Abbadon segue ao Norte

Este tópico ira tratar do caminho seguido por Abbadon.

@Gelatto, Abbadon segue Crisanta à distância, e quando percebe que está está seguindo em direção ao leste, logo na saída da cidade, decide desviar e tomar seu destino ao Norte. Ela caminha por várias horas por uma estrada abandonara. Até que avista o mar. Pela localização da cidade ela percebe se tratar do Grande Mar Interno Manava. Conhecido como um mar turbulento e de difícil travessia, com possíveis rotas de navegação conhecida por marinheiros experientes e a muito esquecidas. À distância avista uma pequena vila de pescadores, pequena demais para sequer ser considerado um vilarejo.

Abaddon reflete sobre que destino tomar, mas a paladina Crisanta tomou a direção que Abaddon desejava seguir, e, apesar de ter gostado dos métodos da outra escolhida, decide tomar outra rota, e sem pestanejar, norte é sua escolha.

Após horas de cavalgada avista o mar. Uma barreira natural para suas habilidades. Então percebe um pequeno amontoado de casas e barcos, provavelmente um povoado pesqueiro. Trota até o local, na esperança de encontrar alguém que possa lhe aconselhar da travessia, pois é um mar turbulento e apenas os mais experientes podem atravessá-lo.

Ao chegar no povoado, se aproxima de algum pescador que esteja próximo, onde pergunta: -"Como anda o mar, senhor? Conhece alguém experiente que já o navegou até o outro lado?"

[OFF: o personagem está com sua montaria sagrada invocada, um corcel fiend e não desmonta o pangaré de forma alguma. Não tem algum mapa do reino para eu me localizar? Se o char conhece os lugares, ele deve saber a distância do mar e o que tem do outro lado, não? /OFF]

Spoiler:

Um pescador magro e malcheiroso responde sem muita vontade:

- Ninguém atravessa esse inferno, ninguém vai mais distante que aqueles palanques pra pegar os peixes maiores. - Ele fala e aponta para uma série de palanques a não mais de 800 ao fundo. - Quem vai morre, não vale a pena.

-"Justo!", responde ao conselho do pescador. Abaddon torce o nariz pelo mau cheiro do infeliz e se posiciona a favor do vento.

Abaddon fita o mar e puxa da memória o relevo que ainda se lembra. Era um mar interno, talvez seja interessante dar a volta, isso se o seu destino, o pilar, não esteja no centro do mar.

-"Qual a menor distância para se contornar este mar? Você sabe que perigos há nestas regiões?", perguntava ao pescador.

O pescador somente aponta para um dos lados, mas Abbadon não tem certeza se ele está realmente indicando o caminho ou simplesmente querendo se livrar da presença dela. A segunda pergunta ele sequer dá menção de responder.

-"Típico! Já sei que tentar conversar não vai virar nada! Melhor ir direto para a missão!", Abaddon comenta enquanto deixa o pescador com seus afazeres e escolhe contornar o grande mar pelo leste. A cavalo deve ser algo mais rápido. E é o que faz.

Enquanto segue para seu destino, tenta sentir a presença do pilar, como sentiu quando chegou neste mundo, tentando medir alguma distância, se fica mais forte enquanto se aproxima. Entender como funciona a localização dos pilares será crucial quando for atrás dos outros sete.

Tomando o caminho do Leste, Abbadon cavalga subindo por uma estrada próxima a um desfiladeiro que dá direto no mar interno, ela lembra que existem pontos mais altos e outros mais baixos e vilarejos assim costumam existir, tão logo a topografia do local à coloque de volta ao nível do mar. Essa lembrança lhe vem à cabeça pois não come nada, desde que chegou de volta ao mundo, e seu corpo começa a pedir por algum combustível.
Ela tenta se concentrar nas emanações dos pilares, e aparentemente a intensidade de um ou outro não variou nada, ou eles estão muito longe e 1 dia de viajem não faça diferença ou a intensidade não altera com a distância, neste momento Abbadon não tem certeza.

Abaddon tem fome. Se tem uma coisa que ela não esperava desta segunda-chance era sentir fome. Ela avista vários pequenos vilarejos enquanto cavalga, mas nenhum deles lhe chama a atenção. Este mundo não tem hospitalidade e Abaddon não quer se envolver com eles. Mas ela tem fome.

Abaddon confere sua mochila. Há alguma ração de viagem que pode saciar sua fome, mas ela pensa que é melhor economizar, não sabe o que pode encontrar para frente. Então, decide caçar pelas planícies enquanto cavalga. Quem sabe encontra algo.

[OFF: o kit de aventureiro padrão vem com ração de viagem para 10 dias, se ela não achar comida, ela usará uma ração. Em todo caso, ela vai usar Sobrevivência para achar comida, uma caça ou frutas. /OFF]

O terreno não é o mais propício para localizar comida, algumas aves marítimas, alguns roedores, mas nada fácil de pegar que sozinho resultaria em uma boa refeição.
Ela analisa as possibilidade e decide o que pretende fazer.

Spoiler:

Indenpendente da decisão a noite já está quase caindo, seria interessante montar acampamento ou achar algum lugar seguro para passar a noite.

