Axel Brown - Só sou responsável pelo que eu falo, não pelo que entendem. - Um sorriso travesso se abre na face de Axel. - Mas agora eu sei que você está sendo sincero. E que pelo menos por algum preço está disposto a falar. - Ele gesticula para Sam com um gesto apaziguador. - Me desculpo pelo meu tom inicial e pelo das garotas. Nós precisávamos de algumas respostas, eu sabia que você as tinha. Não é pessoal. A cena com Connor se desenrolava ali ao lado. A lealdade dos parentes e a firmeza de manter suas obrigações e compromissos fizeram Axel sorrir por dentro também. - Qual seu preço para me contar o que viu, Olhos do Céu? Eu ficarei satisfeito de pagar se estiver ao meu alcance. Faz tempo que não vou ao aeroporto.
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A alcateia que falta
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Re: A alcateia que falta
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- Mensagem nº142
Re: A alcateia que falta
Ela ouviu tudo que ele disse, os olhos presos em William e depois escutou Axel. Suspira esgotada e frustrada em não saber o que desejava. Aquele jeito dele falar a deixava perturbada, tinha vontade de enfiar a barra nele, mas não poderia mesmo que quisesse o lobo de olhos azuis intensos tinha o dom da verdade inconveniente, que gera desconforto ao mesmo passo que brinca com cada palavra dita contra ele ou consegue tecer coisas ainda mais complicadas de decifrar enquanto respondia Axel. Chloe não diz mais nada e limita-se apenas a pensar em cada palavra dita por William desde que se conheceram. Foi quando ouvido a voz dos parentes, foi afastando-se de Axel para olhar o estado de Shaw e se dar conta do quão ferido ele estava. -Temos que cuidar dele o quanto antes, podemos levá-lo para clínica e fazer o necessário lá!- Chloe mexe na bolsa e tira a chave do carro, olhando quem sabe Judas. - Pode ir ao meu carro, pegar meu kit primeiros socorros, tem fio de sutura, bandagens e outras coisas. - Eles devem saber qual é o carro dela. Explica que ele pode pegar uma bolsa preta de tamanho médio que tinha um kit de primeiros socorros generoso dentro. Andava muito paranoica com o caos na cidade e parecia sempre ter a sensação de estar prestes a entrar no meio de um tiroteio.
OFF: Fica na mão de vocês como encerrar isso, notoriamente adoraria saber quem armou tudo, mas vocês que sabem se isso é feito em off ou se vão com esse cidadão ao aeroporto em on. Isso da bolsa estou deduzindo que ela teria no carro pela lógica da profissão e de toda a situação tensa na cidade.
OFF: Fica na mão de vocês como encerrar isso, notoriamente adoraria saber quem armou tudo, mas vocês que sabem se isso é feito em off ou se vão com esse cidadão ao aeroporto em on. Isso da bolsa estou deduzindo que ela teria no carro pela lógica da profissão e de toda a situação tensa na cidade.
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- Mensagem nº143
Re: A alcateia que falta
Uma semana depois do acordo com Vingança que Espera ser firmado os urathas de Dover se reúnem.
Axel recebe confirmações veementes de Shaw que a Legião de Sangue toda comparecerá. Todos. Mesmo com os rumores de estarem na mira da Justiça do Protetorado.
Connor vê os conflitos se formando na Sombra, mas não consegue prever o que vai acontecer. Faltam peças demais. As informações não param de chegar dos outros Mestres do Ferro e mesmo assim...
Chloe sente o pânico se espalhando entre os humanos. Os casos de violência que ela recebe cada vez maiores. Intolerância e ódio se espalham como a praga.
Samantha não consegue parar de pensar nos sonhos de Aponi em que o mundo se afoga em um rio de presas, isso e quanto a Sombra parece viva e movimentada com todos os jogadores saindo da sua zona de conforto.
Skye se recusa a agir e interagir com qualquer coisa que não seja a alcateia ou um desafio. Os olhos da pequena estão fixos em dever e ela carrega um ressentimento constante que direciona a qualquer um que se aproxima sem um desafio.
Joe está cada vez mais falante. Suas teorias nunca parecem ter fim. Seu quarto é todo rabiscado com murais mal organizados. Porém ele sempre apoia qualquer iniciativa da alcateia de investigar mais a fundo. De cruzar o limite que outros deixaram. Ele instiga os membros a não deixarem mistérios inacabados ara trás.
Nestor é o primeiro a pedir a palavra como é tradição, mas sua autoridade não é tão inquestionável quanto era a Daniel. É impossível não se perguntar como ainda está tudo igual, como ainda não o desafiaram. A Irmandade Ardente ainda se apresenta como um estranho misto de irreverência e solenidade, mas dessa vez Dalia está séria como a morte. O Destino e seus membros discutem acaloradamente até Bartley pedir silêncio mal humorado e eles atenderem a contra gosto. Os dragões parecem cheios de energia e agressividade enquanto se desafiam e implicam um com o outro e parece que iriam continuar assim até o fim da reunião, mas Amy os acalma com olhar que não é tão ameaçador quanto se esperaria e faz o serviço mesmo assim. Os Uivadores são uma harmônica unidade atrás de Richard, exceto por Klaus que constantemente falando no ouvido do alfa. Ashe e Brendan permanecem calmos e enquanto Maria nervosamente conta pedras de um saco e as coloca em outro. Anne e Aponi estão juntas e silêncio.
A Legião permanece imóvel. Feitos de pedra. Olhos fundos. Rostos magros. Mãos descuidadas e roupas suadas. Cansados e cheirando a sangue, pólvora e terra.
Os Algozes não tem tempo de fazer cumprimentos antes de Nestor começar. Alguma coisa o apressava.
"Começamos com os reportes das alcateias." Ele não parece disposto e nem confortável em abrir sua caixa de segredos. "Amanhecer Silencioso está solto. Um espírito cruel que adora punir urathas por qualquer desvio que encontre ou imagine. Ainda não há razão para prende-lo de novo. Mas sua relação com Primavera Verdejante é perturbadora. Refletida do Vazio não está em lugar algum. Não tenho sido atendido ao convocar lunos." Ele diz como uma lista, mas as ultimas palavras tem um peso diferente. Elas fazem estômagos revirarem e só dois rostos destoam das carretas de desagrado em diferentes níves. Richard sorri triste e Atiçador mostra os dentes com desafio em cada linha do rosto. "Melhor começarmos pelos mais novos." Nestor não revela nada.
"É, ok. Vamo lá. O bom primeiro. Avenida 57 tá com a gente e os trilhos da estão de trem também. Tá caro, não dá pra segurar para sempre, mas tá rolando." Qualquer nativo entende a importância desses dois caminhos no mundo físico, mas era difícil saber o quanto eram relevantes no mundo espiritual. Mas Bartley não tinha terminado. "O ruim é que tem Anshega atrás do Peregrino sem Face e eles tão tentando comprar o Hotel dos Ossos." Ele termina assim e dá de ombros. Ninguém é indiferente a ideia de um poderosíssimo espirito de assassinato se juntando aos puros.
"Merda." Dalia cospe. "Foi mal. Mas tá foda isso. A gente tem mantido a fronteira limpa e eles tão mandando uns espíritos casca grossa na nossa direção. Incriminaram a gente por um monte de coisa. Até contrataram um assassino movido a sangue de vampiro. Tamo ok, nem precisa perguntar. Mas tem problema dentro também. Casa dos Desejos dedurou um culto que atravessava usando espelhos e sangue. Matamos os caras, mas foi uma bagunça. Ainda deve ter mais por aí ja que os caras tinham contatos e livros emprestados. A, sim, Sozinha com Estranhos tá fazendo a festa no metro. Criminalidade subindo e isso é comida para ela." Ela aponta para cima.
