Dante Alighieri

garota levou um imenso susto quando os dedos gelados tocaram o seu queixo e o rapaz começou a falar com ela levantando o seu rosto. Ela estava bem corada e desconfortável com aquilo, tanto que tentou tirar a mão gelada dele do seu rosto.

- Boa noite... Eu..  não sou daqui... vim... para estudar... – respondeu ela. Falava com sotaque de alguém quem não era de lá, mas falava bem porém era devagar.

O olhar sedutor que ele tinha e as feições de um homem forte e maduro deixavam a loira bem corada e desconfortável.

- Meu nome é Ellen Santos... Eu cheguei a poucos dias e ainda não tenho amigos... Não tive tempo para isso.. apenas estou tentando resolver alguns problemas com a minha hospedagem na cidade...

Ele oferece bebida mas a garota não bebia nada alcoólico.

Foto:

Ao notar que a mesma fica um pouco desconfortável com o toque, o homem então desvia os dedos do queixo da mesma, seu rosto atingia diretamente em sua fraqueza o que o faz respirar profundamente, o fato de não ser dali, de estar estudando o transformava em uma presa perfeita, porém inocente demais para que ele possa resistir.

Repousa a mão sobre o balcão logo ao seu lado, enquanto leva mais uma vez o copo à boca bebendo mais um longo gole, enquanto sentia seu corpo aquecer, os dedos fortes do mesmo apertam o balcão de madeira rústica, até que a voz sai grave. - Entendo, sou corretor, trabalho com imóveis, na verdade venda dos mesmos, mas posso te ajudar se quiser. Ah! Me chamo Dante Alighieri. - Faz a pergunta até começar a cair em si, o local lotado, não tinha certeza quantos abraçados haviam ali, bruxos, não sabia quantos humanos estavam presentes, e estava correndo um grande risco de perder o controle de si, precisava se afastar. Para um ventrue como ele deixar cair a máscara em público era algo inaceitável por seus anciões, então tenta forçar seu afastamento deitando o olhar sobre o corpo dela, dos pés a cabeça até voltar a olhar em seus olhos. - Um minuto, preciso ir ao toilet… - Falava tentando se esquivar da armadilha que o mesmo havia se metido.

garota observou o que o homem chamado Dante fazia. Parecia estar apenas aproveitando a noite como ela. Ela pega então o copo comprido de refrigerante que estava na sua frente com 2 longos canudos coloridos de papel e da um grande gole. Pela cor do líquido dentro parecia coca-cola com vários cubos de gelo dançando dentro. A cada gole que a garota dava os cubos de gelo dançavam dentro daquele copo e chegavam a tilintar um contra o outro.

- Que bom que você é corretor de imóveis mas infelizmente eu não tenho dinheiro para pagar. Eu preciso resolver o meu problema com a agência pois eu realmente não tenho como pagar para comprar nenhum lugar apenas alugar por um curto período de tempo. Será que você poderia me ajudar com isso? Eu realmente não sei muito o que eu posso fazer senhor Dante...

Estava preocupada e com aquele encontro parecia que tinha alguma esperança para resolver sua situação. Talvez tivesse um pouco de sorte para encontrar um homem como aquele naquele lugar e bem quando precisava.

Seus olhos tinham um brilho que implorava por ajuda em meio ao desespero, de alguém que realmente não conhecia aquela cidade. Sabia que se aquele problema continuasse precisaria voltar ao seu país e conta a sua família que o dinheiro havia sido jogado fora e não quetia decepcionar ninguém.

Ela se aproximou um pouco mais de Dante colocou as mãos em seu ombro e com olhar de súplica lhe pediu:

- Por favor, Senhor Dante... eu não terei como lhe pagar mas, por favor... me ajude... O que eu posso fazer?

O homem estava desconfortável com aquela situação e precisava de um minuto sozinho no banheiro, como havia pedido, mas Ellen não sabia o que fazer. Tinha medo de ele nunca mais sair daquele banheiro e ela ficar ali esperando feito boba. Só faltava ela se jogar aos pés dele, de joelhos implorando ajuda...

