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    Aelleth, o guerreiro gelado

    Christiano Keller
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    Mensagem por Christiano Keller Qua Abr 08, 2020 12:22 am

    @Bahamut
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    Mensagem por bahamut Sex Abr 10, 2020 7:14 pm

    opa, firmeza? Vou colocar aqui o que eu gostaria de focar ok?

    Ele é um personagem simples, jovem mas aparentemente direto. Tive poucas alternativas pra colocar a rispidez dele em jogo, mas vamos lá.

    Justiça e moralidade
    Coragem/bravura
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    Mensagem por bahamut Sex Abr 10, 2020 7:18 pm

    Claro que dependendo você tem a liberdade da escolha final. Ele é ríspido e talvez perca a paciência com mais facilidade. Pode ser salvo por alguém que queira lealdade em troca, pode se deparar com situações em que deve escolher salvar outras pessoas ou não... tudo é legal pra questionar as ações dele e montar uma personalidade.
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    Mensagem por Christiano Keller Ter maio 12, 2020 11:11 am

    Aelleth,

    A cabana era quente e seus colegas ainda estavam preocupados com os eventos relacionados à estranha mulher que viram na catacumba. A manhã seguinte parecia preguiçosa até constatarem que a nevasca parou. O frio ainda era intenso do lado de fora e a neve lisa, intocada parecia uma imagem de pureza inabalável. No entanto a pureza da neve esconde um terrível problema, não saberiam quando ou por onde seus inimigos passaram. Poderiam partir para qualquer direção naquele momento, o grande risco era escolher um caminho com o qual haveria um teste de coragem ou bravura.
    No entanto o que é um sinal de coragem e bravura? Lutar contra um urso pode ser um teste de coragem ou seria mais bravo fazer uma escolha difícil que conteste sua imagem perante aos outros membros do grupo? Aelleth lembra do ato feito pelos adultos da vila no qual lutaram contra os escravagistas para dar tempo aos jovens fugirem. Seria bravura ter lutado com eles ou seria bravura fugir para honrar seus nomes?
    Brighid estava determinada a fugir para o Sul na direção das montanhas e Osten estava decidido a seguir a irmã. A ideia de seguir para as montanhas não parecia muito boa para Aelleth pois o terreno era mais difícil do que seguir pelo plano, assim como a disponibilidade de comida. Sigrun por sua vez queria seguir para o Oeste, mas não tinha apoio para seguir por este caminho. De certa forma o grupo parecia dividido. Haveria uma forma de unir o grupo ou seria mais uma separação? No fundo Aelleth sabia que cada um seguirá seu caminho, mas seria um ato de coragem seguir seus instintos ou seria mais bravo o ato de segurar seus impulsos para obter uma solução racional?

    A comida do dia anterior ainda estava lá, boa e o suficiente para alguns dias. Aquilo certamente poderia ajudar a todos com suas escolhas. O calor da cabana ainda era uma boa opção e a proteção de uma caba isolada no meio do nada era algo reconfortante. Porém os escravagistas estavam lá fora em algum lugar. Eles poderiam passar sem perceber o local, mas se encontrarem certamente será o fim. Por outro lado todos poderiam sobreviver na natureza, mas sem a ajuda de alguém a vida será muito difícil e quando acontecer algum problema a morte será certa pois faltam as habilidades para cura, manutenção e progresso. Precisavam de uma cidade ou mesmo uma pequena vila para conseguir mais coisas para sobreviverem.
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    Mensagem por bahamut Dom maio 17, 2020 2:36 pm

    Aelleth se alimentou bem e preparou um pouco da comida para a viagem. O grupo estava dividido entre as montanhas e o caminho para o Oeste. Quando Aelleth olhou para as montanhas, imaginou as dificuldades que o esperariam por lá e então olhou para a pequena Sigrun, disposta a ir sozinha por aquele caminho.