"Tá difícil segurar." Amy faz um sinal e Edrick, Jay e Koji levam bolsas ate ela e quando as abrem deixam ossos cascatearem ara fora. Ossos humanos a primeira vista. Ossos uratha pelo cheiro. "Pernas, braços... Essas coisas. Essa merda tá difícil e não porque eles não cansam de ser mutilados, mas porque tão recebendo sangue novo. Acho que isso é tudo sangue novo tentando se provar. Asa Negra tá gordo e forte e exigente." era fácil ver a raiva nela. "Tem uns caras fortes lá, gente conhecida de história da carochinha. Mas os caras tão só olhando. Distraindo a gente." Não era suposição. Era certeza.
"Certo, eu tenho caçado qualquer membro da corte do Medo que realmente dê um gancho para eu pegar. Mas mesmo assim é enxugar gelo. Essa porra vai explodir e a gente vai ficar com as calças arriadas para os puros." Richard empurra Klaus do seu ouvido. "Estamos em contato com toda rede de comunicação que conseguimos imaginar e estamos subornando todo mundo que a gente consegue." Ele olha para Axel antes de continuar, indecifrável. "A gente precisa lidar com o Medo e precisa transformar isso numa vantagem, mas a verdade é que tem gente de fora jogando com isso, mais do que só espíritos e Anshega. Tenho certeza que a Rainha do Outono se enfiou nessa merda toda e tá se fartando. Eu sei que a gente tem problemas com ela e ela não se meteu com ninguém desde sempre, mas vocês precisam acreditar. Eles tem dedo nisso e eu acho que tem magis..." ele usa aspas "... metidos no território dos Algozes." Ele olha para Axel de novo. Indecifrável. Quase vazio.
Dessa vez as pessoas mostram todo tipo de reação. Incredulidade. Condescendência. Irritação. Tédio. Até aquela cara reservada aos terraplanistas com capacete de alumínio. Mas ninguém interrompe o direito dos Algozes de falar. Na verdade os Lobos a Diesel nem parecem ter nada além de tensão e medo a oferecer. As duas permanecem em um silêncio tenso e inquieto.
- Off:
A ordem de fala das alcateias foi alterada para permitir um post mais fluido. Os Algozes deveriam falar logo depois dos dragões e os Corvos por ultimo.
- thendara_selune
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- Mensagem nº144
Re: A alcateia que falta
O tempo todo a atmosfera na cidade parece envolta em violência o que era alarmante. Ela entra em contato com outros hospitais buscando dados sobre os casos e tentando alinhar as coisas. Aquela onda de terror, violência e medo estava semeando e colhendo ao mesmo tempo coisas horríveis. Não precisava ser experiente para entender que todos ali andavam sob um teto de vidro e abaixo dele pesadelos incontáveis estavam infiltrando-se pelas fissuras torcendo por um estilhaçar que iria cortar tudo que estivesse por perto.
Ela tentava anotar mentalmente os nomes que lhe chamavam atenção para mais tarde conversar com a alcateia sobre eles. Os olhos dela refletem preocupação tão clara quanto o dia quando Richard vai falando. Em um tom baixo ela diz para os colegas de alcateia. -Lidamos com tantos déficits no território e ainda assim as coisas parecem um cenário de terror sem possibilidade de final feliz.- Deu um sorriso amargo e ficou tensa porque mesmo sem ter conhecimento total daquilo era evidente que não existem coincidências. - Como isso poderia ser possível? Algo assim tão perto e ao mesmo tempo confortavelmente escondido?!- Descontamento na voz e depois fica quieta tentando absorver tudo que ouviu.
- Visual da prenha:
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- Mensagem nº145
Re: A alcateia que falta
Axel Brown As reuniões do protetorado eram difíceis. Sempre. Normalmente eram nelas que as caixas de pandora eram abertas. Da última vez ele estava ali sendo sentenciado depois de um mea culpa. A dor ainda lembrava. Os reportes dessa vez tinham muito a ver com a Hisil. Ela ficou muito tempo desguarnecida com a guerra com os puros. Chloe comenta sobre o trabalho ingrato que eles tinham. — É assim. Mas esteja certa que se nós nunca ficamos confortáveis, eles também não ficam por muito tempo. - Ele diz baixo, sem desviar o olhar das conversas na roda maior. Todos os relatos são preocupantes, mas Richard joga na mesa a idéia que havia compartilhado com ele antes. E mais. Uma suspeita, que claro, ele não havia compartilhado antes. Axel sorri sem mostrar os dentes. Ele odiava aquele tipo de coisa. Coisa de irraka. Quando todos esperam que ele falasse, ele suspira e começa: — A disputa da corte do medo é uma preocupação real. Tem afetado a cidade toda. Não é de hoje. Acho as preocupações de Olhar Curioso válidas. Inclusive a pode ter algo maior por trás. - Ele pigarreia. — Como tirar proveito dessa guerra é algo que está um pouco mais além da minha visão. Não deveríamos escolher lados. - Ele faz uma pausa e olha para Shaw. — Há algum tempo Medo Atrás do Espelho enlouqueceu uma funcionária da Prefeitura. O nome dela é Vanessa. Shaw esteve comigo na casa dela para resgatá-la do surto psicótico. Ela morreu tempos depois. - Ele põe esse comentário na mesa. Uma informação que tinha. Voltou-se para Richard. — Quais indícios apontam isso? Eles não vão se esconder por muito mais tempo. - Espera que Richard tenha mais a colaborar do que apenas um comentário. — Fizemos um acordo com Vingança que Espera. Foi trabalhoso, mas poderemos contar com ela. - Decidiu ser sumário. — E... Como alcatéia nos reestabelecemos. Pretendemos alargar gradualmente nosso território.
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- Ankou
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- Mensagem nº146
Re: A alcateia que falta
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- Wordspinner
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- Mensagem nº147
Re: A alcateia que falta
Axel fala e sua voz é ouvida com atenção e recebida com o mesmo tipo satisfação frustrada que os outros. Um ou outro murmúrio quando ele fala de Olhar Curioso que para feliz com a avaliação de Axel. "Eu sinto muito por ela." Assim que ele fala de Vanessa. Não é o único olhar solidário, esses vem de todos os lados. Então Axel faz a pergunta e espera. Ninguém parece objetar que Richard responda, então ele o faz.
"Uma dúvida antiga, não sei dizer como começou, mas talvez um dos Filhos do Corvo tenha informações mais cronologicamente precisas." Ele olha de Axel para os Corvos e depois retorna a falar "As cartas que recebemos meses atrás são um. Alguém tentou seguir os rastros? Vão para sumidouros, portas que não dão em lugar nenhum. Eu consigo ver o rastro seguindo para algum lugar que não posso acompanhar e nós checamos, não são os perdidos." Ele fala com bastante certeza e um pouco de irritação. "Os reportes que recebemos fazem parecer que alguns lugares geram a ressonância errada ou nem a geram. Isso é antigo, a gente não sabia dizer o que era Loba de Ferro, mas agora sabe. Olena fez a gente voltar a olhar isso falando sobre o Portão de Bronze." Ele suspira. "Esse lugar é incoerente demais. Se quiser termos mais técnicos, o fluxo de energia do seu território não está certo. Se existem esses caras em um lugar, devem existir em outro, mas lá as pegadas não são discretas o bastante." Joe chega a cutucar Axel nessa hora, murmurando que ele tinha avisado, mesmo sem ter avisado de verdade.
Dalia interrompe e isso não é bem recebido. "Não temos tempo para isso, mas com certeza vi um deles se escondendo. Eles sabem ver a gente." Ela aponta com o polegar para a própria alcateia. "Olhar Curioso, eles não chamam de magis por aqui." Richard prossegue sem dar tempo para ela falar mais. "Algumas pequenas coisas também, um apagão que a Fiadora não percebeu. Rastros que seguiam de eventos inexplicáveis até a sua borda. Um assassinato sem perpetrante. Um incêndio sem razão para começar ou parar. Uma invasão na rede da polícia sem rastros que nossos colegas do outro lado consigam perceber. Coisas pequenas e aparentemente desconectadas. Mas gente boa em cobrir rastros está por aí. " Ele encosta no nariz. "Certeza que não era trabalho de vocês e nem de espíritos."
