Gundher Winterbane - Uma força a serviço da paz - Jogador AndréMarrão

[NOTA]: Narrador, eu gostaria de pedir um teste de Sentir Motivação.... Quero saber se eles estão com a intenção de nos interrogar, se estão só patrulhando, etc...

Eeeeeeee.... Mostrei como se faz! Erro crítico.

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Me diz por MP o que percebo que aí monto meu post em cima das informações.

ANTES:

Deixar a sua Terra Natal não foi nada fácil... muito menos com os olhares que sabia que receberia. Gundher estava sentado com as pernas cruzadas em sua tenda. Não era uma tenda muito grande, mas era a tenda de seus pais. Nunca conheceu sua mãe e seu pai morreu em batalha há muitos anos, deixando o jovem Tauren sozinho ainda criança. À sua frente estava postado um enorme totem taurino, entalhado magnificamente por seu primo, Munther... um dos carpinteiros mais brilhantes e talentosos dali. Aquele totem havia pertencido ao seu pai e quando ele foi morto... esta foi a única coisa que seus companheiros trouxeram do campo de batalha.

O cheiro de incenso impregnava as narinas do Tauren e o ambiente por completo. O som baixinho de meditação era uma das poucas coisas que podia ser ouvida dentro daquele recinto. Naquele momento, Gundher tentava se conectar aos seus ancestrais. Foi quando sua prima entrou na tenda, quebrando a concentração do Tauren.

Milla: Primo? Está ocupado?

Gundher: Eu... estava. O que foi?

M: A mamãe preparou algo para a sua jornada. Ela pediu que eu te entregasse, então eu vou colocar ali na sua bolsa.

G: Agradeça a bondade da minha tia.

M: Eu ajudei a fazer. Tem carne de Kodo defumada, cereais, queijo de cabra e aquela torta horrível que só você come.

G: Hmmm... Não sei como vocês não gostam daquilo. É uma delícia.

A prima riu... e de repente olhou triste para baixo. O semblante melancólico e a voz trêmula.

M: Eu ouvi as pessoas dizendo.... que talvez... que talvez você não deva mais voltar. Que o que você está fazendo é um absurdo.

G: A paz nunca é um absurdo, prima. A paz é o que todos os que já se foram alcançaram.... porquê nós não a alcançamos também?

M: E se você morrer? Eu não quero que você morra, primo!

G: ...E quantos eu posso evitar que morram se ajudar a evitar uma guerra?

A sua prima correu e o abraçou. Em seu pêlo castanho ele podia sentir as gotas dos olhos dela pingando em seu tórax enorme.

M: Prometa que vai voltar... prometa?

Gundher a abraçou forte.

G: Eu vou voltar, prima. Vou voltar e todos perceberão quão errados estavam. Vou trazer honra para a nossa família e paz para nossos ancestrais. Você verá.

Dizendo isso, eles se separaram. Gundher pegou a bolsa e a colocou amarrada à cintura. Pegou o totem e colocou-o sobre o ombro. Então, ele partiu,com sua amada prima o observando pelas costas.


AGORA:

Haviam desembarcado e agora caminhavam... foi quando Gundher observou um comitê de boas vindas chegando. Aquilo era estranho, tendo em vista que quase ninguém aprovava.... mas Gundher já havia errado antes. Ele sorri, como um tolo.

G: Ah! Vejam! Um comitê pra nos recepcionar. Parece que aqueles tolos estavam errados sobre a nossa missão, não é?

Porém, a cara dos companheiros não era das melhores. Krul era um guerreiro e achava estranho os Goblins... já Bagueja era um xamã. Os xamãs eram extremamente respeitados pelos Taurens. Eram conselheiros espirituais, líderes e pensadores.... Quando eles falavam, um Tauren deveria ouvir. Ele dizia que os Orcs não tinham intenções amistosas... aquilo foi fazendo Gundher ir baixando a mão devagarinho.

G: Bem... Bagueja é o mais sábio entre nós! Se ele diz que não são amigáveis, então devemos ouvir o xamã. Rápido... entrem na mata pelo lado direito da estrada e entrarei pela mata do lado esquerdo. Vamos observá-los e ver o que querem ou o que falam. Vamos evitar entrar em combate, mas se tivermos de fazê-lo, ao menos iremos cercá-los. Vão!

Gundher então entra pela mata ao lado esquerdo, esgueirando-se atrás de uma árvore e colocando só a orelha e um olho para fora.... queria ouvir e ver o que acontecia.

OFF: Somei 17

Gundher sai de trás da árvore e faz uma cara meio que de desentendido... afinal, se eram todos membros da Horda, porquê diabos estaria sendo preso?

G: Eu sou Gundher Winterbane, embaixador do Penhasco do Trovão e sirvo diretamente ao Casco Sangrento. Estava naquele mato apenas me "aliviando", pois vim de uma longa jornada.

Cruza os braços e encara os orcs. Era a hora de jogar o jogo deles...

G: Não me admira que nós estejamos para perder esta guerra contra a Aliança. Ao invés de patrulharem e encontrarem invasores da Aliança, vocês perdem seu tempo tentando prender guerreiros da Horda que estão aqui para lutar e morrer em combate ao seu lado!

Mexa com a mente deles... Orcs amam o combate. Enxergam a honra e a glória acima de tudo.... e Goblins... eles só prestam pra cortar árvores e fazer barulho.... e eu odeio quem corta árvores!

G: Eu já ia me colocar no meu caminho... e acho que vocês deveriam também se colocar no de vocês. Entretanto, se insistirem em me importunar, eu irei sem reclamar.... mas falarei diretamente com o Capitão de vocês e veremos o que ele acha de os homens dele estarem fazendo um trabalho preguiçoso.