Voltou então a pegar o seu refrigerante e dar outras grandes goladas, tentando abafar as lágrimas pesadas que começava a rolar pelos cantos de seus olhos. Não podia ficar passando a noite em mais nenhum hotel. Precisava arrumar um emprego para então poder conseguir mais um dinheiro e poder sobreviver ali, afinal o dinheiro que havia trazido iria chegar ao fim cedo ou tarde... O que ela podia fazer então!?

Os olhos famintos de Dante eram ocultados com extremo esforço, ela o segura, súplica, e quase chora perante a seu desespero, e ele um Ventrue abraçado a muito tempo, acaba se colocando em uma situação completamente mortal para si, e perdido em seu olhar esverdeado fala com um tom de voz calmo. - Calma, eu vou te ajudar aguarde um pouco… - Fala enquanto se afasta procurando alguma pessoa conhecida, seu colarinho parecia ferver do calor que sentia por todo o corpo caminhava trombando nas pessoas dali com passos longos, enquanto qualquer olhar mais perfurante que davam para o mesmo já se sentia sendo julgado, observado, não sabia quem era quem ali, enfim abre a porta com o choque do ombro, adentra o banheiro e procura uma pia livre, onde liga mesmo e leva a água no rosto, pega um papel e o seca, enquanto agora molha um pouco a nuca com água, enquanto observa sua imagem no reflexo do espelho, aguarda longos segundos e respira fundo, como todo bom vampiro era a hora de ir embora, fugir para evitar problemas maiores com aquela garota, porém sua fraqueza quase o coloca em xeque, oh nobre ventrue, tão cuidadoso como se pôs em essa situação, torcia para ela não estar na porta quando saísse, se recompôs, respirou profundamente e quando se olhou novamente no espelho decidiu tentar se equilibrar, precisava resistir.

Ao sair do banheiro um olhar mais sereno ficou no seu olhar, caso consiga resistir, iria até ela, e ao olhar para seus olhos iria fazer a proposta. - Venha comigo, fique em minha casa por hoje, e amanhã procuramos cedo um apartamento para você, enquanto isso pode ir ficando nos meus aposentos. - Fala enquanto respira profundamente, olhava de canto para ela tentando evitar qualquer olhar mais profundo tentando enganar a mente dos seus próprios desejos, até que enfim se retira dali junto com ela ou não, em direção ao carro e logo para sua cobertura no centro da cidade.

Carro:

Cobertura:

garota então faz o que ele pediu e esperou enquanto Dante voltava do banheiro e ela terminava de tomar o refrigerante.

Alguns minutos de passaram mas não muitos para que Dante voltasse. Isso acabava facilitando as coisas para que a agonia da espera não acabasse por afligir mais o coração da jovem Elle.

Não conseguiu evitar de exibir um belo sorriso quando regressou, pena que Dante estava um pouco diferente e não estava olhando muito para ela. Ellen percebeu isso mas devia apenas ser tímido como ela então não pensou muito sobre o assunto.

A proposta de ficar na casa dele caiu como uma luva para a garota desesperada:

- Obrigada senhor Dante, mas isso não vai encomoda-lo? Tem certeza disso? Eu ficaria muito honrada, mas preciso pegar minha mala na pensão, se o senhor não se importar..

Ela ficou tão feliz e saltitante feito criança com tal proposta que se jogou nos braços dele e lhe deu um beijo estalado na bochecha sem se preocupar com a reação que ele poderia ter. Logo em seguida colocou uma nota sobre o balcão para poder pagar seu refrigerante e o suficiente para aquilo render alguma gorjeta. Não sabia como calcular a gorjeta, pois em seu país aquilo não existia, então fez do jeito que sabia.

Saindo daquele lugar com uma pequena mochila nas costas, ela apontou a direção onde ficava a pensão em que se hospedou e era apenas há 2 casas daquele bar onde haviam se encontrado. Logo na recepção ela sorriu e trocou poucas palavras com a senhora de idade da recepção que lhe entregou sua mala. A senhora também disse que ela deveria pagar um certo valor e então a jovem Eike pegou sua carreira e começou a contar as notinhas que tinha ali dentro meio tristonha. Depois de alguns minutos pegou um bolinho de notas e deu para a mulher. Não parecia muito feliz... parecia que o dinheiro estava acabando mais cedo do que o esperado...