Dalia diz alguma coisa em linguagem de sinais e depois faz um movimento circular com a mão que quase universalmente significa depois.
Quando Axel fala sobre seu acordo com Vingança que Espera a satisfação é total. Um alivio que cairia bem, porém a afirmação sobre aumentar o território tira alguns dos sorrisos que tinham aparecido e afia outros.
Nestor se adianta no espaço que poderia ir a qualquer lugar. Qualquer assunto. Ele não olha para trás. "Temos mais a discutir. Agora todos sabemos o que está acontecendo vamos poder acertar os detalhes de cooperação parte a parte. Mas algo urgente precisa ser feito. Loba sem Sombra, por favor." Ele chama a Ithaeur que só nega com a cabeça, os olhos cheios de alguma tristeza indecifrável. "Precisamos disso, é hora. Convoque os lunos, há um julgamento que precisa ser feito." Ele olha na direção da Legião de Sangue que ainda estava em silêncio. Maria lança suas pedras no chão, todas pedras da lua, em um circulo refletindo a luz prateada das chamas. Ela estava prestes a falar, Axel saberia até repetir as palavras. Mas as chamas oscilam e então brilham fortes como se fossem prata liquida quente como o sol lançando sombras duras e luz intensa.
As pedras saem do chão e voam para as estrelas deixando rastros prateados. A luz das estrelas, apagada pelas chamas fortes. A lua a única coisa que pode ser vista na escuridão relativa do céu. Então ela parece crescer e rachar. Uma enorme serpente prateada descendo na direção deles, tão próxima que é as distâncias são impossíveis.
"Tomei a liberdade de chamar um Luno eu mesmo." Era Atiçador falando. Um sorriso cheio de si no rosto. Segurança e desafio. Krantz ao seu lado parecia satisfeito, um abutre esperando a comida morrer. Shaw parecia a mesma coisa que a maioria. Impressionado. Alguns tinham posturas defensivas. Outros esperavam imóveis. Mas quando a serpente chega perto do chão e assume a forma de um homem as reações mudam. Por um momento ele parecia ser feito de luz da lua e vestir a mesma coisa. A beleza física era mais do que inegável, era difícil resistir o bastante para pensar. As sombras marcadas pela luz dançante das chamas se enchiam de sonhos que desapareciam quando se olhava para eles. A imaginação e a realidade se unindo cada vez mais. A luz mostrava as formas e cores de tudo de uma forma intensa, ela desenhava e contornava como se estivesse fazendo pinturas em estilos diferentes de um segundo para o outro. Os sons da floresta e do mundo lá fora substituídos por sussurros feitos das vozes na sua cabeça. Eram elas falando. Elas, mais fortes que nunca.
Como sempre, ver um Luno e estar em sua presença era tocar a loucura e o poder do Guardião Lunar. Mas nunca foi tão intimo. O corações batiam alto. As respirações corriam mais rápido. O calor que ele causava era familiar para quase todos e fazia a maioria se mover, abrir um botão, tocar o cabelo, ajeitar a calça, forçar os dentes a largar o lábio, forçar as mãos a ficarem quietas, fechar ou abrir os olhos com força. A vergonha é quase impossível de alcançar.
Chloe vê os sonhos mais que os outros. As profecias da lua jorrando na sua alma, incendiando suas sinapses com imagens, sensações, sentimentos, informações... loucura. As pernas fracas e os olhos distantes podem ser vistos em todos os outros cahalith. Aponi fica de joelhos cobrindo os olhos.
"Adagmos"
A voz vem de todos os lugares. Dos sonhos nas sombras, das formas na luz, das vozes que moram dentro da sua cabeça e do próprio homem.
"Vocês precisam de mim, e eu vim." Era difícil lembrar o que ia acontecer antes de ele chegar. "Eu lhe ouvi, Lua Crescente, e poupei seu trabalho." Ele levanta o rosto de Maria sem ter percorrido a distância até ela. Sem se mover e estando lá. "Sua mãe me enviou um sonho. Eu vi." Os olhos dela fixos nele. Então ele retira, lenta e carinhosamente, a mão da pele da Ithaeur e está onde sempre esteve. "Eu os vi." Ele olha para você. "A piedade da Mãe está no fim. Acabou." Ele se move lentamente enquanto fala, absolutamente exposto pela luz das chamas. "O Guardião Lunar se cansou!" Ele bate um punho na palma da mão com vigor. O som parece começar de dentro dos ossos. "É a hora de ver nossa ilha livre da impertinência dos Anshega! É hora de extirpar a sua dita pureza!" As palavras ditas com intensidade e fúria reais. Elas queimam sob a pele dos urathas de mais de uma forma. "A terra escura deve ser encharcada com o sangue de todos aqueles que desafiarem a cruzada enviada pela lua!" A violência das palavras, assim como tudo o mais nele, tinha uma forte mensagem erótica e artística. As gargantas parecem cheias e prontas para explodir em uivos de fúria.
"O sangue dos filhos de Urfarah foi derramado em vão! Não mais! Eu sou o presente e arauto de Luna para vocês e a Mãe só tem uma palavra: Guerra!" O urro furioso faz mais do que inflamar raiva e ódio. Faz também pernas tremerem tão perto de um orgasmo quanto palavras podem chegar. "Hoje, vocês se juntam sob a minha benção e a vontade da Lua! Hoje vocês, os que tem a coragem de ouvir, juram a Cruzada Prateada!" A palavras reverberando em cada sombra, em cada voz escondida no fundo da sua mente.
- thendara_selune
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- Mensagem nº148
Re: A alcateia que falta
As palavras continuam em um vai e vem de informações que fazem Chloe pensar cuidadosamente naquilo embora não se atrevesse a expressar sua opinião diante de tantos rostos. Por fim, o acordo com Vingança que Espera gera satisfação nos presentes enquanto a ideia de aumentar o território tira alguns dos sorrisos que tinham aparecido e afia outros.
Uma outra voz surgia, era Nestor pedindo a Ithaeur para que convocasse um Luno. A ruiva faz um arrepio ondular sob a pele e quando Maria fazia aquilo que era moldada para fazer os olhos de Chloe se concentram com curiosidade. Era como ver um ritual precioso que flui etéreo aos olhos de todo, o seu coração acelera e sentia como se fosse parte de uma teia prateada tremeluzindo enquanto Loba sem Sombra fazia tudo acontecer então a voz do Atiçador cortava o momento de assombro de Chloe que parecia não acreditar no que via.
Sentia-se petrificada, aproximou-se de Axel segurando a ponta de sua camisa e mantendo-se atrás dele, mas os olhos não conseguiam desviar-se daquela intensidade, o brilho e o magnetismo que emana do Luno fazem Chloe sentir emoções conflitantes batendo com tanta força dentro do seu peito que poderia gritar. Ela morde o lábio inferior com força ao ponto de marcá-lo e sangrar. A ruiva não fala nada porque é como se a voz não saísse. O mundo tinha parado pra ela só a presença do emissário Lunar enchia-lhe a mente, os olhos perdidos na presença dele e era como se a Lua estivesse ardendo tão perto que ela poderia tocá-la. A sua voz embargada por emoções desconhecidas rompia o silêncio em sua garganta. É um murmúrio submisso diante do que via, ela então fala para que o alfa escute. -A Lua está nos enviando uma mensagem, reacendendo a fé dos descrentes e nos guiando na noite escura…- A Cahalith sentiu uma onda de calor instigante crescendo dentro dela. Axel parecia um pequeno feixe de luz perdendo-se lentamente enquanto a mão dela solta a camisa.