Essa era a hora.... será que eles tinham um Capitão que lhes impunha medo? Gundher falava com confiança e sem tremer a voz. Como dizem.... "quem fala assim, é porque não gagueja..."

Caso mesmo assim eles o quisessem prender, ele não engajaria em combate. Eram muitos... Gundher não era ainda um combatente tão forte... além disso, ele não podia arriscar a missão e nem os seus companheiros.

Não havia muito o que Gundher pudesse fazer.... Então ele apenas acompanhou os homens e esperou até o momento em que fora levado para a tenda, onde seria interrogado.

Gundher: É desprezível a maneira como estão tratando os seus inimigos. Mesmo que sejam porcos da Aliança, eles ainda merecem morrer com honra, e não ser tratados como animais de abate. Honra... vocês orcs já tiveram uma definição melhor para esta palavra.

O Tauren estava realmente bravo com a maneira como tratavam os humanos, em especial a capitã. Nua como estava... humilhada e suja. Aquilo não era guerra.... aquilo era uma vergonha.
Ele então seria interrogado pelos seus. Para ele, aquilo era um ultraje. Ele não sabia a palavra de passe... e não daria nada para aqueles homens.

Gundher ouviu as perguntas do interrogador e o olhou com aqueles olhos de touro ficando nervoso. Então, ele juntou uma enorme massa de catarro do fundo de sua garganta e deu uma cuspida no chão.

Gundher: Eu não vou responder a nenhuma de suas pífias perguntas! Eu não devo respostas a você! Sou um membro da Horda e estou sendo tratado como um inimigo... quando vocês Orcs precisaram de ajuda pois os humanos estavam chutando suas bundas verdes.... fomos nós, os Tauren quem os ajudou. Vocês não seriam nada hoje sem nós e sem os Trolls... e é assim que tratam seus aliados?

Ele deu uma fungada com o nariz.

Gundher: Eu achava que vocês entendiam sobre honra... e do valor de um verdadeiro aliado, mas pelo visto... vocês são só um bando de gananciosos e arrogantes. Eu não vou responder nada... e eu pediria um julgamento por combate, se eu achasse que haveria honra neste combate... e não que minha água seria envenenada. Agora... se puder me fazer o favor...

Ele se levantou, mas sem demonstrar agressividade.

Gundher: pode me levar para junto daqueles humanos nus. A companhia deles me traz mais prazer que a de vocês.

Aguardou o homem.

Gundher observa o orc sendo decapitado pelo seu Capitão e aquilo o deixa pasmo. Como poderia alguém ser tão frio com um companheiro de batalhão.... ter tanto desprezo pela vida de um colega de raça?

Gundher: Eu não tenho medo do meu destino, orc. E se você acha que me assusta com as suas ameaças, é porque você não sabe nada mesmo sobre os Tauren.

Dizendo isso, Gundher sai com os guardas, indo para o seu destino. Ele não tinha medo... era um seguidor do totem... um devoto. Alguém que sabia que, caso morresse, a morte não era o fim, mas o início de uma nova jornada.

Aguardaria o seu destino...

O Tauren entra na cela e por pouco não atropela um humano com seus cascos. Ele estava fraco e pedia ajuda...

Aquilo não era problema de Gundher... mas no fim, ele sabia que aquelas condições não eram as dignas de um guerreiro. Depois de ponderar, Gundher se abaixa e levanta a cabeça do homem um pouco.

Gundher: Acalme-se, humano... A dor já vai passar...

Ele então chega na grade e pede.

Gundher: Eu preciso de água aqui! Ei, você! Me traga um pouco de água.... o humano está pra morrer.

Obviamente a pessoa se recusaria, afinal, era um humano. Ele argumentaria...

Gundher: Se você odeia ele e quer que ele morra, tudo bem... mas se ele morrer, seu capitão não poderá conseguir as informações que deseja. Um prisioneiro não vale nada se estiver morto, você não entende? Agora... me traga um pouco de água.

Então Gundher veria se conseguia fazer uma atadura com suas vestes para ajudar o homem.

OFF: Role diplomacia.

Gundher: GRAAAARHHH! Cretino!

Diz Gundher batendo com força contra as grades com raiva nos olhos, quando o orc foi embora.

O Tauren então pega o homem nos braços e o leva até perto do cocho de água, onde o guarda havia indicado.

Gundher: Tenha fé nos espíritos, humano... vou ajudá-lo.

Ele pega um pouco de água no cocho e joga sobre os ferimentos do humano, para lavá-los. Pega as bandagens que estavam escondidas na palha e faz uma espécie de atadura sobre os ferimentos limpos. Então, ele pega um pouco de água com uma das enormes mãos e com a outra levanta um pouco a cabeça do humano.

Gundher: Aqui... beba. Tente ficar acordado para não morrer... ainda mais agora que a minha vida também depende da sua.

Se o homem acordasse, Gundher estaria sentado no canto da sela, lempando seus cascos com um pedaço de osso.

Gundher já estava sentado no canto da cela quando o homem pediu um cobertor e chamou por um nome de humana... "Morgana".

Gundher: Morgana? Não há nenhuma Morgana aqui, humano... apenas Gundher Winterbane.

O Tauren levantou-se meio preguiçoso e pegou o humano, levando-o até o monte de feno. Por sorte, feno era algo que espantava o frio.
Ele deitou o humano e jogou feno sob ele, deixando apenas sua cabeça de fora.

Então, levantou-se e deitou no canto da cela, colocando os braços atrás de sua cabeça e se preparando para dormir...

Gundher: É, prima... parece que nem dois sóis depois e eu já terei que descumprir minha promessa... acho que não voltarei pra casa. Que nossos ancestrais te confortem e que eu possa olhar por você do Sonho Esmeralda...

E dormiu.