Verdhanya acorda, mas é como se ela não controlasse o que faz. A voz do mago/arqui ressoa em sua mente:
Tantas árvores tem no canto,
quantas vezes que terás que pedir,
a cada árvore um pouco dela
e deixar um pouco de si.A cada arvore que encontra sai da boca, sem nem pensar, um pedido de forma a rimar.
Macieira do pomo vermelho,
Troca algo de ti,
Por minha imagem num espelho?Um vapor sai do chão, formando uma espécie de barreira e ela tem uma função parecida com o espelho, e após fixar a imagem de Verdhanya o vapor é absorvido pela árvore, do tronco da arvore, sai um nó de madeira, talvez um pedaço do cajado, o cheiro de madeira de macieira mais forte do que o esperado, no lugar de onde saiu o nó um novo nó se forma, do tom do vapor se condensando alí e uma pequena imagem de Verdhanya se cristaliza em um novo nó da madeira.
Carvalho, ó Senhor carvalho,
Me dê algo de si,
Deixarei pra ti meu "orvalho"O calor se torna forte repentinamente, e Verdhanya sente muito calor e passa a suar, tanto suor que escorre desde sua cabeça, escorregando por suas costa, peito, barriga, coxas e é absorvido pelo chão, quando satisfeito, um dos galhos do carvalho cai ao lado de Verdhanya, se encaixando perfeitamente no nó da macieira.
Sábia Aveleira
que dá avelã,
O que trocas tu
Por minha lã?Ao passar a mão no cabelo, sai uma mecha inteira na mão e Verdhanya a coloca presa num galho, algumas avelãs caem e rolam até os pedaços do cajado se prendendo e ornamentando ele, como se tivessem sido esculpidas no Cajado.
Senhor azevinho?
O que tenho em troca
Do meu vinho?Usando as próprias unhas pressionadas contra as palmas verte sangue sobre as raízes do azevinho que absorve sedento o liquido vital. Os galhos do azevinho se moldam em volta dos pedaços de Cajado já existentes, enfeitando-os com suas folhas e pequenos frutos, já deixando espaço para outros pedaços do Cajado.
Ó sorveira da proteção,
O que recebo pela minha mão?Ao tocar o tronco ele parece macio, tao tão macio que deixa a forma da mão da druida nele. Caem alguns frutos da sorveira que se prendem da mesma forma que as avelãs e se misturam aos frutos do azevinho.
Bétula me ajude
com o que for propício
O que queres?
De início?A respiração da druidas se condensa em frente a seu rosto , é absorvida pela bétula. E folhas da bétula caem e se prendem aos ornamentos do cajado.
Amieiro, amieiro.
O que trocas pelo fogo ?
Meu fogo?
Um frio se estende pelo corpo de Verdhanya e parece se acumular a sua frente. Como uma labareda e se misturar ao amieiro que parece pegar fogo. As folhas do amieiro caem e se prendem aos ornamentos do cajado, formando uma composição com as outras folhas e frutos.
Salgueiro do coração forte!
Darei o meu,
para que o teu
me dê com sorte! Do Salgueiro brotaram dedos em volta da cabeça de verdhanya e por ali cópias de seus amores apareceram em madeira. Seu companheiro Nadhul em madeira, um bosque todo entalhado em madeira. As fadas que a criaram, tudo em miniaturas perfeitas. Copias desses amores se prendem aos engastes do cajado.
Antigo Freixo
Que me dará em troca
Do meu Eixo Ao encostar no Freixo Verdhanya não sabe onde é alto e onde é baixo, direita e esquerda. E um engaste para ser onde ficará a cabeça do cajado cai a seu lado quando ela consegue se aprumar,.
Oh! Frágil hera,
quem em areia transforma
o que pedra era...
Sua seria minha coroa
Oh! Rainha bela.Ao encostar na hera, sentiu um pouco de sua força vital sair para a planta, talvez alguns anos de sua vida tenham ali sido doados.
E da Hera formou-se uma coroa que cabia exatamente na cabeça de Verdhanya,
Ao encontrar a Videira, uma sede a obrigou ficar sem eira nem beira.
E as uvas olhou. A Mão estendeu e elas pareceram ficar mais distantes, e ainda mais apetitosas.
OH! Videiras das uvas douradas
Porque não me queres tão perto de ti?
Se aproxime e aplaque minha sede,
O Que de mim queres para
Me dar o que deves?As gavinhas da videira estalaram em volta dos braços estendidos e entranharam na pele de verdhanya, as próprias folhas da videira e até as uvas ficaram vermelho sangue e Verdhanya se sentiu a videira como inteiro, a videira era parte dela, ela era parte da videira e no tocar das raízes da videira com outras plantas ela se sentiu a própria floresta, sabia o que tinha em cada local de cada arvore.
Ela sentia correr em seu corpo mais do que sangue e a videira enrolou um ramo seu no cajado de Verdhanya.
Encontrou o sabugueiro, antigo sábio e imponente.
Oh! Sabugueiro,
Me ensine o que sabes
E de mim o que terá,
O Que quereria de tão jovem serva,
O Senhor das ervas...Um ramo do sabugueiro carregado de flores encostou na coroa de era e ela se encheu de flores de sabugueiro e enraizou a coroa na cabeça de Verdhanya.
E O gigantesco teixo q se situava no meio da floresta tinha algo que parecia um rosto e abaixo dele varios exemplares de outras arvores, alí também alguns animais estavam, todos em harmonia. O Teixo representava a mudança, o novo e aquilo que virá...
Oh! Teixo do Samhain
Oh! Harmonioso teixo,
Nos cubra, Me cubra.
Que o tempo passe,
Passe e nos cubra.Ao encostar no tronco Verdhanya viu seu futuro, ficou zonza e do teixo saiu uma ampulheta, com uma areia cor de madeira, que ficou no lugar da cabeça do cajado, encaixando-se perfeitamente alí, e com dispositivo para virar quando quisesse e travar, em ambos os lados da ampulheta tinha grafias cuneiformes e de um lado o sol, do outro a Lua.
E Assim ela foi encontrada por barragnar no outro dia, com uma coroa de Hera que não saia de sua cabeça, flores nesta coroa e um belo cajado, além de lembranças de algo que ainda não aconteceu.
- off:
Vou descrever o que a coroa e o cajado fazem com calma, pra não viajar muito. Por hora ele pode armazenar 3 mágias, e em caso de rolagem de dados (D20) rola duas vezes e escolhe o melhor resultado.Ah ela sabe onde está cada erva no entorno da floresta. Agora sim podem continuar.