E então seguiu com Dante para o carro dele...

Ter ela em seus braços com toda a certeza não era algo bom, nem para ele e nem para ela, tentava se manter firme, equilibrado, enquanto seu olhar perambulava pelos que estavam no local, não era de bom tom expor sua fraqueza, não se sabia onde estavam os inimigos apostos para usar ela contra você, ela então recolheu sua mochila e seguir com o vampiro em direção ao seu carro, poucas palavras eram ditas, onde tentava permanecer em sua timidez, logo que adentraram no carro rapidamente acharam a pensão e ela recuperou as malas, e em um breve olhar para a mesma podia notar sua tristeza por conta do dinheiro que estava acabando, não iria oferecer dinheiro para ela, podia se sentir ofendida, além do mais não teria muitos motivos ainda para fazer isso, liga o carro e dirige até a cobertura, sem falar nada, deixava que o motor do carro ecoasse pelo silêncio enquanto, as luzes dos postes iluminavam o rosto de ambos, naquela dança de luz e escuridão, a face de Dante ia e vinha do seu estado mais puro e animalesco, o mesmo balança a cabeça e tenta voltar para si, até que enfim chegam no local, sem muitas perguntas, ele ajuda ela com a mala. - Deixa que eu levo..

Diz segurando da alça sem muitos problemas, enquanto o recepcionista do prédio não faz pergunta alguma, apenas permanece em silêncio oculto em seu canto, era um prédio que havia vendido apenas para ventrue, o hall era vermelho, a escada era preta, porém era algo apenas de fachada pois todos usavam o elevador, uma trilha calma de uma música clássica era escutada por ambos, ele respirava fundo enquanto a olhava de canto de olho, agora lado a lado dava para notar uma certa diferença de altura, os ombros largos dele ajudavam ainda mais a realçar a diferença, enfim o andar apita onde o elevador cromado se abre dando direto para uma porta escura, com uma maçaneta vermelha, o mesmo a abre e adentro ao local, o apartamento todo em tons preto e branco, uma janela com uma veneziana semi aberta, quadros com arte minimalista, a estofaria do sofá era branca, porém extremamente limpa, uma mesa de centro de vidro, a cozinha era toda cromada, ali conjugada com a sala apenas com uma bancada a dividindo, enquanto o quarto era logo após isso uma cama com cobertas brancas lisas e bem passadas, era de um tamanho médio, nada demais para uma cobertura, o que chamava mais atenção era a sacada enorme, umas três vezes maior que o próprio apartamento, uma piscina, ofurô com iluminação própria, o mesmo então repousa a mala sobre a lateral do sofá, e assim que a porta se fecha as costas da pequena loira, ela vê que a mesma se tranca sozinha, o vampiro já dentro do seu habitat começa a se soltar, coloca ambas as mãos nos bolsos, e vai com toda sua imponência chegando cada vez mais perto dela, até que ela encoste as costas sobre a parede branca, só restando para o mesmo escolher agora, o que fazer com a jovem Ellen, o fato dela ir fundo em sua fraqueza o deixava com poucas opções... - Enfim, chegou a hora de quebrar o silêncio, você sabe que vai ter um preço essa ajuda, mas será que sabe o quão caro eu vou cobrar? - Fala enquanto leva a ponta dos dedos ásperas até o queixo dela o segura para si.

Cobertura (ATT):

eguindo Dante  para fora da pensão,  se sentia ainda um pouco triste, mesmo com a gentileza do rapaz em levar sua mala. Era uma mala daquelas de rodinhas tamanho médio e feito de um material que parecia plástico e era bem liso, para evitar que pudesse ficar preso algo nela ou que algo pudesse molhar o conteúdo interno da mala. Era de uma boa qualidade e servia muito bem para o propósito.

