Andrei escreveu:O cheiro da comida do elfo é uma provocação que Andrei não suporta e ele chama a Sra. Brown, pedindo para a anfitriã trazer o complemento da refeição que o mago dispensou
A garçonete de vestido preto e cabelos castanho-claros explicou que o preço da refeição incluía tudo que estava no cardápio e, em poucos minutos, trouxe os itens completavam o menu: um prato com um grande peixe assado que ela explicou tratar-se de um linguado, uma travessa quadrada com cinco filés de bife acebolado bem quentes, e uma forma redonda com um macio e apetitoso bolo de leite.
Krystofor escreveu:- Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos. Hmmm o passar da hora creio que irei solicitar a atendente o preparo de um banho restaurador para recuperar-me da viagem e ter uma noite de sono mais tranquila.
O Sacerdote polidamente irá solicitar o mencionado preparo do banho.
A Sra. Brown ouviu o pedido de Krystofor com um sorriso bondoso e imediatamente pôs-se em ação:
- Ah, mas é claro, querido! Nada melhor que um banho quente para curar as dores da estrada! Ainda mais nessa época de fim de outono, as viagens são de resfriar até o homem mais resistente! Aguarde alguns minutos, sim?
Ela chamou uma arrumadeira e instruiu:
- Sarah! O sr. Krezkov quer tomar um banho! Esquente a água e leve a tina ao quarto dele, sim?
A empregadinha saiu apressada para cumprir suas ordens. Menos de dez minutos depois, ela voltou e chamou Krystofor:
- Seu banho está pronto, senhor! Me acompanhe, por favor!
Sarah levou o sacerdote até o quarto que tinha sido preparado para ele, no andar de cima. Era de bom tamanho e no centro dele tinhasido colocada uma tina de madeira cheia de água quente, com uma barra de sabão e uma escova ao lado.
- Fique à vontade, senhor!
A arrumadeira fez uma reverência e saiu, fechando a porta.
Os quartos de Krystofor, Denna, Andrei, Bloody e Anurag ficavam um ao lado do outro, na ala leste. Ladeados aos quartos de Krezkov e Anurag estavam dois banheiros de uso coletivo, um em cada canto daquele lado do andar.
OFF: Fiquem à vontade para descrever qualquer ação feita durante a noite.
A manhã seguinte chegou com uma claridade sutil e ventos frios da direção do mar, mas felizmente a ala em que estavam dava para o lado oposto, de modo que não sentiram essa friagem.
Ninguém da estalagem incomodaria os hóspedes, e a qualquer momento que quisessem descer ao salão e pedir o desjejum, seriam servidos.
OFF: Qualquer atividade matinal que desejarem fazer, podem descrever.
As irmãs Weathermay-Foxgrove chegaram pouco antes do meio-dia, e sua chegada foi avisada aos visitantes pelas arrumadeiras.
Elas permitiram que os aventureiros recebecessem seus pratos requisitados para o almoço e se reuniram numa mesa redonda grande o bastante para acomodar todos.
Enquanto comiam, Gennifer disse:
- Se há algo que ainda desejem perguntar, podem fazer agora.
OFF: Espaço aberto para qualquer pergunta que vocês tenham.
Após elucidar as dúvidas dos aventureiros, Laurie disse:
- Vamos tratar agora sobre a sua missão! Gennifer, quais os detalhes?
Gennifer pegou uma bolsa de couro e abriu-a, tirando alguns papéis, enquanto explicava:
- Recebemos essa carta da senhorita Charlotte Isabelle Haurie, de Mortigny, Richemulot.
Ela passa a carta aos aventureiros que quiserem ler. Ela diz:
"Prezado Doutor Rudolph Van Richten,
Escrevo-lhe esta missiva na esperança de que possa me ajudar neste momento de desespero. Sua reputação me indica que não há ninguém mais capacitado para desvendar o mistério que cerca a trágica morte de minha irmã gêmea, Jules. O corpo dela foi encontrado num beco deserto, vitimado de graves ferimentos letais, que as autoridades locais concluíram ter sido causados por uma besta desconhecida. Essa explicação, além de ser mais do que insatisfatória, me parece intrinsecamente falsa. Eu gostaria que o senhor pudesse vir em meu auxílio para descobrir a verdade e permitir que a alma de minha irmã repouse em paz, sabendo que seus assassinos não ficaram impunes.Ansiosa por sua colaboração,
Charlotte Isabelle Haurie."
Gennifer prossegue:
- Para aqueles não familiarizados com Richemulot, trata-se de um conjunto de cidades bastante urbanizadas e de um povo bem civilizado. Mortigny é uma pequena cidade localizada no sul de Richemulot. Como nas cidades de Richemulot, é um nexo para o comércio, mas seu artesanato também é digno de nota. A influência e o encorajamento da nobreza no mundo das artes são particularmente notáveis, embora a razão desse encorajamento esteja em um jogo constante de status e poder ainda mais intrincado e obscuro do que o de Pont-a-Museau, a capital. Felizmente, a separação de Mortigny da esfera de poder da regente Jacqueline Renier geralmente elimina a natureza fatal de tais competições por prestígio.
Ela estende um mapa sobre a mesa, apontando as direções:
- Mapa:
- Vocês têm duas opções para chegar a Mortigny partindo de Mordentshire. A primeira, mais comum e segura, é seguir a Estrada do Moinho para o norte, passando pela Floresta dos Antigos até o povoado de Hope's End, continuando até Chateaufaux, já em Dementlieu, onde vocês virariam para o leste seguindo a Estrada dos Sussurros, descendo em seguida para o sul, passando pelas cidades de Silbervas, Pont-a-Museau, Ste. Ronges, até finalmente chegar a Mortigny. Seriam semanas de viagem por estradas relativamente confiáveis. A única vantagem talvez seja que vocês poderiam acompanhar o outro grupo até Chateaufaux.
O dedo elegante da moça deslizou no mapa em outra direção, enquanto ela explicava:
- A segunda opção é seguir a Estrada do Moinho para o Sul ou subir o Rio Arden na mesma direção, até passarem pelo Grande Pântano. Neste ponto, vocês cruzariam o Rio Arden e passariam até o Lago Ofegante, alcançando a Estrada dos Sussurros pouco depois de Sainte Ronges. Então seria só seguir para o Sul, acompanhando o Rio Musarde, até chegar a Mortigny. Bem mais rápido, mas mais perigoso, e provavelmente vocês não encontrariam nenhuma grande cidade até chegar ao seu destino.
Laurie indagou, ligeiramente ansiosa:
- Então, o que vocês vão fazer?