    Aelleth: - Não sei qual será o melhor momento para partirmos. A neve cobriu qualquer vestígio de rastro e estamos cegos ao que acontecera à nossa volta. Eu tomei minha decisão e irei com Sigrun.

    Aelleth coloca a mão no ombro de Sigrun. Ele não gosta da idéia de se separarem mas não pode evitar. Aelleth também sempre teve uma queda pela pequena Sigrun. Seus cabelos loiros, seu jeito confiante e direto e a forma como ela brandia um martelo na forja sempre chamaram a sua atenção.

    Aelleth: - Você escolheu o caminho Sigrun e eu te seguirei. Diga quando partiremos para que eu me prepare.
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    Mensagem por Christiano Keller Sex maio 22, 2020 3:51 pm

    Aelleth,

    Com um sinal de confiança e afirmação, Sigrun confirma as palavras de Aelleth. Na mesa, Osten e Brighid entre olham até que ela diz:
    - Nós vamos para as montanhas. O grupo se dividiria ali, talvez para sempre.
    A comida e recursos da cabana permitem que os dois grupos levem comida para os próximos dias. O desafio seria o futuro de cada um, como sobreviverão na mata até encontrarem um local para se manter. Pelo menos com mais alguns dias estarão fora da linha da neve, o que aumentará a chance de sobreviverem com facilidade. Talvez essa seja a ideia de Brighid, mas as montanhas podem ser fatais.
    Aelleth prepara suas coisas e Sigrun diz:
    - Partiremos antes do almoço, talvez o mais rápido possível para ir para bem longe daqui. Sigrun era forte e um pouco geniosa. Ela debruça sobre o mapa na grande mesa e tenta memorizar o máximo que conseguia. Descobrir os detalhes ali que poderiam ser mais que apenas marcas na madeira. Seguiremos até perto do rio, depois vamos para o litoral, ali podemos escolher se vamos mais perto da costa ou mais para o interior. Na costa teremos mais comida e no interior menos, mas os piratas estarão mais perto da costa do que do interior. Será uma escolha difícil. Sigrun ainda olhava os outros pontos no mapa. Cidades, talvez um destino para o longo prazo ou apenas para saber as referências. O mundo era muio grande naquele momento.
    Preparados para partir, todos deixam a cabana juntos. Osten mais triste que os outros e Brighid sentida pois sua liderança foi contestada partem para o sul. Aelleth segue Sigrun para o oeste. Os passos pela neve virgem são fáceis e deixam rastros longos, mas logo a temperatura começa a esquentar o suficiente para neve derreter. Poucas horas depois não haviam marcas de onde vieram e apenas o futuro leva os dois para perto da nascente do rio.
    Sigrun aponta para marcas de cavalos no chão. Ferraduras eram o serviço de uma forja mais comum, ela deveria saber diferenças que Aelleth nem conseguiria ver nas peças.
    - Veja, são as mesmas marcas de uma ferradura que vi na cabana. Acho que eles vieram por aqui, mas as marcas eram muito curtas e desaparecem na direção da água. Pelo menos aquilo dava uma esperança para os dois. Se alguém fugiu naquela direção é que poderia haver algo para lá.

    Alguns dias de viagem passam e as montanhas ao sul começam a diminuir. Do alto de uma pequena elevação, Sigrun diz:
    - Para lá fica o lago de sal, também chamado de mar. Temos pouca comida, acho que será melhor ir para perto da praia para pescar. O que acha? Sigrun ainda olha para Aelleth e indaga. Qual será nosso destino final? O que pensa que poderemos fazer após essa perda de nossa vila? Ela já havia pensado nisso, mas por que escolheria perguntar para Aelleth apenas agora? Dias depois de partirem da cabana?
    O clima estava mudando, nuvem negras estavam para o Oeste e devem vir na direção dos dois em um ou dois dias. A eventual chuva seria uma nevasca forte se a temperatura cair, mas se conseguirem andar alguns quilômetros para o sul teriam apenas água gelada.