Depois da mala colocada no porta-malas,  Elle entrou no carro sem dizer nada e seguem juntos para a moradia de Dante. Era um prédio que havia sido vendido apenas para ventrue. O hall era vermelho, a escada era preta, porém era algo apenas de fachada pois todos usavam o elevador, uma trilha calma de uma música clássica era escutada por ambos, ele respirava fundo enquanto a olhava de canto de olho, agora lado a lado dava para notar uma certa diferença de altura, já que Elle possuía apenas 1,60 de altura. Os ombros largos dele ajudavam ainda mais a realçar a diferença, enfim o andar apita onde o elevador cromado se abre dando direto para uma porta escura, com uma maçaneta vermelha, o mesmo a abre e adentro ao local, o apartamento todo em tons preto e branco, uma janela com uma veneziana semi-aberta, quadros com arte minimalista, a estofaria do sofá era branca, porém extremamente limpa, uma mesa de centro de vidro, a cozinha era toda cromada, ali conjugada com a sala apenas com uma bancada a dividindo, enquanto o quarto era logo após isso uma cama com cobertas brancas lisas e bem passadas. O apartamento  era de um tamanho médio, nada demais para uma cobertura, o que chamava mais atenção era a sacada enorme, umas três vezes maior que o próprio apartamento, uma piscina e ofurô com iluminação própria. Dante então repousa a mala sobre a lateral do sofá, e assim que a porta se fecha as costas da pequena loira, ela vê que a mesma se tranca sozinha.

A loira apenas observava timidamente até onde os seus olhos podiam alcançar. Não sabia o quão perigoso toda aquela situação podia ser, justamente porque não conhecia a natureza do ser humano e muito menos a natureza de um vampiro. Sua inocência era de níveis homéricos, mas talvez estivesse fadada ao sofrimento. Agora estava na casa de alguém que conhecera e que iria ajudá-la,  mas teria um preço? Ela não sabia o que aquilo significava.

Quando Dante se aproximou dela e levantou o seu queixo e disse algo sobre ter um preço é se sabia o quão caro ele iria cobrar.

- Eu.. não estou entendendo o que isso significa... você quer que eu lhe pague? Eu não tenho muito dinheiro mas, vou conseguir um emprego e lhe pagar de volta... eu prometo...

Elle olhava gentilmente para Dante, parecendo uma criança que além da gentileza era essencialmente inocente e curiosa. Talvez fosse algo muito horrível chegar a encarava em lhe fazer algum tipo de mal, seja físico ou psicológico, mas talvez poderia ser extremamente prazeroso para outros. Tudo dependia do ponto de vista.

Ela não tinha medo daquele rapaz,  mesmo com o fato de que acabaram de se conhecer e ela já estava na casa dele e tudo isso na mesma noite. Em situações reais, uma casal só faria isso em casos de apenas uma noite de prazer. Será que aquela situação seria o mesmo ou tudo questão de entender o que passava na cabeça daquele belo vampiro ?

O olhar agora do vampiro era fervoroso para qual a sua presa, que em sua repleta inocência o fazia perguntas no vazio, o mesmo agora logo após segurar seu queixo e a pressionar contra a parede, o agarra com a mão, com o indicador e o dedão em lados opostos do maxilar, a segurava enquanto postava para o lado sua face e deixava seu pescoço a mostra, e por mais que ela estivesse em sua repleta inocência tinha ciência do que poderia estar por vir, pelo menos o mínimo. - Você vai pagar com sua carne… - Era algo de duplo sentido, e ela podia entender como bem quiser, como todo bom Ventrue não gostava de passar necessidade, quanto mais do sangue, porém o que era pra ser mais apenas um alimento acaba se tornando uma dúvida na mente do vampiro, e toda a juventude que a garota carregava e empolgação acaba despertando a sua mais profunda humanidade, não iria se alimentar e secar a garota, e em meio aquela confusão de pensamentos ela podia sentir a respiração do mesmo quente e fria ao mesmo tempo enquanto as presas já ficam aparente e sem dar tempo para nenhum susto dela, o mesmo a segura com força com a mão esquerda sobre o quadril dela e a prensa contra a parede novamente, as luzes estavam apagadas, e apenas as luzes da rua iluminavam brevemente o corpo e rostos de ambos, o bote é firme, e preciso e ela sente como uma agulha afiada a perfurando e conforme sente a potencial dor é entorpecida, o vampiro suga o suficiente para a deixar fraca, recaindo sobre seus braços, onde o maior a envolve no abraço, ficando em um fio de ir para o outro lado da vida, o mesmo a pega nos braços e a carrega para fora, no pátio onde a enorme piscina, está posta com uma água gelada, o mesmo então brevemente oferece o próprio antebraço para ela se alimentar, e enfim selar ela como carniçal, esperando que ela agisse por impulso para recuperar sua vitae, enquanto caminha a beira da piscina e o vento gelado toca a face da mesma e a ele, ele olha sério para os olhos da jovem moça enquanto escorre um fio de sangue sobre seus dentes encharcados do líquido que o alimentou, e em seguida a arremessa na piscina e não demora para a mesma ficar manchada como lagoa de sangue, o mesmo retira um pequeno lenço vermelho do bolso onde limpa qualquer excesso que havia retirado dela, e em seguida respira fundo. - Lute pela vida, pequena Elle. - fala para si enquanto mantém o olhar para a piscina de sangue, aguardando a garota ressurgir para a vida.  - A noite vai ser longa ainda...

