Nome: Kadu Schmidt
Idade: 19
Conceito:
Virtude: Caridade
Vício: Luxúria
ATRIBUTOS
Físicos
- Força: 2
- Destreza: 3
- Vigor: 3
Sociais
- Presença: 2
- Manipulação: 2
- Autocontrole: 2
Mentais
- Inteligência: 2
- Raciocinio: 2
- Perseverança: 3
HABILIDADES
Físicas
- Armamento: 2
- Arquerismo: 2
- Briga: 2
- Montaria: 2
- Dissimulação: 1
- Esportes: 1
- Furto: 0
- Sobrevivência: 1
Sociais
- Astúcia: 1
- Empatia: 1
- Expressão: 0
- Intimidação: 1
- Manha: 1
- Persuasão: 1
- Socialização 1
- Trato Animais: 1
Mentais
- Ciências 0
- Erudição 0
- Herborismo 1
- Investigação 1
- Medicina 0
- Ocultismo 1
- Ofícios 1
- Política 0
OUTRAS CARACTERÍSTICAS
Vitalidade: 8/8
Força de Vontade: 5/5
Vantagens:
- Recursos 2
- Senso do Perigo 2
- Resistência Férrea 2
- Reflexos Rápidos 1
Tamanho: 5
Deslocamento: 10
Mod. de Iniciativa: 5
Defesa: 2
Blindagem:
Armas:
- Espada
- Adaga
- Arco
Equipamentos:
- Armadura Leve
- Cavalo
- Barco pequeno
- PRELÚDIO:
- Significado do nome Kadu : “Aquele que protege um bem maior. Guerreiro protetor das riquezas.”
Schimidt: Ferreiro (Na Alemanha medieval, os nomes geralmente remetiam a profissão da pessoa)
ORIGENS…
Nascido em Hamburgo, cidade portuária no norte da Alemanha cortada pelo Rio Elba.
Filho do ferreiro da vila: Carl Shcimidt e de Elise, uma camponesa que auxiliava mulheres no parto. Kadu foi uma criança saudável e ativa. Tinha uma irmã, 1 ano mais nova: Sophie.
Era uma família simples, mas tinham um pouco mais de conforto, devido a profissão do pai, que era o ferreiro preferido dos lordes locais.
Desde cedo, Kadu ajudava o pai nos trabalhos, mas o que mais gostava era de testar os armamentos quando estes ficavam prontos, embora muitas vezes, nem conseguisse levantar as espadas e armaduras mais pesadas, pelo fato de ser uma criança. Seu pai, satisfeito pelo interesse do filho, ensinava-o, nas horas vagas, como empunhar as lâminas e demais armas, assim como acertar os alvos com os melhores arcos. Também desde cedo, aprendeu a montar e a conduzir carroças, pois muitas vezes ia fazer algumas entregas aos clientes.
Já sua irmã, como era natural as mulheres da época, vivia mais com a mãe. A mãe possuía inúmeros conhecimentos sobre as plantas, e muitas vezes preparava “remédios” com as ervas, que levava para curar muitos aflitos com doenças e outros males. Às vezes ouvia sua mãe conversando “sozinha” ou com as plantas e os animais, aquilo poderia ser assustador para muitos, mas Kadu via com naturalidade. Já seu pai não gostava que sua mãe fizesse aquelas coisas, especialmente porque sua filha também estava indo pelo mesmo caminho que sua mulher, e por algumas vezes, Kadu ouvia os dois brigarem, pois a mãe não arredava o pé e dizia que aquele era o legado das mulheres de sua família desde sempre. O próprio Kadu presenciou coisas que nem mesmo os “doutores” ou padres poderiam explicar. Havia algo, uma força, algo que fazia com que ele acreditasse que não estavam sós no mundo, e de alguma forma, Kadu respeitava e sentia conforto por isso. Deus existia, e provavelmente ia muito além do que os padres pregavam nas igrejas. Deus era uma força que estava em todos os locais, na natureza, em todas as formas de vida. Assim, muitas vezes, quando podia, Kadu ajudava sua mãe e sua irmã a colherem as ervas e a preparar os “remédios”. Com sua mãe, Kadu aprendeu a ser caridoso, e o jovem sentia muito prazer em ajudar as pessoas e a dividir.
Kadu era, quase completamente feliz, tinha uma família que amava e fazia o que gostava… Mas havia algo que tirava seu sono e muitas vezes fazia com que sofresse demais: o amor que sentia pela irmã.
Não era um amor fraternal. Kadu sentia algo muito mais intenso, e a medida que os dois entravam na adolescência, Kadu sentia que era cada vez mais difícil silenciar a paixão e o desejo. Kadu desejava Sophie como sua mulher. Desejava-a para ser a mãe de seus filhos e a companheira eterna… e Kadu sofria, pois não podia… pois era pecado. Podia mesmo jurar que Sophie amava-o da mesma forma, mas jamais tivera coragem para falar sobre isso com ela.
O PECADO…
Uma vez, Kadu e Sophie foram enviados pela mãe para procurar, em uma outra região, um pouco afastado de onde viviam, flores e plantas que só existiam naquele local. Os irmãos, ele na época com 16 e ela com 15, acabaram por perder-se naquela floresta e lá passaram quase 3 dias. A experiência de estar perdido foi angustiante, não pelas dificuldades que passaram com a privação de água e comida, algo que Kadu até nem sentiu muito, pois acabou descobrindo que tinha uma excelente resistência física (Resistência Férrea), deixando assim o pouco suprimento que tinham para sua irmã. Os perigos, de alguma forma, também foram evitados por Kadu, que pressentia situações antes que estas acontecessem (Senso do Perigo).