Já está anoitecendo e Abaddon decide descansar. Ela procura um lugar seguro, próximo de uma rocha, onde pode montar acampamento. Quando for dormir, deixará sua montaria sagrada como vigia e instruída a acordá-la assim que o sol raiar, pois pretende acelerar sua busca pelos pilares.

[OFF: a montaria é inteligente e se comunica mentalmente com Abaddon. Rolei os danos e aguardo sua resposta se ela conseguiu ou não alimento. /OFF]

Abbadon procura um lugar seguro para montar um acampamento e acaba achando um que lhe protegeria de inimigos noturnos e do clima, porém achar um local ideal acabou dificultando o próximo passo, que seria localizar comida. Ela anda por cerca de uma hora e não consegue localizar nada que pudesse lhe alimentar, frustrada volta para o local encontrado, terminar de montar acampamento e como um pouco da ração que tem. Logo ao amanhecer do próximo dia monta em seu cavalo e segue viajem.

Spoiler:

Abaddon pragueja por estas terras sem oportunidade de alimento e acaba conjurando comida e água com seus poderes divinos, o suficiente para ela e sua montaria. Há alimento a mais do que conseguem consumir, e sabendo que a mesma se estragará em um dia, o excesso leva junto para comerem no caminho. Abaddon não gosta muito de desperdiçar seus poderes com coisas mundanas, mas pelo estado e situação deste mundo, vai ter que engolir o orgulho.

Logo de manhã, desmonta acampamento, prepara seu cavalo, carrega o resto do alimento e água, respira fundo e cavalga a procura do selo. Podia senti-lo, sabia da direção, mas a que distância ficava, não saberia dizer.

No caminho procurará por alimento para se precaver, e se ver algum viajante ou local, perguntará sobre a estrada, estas terras, leis e costumes, estas coisas. Podia ser bom saber um pouco mais sobre o que acometeu este mundo que abandonou os deuses.

OFF:

Abbadon cavalga por quase uma semana, sem sinal de encontrar qualquer pessoa, somente desviando de pequenos vilarejos. Até que chega à face norte do Mar Interno, se deparando com uma cordilheira alta, impossível de passar à cavalo e desfiadora para uma pessoa normal. Alguns escaladores experientes costumavam passar por ali para ganhar tempo de viagem e fugir do vale ao norte. O vale ao norte, a aproximadamente mais um dia à cavalo é uma passagem que seria segura, mas tribos bárbaras das montanhas e ladrões costumavam deixar esse lugar perigoso para viajantes. Abbadon não tem ideia se esses perigos ainda existem neste ponto.

Abaddon pouco se lembrava da sua vida passada e tampouco da geografia deste mundo. Não imaginava que precisava viajar tanto para contornar o mar interno. Mas ela era determinada a atingir seu objetivo. Sentia que o pilar estava além da cordilheira e não dentro do mar. Por sorte se lembrava de um vale que cortava a cordilheira, um vale com perigo real de bandidos e tribos locais.

Em sua mente, como não encontrou ninguém durante semanas e o povo das vilas civilizadas estavam decaindo, acreditava que o vale seria seguro, sem motivos para algum bandido permanecer, já que não haviam viajantes. Quanto a tribos locais, deveriam estar em pior situação que as vilas civilizadas.

Paladinos não demonstravam medo, e muitas vezes ignoravam o perigo. E Abaddon não era diferente, arriscando ir pelo vale a cavalo, sempre atenta.

Abaddon segue cavalgando por mais um dia inteiro até chegar à entrada do Vale, haviam construído uma muralha fechando, ao menos o quanto poderia ver, esta entrada. Um grande portão de madeira, com fortificações em ferro se postava fechando a entrada de cima para baixo.

Abaddon gasta um tempo analisando o portão que bloqueia seu caminho. Não lembrava deste portão, mas já fazia tanto tempo que deixou este mundo que era normal que algumas coisas mudassem. Sem hesitar, se aproxima do portão, e a uma distância segura pára aguardando algum vigia se pronunciar, apenas observando a movimentação. Em seu íntimo, Abaddon queria que o local estivesse abandonado, mas torcia para que não, afinal, como ela abriria o mesmo estando do lado de fora?

Os receios de Abbadon se concretizam. A barreira aparenta abandonada, sua conservação se dá somente pelo fato de ter sido construída com materiais excelentes e enorme proficiência.

O tempo passa e ninguém aparece. Ao se aproximar, receia que está abandonada. Abaddon começa a andar rente à barreira e ao portão, procurando alguma entrada ou passagem.

Em caso negativo, se aproximará do portão de madeira e fará o cavalo se erguer nas patas traseiras e golpear o portão como se estivesse batendo à porta.

-HÁ ALGUÉM AQUI?", gritou alto.

Se ainda houver alguém aqui, o barulho o chamará. Ou alertará possíveis inimigos. Neste momento, Abaddon não se importa com quem possa aparecer, desde que o portão se abra.

Abbadon consegue fazer um barulho alto o bastante para afastar algumas aves próximas, mas não houve nenhuma interação além dessa. O portão aparenta estar abandonado.

Abaddon tenta forçar o portão para ver se consegue abri-lo. Em caso negativo, vai procurar alguma outra entrada.