O Monte Celestial

Crisanta chega a conclusão de que estava cercada de ex-deuses e dêmonios, perguntando-se porque de tantas opções mais poderosas, ela havia sido escolhida. Não era de seu feitio duvidar dos deuses e entendia que havia um propósito pra sua escolha. Se ainda não sabia exatamente qual, parecia estar próximo de entendê-lo. De todos os presentes, ela parecia ser a única até o momento, humilde o suficiente para apenas aceitar a missão que lhe fora dada, sem questionar ou mesmo reagir com bravatas, ironia ou pedidos de recompensa. Faria o possível para interagir o mínimo necessário com os que se mostrassem contrários a causa sagrada.

ABADON

-"Qual foi a parte que eu disse agora há pouco que atingirei a divindade com meus próprios esforços você não entendeu, serpente?", Abaddon respondia ao vizir, -"Eles causaram isso a si mesmo ao negligenciarem o plano mortal, mas não se preocupem!", desta vez se dirigia aos deuses:

-"Vou atender a este pedido divino em retribuição por esta nova chance de vida! Eu reconheço os esforço e sacrifícios que vocês tiveram, bem como reconheço o esforço e sacrifício que todos aqui fazem para vangloriam vocês. Mas não esperem mais do que isso de mim. Não estou aqui para me curvar ou lamber suas bolas, mas para cumprir com meu destino. E meu destino me trouxe aqui, e aqui estou em débito com vocês, e pagarei este débito!", apesar das palavras afiadas, Abaddon estava totalmente ciente da tarefa solicitada pelos deuses e faria o possível e o impossível para cumpri-la. Ela não gostaria de ficar devendo aos deuses por a trazerem de volta a vida, e pagaria seu débito o quanto antes.

Menephet ouve Abbadon responder que tornaria-se um por seu esforços isso era verdade, porém parecia ter falado aquilo apenas para não sair por baixo já que os deuses disseram que mortais e eles nunca seriam iguais.

-Ssssuas declaraçççções ssssoavam maisssss como um ressssmungo por ter ssssido colocado em sssseu lugar...

Dizia ele com ar de riso, então volta-se par os deuses:

-Não tenho maisssss nada a indagar...esssstou pronto!

Lathander brilha ainda mais e todo o ambiente sobe uns 3ºC.

- Abaddon, seu lar celestial ruiu, não é uma promessa que possa ser cumprida por nós, nem podemos lhe dar a divindade como um presente. Não é assim que a essência universal funciona, mas compreendo sua arrogância como fruto de sua ignorância sobre a cosmologia dos planos. Plúton, como você o chama, foi arrogante ao desejar dois representantes nessa missão e pagou com sua existência e os 9 infernos não existem mais, você não tem mais lar, mortal. Mas nós, deuses, sabemos que em pouco tempo você se tornará uma das Senhoras do Abismo, e neste momento estaremos preparados. O que você não consegue perceber é que os deuses precisam dos mortais tanto quanto os mortais precisam dos deuses. A humanidade só existe porque eu e todos os deuses aqui presentes, inclusive o anteriormente malfalado Bane, estamos protegendo Chauntea, a humanidade existe porque eu brilho e Chauntea os alimenta. Não precisamos de sua adoração, somente que cumpra sua missão e você, e todos os presentes neste salão, permanecerão existindo como as maiores lendas deste mundo.

O pequeno halfling ignora a disputa de ego da guerreiro de armadura negra e a serpente com os deuses, se mais no que vem pela frente. Em sua mente, sua cabeça funciona como se fosse um pergaminho anotando as partes de um roubo: "Repúdio aos selos, é deve ser fácil de diferenciar; Sem magias; Sem força suficiente; Sem envolvimentos heroicos; " Então diz em tom solene: --Vamos precisar de um bom disfarce para evitar perguntas desnecessárias, mas podemos desenvolver isso assim que chegarmos. Estou pronto para seguir adiante se nada mais desejarem acrescentar a este encontro.

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Com a confirmação de que nenhum dos recém-despertos teria quaisquer outras dúvidas Lathander acena para um dos deuses menores e este desce flutuando até o centro do salão onde os personagens se encontram.
É um homem forte de barbas e cabelos longos e brancos, vestido com roupas trabalhadas de seda cinzenta e de estilo antigo, portando um velho cajado.
Ele faz um aceno à todos em cumprimento e pede que todos se mantenham em um círculo próximo, ergue seu cajado e começa a proferir palavras mágicas enquanto conjura um feitiço que começa abrir o céu acima de suas cabeças. Todos são sugados, inclusive o deus, todos começam a cair, e a queda dura quase dois minutos (qualquer um de vocês que já tenha realizado uma viagem planar nos antigos tempos de vida sabem que isso é tempo demais para essa magia). Conforme vocês vão se aproximando do plano material primário vocês percebem que as roupas do deus passam a exibir manchas como se algum líquido estivesse molhando o tecido por dentro. Alguns instantes depois uma fenda abre no rosto do mago e seu "corpo" vai se consumindo no processo. Um novo buraco abre, vocês veem o chão o deus já quase não existe ficando somente parte da cabeça e o rosto que dá um último grito inaudível naquele caos mágico, o buraco abre um pouco mais e o mago some, nisso o buraco começa a fechar, mas a tempo de todos passarem em segurança deixando os planos superiores para trás.