Kadu sofria mais pela situação que sua irmã estava, e pela qual se culpava. Se estavam perdidos era porque ele se descuidara e agora Sophie sofria as consequências. Entretanto, apesar da situação ruim que viviam, o laço entre os dois parecia se fortalecer mais e mais, até que, em uma das noites, deitados junto a fogueira, o desejo se fez muito forte e os dois se amaram pela primeira e última vez.
Kadu sentia extremos de sentimentos: por um lado, a realização por ter descoberto o amor junto a sua amada, por outro, sentia-se vil, sujo, imundo… havia se aproveitado da própria irmã…
Sophie estava feliz. Ela havia confessado que sempre amara o irmão e que desejava ser sua mulher para sempre, ter filhos com ele. Mas a verdade é que depois daquilo a relação jamais seria a mesma.
Na manhã seguinte Kadu encontrou o caminho e eles retornaram ao lar. O jovem não conseguia mais olhar para sua irmã, envergonhado pelo ato mais vil a qual se entregou.
NOVOS RUMOS…
O segredo entre os dois foi mantido. Kadu decidira que não era digno de viver debaixo do mesmo teto de sua irmã e de seus pais. Assim pediu que o pai o ajudasse a encontrar uma ocupação como serviçal de algum nobre. O pai de Kadu, não entendeu o motivo da mudança, mas achando que aquela era uma oportunidade para Kadu, tratou de ajudar. Após algum tempo, o jovem conseguiu uma posição como cavalariço no castelo do lorde da cidade. Sua função era tratar dos cavalos, mas muitas vezes acabava cuidando da manutenção das armas e armaduras dos soldados, devido a sua experiência como aprendiz de ferreiro.
Kadu procurava trabalhar o tempo todo, como forma de não pensar no seu pecado, ele era muito focado e talvez isso tenha chamado a atenção do filho do lorde, que era um cavaleiro: Sir Joseph, que pegou Kadu sob seus cuidados e este passou a ser o seu escudeiro.
Kadu passou a acompanhar Sir Joseph em suas jornadas, e com este, Kadu muitas vezes era levado as casas de senhoras, onde entregava-se a orgias, até mesmo com Sir Joseph, que confessou ter preferência pelos rapazes, e por diversas vezes disse para Kadu que estava apaixonado por ele e que se ele quisesse, eles poderiam fugir e viver suas vidas em outro lugar onde ninguém os conhecesse. Kadu não sentia preconceitos, mas continuava amando sua irmã, e para ele Sir Joseph era um amigo, um amante nos momentos de orgia e nada mais.
Querendo se entregar cada vez mais ao esquecimento pleno, ele perdia-se na luxúria humana, na tentativa vã de arrancar Sophie do seu coração. Nunca conseguiu…
UMA DESPEDIDA E A REVELAÇÃO …
Uma noite Kadu foi avisado que seu pai estava muito mal. Um assalto de bandidos. Kadu montou em seu cavalo e correu como nunca até seu lar. Lá chegando encontrou seu pai a beira da morte e este, no leito de morte, confessou a Kadu que ele e Sophie não eram irmãos… Kadu havia sido adotado, fora deixado na floresta e encontrado por sua mãe, quando ainda era um recém-nascido. Os detalhes foram revelados posteriormente pela mãe. Ninguém sabia quem eram seus pais verdadeiros e seus pais adotivos nunca quiseram revelar isto para que ele não se sentisse revoltado ou triste.
Um peso enorme saía de cima dos ombros de Kadu, pois não havia sido um pecado, mas ainda assim, não se sentia digno de estar junto de Sophie. Estava arrasado pela morte do pai, seu desejo era encontrar os bandidos e se vingar, mas agora era o responsável por sua mãe e Sophie. Teria que assumir a ferraria e continuar o legado do pai… Também desejava saber quem eram os seus pais e por que fora abandonado a sua própria sorte na floresta, mas isso poderia esperar.
Após o enterro, era hora de dizer para Sir Joseph que a parceria dos dois deveria chegar ao fim, pois Kadu, aos 18 anos de idade, iria assumir o negócio do pai.
A conversa com Sir Joseph correu razoavelmente bem. O nobre cavaleiro, compreendeu a situação em que Kadu se encontrava agora, como o “homem da casa”. Prometeu ajudar-lhe no que precisasse e deixou que Kadu seguisse seu caminho, deixando claro que se um dia ele quisesse voltar a trabalhar com ele, as portas estariam abertas e que ele iria sentir falta de sua companhia e aventuras.
Kadu trabalhava duramente como ferreiro, mas a verdade é que seu nível não chegava aos pés de seu pai, a sua maior paixão era usar as armas e não fabricá-las. Ele não tinha todos os anos de experiência e o que aconteceu é que em pouco tempo, a maior parte dos clientes tinha trocado seus serviços pela concorrência e a ferraria já não rendia o mesmo que nos tempos de seu pai, mas ele sabia que com tempo e dedicação, ele chegaria lá.
- DESCENDENTE:
- Nome: Thiago Ferraz Schimidt
Idade: 26
Sexo: M
Estado Civil: Solteiro
Ocupação: Militar da Aeronáutica (Piloto) / Modelo Fotográfico
Prelúdio rápido:
Carioca, mudou-se para SP aos 17 para cursar Eng. Aeronáutica na UNICAMP. Prestou concurso para Oficial da Aeronáutica e passou. Seguiu carreira militar. Muito dedicado e focado. Devido sua beleza, é modelo fotográfico nas horas vagas. Muito paquerador e extrovertido. Hobbies: Fotografia, desenho digital e games. Terminou recentemente um relacionamento de 2 anos, com Alessandra, personal trainer.