Ela lambeu seus lábios nervosamente sentindo o gosto do próprio sangue. -Adorável mãe Lua…Ela nos vê e sabe nossos segredos, a mãe é generosa, você deve se despir diante dela…- Chloe sempre fora contida diante dos outros, vestindo convenientemente um semblante de seriedade ou doçura, mas agora sentia a Lua queimar suas entranhas as revirando de uma maneira sedutora. Parecia que a dama prateada estava perto demais, se corresse poderia alcançá-la e por mais que tentasse voltar a razão era como se a pele humana se despisse para dar lugar apenas a besta leal a senhora Lunar.
Depois a ruiva experienciou uma vertiginosa onda de dor e prazer e seu rosto se contorceu. Suas mãos voaram aos seus ouvidos e os sentiram empurrarem-se para além de seus dedos. Ela puxou afobadamente seu cabelo ao redor do rosto. Nem notava que as mãos deslizavam nervosamente pela roupa que vestia até que sentiu o ar faltar, ela crava as unhas na roupa e a rasga em pedaços exibindo uma estranha euforia. A roupa cara vira um emaranhado de farrapos. Ela acredita estar vendo sua alcateia mergulhar em um outro mundo, sentiu a sensação que aranhas feitas de luz começavam a fiar ao redor dos Algozes e os fios que teciam os envolviam lentamente enviando uma onda de sentimentos selvagens. -Tudo interligado como se um fio nos prendesse, você os vê ou os sente prendendo sua carcaça aos outros?- Ela então dá um sorriso largo e os olhos parecem perdidos em outro lugar.
Um minuto depois Chloe estremeceu de dor, e lágrimas delinearam seu rosto, podia ver o céu acima deles jorrar estrelas vermelhas que ao tocarem o chão viravam vagalumes feitos de sonhos perdidos. Então ela fecha os olhos, não quer mudar e agora estava nauseada por segurar a vontade de escutar seus ossos romperem a pele para virar uma loba. A ruiva ouve o Luno muito perto, como se a voz dele reverbera-se dentro dela. Podia sentir como se ele espremese seu coração, assim como sentia as gotas quentes de sangue molhando tudo, a fúria surgindo e rompendo seu peito. Ela rosna e gira em uma dança lenta como se estivesse sob efeito de uma música erótica que fora composta por uma entidade sem nome. A ruiva canta na primeira língua e é como se aquilo fosse a voz da fera da noite de sua mudança. Primitiva, profunda e quente demais para Chloe conter. - Mil tempestades se formam acima de um mar de sangue que clama por guerra…É o sangue dos filhos da Lua, nosso sangue, nossa carne, nossos ossos perdidos…Nossos inimigos proferem blasfêmias contra a lua, não podemos permitir que os pecadores regozijem-se sob os corpos de nossos irmãos e irmãs…- De sua boca um novo rosnado enquanto olhava Axel. Ela geme de dor e prazer perdida em uma devoção ardente pela Lua, pelo Luno e pela caçada iminente. Nem lembra da gravidez, nem lembra do bebê a esperando no apartamento, não existem nomes ou rostos que a prendam.
Uma outra voz surgia, era Nestor pedindo a Ithaeur para que convocasse um Luno. A ruiva faz um arrepio ondular sob a pele e quando Maria fazia aquilo que era moldada para fazer os olhos de Chloe se concentram com curiosidade. Era como ver um ritual precioso que flui etéreo aos olhos de todo, o seu coração acelera e sentia como se fosse parte de uma teia prateada tremeluzindo enquanto Loba sem Sombra fazia tudo acontecer então a voz do Atiçador cortava o momento de assombro de Chloe que parecia não acreditar no que via.
Sentia-se petrificada, aproximou-se de Axel segurando a ponta de sua camisa e mantendo-se atrás dele, mas os olhos não conseguiam desviar-se daquela intensidade, o brilho e o magnetismo que emana do Luno fazem Chloe sentir emoções conflitantes batendo com tanta força dentro do seu peito que poderia gritar. Ela morde o lábio inferior com força ao ponto de marcá-lo e sangrar. A ruiva não fala nada porque é como se a voz não saísse. O mundo tinha parado pra ela só a presença do emissário Lunar enchia-lhe a mente, os olhos perdidos na presença dele e era como se a Lua estivesse ardendo tão perto que ela poderia tocá-la. A sua voz embargada por emoções desconhecidas rompia o silêncio em sua garganta. É um murmúrio submisso diante do que via, ela então fala para que o alfa escute. -A Lua está nos enviando uma mensagem, reacendendo a fé dos descrentes e nos guiando na noite escura…- A Cahalith sentiu uma onda de calor instigante crescendo dentro dela. Axel parecia um pequeno feixe de luz perdendo-se lentamente enquanto a mão dela solta a camisa.
Ela lambeu seus lábios nervosamente sentindo o gosto do próprio sangue. -Adorável mãe Lua…Ela nos vê e sabe nossos segredos, a mãe é generosa, você deve se despir diante dela…- Chloe sempre fora contida diante dos outros, vestindo convenientemente um semblante de seriedade ou doçura, mas agora sentia a Lua queimar suas entranhas as revirando de uma maneira sedutora. Parecia que a dama prateada estava perto demais, se corresse poderia alcançá-la e por mais que tentasse voltar a razão era como se a pele humana se despisse para dar lugar apenas a besta leal a senhora Lunar.
Depois a ruiva experienciou uma vertiginosa onda de dor e prazer e seu rosto se contorceu. Suas mãos voaram aos seus ouvidos e os sentiram empurrarem-se para além de seus dedos. Ela puxou afobadamente seu cabelo ao redor do rosto. Nem notava que as mãos deslizavam nervosamente pela roupa que vestia até que sentiu o ar faltar, ela crava as unhas na roupa e a rasga em pedaços exibindo uma estranha euforia. A roupa cara vira um emaranhado de farrapos. Ela acredita estar vendo sua alcateia mergulhar em um outro mundo, sentiu a sensação que aranhas feitas de luz começavam a fiar ao redor dos Algozes e os fios que teciam os envolviam lentamente enviando uma onda de sentimentos selvagens. -Tudo interligado como se um fio nos prendesse, você os vê ou os sente prendendo sua carcaça aos outros?- Ela então dá um sorriso largo e os olhos parecem perdidos em outro lugar.
Um minuto depois Chloe estremeceu de dor, e lágrimas delinearam seu rosto, podia ver o céu acima deles jorrar estrelas vermelhas que ao tocarem o chão viravam vagalumes feitos de sonhos perdidos. Então ela fecha os olhos, não quer mudar e agora estava nauseada por segurar a vontade de escutar seus ossos romperem a pele para virar uma loba. A ruiva ouve o Luno muito perto, como se a voz dele reverbera-se dentro dela. Podia sentir como se ele espremese seu coração, assim como sentia as gotas quentes de sangue molhando tudo, a fúria surgindo e rompendo seu peito. Ela rosna e gira em uma dança lenta como se estivesse sob efeito de uma música erótica que fora composta por uma entidade sem nome. A ruiva canta na primeira língua e é como se aquilo fosse a voz da fera da noite de sua mudança. Primitiva, profunda e quente demais para Chloe conter. - Mil tempestades se formam acima de um mar de sangue que clama por guerra…É o sangue dos filhos da Lua, nosso sangue, nossa carne, nossos ossos perdidos…Nossos inimigos proferem blasfêmias contra a lua, não podemos permitir que os pecadores regozijem-se sob os corpos de nossos irmãos e irmãs…- De sua boca um novo rosnado enquanto olhava Axel. Ela geme de dor e prazer perdida em uma devoção ardente pela Lua, pelo Luno e pela caçada iminente. Nem lembra da gravidez, nem lembra do bebê a esperando no apartamento, não existem nomes ou rostos que a prendam.