olhar da garota era inocente porém curioso, pois pressionada contra a parede ela não entendia o que aquilo significava e o que iria acontecer. Dante segurava seu rosto pelo maxilar, procurando manter o rosto dela levantado porém deixando o pescoço exposto para o seu deleite. Isso não a machucava,  mas não entendia o porquê ele levantava tanto o rosto dela para que eles se olhassem.

“Pagar com sua carne” não era algo que ela conseguia entender o que significava,  pois parecia que podia ter muitos sentidos. Sem ter tempo o bastante para conseguir chegar a uma conclusão e sem conseguir falar alguma coisa, Dante a morde.

A mordida foi firme e a dor proveniente da perfuração das presas começou profunda mas deu lugar a um prazer tão profundo como a garota jamais sentiu antes. Com a cabeça perdida para trás, a garota fechou seus olhos e não conseguiu conter um leve gemido que encheria os ouvidos do homem.

Dante então se alimentou de toda aquela inocência até que sua jovem ficasse bastante fraca. Com as pernas bombas, ela não tinha mais forças nem para poder ficar de pé, então precisava ser carregada nos braços. Seus olhos estavam semicerrados e ela não conseguia ver muito bem o rosto daquele homem.

Algo foi colocado sobre o rosto da jovem e ela sentia algo quente querer escorrer para dentro de sua boca. O gosto era estranho pois parecia ferro, mas sua mente impedia que ela pensasse em qualquer coisa, apenas conseguia suavemente lamber o líquido, já que estava fraca e entorpecida.

O vento começava a ficar gelado naquela noite e dentro da piscina ela foi mergulhada, mas por que? Com qual finalidade? Ellie tinha seu corpo e seus sentidos ainda bem entorpecido desde todas aquelas sensações prazerosas que havia sentido nos braços do homem até por conta do que Dante havia feito, mas aquela água gelada em seu corpo serviu para dar um grande choque no sistema da mulher, pois rapidamente a tirou do estado de entorpecencia que estava e a fez acordar.

Como estava de jeans e camiseta branca, as roupas começavam a pesar dentro da água e a piscina não parecia ser tão funda assim, então depois de se debater um pouco por conta das roupas, ela conseguiu chegar até a borda e sair de lá. Suas roupas grudaram em seu corpo e sua camiseta encharcada estava sensualmente transparente, revelando a cor azul royal da roupa íntima que havia por debaixo. Seu rosto era de interrogação,  pois não entendeu o que acontecia, mas apesar do frio da água estava desconfortavelmente corada. Não sabia como era estar excitada, se soubesse poderia dizer que estava naquele momento e fora da água ela apenas olhava para Dante.

Conseguiu dar alguns passos ensopados em direção ao homem. O bater rápido de seu coração poderia ser ouvido de longe. Sua respiração estava forte e rítmica, então ela se jogou nos braços daquele homem colocando seus lábios nos dele e sussurrou se entregando ao momento:

- Dante...

