CAIO |
Intro
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SÃO PAULO, 2042
Caio corria desesperado na madrugada pelas ruas da Liberdade. Um estampido e a faísca que saiu de um poste de metal indicavam que o tiro tinha passado bem perto. Ele sentia o coração na boca, e a adrenalina estava tinindo dentro de suas veias.
Caio sabia que tinham armado para ele.
Era para ser tudo fácil, invadir a casa e pegar uma estatueta de Buda, coisa bem simples, nem tinha joias incrustadas, era apenas uma simples e estupida estatua.
Mal tinha colocado em seu bolso, vieram os caras. Botando terror, com a arma apontada em sua cara.
Ainda bem que tinha sido ligeiro, com o velho, “olhe para tras!”
Mas agora eles estavam atrás dele, atirando!
Caio em sua corrida acabara caindo numa das ruelas do Glicerio, local que não conhecia bem. Os mendigos olhavam a correria, e gritavam, como se fosse uma brincadeira. Só que era uma brincadeira de vida ou morte.
E pensar que tinha aceitado aquela parada, somente para ajudar sua amiga, Dani...
Só que Caio deu azar, e viu que tinha entrado em um beco sem saída. E os caras iriam chegar a qualquer momento...