- Ankou
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- Mensagem nº149
Re: A alcateia que falta
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- thendara_selune
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- Mensagem nº150
Re: A alcateia que falta
Ankou escreveu:
Ele desvia o olhar pra Chloe no momento seguinte, as palavras surgem, mas os lábios não se movem - Conhecendo as linhas inimigas, vocês nunca procuraram por feiticeiros, desde que eu voltei, nada também. Tem vampiros na Enseada Esmeralda também, eles são chamados de Corte da Superfície, nem por isso vocês sabem que eles estão lá. Todos aqui dizem que meu avô foi o maior de todos os urathas que pisou em Dover, mas foi uma feiticeira que matou ele. - o olhar dele se fecha pra ela, alguma espécie de indignação ou raiva indecifrável, mas logo volta ao normal - É por isso que humanos são as presas mais perigosas, você não vê eles chegando, a todo resto falta sutileza, eu não sei exatamente como e onde olhar por esses desgraçados, mas tem gente aqui que sabe. - o olhar fixo em Chloe se dispersa e ele parece voltar a fumar seu charuto fedorento confortavelmente.
OFF :Isso seria antes do momento piração da Chloe @Wordspinner Perdão por não ter reagido foi porque ao postar ontem a parte de responder ao Connor foi cortada e odeio ignorar um personagem. Quando a doideira dela passar vou inclusive perguntar mais ao Connor sobre vampiros em algum momento ao longo do jogo
Ela ouve aquilo e lhe soa muito surreal, mas se existem Urathas nada impedia que os tais vampiros estivessem tão perto. Ela olhou Connor com um ar de assombro muito claro no rosto. Ele fala dos humanos e ela lembra da conversa com Sebastian e tentando buscar as palavras pensava nelas tentando responder. - Eu não sabia disso, as coisas foram muito agitadas enquanto você esteve fora Connor…Mas seja como for não podemos permitir esse tipo de coisa vagando tão perto e mesmo que não possamos rastreá-los com precisão deve haver um meio de mantê-los ao menos longe de nosso território. Isso da feiticeira acho que lembro de um comentário superficial quando houve o ataque dos puros antes dos eventos no sítio. -Chloe fecha os olhos pensando sobre isso e finaliza abrindo-os para encarar Connor com seu charuto. -Quando a reunião acabar devemos conversar mais sobre isso.- Depois ela volta sua atenção à reunião. Telepatia parecia algo assombroso e útil demais para organizar ideias e até mesmo uma estratégia de ataque de urgência em meio a um combate.As regras do mundo devem ser quebradas para equilibrar a balança e a presa não pode vencer!-
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- Bravos
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- Mensagem nº151
Re: A alcateia que falta
Axel Brown — Sim, eu mesmo fui ao Portão de Bronze e tem algo lá que ainda não consegui decifrar. Há ainda outra situação semelhante que precisa ser investigada mais a fundo. Poucas conclusões. - Diz Axel sobre a explicação mais clara de Richard. — Não estava completamente fora do nosso radar, mas definitivamente também não localizamos. O comentário sobre a expansão da alcatéia é recebido com sensações diferentes. Connor intervém, descrevendo que iriam retomar o tamanho original. Axel rosna. Baixo, mas o rahu estava tocando seu ombro e sentiria a vibração. Era uma repreensão. Quando ele voltou a falar, porém, não mudou seu tom de voz. — Naturalmente. - Iriam parar nas fronteiras antigas? Não prometeria nada que não estivesse certo que iria cumprir. Axel não era um expansionista, era evidente, mas quem sabe o dia de amanhã? Então chegou o momento do julgamento que a Legião esperava. A coisa toda, contudo, correu de forma diversa do esperado. Axel não entendeu bem como Atiçador havia intervido. Certo é que agora a Legião não estava mais sendo punida. Todo o protetorado estava sendo clamado para a guerra. Sob a voz e proteção de um luno. Como todos os demais, Axel sentiu as ondas violentas de fúria e insanidade que quebravam diretamente nele. Sem nem perceber travou a mandíbula e os dentes enquanto tornava-se dalu. Mal sentiu o toque de Chloe na sua mão. Mas ele era aquele que via sempre os dois lados. Suas responsabilidades e as conquistas recentes da alcatéia. Tudo que eles reergueram. Os acordos. Também as crianças. As de Connor, as de Sam, as de Chloe, a dele e de Olena. Uma guerra em que ele já havia se enfiado cego por vingança e ainda pagava o preço. Não. Não. Não. Ela doloroso pensar naquelas coisas e não corresponder ao enlace violento que os puxava pelas palavras do luno. Quando deu por si, Connor falava com Chloe e tentava arrazoar com ela. — Eles não durariam os primeiros quinze minutos de confronto. Você é uratha, se regenera num piscar de olhos. Não ia doer fisicamente muito mais do que outras dores que você já sentiu. Mas quanto iria doer emocionalmente? Seria aborto premeditado. Seguido de suicídio. Porque em seguida, você iria lutar até o última gota de sangue. - Ele nem havia notado, mas estava abaixado dizendo essas palavras. Duramente verdadeiras. — Se te ajudar a ser razoável, eu te proíbo de ir. - As últimas palavras foram sussurradas no ouvido dela. Ele poderia fazer aquilo? Não. Mas Axel sabia como funcionava a cabeça humana. Aquela ridícula proibição poderia bastar para evitar uma decisão precipitada.
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- Bastet
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Re: A alcateia que falta
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- Ankou
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Re: A alcateia que falta
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- Wordspinner
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- Mensagem nº154
Re: A alcateia que falta
Connor escreveu:Antes de mais nada, eles já me odeiam por falar fora de ordem, não venha roubar o que é meu.
Somente Dalia parece se divertir, em todo o resto ele vê rejeição ainda maior do que a dirigida a inicialmente a ela, agora os dois pareciam igualmente prestes a serem excluídos.
Connor escreveu:O que Lobo Partido quis dizer é que pretendemos retomar até nossas fronteiras antigas, nenhum dos presentes serão prejudicados.
Satisfação parece correr pelos Filhos do Corvo como uma corrente elétrica. Já Amy e Dalia parecem decepcionadas como se tivessem perdido alguma coisa importante, mas suas alcateias são mais difíceis de ler. Richard só olha de Axel para Connor.
Axel escreveu: Não estava completamente fora do nosso radar, mas definitivamente também não localizamos.
Richard faz uma carreta quando Axel diz isso. Ele parecia ter esperança que os Algozes tivessem tido sucesso onde eles falharam. Nestor fica mais sombrio ao ver as palavras de Richard ganharem um reforço.
Axel escreveu:Naturalmente.
Aquilo parecia encerrar o assunto para todos. Porém Axel vê Koji tirar um cordão com ossos de dentro da camisa e começar a contar os intervalos sem falar nada com os olhos fixos nele.
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Chloe escreveu:-Tudo interligado como se um fio nos prendesse, você os vê ou os sente prendendo sua carcaça aos outros?
Ninguém a responde. Talvez ninguém tivesse realmente ouvido a pergunta. Mas Chloe está longe de ser a única a partir suas roupas. Nem a única a falar sem ser respondida. Joe, por sua vez falava sim, sim e sim o tempo todo. Um disco arranhado subindo de tom a cada revolução. Um uivo em algum lugar e Skye repete o som com a boca de adolescente enquanto aperta o rosto com as mãos tremulas puxando a pele. "Queima... Por favor! Para! Eu quero ir!" Mas ela se move para frente, arrastando os pés para o luno.
As outras alcateias eram difíceis de ver nas sombras e ofuscadas pela glória do luno.
Chloe escreveu:Nossos inimigos proferem blasfêmias contra a lua, não podemos permitir que os pecadores regozijem-se sob os corpos de nossos irmãos e irmãs…
As vozes na cabeça dela concordam. As juras e uivos a toda volta concordam também.
