Aikaterhíne “Kat” Lykaios tinha chegado recentemente a Vancouver, vinda de Abbotsford.
Vancouver era a cidade mais populosa da Colúmbria Britânica, uma das melhores cidades do mundo para morar, mas também uma das mais caras.
Orientada pelos Parentes de Abbotsford, Kat foi até um prédio no centro da cidade, o St. Clair Hotel Hostel, um albergue com tema náutico que oferece acomodação turística econômica para viajantes de todo o mundo, onde já lhe tinham reservado um quarto. Ele ficava entre Chinarown e a Japantown, mas era curioso que quase não havia pessoas de traços orientais por ali.
No dia seguinte, ele se dirigiu ao escritório da AFI - Agency Female of Investigation, onde tinha sido indicada para trabalhar enquanto aguardava o início do ano letivo no Vancouver Communuty College. O Heatherwick Building era um conjunto de duas torres de formato excêntrico localizado no bairro de West End.
Principalmente residencial, o descontraído West End oferece bares gays em Davie Village, lojas de moda chiques na Robson Street e diversos restaurantes que vão desde lojas de ramen a grelhados de frutos do mar. É também a porta de entrada para o vasto Stanley Park, conhecido pelas trilhas arborizadas e pelo caminho à beira-mar de Seawall. A arte pública da área inclui a escultura A-maze-ing Laughter, com 14 figuras de bronze, e o Inukshuk, uma estátua Inuit de pedra.
Subindo ao nono andar do edifício, ela chegou às instalações da AFI, onde uma jovem loira de aproximadamente 16 ou 17 anos estava na recepção.
- Bom dia, você é a Aikaterhíne Lykaios? Posso te chamar de Kat? Meu nome é Veronica Mars, detetive junior. Venha, vou lhe apresentar a equipe.
A jovem era simpática embora séria, e conduziu Kat pelos escritórios da agência, que pareciam uma mini-delegacia.
A primeira parada foi na sala da Detetive-Chefe, e Veronica parou na porta dela antes de entrar e avisou Kat:
- Essa é a sala de Jane Tennison, a criadora da agência. Ela também é superintendente da Real Polícia Montada do Canadá, mas aparece aqui quando há algum caso importante.
Abrindo a porta do esceritório, Veronica anunciou a chegada de Kat, e a mulher madura de cabelos cinzentos acenou para que entrasse. Ela se levantou e apertou a mão de Kat, dizendo:
- Seja bem-vinda, senhorita Likaios. Você foi muito bem recomendada para trabalhar aqui, mas isso não é um favor para a família. Espero um bom desempenho de você, e vou cobrar isso. Veronica, leve ela para conhecer a equipe e depois leve todas para a sala de reuniões.
Veronica disse "sim, senhora" e conduziu Kat para uma sala de estar confortável onde uma senhorsa idosa cochilava sobre um trabalho em crochê em andamento. Veronica chamou-a gentilmente, e a velhinha acordou com um sobressalto, levantando-se para cumprimentar Kat.
- Kat, essa é a senhorita Jane Marple, nossa consultora. Ela é inglesa.
A senhorita Marple foi bastante amável:
- Ora, querida, seja bem-vinda, espero que se sinta confortável entre nós. VocÊ me parece uma jovem saudável e inteligente, e muito atenta também! São ótimas qualidades para uma detetive. Isso me lembra uma mocinha que eu conheci na minha aldeia, uma certa senhorita Emily Jones. Ela fez unm ótimo trabalho investigativo para inocentar o namorado, um jovem ingênuo e bobo, o perfeito bode expiatório. Ah, eu posso lhe contar os detalhes uma outra hora, Veronica já quer levar-lhe embora. Ah, essas jovens apressadas...
Veronica avisou a senhorita Marple para ir a sala de reuniões e depois saiu com Kat, comentando com ela:
- Marple é um amor de pessoa, mas tende a divagar com facilidade. Vamos à biblioteca agora.
Na biblioteca, havia uma mulher sentada com vários livros abertos, e era difícil saber qual deles ela estava lendo, pois parecia que eram todos ao mesmo tempo.
- Kat, essa é a Dra. Temperance Brennan, antropóloga forense.
A Dra. Brenan esticou a mão para Kat sem se levantar:
- Você vai para o Comunity College, não é? Tenha cuidado, os alunos gostam de pregar peças em calouros vindos de áreas rurais. Fique sempre atenta, senhorita Likaios.
Após avisar a Dra. Brennan sobre a reunião, Veronica puxou Kat para sair.
- A Dra. Brennan é uma acadêmica muito competente, mas às vezes não muito boa socialmente. Ah, ali na sacada, venha conhecer aquelas duas.
As duas em questão eram uma mulher negra rotunda com roupas estampadas em cores vivas e uma mulher de traços orientais vestida de forma executiva.
- Kat, essas são Rana Precious, nossa detetive internacional, e a Dra. Joan Watson, médica cirurgiã.