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    Mensagem por bahamut Ter maio 26, 2020 12:53 am

    Aelleth segue Sigrun em rumo ao desconhecido. Para trás deixam a cabana e os outros dois companheiros com quem dividiram momentos de medo e esperança. Aelleth segue calado a maior parte do tempo. Seus olhos sempre correm ao redor a fim de não ser pego de surpresa por homens ou feras. Sigrun tinha intenção de seguir o rio até próximo ao mar e dali escolher o melhor caminho, seja pelo litoral ou pelo interior. Com a neve derretendo eles conseguem enxergar rastros de ferradura indo em direção ao litoral e ao notarem, as montanhas ficavam cada vez menores no decorrer do tempo em que se distanciavam. Chegando em uma elevação Sigrun mostra que já está decidida para aonde quer ir... O mar. Lá há mais comida, mas também possíveis perigos. Ela também pergunta sobre qual seria o destino final dos dois e o que Aelleth pensa sobre o que fazer depois de perder a vila. Calado a maior parte do tempo, Aelleth encara a bela jovem e a responde com calma.

    Aelleth: - O litoral parece ser a melhor escolha. Aonde há comida há pessoas. Devem haver vilas próximas. Quanto ao futuro, confesso ter pensado bastante nisso ultimamente. O que eu sei é o que meu pai me ensinou... lutar, caçar, e lidar com a forja. Sei que você também é habilidosa nisso. Deve haver algum lugar para podermos nos assentar e conseguirmos sobreviver. Mas devemos ficar atentos pois as ultimas pessoas que podíamos confiar se foram e só nos restaram um ao outro.

    "Para mim é mais que o suficiente"... São as palavras que Aelleth não diz. Ao invés disso ele olha ao redor e procura com Sigrun o melhor caminho para tomarem, analisando bem os seus arredores, levantando Sigrun no alto se for necessário. Aelleth está pronto para seguir em frente.
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    Mensagem por Christiano Keller Ter Jun 16, 2020 7:44 pm

    Aelleth,

           Os dois viajavam na direção da fronteira de Vanahien e Pictus. Não haverá uma marca no solo ou pessoas controlando a passagem entre os dois reinos, apenas terra vazia ou pouco habitada. O frio fazia as pessoas evitarem o local de uma forma natural. Os moradores de Pictus não tinham interesse nas terras geladas de Vanahein, então tão pouco haverá grandes tropas na região. Porém a falta de soldados pode deixar a oportunidade para a barbárie dos povos.
           Apesar dos receios o maior problema de Aelleth e Sigrun não era naquele momento a presença de pessoas, mas o clima. Nuvens vindas do mar traziam chuva, raios e vento. O vento forte do mar para a terra dizia que em pouco tempo a tempestade ficaria forte. Aelleth sabe que o frio e a fome podem matar tanto quanto uma arma. A água gelada da chuva ai menos não era como neve, mas o frio ainda era muito intenso. Sigrun sofria mais com o frio do que Aelleth.
           Finalmente as montanhas estavam a leste, isto era sinal que estavam prontos para deixar Vanahein e Pictus estava ao sul. A faixa de terra entre a praia e as montanhas era larga, mas a ideia de Sigrun era chegar perto do mar para pescar e assim o fizeram. A merda da água salgada parece mais gelada que a a água da neve, e ainda assim não podem beber. No entanto as habilidades de sobrevivência dos dois não eram as melhores do mundo.