Axel escreveu:Seguido de suicídio. Porque em seguida, você iria lutar até o última gota de sangue.
Com inesperada intensidade, ou talvez óbvia intensidade, Joe se intromete. "Ela luta, ela morre ou vive. Tem coisas maiores que os que não nasceram." Os dentes batiam enquanto falava, a voz alta demais, quase gritando. Os olhos loucos cheios de alguma coisa indecifrável. Skye continua se arrastando e mudando dolorosamente de uma forma para a outra. Nenhuma palavra, mas aqueles que podem sentir sabem que ela se sente inteira.
Connor escreveu:...e eu prometo pela mãe que você vai descer esse morro comendo capim até a estrada.
"Cê quer que mundo capote..." A mudança de forma interrompe a frase tremida de adrenalina, medo, ou os dois. "Pra tu voltar pra onde nunca mereceu." As presas fecham e o rosto se torce em uma carreta, mas os olhos continuam abertos, bem abertos. "Cê ameça e diminui seu alfa aqui. Meu alfa, que não arregou. Cê atrasa a alcateia." Ele não pisca, provavelmente não conseguiria se quisesse. Skye de volta a forma humana grita algo fino e estridente que se torna um rosnado quando ela corre para o Luno.
Joe continua tremendo e suando com as unhas afundadas nos punhos, bem do lado de Axel.
Connor se aproxima do Luno percebendo os três membros da Legião de Sangue atrás do Luno, sangue e roupas rasgadas cobrindo o peito. As tags nas mãos pingando vermelho. Atiçador parecia louco, olhos insanos no luno e um sorriso cruel no rosto que gritava e gargalhava sem parar. O luno olhava para ele. Do lado direito Ash tinha retalhado suas roupas com as garras negras que tinha e sua face era lasciva e devota ao mesmo tempo, uma mão tentando tocar o luno como se fosse impossível e a cravava fundo as garras na pele branca demais da perna. Ao lado dela Nestor parecia grande e forte na forma de urfarah, olhos fechados com força e braços bem abertos. As marcas na pele refletiam a luz de Agdamos. O luno olhava para ele. Bartley uivava e pulava na forma de dalu e pintava com seu sangue Declan que ao seu lado tinha o olhar frio e vazio do lobo, mas dentes a mostra espumando na boca. O luno olhava para ele. Aedan e Rory seguravam Dalia que mordia, lambia ou beijava quem conseguisse. Os pés dela não tocavam o chão e ela parecia adorar aquilo, já os dois pareciam lutar contra um impulso de ir mais fundo nela. Nona estava sentada imóvel demais com a boca e os olhos abertos. O luno olhava para ele. Aponi cantava como se não estivesse ali, uma música sobre sangue e fogo. Uma música sobre o futuro roubado e vitórias com gosto de cinzas. Ela não vestia nada em sua forma humana exceto a brisa que movia o seu cabelo. Anne ao lado dela tremia e arranha o chão, o rosto marcado com lágrimas e dentes a mostra em uma fusão bizarra de sorriso e rosnado. O luno olhava para ele. Todos os dragões estavam ali e Sebastian e Asia no meio deles, um emaranhado de membros e dentes e aço afiado. Dedos apertavam e arranhavam, mas todos os olhos estavam no luno. O luno olhava para ele. Só para ele. Como olhava para todos ali.
Parecia impossível eles terem perdido o que aconteceu para levar tantos até o luno.
"Você luta por algo maior de hoje em diante." Ele se sentia quente e excitado como nunca tinha ficado. "Você luta pelo meu amor, A Mãe feita de prata. A sua vontade é a Cruzada Prateada e você é parte dela." Com essas palavras Connor sente suas marcas queimarem também e as vê brilhando e sabe que não há espaço para barganhas ou ego com o Luno, somente entrega.
- Bravos
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- Mensagem nº155
Re: A alcateia que falta
Axel Brown A voz alta de Connor faz Axel levantar com uma intensidade que certamente era mais pujante pela presença do luno. — Eu não lembro de ter pedido seu aval, Connor. - Evidentemente o rahu era maior que o elodoth, mas as palavras saem com autoridade. Joe fala e aquilo parece jogar gasolina um fogo baixo. Mas Axel não grita. Sua voz é forte, com dicção perfeita. — Eu vejo bem o que você está fazendo. Tentando me desautorizar. Pare de tentar fazer isso ser sobre pureza e sabedoria e não sobre poder. Quer mostrar seu peito cravejado de renomes? - Ele aponta para a moletom jogado. — Me mostre a marca que relembra quando você nos deixou. - Olhos ferinos. — Quando você voltou e se explicou eu te recebi de volta. Mas quem esteve aqui quando o alfa fugiu, deixou a companheira grávida e nos obrigou a se virar para não perdemos até o totem fui eu. Quem esteve aqui para ensinar o que sabia para Skye, enterrar Franco, dar adeus para Shaw, proteger Chloe e Sam e ver Joe, Chloe e Sam mudando, fui eu. - Estava mentindo? — Não tente me ensinar como lidar com as pessoas. Quer desafiar minha autoridade? Desafie. Num é isso que você quer? Respiração pesada. Seria melhor não fazer aquilo na frente de todos. Mas talvez as coisas tivessem que ser assim. — Mas esteja ciente das consequências. É isso que você quer? - Ele repete a pergunta. E aguarda a resposta. Ele havia dado tudo de si e mais para manter aquela alcatéia inteira. Porém, não amava o poder. Fez o que fez por aquelas pessoas. * * * Não iria tentar impedir mais ninguém. O fez por Chloe, pelas crianças que ela levava. Embora algo nele urrasse para correr também, ele tinha todo o território para cuidar. Os acordos fechados. Até feiticeiros ele para procurar. Algo nos ossos dele o mandava ficar.
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- Ankou
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- Mensagem nº156
Re: A alcateia que falta
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- thendara_selune
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- Mensagem nº157
Re: A alcateia que falta
- Aqueles que morreram antes deles mereciam viver…A morte lambe a carcaça dos ingênuos agora, assim como estraçalha nossos irmãos e irmãs, mas a Lua em sua imensa sabedoria nos ouviu e agora seu emissário abençoa nossa caçada, quem de nós pode ousar negar isso a mãe criadora?- Chloe olhou Connor com candura, mas havia selvageria brilhando em seus olhos. -Hoje o vejo como é e o respeito pelo que acaba de me dizer.- A ruiva se afasta olhando a reação dos demais, havia um latejar dolorido que percorre seu corpo, era um inferno negar-se a sentir o delírio que inflama os outros, a pontada de racionalidade ainda a faz sentir o afago breve de Connor em seu ventre, mas era por amor que ia caçar, amor a vida que gestava e ao mesmo tempo amor a mãe mesmo que isso lhe custa-se a vida.
Quando Axel fala ela o olha com compaixão e respeito. - Meu alfa, saiba que meu coração agora bate pela Lua e minha pele queima sentindo o desejo da mãe, ela me deu a força, me transformou no que sou, meus pulmões respiram graças a Lua, minha mente ainda teme o desconhecido, mas estamos ficando sem tempo…Fechem os olhos e escutem os ecos perdidos, a caçada está acima de nós e recusar-me a ir é como dar as costas a mãe que me faz ser tudo que sou!- Então uma reviravolta de palavras surgia de Connor contra Axel. Chloe o olha por um longo tempo até que Joe se faz ouvir, a sensação que ela tinha era como se navalhas dançassem no ar.
Olhou para eles com desgosto no semblante e o corpo tremeu sentindo que Joe trazia na voz verdades inflamáveis que Connor não deixou por menos e as rebateu. Axel expressava com clareza e ao mesmo tempo os dois mais antigos na alcateia não entendiam ainda a voz da mãe. Olhou Sam e pensou que diferente da outra que viu os filhos nascerem, Chloe sabia que não teria a mesma sorte porque a Lua exigia um tributo e a vida que carrega agora parecia apenas um reflexo perdido de seus desejos mais íntimos. Depois deixou que sua voz fosse ouvida de novo pelos membros de sua alcateia.