O homem manteve a todo o momento o olhar sobre a piscina de sangue, com a respiração calma, repousou as mãos nos bolsos e aguardou o destino e em pouco segundos ela surgiu da água gélida já em sua outra forma, se debateu, e logo saiu de dentro de lá caminhando a passos rápidos e molhados sobre o chão de granito bege, onde suas passadas eram escutadas por ambos, empossadas, ela pulou nos braços do vampiro maior, que a agarrou sobre seus braços grandes, ela procurou seus lábios se pondo na ponta dos pés, enquanto um misto de sentimentos corria por suas veias, ludibriada, enganada e totalmente exposta aos terrores do mundo, poderia ser muito bem apenas um pedaço de carne feita de alimento em New Orleans, como qualquer jovem desavisada, porém seus olhos esverdeados a salvaram perante a situação. Os lábios sedentos da mesma procuravam os dele em meio a confusão mental que se colocava, enquanto o vampiro apenas segurou do seu quadril com suas mãos fortes e colou a testa na dela, em seguida com a mão limpando seu rosto encharcado. - Você não imagina como sua vida vai mudar, daqui em diante pequena Ellen. - Dito isso lembrava da sua vida de carniçal, e como tudo foi para ele e sua devoção, não no sentido carnal que despertava com ela agora, mas como foi bom uma tutoria para sua vida. - Venha! - Fala a pegando no colo, deitando ela no seus braços, molhada, seu corpo pingava por onde passava, pelo chão da sacada, pelo piso do apartamento, a carregava até chegar ao quarto, e a deitava sobre a cama macia e levemente desarrumada, molhando as cobertas, o mesmo lentamente rasga sua roupa sem aviso, enquanto deixava a mente de Ellen se decair sobre o sentimento febril de tantos sentimentos novos que podia sentir, tanto como abraçada, quanto mortal, as mãos passeavam sobre o corpo da mesma onde com calma roçava com um toque áspero, forte, arrancando qualquer veste que tinha e a deixando apenas com as roupas íntimas, e quanto ela podia ver as presas dele já estavam despreocupadamente expostas, beijava seus joelhos lentamente enquanto analisava suas reações, o certo é que para Dante aquilo não era e não se tornaria algo prazeroso, porém a sede de inocência que tinha tornava a posse daquela carniçal algo tentador, pelo menos por enquanto, distribuía os beijos pela pele molhada dela subindo por sua barriga lentamente, até chegar no meio dos seus seios, onde se colocava entre suas pernas, ainda de roupas, ele repousa o nariz sobre a orelha dela, e sussurra enquanto as mãos descem e arrebentam sua calcinha azul a puxando pela lateral. - O quê você sente? Qual sentimento te desperta? - a respiração quente repousada sobre sua orelha enquanto beijava seu maxilar já desenhado por suas presas, subindo os beijos até o canto da boca enfim colava os lábios ali nos dela, e os beijava firme em meio a alguma resposta, de forma profunda, enquanto as línguas dançavam no beijo, procurava a intensidade, a paixão, tentando a envolver ao máximo para aquilo ser a melhor sensação que ela pudesse ter depois de convertida.

lle não estava se reconhecendo mas queria estar ali com aquela pessoa, justamente por todos aqueles sentimentos novos que estava sentindo depois do que havia acontecido. Ela beijava aquele homem a sua frente gentilmente entre uma e outra palavra que ele dizia, mas ainda estava meio confusa do que aconteceu de verdade para que ela estivesse toda ensopada daquela forma.

– Como assim mudar? Você vai mesmo me ajudar Dante?

O observava curiosa com o que ele havia dito. Queria muito que fosse algo incrível e mágico o que quer que seja que ele fosse fazer para ajudá-la até que ele a pega em seus braços.  A jovem se derrete toda com aquilo, já que nunca em sua vida havia sido carregada assim antes, então não conseguiu resistir e lhe beijou mais uma vez.

A jovem parecia pequena nos braços do vampiro,  mas seu corpo tinha belas formas e também  bem definidas, principalmente sobre aquelas roupas molhadas. Todas aquelas sensações novas em seu corpo enquanto estava sendo carregada distraiam seus pensamentos,  até que ela foi colocada sob a cama de Dante, mesmo estando ensopada.