A senhorita Precious envolveu Kat num grande abraço de urso, sorrindo de orelha a orelha.
- Ah, mais sangue jovem! Que bom ter você com a gente, queridinha! Seja bem-vinda! Conte comigo se precisar de alguma coisa!
A Dra. Watson foi mais formal:
- Seja bem-vinda, senhorita Likaios. Estou ansiosa para ver seu trabalho.
Veronica estava mais sorridente quando falou com as duas sobre a reunião e puxou Kat para prosseguir:
- A detetive Precious é de um país da África chamado Botsuana, mas tem muita experiência em investigação internacional. A Dra. Watson é cirurgiã de formação, mas tem bastante experiência em psicologia, infectologia e biomedicina. Vamos ao laboratório agora.
No laboratório havia duas mulheres, uma vestida informalmente de forma prática e a outra com um vestido de grife coberto por um jaleco branco.
- Kat, essas são Jane Rizoli, detetive dos Mounties, e a Dra. Maura Isles, médica legista.
Rizoli deu um tapinha na mão de Kat e um soquinho no ombro dela, sorrindo:
- Legal, garota, bom ter você aqui!
A Dra. Isles analisou-a com olhar frio e analítico, comentando:
- Mulher, caucasiana, 19 anos, traços europeus, nome grego. Muito bem, querida.
Sem saber o que aquilo queria dizer, Veronica esperou para ver se a doutora diria mais alguma coisa, mas não houve mais nada, então ela deu o recado e então foram as quatro para a sala de reuniões.
Na sala, já aguardavam a superintendente Tennison em frente a um quadro branco, a senhorita Marple sentada tricotando, a Dra. Brennan lendo um livro em frente a uma pilha, a Det. Precious e a Dra. Watson, que aparentemente estavam se acomodando agora.
A Sup. Tennison disse:
- Sentem-se, temos um novo caso. Esta é Peggy Sue Turner, socialite, casada com Ted Turner, empresário bem-sucedido dono de clubes esportivos em várias modalidades. Ela é filha do político Kenneth Thomas, nosso cliente. Ele nos procurou porque Peggy Sue desapareceu há 11 meses, e a polícia não tem pistas sobre o paradeiro dela.
Já separei 4 focos para começarmos: entrevistar o pai, procurar o marido, buscar pistas no Social Club que ela frequentava, e verificar a Wildcare Fundation que ela patrocinava. Vamos nos dividir em duplas para cobrir tudo. Quem vai com quem, e quem vai levar a estagiária e a novata?
Vancouver era a cidade mais populosa da Colúmbria Britânica, uma das melhores cidades do mundo para morar, mas também uma das mais caras.
Orientada pelos Parentes de Abbotsford, Kat foi até um prédio no centro da cidade, o St. Clair Hotel Hostel, um albergue com tema náutico que oferece acomodação turística econômica para viajantes de todo o mundo, onde já lhe tinham reservado um quarto. Ele ficava entre Chinarown e a Japantown, mas era curioso que quase não havia pessoas de traços orientais por ali.
No dia seguinte, ele se dirigiu ao escritório da AFI - Agency Female of Investigation, onde tinha sido indicada para trabalhar enquanto aguardava o início do ano letivo no Vancouver Communuty College. O Heatherwick Building era um conjunto de duas torres de formato excêntrico localizado no bairro de West End.
Principalmente residencial, o descontraído West End oferece bares gays em Davie Village, lojas de moda chiques na Robson Street e diversos restaurantes que vão desde lojas de ramen a grelhados de frutos do mar. É também a porta de entrada para o vasto Stanley Park, conhecido pelas trilhas arborizadas e pelo caminho à beira-mar de Seawall. A arte pública da área inclui a escultura A-maze-ing Laughter, com 14 figuras de bronze, e o Inukshuk, uma estátua Inuit de pedra.
Subindo ao nono andar do edifício, ela chegou às instalações da AFI, onde uma jovem loira de aproximadamente 16 ou 17 anos estava na recepção.
- Bom dia, você é a Aikaterhíne Lykaios? Posso te chamar de Kat? Meu nome é Veronica Mars, detetive junior. Venha, vou lhe apresentar a equipe.
A jovem era simpática embora séria, e conduziu Kat pelos escritórios da agência, que pareciam uma mini-delegacia.
A primeira parada foi na sala da Detetive-Chefe, e Veronica parou na porta dela antes de entrar e avisou Kat:
- Essa é a sala de Jane Tennison, a criadora da agência. Ela também é superintendente da Real Polícia Montada do Canadá, mas aparece aqui quando há algum caso importante.
Abrindo a porta do esceritório, Veronica anunciou a chegada de Kat, e a mulher madura de cabelos cinzentos acenou para que entrasse. Ela se levantou e apertou a mão de Kat, dizendo:
- Seja bem-vinda, senhorita Likaios. Você foi muito bem recomendada para trabalhar aqui, mas isso não é um favor para a família. Espero um bom desempenho de você, e vou cobrar isso. Veronica, leve ela para conhecer a equipe e depois leve todas para a sala de reuniões.
