Já se passara algum tempo desde que Enki tivera sua ida ao Meikai e se encontrava em constantes viagens, tentando evitar encontros com salteadores, cavaleiros negros ou antigos companheiros de treino corrompidos, e agora se encontrava no Egito, perto do grande Rio Nilo.
Não tinha muito o que fazer, a mesma rotina de sempre, andar, treinar, dormir, repetir. O tempo que passara com a Caixa não deixou mais fácil, seu objetivo estava tão perto e tão longe que não deixava de ser frustrante e agoniante.
No meio de sua rotina, para ser preciso, na parte do andar, Enki percebeu três homens andando em sua direção e olhando para ele, não estavam disfarçando ou fazendo rodeios, suas intenções ainda eram obscuras, mas certamente tinham alguma intenção com ele.
Se aproximando um pouco mais, percebia que eram dois jovens, um com seus 15 e o outro perto dos 18, ou pelo menos era o que aparentava, enquanto o homem do meio aparentava estar próximo da meia idade.
Os três param de andar a uns vinte metros de distância e o homem do meio anda seis passos para frente, encarando Enki e sua Caixa.
-- Ora ora, belo exemplar este que possui nas costas, ele lhe pertence? Digo, realmente lhe pertence ou está guardando para alguém especial? Não conheço você, e só por este fato, você possui alguns instantes para se explicar, antes que decida pegar essa Caixa, deixando seu corpo por aqui até que algum turista o ache, se der sorte.