Macia era aquela cama, apesar de estar com as cobertas ligeiramente bagunçadas e agora ficavam molhadas graças às roupas da jovem. Ter sido colocada naquela cama daquela forma parecia estranho, ainda mais porque estava encharcada e mesmo assim Dante a colocou ali e logo em seguida rasgou as roupas do corpo da garota com um breve movimento de sua mão de cima a baixo, tudo isso para tirá-las. Elle estava estática com aquilo mas sentia que não importava o que quer que fosse acontecer a partir daquele momento, ela estava preparada para tal.

Dante acariciava o corpo da garota de baixo a cima e mesmo ainda usando roupas íntimas,  Elle tinha o seu corpo beijado desde dos pés até inicialmente chegar aos joelhos. O toque dos lábios frios de Dante acendiam o corpo da jovem que se arrepiava e gemia baixinho de olhos fechados, graças às mãos e lábios experientes do vampiro até que Dante subiu um pouco mais com as carícias e chegou na altura da calcinha. Habilmente ele rasgou a lateral da lingerie que havia sobre o corpo da jovem, o que bastaria para que fosse retirada de seu corpo habilmente. Os braços da jovem se moviam com as carícias enquanto que suas mãos puxavam e apertavam as cobertas entre os dedos. Com os lábios agora perto de um dos ouvidos da jovem, com as presas roçando em todo o seu corpo enviando ondas de prazer de cima a baixo, Dante queria ouvir a garota dizer o que ele provocava nela.

O momento não era propício para pensamentos muito lógicos da parte da garota, então ela apenas disse entre os gemidos:

- É.... tão bom...eu.... amo.....

E então mais um beijo se desenvolveu, mas dessa vez um longo e delicioso beijo, cheio de carícias entre ambas as línguas. Elle o abraçava pelo pescoço e seus dedos acariciavam a nuca e as costas de Dante gentilmente enquanto deixava escapar breves gemidos durante o beijo. Até onde tudo aquilo levaria a jovem Elle?

Notava os toques que recebia da carniçal, toque de quem suplicava por mais, o mesmo se encaixa entre as pernas dela com ela completamente nua abaixo de si e molhando as roupas do Dante que naquele mesmo momento se desvencilha dos sapatos os retirando com os pés, o fervor da transformação tomava conta do sangue da garota, se esgueira, geme, enquanto é beijada nos lábios e bagunça toda aquela cama, em um delírio frio, em uma viagem sem volta nos próprios pensamentos, que de tão longe chega a se perder em uma imagem branca no fundo da sua mente, termina de beijar a mesma e as narinas do vampiro são pressionadas contra o pescoço dela, querendo sentir cada cheiro, cada detalhe do odor distante que ela tinha, molhada, fria, beijava seu pescoço e lambia a sua marca para cicatrizar, manteve o peso do corpo dele sobre o dela para que ela não acabe saltando para fora da cama em meio às movimentações, completamente nua, o Ventrue desce novamente por seu corpo sua boca gelada, enquanto as mãos grandes e fortes dele envolvem seus pequenos seios e os agarram com força, os apertando, querendo que sinta os bicar enquanto com a boca os chupa com vontade, sugando com uma certa força igual a intensidade do tesão que ambos sentiam, seu volume crescia entre as pernas, marcando sua calça levemente molhada pela água dela, e em meio as chupadas ela pode escutar estalos altos, como um animal faminto, deixando um fio de saliva entre os lábios e o seio, enfim se despe, rapidamente abrindo a camisa revelando seu corpo definido, assim como retira as calças, e se deita ali entre as pernas dela, com a boca na altura do ouvido da mesma e o corpo pressionando contra os seios dela, as mãos apoiam a cabeça da mesma por debaixo do travesseiro, onde com aquele corpo grande e forte quase a faz sumir ali, e logo sente o membro a penetrar e escorregar para dentro de si, e começar a movimentar, de forma lenta, prolongada, como uma dança perante a luz do luar que iluminava o corpo de ambos ali pela janela, a dominando por completo, possuindo a mesma para si de forma que ela nunca mais fosse esquecer aquela noite.

vampiro tinha a jovem completamente a sua mercê, mesmo que ela estivesse deixando aquela cama ensopada, nada disso parecia ser um problema para ele e também não parecia estar preocupado com isso.