Veronica disse "sim, senhora" e conduziu Kat para uma sala de estar confortável onde uma senhorsa idosa cochilava sobre um trabalho em crochê em andamento. Veronica chamou-a gentilmente, e a velhinha acordou com um sobressalto, levantando-se para cumprimentar Kat.
- Kat, essa é a senhorita Jane Marple, nossa consultora. Ela é inglesa.
A senhorita Marple foi bastante amável:
- Ora, querida, seja bem-vinda, espero que se sinta confortável entre nós. VocÊ me parece uma jovem saudável e inteligente, e muito atenta também! São ótimas qualidades para uma detetive. Isso me lembra uma mocinha que eu conheci na minha aldeia, uma certa senhorita Emily Jones. Ela fez unm ótimo trabalho investigativo para inocentar o namorado, um jovem ingênuo e bobo, o perfeito bode expiatório. Ah, eu posso lhe contar os detalhes uma outra hora, Veronica já quer levar-lhe embora. Ah, essas jovens apressadas...
Veronica avisou a senhorita Marple para ir a sala de reuniões e depois saiu com Kat, comentando com ela:
- Marple é um amor de pessoa, mas tende a divagar com facilidade. Vamos à biblioteca agora.
Na biblioteca, havia uma mulher sentada com vários livros abertos, e era difícil saber qual deles ela estava lendo, pois parecia que eram todos ao mesmo tempo.
- Kat, essa é a Dra. Temperance Brennan, antropóloga forense.
A Dra. Brenan esticou a mão para Kat sem se levantar:
- Você vai para o Comunity College, não é? Tenha cuidado, os alunos gostam de pregar peças em calouros vindos de áreas rurais. Fique sempre atenta, senhorita Likaios.
Após avisar a Dra. Brennan sobre a reunião, Veronica puxou Kat para sair.
- A Dra. Brennan é uma acadêmica muito competente, mas às vezes não muito boa socialmente. Ah, ali na sacada, venha conhecer aquelas duas.
As duas em questão eram uma mulher negra rotunda com roupas estampadas em cores vivas e uma mulher de traços orientais vestida de forma executiva.
- Kat, essas são Rana Precious, nossa detetive internacional, e a Dra. Joan Watson, médica cirurgiã.
A senhorita Precious envolveu Kat num grande abraço de urso, sorrindo de orelha a orelha.
- Ah, mais sangue jovem! Que bom ter você com a gente, queridinha! Seja bem-vinda! Conte comigo se precisar de alguma coisa!
A Dra. Watson foi mais formal:
- Seja bem-vinda, senhorita Likaios. Estou ansiosa para ver seu trabalho.
Veronica estava mais sorridente quando falou com as duas sobre a reunião e puxou Kat para prosseguir:
- A detetive Precious é de um país da África chamado Botsuana, mas tem muita experiência em investigação internacional. A Dra. Watson é cirurgiã de formação, mas tem bastante experiência em psicologia, infectologia e biomedicina. Vamos ao laboratório agora.
No laboratório havia duas mulheres, uma vestida informalmente de forma prática e a outra com um vestido de grife coberto por um jaleco branco.
- Kat, essas são Jane Rizoli, detetive dos Mounties, e a Dra. Maura Isles, médica legista.
Rizoli deu um tapinha na mão de Kat e um soquinho no ombro dela, sorrindo:
- Legal, garota, bom ter você aqui!
A Dra. Isles analisou-a com olhar frio e analítico, comentando:
- Mulher, caucasiana, 19 anos, traços europeus, nome grego. Muito bem, querida.
Sem saber o que aquilo queria dizer, Veronica esperou para ver se a doutora diria mais alguma coisa, mas não houve mais nada, então ela deu o recado e então foram as quatro para a sala de reuniões.
Na sala, já aguardavam a superintendente Tennison em frente a um quadro branco, a senhorita Marple sentada tricotando, a Dra. Brennan lendo um livro em frente a uma pilha, a Det. Precious e a Dra. Watson, que aparentemente estavam se acomodando agora.
A Sup. Tennison disse:
- Sentem-se, temos um novo caso. Esta é Peggy Sue Turner, socialite, casada com Ted Turner, empresário bem-sucedido dono de clubes esportivos em várias modalidades. Ela é filha do político Kenneth Thomas, nosso cliente. Ele nos procurou porque Peggy Sue desapareceu há 11 meses, e a polícia não tem pistas sobre o paradeiro dela.
Peggy Sue escreveu:
Já separei 4 focos para começarmos: entrevistar o pai, procurar o marido, buscar pistas no Social Club que ela frequentava, e verificar a Wildcare Fundation que ela patrocinava. Vamos nos dividir em duplas para cobrir tudo. Quem vai com quem, e quem vai levar a estagiária e a novata?