-Hoje não é o dia de rever páginas do livro de contas que cada um.- O tom era repreensivo. -Estamos diante de um Luno, a Lua nos observa agora, migalhas perdidas, ego partido, desconfiança, mentiras ou medo devem ser deixados para trás…Há sangue sob nossos pés, o céu está ardendo sob nós agora e a Lua exige que seus filhos abdiquem de suas correntes e lutem por ela!- Chloe falava em uma corrente de confiança que nem sabia ter antes de virar uratha. Ela deu um passo adiante olhando o Luno e depois se voltou para sua alcateia. -Vocês são comprometidos com a face que a Lua os deu, não é agora que vão se voltar um contra o outro, não diante da gloriosa mãe e de seu emissário?!- Seus olhos estavam estreitos e perigosos, seu rosto agora estava levemente sombrio.
Antes de ir pra Dover Chloe sempre foi razoável e agia de maneira calma. Mas agora a realidade estava mudando. As coisas faziam sentido, muito mais sentido agora e então em um último momento de racionalidade frágil falou. - Não deixem que amarras os prendam, o inimigo tem fome, lambe as presas nervosamente, farejam nossos medos, receios e sabem onde nos ferir…Não existirá território quando eles avançarem de vez, não vai haver lugar seguro, não haverá mais risadas, choros infantis ou embalar de sonhos…-Chloe sorriu para eles, o sorriso predatório em meio aos dentes alinhados lutando para não rangerem antes dela terminar de falar. - Nosso território vai ser cheio de morte, dor e cinzas…Correr agora com os nosso é uma prova de amor para com a Lua, é retribuir as benção da mudança, a capacidade de trilhar o mundo das sombras, a fertilidade que verte de cada um de nós!- Orgulho beirando a fanatismo crescia dentro dela.- Ser uratha é não ter mais amarras!-Antes que ela termine de falar, Connor sente o chamado mais forte, ela podia ver um emaranhado de fúria, desejo e instinto ardendo naqueles que se renderam ao chamado da mãe.
Ela ainda olha Axel e Sam, mas se afasta deles com passos seguros. A ruiva tenta recuperar o fôlego, ela senta-se silenciosa perto da outra perdida de olhos abertos. Sentia pequenos lampejos de luz que dançavam através da sua visão e seus dedos pareciam entorpecidos. Sentia que era pequena diante da presença do Luno. A lua era maior que tudo, parecia um véu prateado cercando aquele momento, alcateias em polvorosa, uivos em uníssono, corpos trêmulos, euforia, uma conexão tão velha quanto o mundo os fazia querer caçar sob a proteção do estandarte Lunar. Tudo parecia instigante, Chloe observava com os olhos cheios daquele brilho selvagem, até mesmo o comportamento de Connor a fez dar um sorriso de satisfação. Um uivo profundo rompendo através de sua garganta, seu nome não importava, sua origem não importava, a mãe a fazia ver naquele momento o caminho feito de prata que surgia. Seu coração pesou pelos seus companheiros, mas ela ia caçar por eles e morreria por eles se assim fosse o destino que a aguardava.
Quando Axel fala ela o olha com compaixão e respeito. - Meu alfa, saiba que meu coração agora bate pela Lua e minha pele queima sentindo o desejo da mãe, ela me deu a força, me transformou no que sou, meus pulmões respiram graças a Lua, minha mente ainda teme o desconhecido, mas estamos ficando sem tempo…Fechem os olhos e escutem os ecos perdidos, a caçada está acima de nós e recusar-me a ir é como dar as costas a mãe que me faz ser tudo que sou!- Então uma reviravolta de palavras surgia de Connor contra Axel. Chloe o olha por um longo tempo até que Joe se faz ouvir, a sensação que ela tinha era como se navalhas dançassem no ar.
Olhou para eles com desgosto no semblante e o corpo tremeu sentindo que Joe trazia na voz verdades inflamáveis que Connor não deixou por menos e as rebateu. Axel expressava com clareza e ao mesmo tempo os dois mais antigos na alcateia não entendiam ainda a voz da mãe. Olhou Sam e pensou que diferente da outra que viu os filhos nascerem, Chloe sabia que não teria a mesma sorte porque a Lua exigia um tributo e a vida que carrega agora parecia apenas um reflexo perdido de seus desejos mais íntimos. Depois deixou que sua voz fosse ouvida de novo pelos membros de sua alcateia.
-Hoje não é o dia de rever páginas do livro de contas que cada um.- O tom era repreensivo. -Estamos diante de um Luno, a Lua nos observa agora, migalhas perdidas, ego partido, desconfiança, mentiras ou medo devem ser deixados para trás…Há sangue sob nossos pés, o céu está ardendo sob nós agora e a Lua exige que seus filhos abdiquem de suas correntes e lutem por ela!- Chloe falava em uma corrente de confiança que nem sabia ter antes de virar uratha. Ela deu um passo adiante olhando o Luno e depois se voltou para sua alcateia. -Vocês são comprometidos com a face que a Lua os deu, não é agora que vão se voltar um contra o outro, não diante da gloriosa mãe e de seu emissário?!- Seus olhos estavam estreitos e perigosos, seu rosto agora estava levemente sombrio.
Antes de ir pra Dover Chloe sempre foi razoável e agia de maneira calma. Mas agora a realidade estava mudando. As coisas faziam sentido, muito mais sentido agora e então em um último momento de racionalidade frágil falou. - Não deixem que amarras os prendam, o inimigo tem fome, lambe as presas nervosamente, farejam nossos medos, receios e sabem onde nos ferir…Não existirá território quando eles avançarem de vez, não vai haver lugar seguro, não haverá mais risadas, choros infantis ou embalar de sonhos…-Chloe sorriu para eles, o sorriso predatório em meio aos dentes alinhados lutando para não rangerem antes dela terminar de falar. - Nosso território vai ser cheio de morte, dor e cinzas…Correr agora com os nosso é uma prova de amor para com a Lua, é retribuir as benção da mudança, a capacidade de trilhar o mundo das sombras, a fertilidade que verte de cada um de nós!- Orgulho beirando a fanatismo crescia dentro dela.- Ser uratha é não ter mais amarras!-Antes que ela termine de falar, Connor sente o chamado mais forte, ela podia ver um emaranhado de fúria, desejo e instinto ardendo naqueles que se renderam ao chamado da mãe.
Ela ainda olha Axel e Sam, mas se afasta deles com passos seguros. A ruiva tenta recuperar o fôlego, ela senta-se silenciosa perto da outra perdida de olhos abertos. Sentia pequenos lampejos de luz que dançavam através da sua visão e seus dedos pareciam entorpecidos. Sentia que era pequena diante da presença do Luno. A lua era maior que tudo, parecia um véu prateado cercando aquele momento, alcateias em polvorosa, uivos em uníssono, corpos trêmulos, euforia, uma conexão tão velha quanto o mundo os fazia querer caçar sob a proteção do estandarte Lunar. Tudo parecia instigante, Chloe observava com os olhos cheios daquele brilho selvagem, até mesmo o comportamento de Connor a fez dar um sorriso de satisfação. Um uivo profundo rompendo através de sua garganta, seu nome não importava, sua origem não importava, a mãe a fazia ver naquele momento o caminho feito de prata que surgia. Seu coração pesou pelos seus companheiros, mas ela ia caçar por eles e morreria por eles se assim fosse o destino que a aguardava.
