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    [ON] GATO E RATO

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    Mensagem por scorpion Ter maio 25, 2021 10:45 am

    O circo Muchaunsen havia chegado em National City há pouco mais que 2 semanas. O problema de um circo nos dias de hoje é que eles tinham de se esforçar muito mais para impressionar o público. Afinal, num mundo onde um adolescente podia voar ou uma velhinha entortar titânio com as mãos, como cativar a atenção do público? Isso era um grave problema.... um problema tão grande que já estava se tornando quase impossível para o seu dono e apresentador, Cyrus Montgomery, conseguir pagar as contas.

    Apesar de tudo, as apresentações estavam lotadas, porém, as dívidas do circo também eram enormes.

    Foi então que numa noite, o Senhor Cyrus entrou no trailler de Tabitha, juntamente com outros dois colegas dela, Jan, um homem norueguês que possuía super força e Micah, um jovem que se vestia de leprechaun e muitos se perguntavam se não era mesmo, devido aos truques que fazia. Cyrus era um homem bom... ao menos era isso que sempre demonstrou. Nunca destratava seus empregados, era amigo de todos e pagava bem e em dia, pelo menos no começo. Cyrus tinha uma relação boa ocm Tabitha.... quando ela procurou abrigo no circo, foi ele quem a apresentou a todos e disse que se ela quisesse trabalhar duro e estar junto da equipe, que ela sempre teria uma família.

    Ele cumprimentou Tabitha e perguntou como ela estava. Então, ele começou a conversa com ela.

    Cyrus: Taby, como você bem sabe, o Muchaunsen está nas últimas. Se não conseguirmos pagar as dívidas até o fim do mês, o banco vai liquidar com o nosso equipamento e aí já era.

    Ele sentou-se enquanto os outros permaneciam de pé. Abriu a garrafinha de aço com whiskey e deu uma golada.... Cyrus estava cada vez bebendo mais naqueles últimos dias. O circo Muchaunsen estava na sua família há 3 gerações... e ele conhecia pouco além do circo. Na verdade, o Muchaunsen a única coisa familiar para muitos deles.

    Micah: Conta pra ela, Cyrus! Conta!

    Cyrus: Eu vou contar! Se acalme!

    Ele se curvou na cadeira se apoiando nos joelhos de Tabitha.

    Cyrus: Taby.... surgiu uma oportunidade de talvez salvarmos o que temos aqui. Na sua última apresentação, você despertou a atenção de um milionário. Ele gostou muito de você e assim... ele pediu para jantar com você.

    Jan: É só um jantar, Tabs... eu estava na conversa. Eu até pensei em quebrar o braço dele, mas ele assegurou ser um homem respeitoso e que não quer nada mais que um jantar com você. Que você volta pra cá depois disso, inclusive que eu posso te acompanhar e ficar do lado de fora do restaurante, se você se sentir mais segura.

    Jan era um homem muito forte. Não apenas um homem comum, mas um homem dotado de super força, como muitos heróis. Apesar de tudo, era gentil e brincalhão... e apesar da idade de quae 60 anos, ele tinha um físico invejável e muitos o viam ali como um pai e protetor.

    Cyrus: Tabitha... eu não vou exigir nada. Eu nem dei resposta ao homem, apenas disse que ia falar com você e que a decisão seria toda sua. Ele...

    Micah: Fale da grana, Cyrus! A grana!

    Cyrus: Ele ofereceu 2 milhões de dólares pra ter a sua companhia por 4 horas. O local é o restaurante do Hilton de National City, na cobertura. É um local público e Jan irá ficar por perto todo o tempo...

    Jan: Todo o tempo, Tabs. Se precisar de mim, você só dá um grito...

    Cyrus: Esses dois milhões de dólares podem salvar o Munchausen, Taby... mas a decisão é sua. E nenhum de nós vai te julgar se você não quiser fazer isso.

    Ele deu paternalmente dois tapinhas na mão dela e, independente de uma resposta ou não, ele saiu...
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    Mensagem por Bastet Ter maio 25, 2021 3:35 pm



    Tabitha Cox

    O trailer de Tabitha era pequeno. Uma pequena cozinha com uma mesinha, uma cama que virava sofá (mas ela nunca arrumava assim) e um banheiro que dificilmente caberia alguém um pouco maior que ela. Tinha vários penduricalhos da antiga dona, enfeites também... Ela nunca chegou a trocar. Tinha medo de se sentir “em casa” e aquilo a fazer baixar a guarda. Mesmo que quisesse se sentir em casa ali.

    Quando os três homens entraram no trailer, ela tava sentada em uma das cadeiras, segurando uma caneca de gatinhos cheia de um chá de frutas. Vestia uma camisa longa que catara no varal sem avisar, provavelmente de um deles, e meias grossas nos pés.

    O trailer era pequeno demais pra tanta gente, mas, de alguma forma, todos conseguiram entrar e ficar razoavelmente confortável ali.