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    Mensagem por bahamut Qui Jun 25, 2020 11:58 pm

    Aelleth analisa a situação ao seu redor e procura uma saída para aquela situação. O tempo ia ficar difícil, não tinham comida nem água. Ficar ali seria uma péssima idéia, mas se locomover seria extremamente difícil. Para pensar com clareza Aelleth tentou se firmar nos fatos incontestáveis. A tempestade irá alcançá-los, não havia esperança para encontrar comida ou água e Aelleth possuía uma resiliência ao frio muito elevada. Então Aelleth sem falar nenhuma palavra começou a se despir de suas vestes mais apropriadas contra o frio e vestiu a pequena Sigrun, que ficou bem mais coberta do que ele. Ela era pequena e leve para Aelleth, que a pegou no colo e continuou a caminhar em um passo ritmado e constante a uma velocidade que lhe fosse o mais confortável possível. Sigrun era mulher, por isso possuía uma resistência menor aos danos causados por fome, desidratação e especialmente o frio. Aelleth tinha uma resiliência maior e resolver tirar o fardo da sua companheira de viagem, uma vez que a energia que ela guarda enquanto é carregada pode ser mais útil à frente. Aelleth então resolve falar algumas palavras, as últimas que falaria por um bom tempo nessa viagem.

    Aelleth: - Reserve suas forças. Eu consigo te carregar facilmente. A chuva e o vento não me incomodam e você ficará aquecida com a roupa e próxima ao meu corpo.
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    Mensagem por Christiano Keller Sex Jun 26, 2020 5:04 pm

    Aelleth,

           A caminhada até o mar rendeu frutos mais do que inesperados. A comida para os dois estava abundante mas o frio intenso. Quando Aelleth oferece as roupas para Sigrun, ela aceita, sabia sobre a chuva e a dificuldade. Quando Aelleth pega Sigrun no colo, descobre que não era tão fácil a carregar quanto imagina. Sua velocidade de caminhada era apenas 1/3 daquilo que poderia fazer normalmente, mesmo com Sigrun caminhando ao seu lado.
           De certa forma, Sigrun se aproveita da situação e deixa Aelleth a carregar. Ao final de uma hora no colo, Aelleth sentia a diferença da caminhada. Ao final do dia, Aelleth pode ficar mais cansado do que imagina, mas é apenas ao final do dia com a chuva que pode ver no mar a força dos ventos.

    Imagem da tempestade:

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    Mensagem por Christiano Keller Sex Jun 26, 2020 5:11 pm

    Aelleth,

           Muito mais cansado do que esperava, Aelleth estava quase arrependido de oferecer a carona para Sigrun. Ela estava bem e do alto dizia:
           - Veja, tem um tipo de barco no mar.
           Aelleth não entendia de barcos, mas sabia nadar, o local era claro para ele por ser um tipo de ponto seguro entre as ondas e as pedras. As ondas que vinham do oceano batiam nas pedras próximas e chegavam como ondas menores ao barco. O local tinha pouca água e parecia arriscado, mas era mais seguro que ficar solto no mar com aquela coisa. Certamente o Barco balança muito, mas onde está a tripulação? Não havia ninguém ali, será que estão em terra?
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    Mensagem por bahamut Ter Jul 07, 2020 12:31 am

    Aelleth consegue levar Sigrun no colo durante a tempestade, mas depois de uma hora de caminhada percebe que o cansaço foi maior do que esperava. O caminho que escolheram demonstrava ser farto em termos de comida e Aelleth respira aliviado toda vez que pensa nisso. Mais tarde Sigrun nota um barco ao longe. Aelleth cansado, se levanta para ver o barco. Ele pensa em como deve ser desconfortável navegar em uma nau como aquela, balançando com as ondas. Depois analisa mais e se pergunta aonde estariam os tripulantes.

    Aelleth: - Sigrun, vamos partir. Não podemos ficar aqui. O quão distantes conseguirmos ficar do navio melhor. Não vejo a tripulação, isso quer dizer que estão em terra. O descanso fica para depois.

    Aelleth arruma suas coisas e segue com Sigrun para longe do navio. O acampamento será estabelecido ao anoitecer e Aelleth vai sentir o peso dessa escolha. Porém se uma tripulação mal intencionada os encontrar, a vida deles poderá ficar por um fio. Aelleth fica alerta no caminho e procura proteger Sigrun o tempo todo.
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