Batalha de Bialystock

Hans,

       Ao ver a passagem, Hans corre para lá e chama aos outros para a proteção.
       - Vamos por ali. Avancem e ofereçam cobertura para os outros. Tinham que se manter em movimento, não poderiam ficar como alvos para os soldados inimigos. Hans corre com aqueles que o acompanharam para o interior do pátio. Assim que passa pela parede, procura um abrigo, alguma coisa que sirva como barricada ou proteção. Por um momento precisa avaliar o local, da direita para a esquerda seus olhos vasculham o pátio por qualquer informação relevante. Coisas importantes eram soldados inimigos, rotas de fuga para seguir caminho e até coisas que oferecem proteção. Precisava fazer algo para destruir os soldados inimigos ou até mesmo facilitar a entrada de soldados aliados. Era certo de que aquele lugar poderia ser algo dos disparos dos canhões a qualquer momento.
       Uma gota de suor passa pela face de Hans, talvez seja o esforço físico ou talvez seja o medo que uma situação como aquela faz todos, mesmo os mais centrados, ficarem com receio de morrer. O ataque químico também era algo terrível e mortos ou restos do ataque talvez ainda estejam ali, era importante prestar atenção aos detalhes para não pegar alguma coisa contaminada.

Vocês correm para dentro da muralha e veem um cenário de filme, centenas de homens atacados pelos gases com a pele sangrando e correndo na direção da abertura
vocês estão em um patio inferior e vem muitos dos soldados caindo pelas falhas do chão e quebrando pernas e braços nessa queda e tentando se levantar, gritando e se contorcendo enquanto seus corpos se "desmancham" e mesmo assim eles voltam a ficar em pé ou a se arrastar para onde eles acham que estão os inimigos, alguns inclusive se arrastam na direção de vocês

Hans,

       A cena de combate é terrível como em todos os casos. A adrenalina, a energia do calor da batalha corre pelo corpo fazendo as pessoas capazes de atos inesperados e desesperados. O cheiro de sangue no ar dá a impressão de haver um gosto metálico na boca. O som dos disparos, dos gritos e lamentações escoavam por vários lados em momentos até pareciam deslocados das cenas que Hans assitia.
       Ao ver os inimigos se movimentando, Hans faz sinal para abaterem as ameças, não há necessidade de desperdiçar munição. Para os que estão apenas em sofrimento a baioneta pode fazer seu serviço. As armas tem bastante munição agora, mas desperdiçar pode fazer falta mais tarde. Talvez o mais preocupante agora seja ganhar tempo para que os inimigos morram pelos efeitos do gás, para os incapacitados podemos os colocar para fora de seu sofrimento.
       Com os sinais dados para não chamar a atenção, Hans e seus colegas começam a limpar o castelo, precisavam enviar um sinal para dizer que estavam ali e que o castelo estava caindo nas mãos aliadas. Algum esperto poderia querer fazer novos disparos de canhão em breve.

Alguns outros soldados alemães começam a seguir pelo mesmo vão do muro o qual você invadiu, os inimigos parcialmente cegos pelos gases e pelo veneno continuam atacando a esmo e você consegue ver uma falha na defesa do castelo interno aos muros, onde não existe mais defensores