EXTRATERRESTRE

Em seu laboratório Hinata toma notas cansada sobre o diário onde anota seus principais resultados. As recentes descobertas em alguma experiência que deu certo, mas são detalhes tão ínfimos que se perderiam no mar de anotações.

Nesse meio tempo uma luz azulada brilha no final do corredor um homem ameniza seu pouso observando em uma tela de televisão por um vidro fumê  as notícias sobre uma "demônia" ter atacado trabalhadores no porto nessa madrugada no centro da cidade.

Esse ser não é humano, mas Tal'roy Batts, cujo acesso privado ele garantiu há algum tempo para esse lugar de forma a poder manter sua identidade ainda como secreta ao mesmo tempo que tem acesso direto à entrada do prédio para conseguir ver quem esta sentado aguardando ser chamado para um estágio ou poder ser cobaia de alguma nova droga experimental desenvolvida nas pesquisas da universidade.

Isso o coloca sempre de frente com a televisão, sem poder ser visto, mas vendo todas pessoas sentadas.
Ele também tem o privilégio de ouvir o que dizem e na reportagem ouve também sobre um assalto no centro.

Mas enquanto observa hoje ainda não falou com Hinata, assim como se recorda que esta na época de enviar um novo relatório para seu planeta.
Havia muita coisa para decidir por onde começar.

Troy vinha de seu apartamento desarrumado no Centro de National City, voando para a Universidade. Não mais que poucos minutos eram o suficiente para chegar no local. Ele entra pela sua entrada especial, observando os casos na TV.

"Demônia atacando o porto"

"Assalto no Centro"

Troy: Que tolo eu fui... Vim do centro e nem ver tal assalto vi.

Sim, Tall'roy falava de maneira estranha... a Língua humana, recentemente aprendida e que muitas vezes misturava o japonês de Hinata, ainda era complexa para ele. Sua raça tinha apenas uma língua e era muito mais simples... não entendia porquê os humanos precisavam de tantas.

Ele chegou no local e tirou a mochila das costas. Tirou a escova de dentes e começou a escovar enquanto ia na direção da Sala de Hinata. Ainda sem camisa, mas tirando uma e colocando no interím.



Troy: Ohayōgozai....

Coçou a testa tentando se lembrar....

Troy: ...masu?

Levantava a sobrancelha esperando que ela o corrigisse ou aprovasse que falou certo.

Troy: Como está hoje você, Hinata Kojiro?

Ele sempre a chamava pelo nome e sobrenome. Apesar de ter uma aparência descolada, Troy falava como alguém que parecia estar decorando as palavras. Tinha gente que achava bonitinho, tinha gente que achava coisa de demente. Ele não ligava... não existiam dementes em sua raça. Todos tinham uma inteligência bem superior, então era difícil entender o conceito de uma mente com defeitos.

Ele se aproximou dela para ver o que ela estava escrevendo, se debruçando sobre ela e dando um beijo no pescoço dela. Era estranho a diferença de tamanho, pois Hinata era magra e baixinha... enquanto Troy era alto, musculoso e com olhos azuis com um brilho quase sobrenatural.

Troy: Hinata Kojiro, você pode dizer ao Professor Charles Elliot McMillan III, que eu vou precisar me ausentar um pouco? Meu corpo não está reagindo bem com minhas enzimas e leucócitos, então eu vou até a minha casa tomar um composto de (dava a composição da dipirona) e um tanto de H2.... de água. Tudo bem?

Depois de falar com ela, ele iria até a sua entradinha especial... Abria os braços e começava a se transformar. As luzes de estrelas brilhando cada vez mais em seu peito e os olhos azuis acendiam como faróis na noite. O cabelo começava a ficar arrepiado e ondulava pela falta de gravidade que seu corpo gerava.... então, ele iria sair voando na direção do Centro, para ajudar contra o assalto ao banco. Troy via que naquela cidade haviam muitos heróis e vilões... e os heróis eram algo que ele mais admirava nos terráqueos e os protegiam de sua raça.

Troy chegava na cena voando e emitindo seu brilho azulado corriqueiro. Flutuava em cima dos Policiais ali e falava com eles como se estivesse falando com amigos, de tão despojado que era.

Troy: Boa tarde, homens da lei! Se não se importam, eu vou entrar e acabar com esta algazarra, assim ninguém sairá ferido!

Dizendo isso e sem nem se preocupar, Starchild entra no banco pela porta d afrente, procurando o vilão que estava causando tudo isso. Se visse os funcionários do banco, iria acalmá-los com um sorriso e um aceno.

Troy: Bom dia, humanos. Eu sou Starchild... Vim aqui para ajudar a resolver o problema. Tenham um excelente dia!

Iria tentar encontrar o vilão. Caso o encontrasse, iria iniciar com um diálogo. (Supondo que estou na mesma cena que a Suprema, pelo visto)

Troy: Ah! Já tem um herói na área? Desculpe.... não tô acostumado ainda com isso. Bom dia! Você não percebe a algazarra que está causando? Porque não devolve tudo e sai daqui como um homem de paz? Solte esse homem aí, por favor...

Usar seus poderes ali poderia ser catastrófico. Como um estudante de física assíduo, Troy sabia que, dependendo dos níveis de poderes de Colisão, se os seus poderes se chocassem duas coisas poderiam acontecer: Ou se neutralizariam se fossem opostos, ou então poderiam diminuir muito a gravidade ou aumentá-la demais. De ambas as maneiras, seria trágico. Ou o prédio cairia e boa parte poderia morrer com o peso dos próprios pulmões, ou eles poderiam lançar o prédio todo no espaço. Não podia arriscar....

Desta forma, Tall'roy voltou à forma humana, que não exalava zero-gravidade. Ele fez um sinal de silêncio para as pessoas do banco e foi caminhando meio que abaixado até onde estavam Suprema e Colisão. A moça parecia ter tudo sobre controle, então Troy não ia estragar fazendo uma cena. Ele chegou timidamente e sem fazer alarde para não criar uma reação de Colisão.

Troy: Oi.... Errr... Com licença.

Ouvindo o plano dos dois sobre fugirem e tudo o mais, ele se adianta....

Troy: Eu não pude deixar de ouvir o que vocês planejam e....

Antes de qualquer reação danosa ele ergueria os braços.

Troy: CALMA! Calma.... eu... eu topo ajudar. Você não parece ser uma pessoa ruim e bem.... ela é a Suprema, né? Eu.... eu posso ajudar. Eu também sou um herói... mas eu não posso me transformar pois meu corpo expele Ondas gravitacionais e, bem.... você deve saber o que pode acontecer se nossos poderes se chocarem. Porisso eu não posso ficar transformado perto de você.

Ele continua.

Troy: Porém, os meus poderes e de Colisão são parecidos. Eu posso aumentar a gravidade na entrada do banco, impedindo que a polícia entre, enquanto vocês saem pelo teto fingindo uma luta. Depois, eu anulo isso e tiro os reféns daqui.... e ninguém precisa se machucar. Por favor, Colisão.... não machuque essas pessoas.

Os dois, tanto Suprema quanto Colisão se voltam para você.

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