O fervor de todas aquelas sensações em seu corpo faziam a garota ter reflexos como nunca teve antes ainda mais somado com a sua transformação, o que contribuía para sua libido e os níveis de prazer serem bem maiores.

A movimentação na cama era frenética como os toques frios do vampiro em seu corpo quente e molhado. Os beijos e lambidas faziam a garota fechar os olhos mais apertados entre seus gemidos. Na atual situação, faltava pouco para a garota atingir o ápice daquele orgasmo nos braços de Dante.
No momento, a garota começava a gemer mais alto, quase gritando enquanto apenas a luz da lua iluminava os corpos dos dois naquela noite.

A dança lenta do vampiro sobre a garota,  invadindo sua intimidade e a transformando em mulher. O gosto, o cheiro e as sensações provocadas por Dante estavam cravadas na garota e atingindo o orgasmo, a garota crava suas unhas nos ombros de Dante e arqueia seu corpo para trás em um grito continuo, olhos bem fechados e apertados e boca entre aberta de excitação ainda. Ele escuta ela gritar seu nome em meio ao orgasmo, enquanto respirava ofegante.

Dante pôde sentir as grandes contrações que aconteciam dentro da garota enquanto tinha seu primeiro orgasmo. E aquela noite estava apenas começando...

O tecido do lençol molhado era apenas um breve detalhe, assim como a luz da lua que iluminava ambos, o toque da mão áspera do mesmo pela pele macia da garota levava ela nas alturas, um gemido, um grito, as unhas tocando da forma mais profunda a carne do vampiro, que não reage, não sente, apenas se concentra em ir fundo e se esfregar da forma mais precisa nas paredes dela, tudo vai ficando mais quente, e ela se contrai, se retorce, em um ápice prematuro de quem está com o corpo sensível e o corpo e mente domado pelas vontades do Ventrue, que a beija no pescoço, a cheira, chupa seus mamilos como se fosse depender dos mesmos para sobreviver, tudo com a intensidade certa, com os toques precisos, de quem estava a um bom tempo aguardando o momento certo para se deliciar com sua maior fraqueza, uma jovem mulher.

Depois de um longo tempo, concentrado em retirar o mais profundo prazer do corpo da mulher, em satisfazer todos os seus desejos, e ter o corpo aquecido, ele finalmente atinge um profundo orgasmo, silencioso, porém altamente prazeroso enquanto as mãos fortes se apoiam na cama, e ele fecha os olhos, desce com a boca carnuda que tinha e a beija profundamente, onde a língua do mesmo é enterrada dentro da boca dela procurando explorar cada canto da mesma, um beijo de pose, com o mais profundo sentimento de desejo pela sua nova carniçal, algo único e que jamais admitiria em qualquer roda de conversa Ventrue, algo que nem ela teria certeza, estaria o Ventrue fascinado pelos seus traços jovens? Ou seria apenas um objeto para suas vontades?

Recai sobre a cama ao lado da mulher onde aconchega o braço por detrás da nuca da mesma a puxando para deitar sobre seu peito, não fala nada, apenas deixa o silêncio tomar conta do restante da cena, nu, porém sabia que como a noite estava recém começando, muita coisa ainda poderia acontecer.

epois de tudo aquilo, as jovem simplesmente estava exausta, pois aquela havia sido a grande experiência sua vida e ela simplesmente precisava descansar agora para poder recuperar todas as sua forças.

Seu mestre agora havia se deitado ao seu lafone a puxou para se deitar ao seu lado, a aconchegando em seus braços. Aquele toque era bom e ela precisava disso. Não sabia quanto tempo iria demorar até que suas energias retornasse após o grande prazer que havia sentido. Talvez após alguns minutos ela já esteja bem e possa aproveitar mais a noite com o seu mestre ou talvez em acabe simplesmente dormindo.

O que será que estava passando na cabeça de Dante para o resto d noite? Que planos ele e ainda teria?