Prólogo
Shalana, terra onde a flora e fauna predominam, foi por séculos um santuário para a natureza. É sabido que a própria Deusa Freyalise repousa no centro de Shalana, recebendo visitas de seus fiéis ou aqueles interessados em aprender sobre a vida. Os habitantes de Shalana vivem em casas construídas nas próprias árvores de modo a não interferir com o ciclo natural do ambiente. Contudo, conforme o mundo crescia e novas culturas se formavam pelo mundo, era natural que os Shalanianos se distanciassem cada vez mais daqueles diferentes dos seus. Passaram a restringir o uso (e especialmente o abuso) de seus recursos e filtrar aqueles que tinham acesso a sua terra. Quanto mais adentro do reino, menos traços de comportamento civil eram encontrados.
Início da aventura
Embora estivesse acostumado com a vida urbana mais prática em Avalon, Adran Qualanthri, como era conhecido naquelas terras, adaptara-se com facilidade a vida rústica local. Por ser um estudioso, em contraste com sua mãe que era uma Ranger de Freyalise, os dois não se viam com a frequência que ele gostaria, mas isso estava longe de ser um problema para ele. Centrado em suas pesquisas, descobrir sobre ruínas místicas e criaturas fantásticas ocupava bastante de seu tempo. Residindo na cidade fronteiriça de Folha Quebrada, um dos poucos lugares de Shalana onde estrangeiros ainda eram permitidos, o jovem meio-elfo observa encantado o horizonte a sua frente pela janela de sua torre. Pensava como estavam os seus irmãos que há um bom tempo não via. Adran ouve batidas suaves na porta do seu quarto quebrando sua concentração momentaneamente. Era Palenwe, sua colega favorita e uma das poucas que levava os estudos a sério. Não era estabanada como a maioria dos elfos que se deixavam influenciar pelos humanos.
- Oi Adran! Espero não ter te atrapalhado, eu trouxe uma carta de sua mãe...
A jovem entrega a carta e se afasta indo até a estante de livros dando ao rapaz alguma privacidade.
- Querido Adran, gostaria de poder passar mais tempo com você, mas Freyalise me convoca. Neste momento os Rangers de Freyalise estão se reunindo com os Centauros para defendermos nossas terras de invasores. Nada que não possamos dar conta com facilidade. Se decidir viajar para Avalon, te desejo boa sorte e diga ao seu pai que mandei um beijo. Beijos, mamãe.
PS. Não me importa se ele casou com outra!
Sua mãe Lia era realmente uma elfa carinhosa, mas de opiniões fortes. Características que ele reconhecia em Palenwe. A elfa ao ver o colega fechar a carta, comenta:
- Espero que não seja nada demais. Sabe Adran eu fiz uma descoberta que você pode se interessar. Existe uma caverna selada ao sul de Sombraverde que possui uma fonte enorme de um tipo de pedra chamada ímã. No livro diz que são capazes atrair e grudar qualquer metal. Tem um dragão verde chamado Narilnagaia que dizem guardar o lugar. Você podia ficar conversando com ele, enquanto eu entro? Hihihi...
Shalana, terra onde a flora e fauna predominam, foi por séculos um santuário para a natureza. É sabido que a própria Deusa Freyalise repousa no centro de Shalana, recebendo visitas de seus fiéis ou aqueles interessados em aprender sobre a vida. Os habitantes de Shalana vivem em casas construídas nas próprias árvores de modo a não interferir com o ciclo natural do ambiente. Contudo, conforme o mundo crescia e novas culturas se formavam pelo mundo, era natural que os Shalanianos se distanciassem cada vez mais daqueles diferentes dos seus. Passaram a restringir o uso (e especialmente o abuso) de seus recursos e filtrar aqueles que tinham acesso a sua terra. Quanto mais adentro do reino, menos traços de comportamento civil eram encontrados.
Início da aventura
Embora estivesse acostumado com a vida urbana mais prática em Avalon, Adran Qualanthri, como era conhecido naquelas terras, adaptara-se com facilidade a vida rústica local. Por ser um estudioso, em contraste com sua mãe que era uma Ranger de Freyalise, os dois não se viam com a frequência que ele gostaria, mas isso estava longe de ser um problema para ele. Centrado em suas pesquisas, descobrir sobre ruínas místicas e criaturas fantásticas ocupava bastante de seu tempo. Residindo na cidade fronteiriça de Folha Quebrada, um dos poucos lugares de Shalana onde estrangeiros ainda eram permitidos, o jovem meio-elfo observa encantado o horizonte a sua frente pela janela de sua torre. Pensava como estavam os seus irmãos que há um bom tempo não via. Adran ouve batidas suaves na porta do seu quarto quebrando sua concentração momentaneamente. Era Palenwe, sua colega favorita e uma das poucas que levava os estudos a sério. Não era estabanada como a maioria dos elfos que se deixavam influenciar pelos humanos.
- Oi Adran! Espero não ter te atrapalhado, eu trouxe uma carta de sua mãe...
A jovem entrega a carta e se afasta indo até a estante de livros dando ao rapaz alguma privacidade.
- Querido Adran, gostaria de poder passar mais tempo com você, mas Freyalise me convoca. Neste momento os Rangers de Freyalise estão se reunindo com os Centauros para defendermos nossas terras de invasores. Nada que não possamos dar conta com facilidade. Se decidir viajar para Avalon, te desejo boa sorte e diga ao seu pai que mandei um beijo. Beijos, mamãe.
PS. Não me importa se ele casou com outra!
Sua mãe Lia era realmente uma elfa carinhosa, mas de opiniões fortes. Características que ele reconhecia em Palenwe. A elfa ao ver o colega fechar a carta, comenta:
- Espero que não seja nada demais. Sabe Adran eu fiz uma descoberta que você pode se interessar. Existe uma caverna selada ao sul de Sombraverde que possui uma fonte enorme de um tipo de pedra chamada ímã. No livro diz que são capazes atrair e grudar qualquer metal. Tem um dragão verde chamado Narilnagaia que dizem guardar o lugar. Você podia ficar conversando com ele, enquanto eu entro? Hihihi...