A busca pelos culpados

Lin caminha a esmo por alguns passos saindo da caverna, o sol ja está alguns dedos acima do horizonte o que nessa época do ano quer dizer que boa parte da manhã ja passou.
Se sentindo mais forte e determinada Lin testa sua espada, que apresenta-se com uma aura diferente, talvez pelo que o senhor da caverna falou, mas é algo perceptível, como se existisse um poder na lâmina que estivesse sedento por sangue. Agora Lin precisa decidir para qual direção ela deve caminhar

A jornada de Lin se inicia e ela caminha quase sem destino, pois só tinha uma pista de para onde seguir. Ela sentia que poderia buscar justiça contra os assassinos de seu marido e durante sua caminhada ela manipula sua espada várias vezes sentido-a mais especial do que antes. Uma aura mística a cercava e Lin sorri acreditando que tudo daria certo. Ela sabia que tinha que procurar um lago e continua rumando em direção ao sol, como a trova da Acacia dizia.

A espada parece mais leve e mais energizada nas suas mãos, porém não consegue definir com certeza se algo está diferente. Lin caminha em direção ao sol durante o resto da manha inteiro até que o sol se erga quase que acima da cabeça dela. Estando em uma região de vegetação rasteira a única sombra a qual a atual andarilha consegue definir é a própria. Que para de se manter abaixo de Lin e se torna pequena acompanhando seus passos discretamente ao seu lado

Caminhando apenas com um destino imaginário em mente, Lin segue seu caminho deixando a caverna para trás enquanto pensa o que fará quando chegar ao tal lago. O sol já estava alto quando ela nota a espada mais leve e para para observa-la melhor. Não sabia dizer se tinha alguma mudança física, mas era fato que ela estava diferente. A moça a manipula com leveza e começa a fazer alguns movimentos de luta para sentir essa mudança. Tal leveza a deixava mais veloz e precisa, Lin treinou alguns golpes para se acostumar com essa nova configuração, pois seria com essa espada que a justiça seria feita. Os assassinos de seu marido pagariam por aquilo que fizeram. Ela para e respira, guardando a espada da família e seguindo seu rumo em direção ao sol.

você segue por um tempo até escutar algumas risadas. No início é dificil de entender o que estão falando mas ao se aproximar você nota um grupo de jovens agrupado em cima de uma ponte em uma pequena estradinha rural

Quando você se aproxima percebe que eles estão segurando um sapo grande na mão e o cutucando com uma agulha enquanto bebem algo de um grande cantil de couro, distraídos e falando alto eles não vem você se aproximar

Caminhando, a jovem chega a uma velha ponte, o que facilitaria seu caminho em busca de justiça, mas foi obrigada a parar ao notar alguns jovens maltratando um sapo. Jovens bêbados e imprudentes... Que tipo de gente fazia aquilo?

Ela avançou seu caminho e pretendia ignorar os jovens, mas no fundo sabia que isso não aconteceria.

- Soltem esse animal - disse com a voz firme e manteve a postura altiva diante deles. Sabia que avançariam contra ela e ficou preparada para sacar a espada a qualquer momento - voltem para suas casas e para seus afazeres.