- Bastet
Adepto da Virtualidade - Mensagens : 1925
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- Mensagem nº158
Re: A alcateia que falta
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- Bravos
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- Mensagem nº159
Re: A alcateia que falta
Axel Brown — Vão-se os anéis, ficam os dedos. - Ele retruca sobre os territórios perdidos e os tratos desfeitos. — Se hoje a alcatéia se reergueu é porque alguém segurou a barra até passar a tempestade. O que eu estava fazendo, Connor? Cuidando das pessoas que ficaram aqui. - Axel aponta para os demais. E não dava para apontar para construtora, mas era o que havia ficado de seu pai, que por muito tempo ele negou e agora não poderia mais. O pai havia ido embora, a responsabilidade ficou. — Correr na frente para mim é sobre eles. Sempre vai ser. - A conclusão de Connor era verdadeira. Ele nunca havia pretendido ser o alfa. Mas agora ele era. Ele nunca havia pretendido administrar a construtora. Mas agora ele administrava. Ele suspira e as últimas palavras são tão um aviso sério, desnudado de qualquer ameaça. — Nisso você está certo. Eu nunca quis estar nessa posição. As circunstâncias fizeram assim. Entenda que erros ficam no passado, mas alguns não podem acontecer de novo. Não vai acontecer de eu lhe passar a liderança dessa alcatéia. Nem de que eu corra novamente sob a sua guia. Um instante de silêncio. — Você é bem vindo, é um dos melhores que tem aqui. Mas saiba onde está botando os pés. - Axel se vira para Chloe, Ele sente no fundo do peito o mesmo rasgar que ela. Mas faz um esforço hercúleo para manter quieto aquele urro. Axel pega a mão dela, cobrindo-a com as suas. — Eu fiz o que estava ao meu alcance. Achem bonito ou feio. Mas na realidade só cabe a você decidir. Eu decidi ficar. Vocês precisam ter uma casa quando voltarem. - Seus olhos correm de Chloe para Sam. E então Joe e então Skye. Ele que tinha ficado ali segurando as piores barras, ia ficar novamente, garantindo que todos que fossem para a caçada, tivessem para onde voltar. Havia um nó enorme atravessado na garganta. Algo não gritado que precisava sair. Não seria naquela noite que iria uivar. |
- Wordspinner
Antediluviano - Mensagens : 3110
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- Mensagem nº160
Re: A alcateia que falta
Skye nem parecia ouvir. Não parecia se importar. Ela tinha ido para o Luno. Para a Cruzada Prateada.
Joe ouve as palavras de todos até o fim e quando Axel dá o seu veredito ele segura o ombro do alfa com uma mão tremula e nervosa e segura o ombro da ithaeur com a outra. "A gente fica e faz o que tem que fazer." A voz era quebrada e hesitante. Os olhos cheios de dúvidas.
Chloe sente Skye ao lado uivando sob a luz do luno.
O luno não parece se importar com o que dizem e fazem a sua volta, na verdade parece muito satisfeito.
"Tantos heróis, tantos deles." Todos os que decidiram não ir para a cruzada sentem um vazio crescente, uma solidão enorme e fria indo até os ossos. "Seus crimes não foram esquecidos. Seu julgamento é agora e termina com o fim da cruzada, vivos ou mortos serão punidos ou perdoados. Lembrem-se do que são e das palavras que juraram. Vão correr separados." Os componentes da legião se afastam uns dos outros, Atiçador visivelmente contrariado. "Vão correr atrás e vão ser úteis." Ele diz como se as palavras fossem uma honrosa concessão. Krantz e Shawn abaixam as cabeças e concordam. Atiçador concorda enquanto faz os dentes rangerem.
"Tão sozinho, com tanto a redimir, tanto a provar. Prudência e cuidado. Firmeza e lealdade. Essa é a sua chance Sopro da Morte. Vai liderar um dos meus bandos e vai levar o mais novo dos quebradores de juramento." Nestor não hesita e anda até onde Shawn está, a forma enorme de gauru não mostra nada além de devoção.
"Uivo cortante. Aquela que viu nascer sua própria tribo. Seus planos não falharam até agora. Vingue-se mais uma vez e leve junto o mais rebelde dos quebradores de juramento." Dalia treme e desaba quando ouve seu nome, mas quando a ultima palavra é dita para ela a cahalith se levanta decidida e anda até Atiçador com um sorriso sedutor no rosto.
"Quebrada e queimada, mas nunca vazia ou derrotada. Minha pequena Canção no Vento. É hora de sair das sombras e correr por mim. Seus sacrifícios foram vistos e vai guiar o que podem ser as ultimas caçadas do ultimo amigo do seu antigo alfa. Veja e aprenda o que não ser." Aponi parece mais surpresa que qualquer um e hesita. Hesita até Coração de Prata a puxar delicadamente pela mão.
"Oito é número em que vão correr. Oito serão os dias até o primeiro ataque. Preparem-se. Esperem a minha voz, porque dos meus sonhos falarei por um arauto a aqueles da Cruzada. Façam suas pazes, aceitem a morte." E como se nunca tivesse estado ali o Luno desaparece e com ele a euforia incontrolável e a loucura que ardia em cada célula, em cada forma, em cada sombra e pensamento. O primeiro som é o choro da pequena Skye que procura sem parar onde o luno estava.
Joe ouve as palavras de todos até o fim e quando Axel dá o seu veredito ele segura o ombro do alfa com uma mão tremula e nervosa e segura o ombro da ithaeur com a outra. "A gente fica e faz o que tem que fazer." A voz era quebrada e hesitante. Os olhos cheios de dúvidas.
Chloe sente Skye ao lado uivando sob a luz do luno.
O luno não parece se importar com o que dizem e fazem a sua volta, na verdade parece muito satisfeito.
"Tantos heróis, tantos deles." Todos os que decidiram não ir para a cruzada sentem um vazio crescente, uma solidão enorme e fria indo até os ossos. "Seus crimes não foram esquecidos. Seu julgamento é agora e termina com o fim da cruzada, vivos ou mortos serão punidos ou perdoados. Lembrem-se do que são e das palavras que juraram. Vão correr separados." Os componentes da legião se afastam uns dos outros, Atiçador visivelmente contrariado. "Vão correr atrás e vão ser úteis." Ele diz como se as palavras fossem uma honrosa concessão. Krantz e Shawn abaixam as cabeças e concordam. Atiçador concorda enquanto faz os dentes rangerem.
"Tão sozinho, com tanto a redimir, tanto a provar. Prudência e cuidado. Firmeza e lealdade. Essa é a sua chance Sopro da Morte. Vai liderar um dos meus bandos e vai levar o mais novo dos quebradores de juramento." Nestor não hesita e anda até onde Shawn está, a forma enorme de gauru não mostra nada além de devoção.
"Uivo cortante. Aquela que viu nascer sua própria tribo. Seus planos não falharam até agora. Vingue-se mais uma vez e leve junto o mais rebelde dos quebradores de juramento." Dalia treme e desaba quando ouve seu nome, mas quando a ultima palavra é dita para ela a cahalith se levanta decidida e anda até Atiçador com um sorriso sedutor no rosto.
"Quebrada e queimada, mas nunca vazia ou derrotada. Minha pequena Canção no Vento. É hora de sair das sombras e correr por mim. Seus sacrifícios foram vistos e vai guiar o que podem ser as ultimas caçadas do ultimo amigo do seu antigo alfa. Veja e aprenda o que não ser." Aponi parece mais surpresa que qualquer um e hesita. Hesita até Coração de Prata a puxar delicadamente pela mão.
"Oito é número em que vão correr. Oito serão os dias até o primeiro ataque. Preparem-se. Esperem a minha voz, porque dos meus sonhos falarei por um arauto a aqueles da Cruzada. Façam suas pazes, aceitem a morte." E como se nunca tivesse estado ali o Luno desaparece e com ele a euforia incontrolável e a loucura que ardia em cada célula, em cada forma, em cada sombra e pensamento. O primeiro som é o choro da pequena Skye que procura sem parar onde o luno estava.
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