na praça ela pega Oskar se indagando o que teria acontecido e acaba reiterando a fala do rapaz:
-Não sei o que foi esse estrondo... Disse Svanriek, o chefe da vila. Mas nós seis vamos ver!!! Vejo que estão todos armados, todos equipados! Com armas em mãos, quero que me sigam! Disse quase que gritando! Vamos em direção desse barulho resolver o que quer tenha acontecido!
Anthony ouve o líder do vilarejo falar e balança a cabeça concordando e diz para Helga: - Volte para casa amor, tranque as portas e janelas e fique atenta. Não deixe a espada longe da sua mão, espero que não precise usa-la. E fica olhando ela sumir na bruma da noite e volta-se e segue Svanriek, o líder da aldeia.
Oskär ouvia os comentários de seus colegas sobre o grande estrondo, muitas pessoas já de aglomeravam na praça central e o sentimento de apreensão era sentido no ar. O sacerdote esperava que isso não fosse nada de mais, talvez uma geleira despencando, uma leve avalanche, afinal, o vilarejo vivia um momento de paz que a muito não se via, porém sua mente não o deixava com muitas esperanças, até por toda sua experiência de vida algo diza que aqilo não era normal, que poderia sim, ser uma ameaça para o vilarejo.
Enquanto ele viajava em seus pensamentos o líder da vila, Svanriek, tentava acalma as pessoas e deu a ordem para os cinco que lá estavam mais preparados para segui-lo e investigar o local do estrondo.
Com Oskär estavam: Anthony, Elric, Sigrid e Menali, sem dúvidas, um grupo de poder de grande respeito. O Teurgista acena positivamente e segue os demais.
- Também não gosto disso, Oskar... - Sigrid retrucou, enquanto ela seguia o líder da vila. Sua voz transparecia sua tensão - A grande questão é: o que seria a origem dessa explosão? Não lembro de alguma coisa semelhante a isso ter acontecido em algum momento no passado.
O chefe da vila tirou a sua espada da bainha e ergueu o escudo com a outra mão e disse: -O plano é deter qualquer ameaça para a vila! Vamos lá! E assim vocês foram em direção ao barulho na noite...
Vocês saem da vila e, seguindo rumo ao norte, de onde tinha surgido o barulho. Vocês estavam no meio de uma floresta não muito densa, era possível enxergar até que um pouco longe por entre as arvores. O chefe da vila seguia na frente, vocês iam logo atrás na ordem das postagens. Logo a frente, era possível ver bem mais pra frente, cerca de uns 200 metros pra mais, um incêndio queimando algumas arvores no meio da neve. Deveria ter vindo de lá o som da explosão. O que vocês vão fazer?
- Alguém sabe para que lado o vento está soprando? - Elric pergunta a todos enquanto tateava o ar em busca da direção do vento. Algo que não sabia fazer.
- Chefe, se o fogo se espalhar pode chegar até a vila! - Ele compartilha sua preocupação.
- Agora, se a queimada foi criminosa, pode ser uma armadilha. Eu me candidato a ser batedor e servir de isca.