    - Boa noite, gente... Fiz chá, fiquem à vontade – a expressão estava um pouco preocupada, principalmente por Cyrus estar junto com os outros dois -  Eu to bem, querido, e você? A dor no estômago melhorou? – perguntou, já que o dono do circo andava tão nervoso que o estômago estava sempre atacado. Quando ele abriu a garrafinha, ela estendeu a mão pra pegar um pouco. Cheirou, fazendo uma careta – Isso não é o chá que te passei pra melhorar – ela riu, derramando um pouco da bebida no próprio chá e devolvendo pra ele. Se ajeitou na cadeira, percebendo que o assunto era sério.

    Não interrompeu, prestando atenção na preocupação de Cyrus e a empolgação de Micah. Estava pronta pra recusar, quando ouviu o valor, quase cuspindo o líquido que tinha acabado de sorver.

    - Fala sério... Não colocou uns zeros a mais nisso não? – o olhar dela passou entre os três. Tudo bem que aquilo parecia muito um programa, mas era um bem lucrativo. Deu um sorriso com a preocupação de Jan – Obrigada, grandão.. Eu aceito. - sentia que tinha algo errado aí, mas não podia negar ajuda às pessoas que tanto a havia ajudado. Assentiu a Cyrus, antes dele sair, suspirando pesado.

    Olhou para os dois colegas – Vocês sabem que isso não vai ser tão simples, né? Sabem o nome do tal homem? Como ele se parece? – ela não dizia quem, mas eles sabiam que ela fugia de algo ou alguém. A principal preocupação de Taby era ser o antigo captor.

    Após eles responderem a pergunta ela se levantou, virando o resto do chá batizado. – Esse jantar vai ser hoje? – perguntou, olhando eles sobre o ombro, enquanto botava a caneca na pia.  


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    Mensagem por scorpion Qui maio 27, 2021 11:26 pm

    Cyrus continuava a entornar de vez em quando a garrafinha de Whiskey e forçou um riso quando ela comentou sobre o chá. Ele notoriamente não estava nem um pouco bem para rir...

    Cyrus: É, Taby... Eu não tenho paciência pra beber aquele chá. Eu continuo preferindo o eu whiskey... se você soubesse os problemas que tô enfrentando todos os dias...

    Ele ouviu o comentário dos "outros zeros" e disse.

    Cyrus: Não... na verdade quem fez a oferta foi ele. Veio através de um dos empregados dele, um cara de óculos e tal... bem arrumado.

    Quando ela disse que aceitava, o dono do circo não pôde deixar de conter uma lágrima.

    Cyrus: Puxa... Obrigado, Taby. De verdade. Com esta grana não precisaremos fechar e eu pensei... porque não fazer de você minha sócia? Afinal... esse dinheiro seria para o seu bolso se você quisesse. Obrigado... você salvará a nossa casa assim.

    Depois que o homem saiu, ela perguntou aos outros dois como era o cara, o nome dele... Jan deu de ombros, mas não Micah.

    Micah: Bem, como ele é eu só soube depois que eu pesquisei na internet. O homem que veio fazer a proposta fez no nome de um nobre aí... o nome era Conde Whindham.

    Tabitha conhecia bem aquele nome. O Conde de Whindham era um homem podre de rico do Reino Unido que tinha diversos tipos de investimentos, além de ser um grande colecionador de jóias.... o que poderia vir a ser interessante. Ela só não sabia que ele estava em National City.

    Jan respondeu sobre o jantar...

    Jan: Sim, o jantar é hoje. Ele inclusive mandou um presente para você e disse que era um mimo, independente de você aceitar o convite ou não.

    Ele entregou uma caixa para ela com um selo "HW" dentro de um diamante. Qualquer garota sabia que era uma caixa da Harry Winston, um dos maiores fabricantes de jóias do mundo. Dentro, havia um belo colar de ouro branco com uma pedra singela. Os olhos de Micah chegaram a brilhar.

    [ON] GATO E RATO 4ade5f19650729a7cb24e63526f6a616

    Micah: Cacete... quantos quilates isso deve ter...?

    Jan: Vamos, Micah.... vamos dar privacidade à Tabs. Se você for mesmo, Tabs, me avise. Preciso mandar apertar meu terno... faz tempo que não o uso.


    E ambos saíram...
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    Mensagem por Bastet Sex maio 28, 2021 7:33 pm



    Tabitha Cox

    Tabitha não o repreendeu por não tomar o chá. A verdade é que nunca tinha tido um problema parecido com aquele, mas ela, assim como todos que viviam ali, temiam que o circo fechasse. Deu um suspiro, pousando a mão na dele.

    - Vamos dar um jeito nisso, Cyrus. – falou e logo entendeu que ela daria um jeito naquilo. Ainda estava incrédula com o valor oferecido, mas não questionou. Sorriu ao ver um relance de animação surgir no rosto do dono do circo.  – Sua sócia? Oh, falamos sobre isso quando eu voltar, querido. Quando o dinheiro estiver no nosso bolso - deu uma piscadinha, realmente feliz em saber que o circo tinha a chance de não fechar.

    Após Cyrus sair, ouviu atentamente a descrição do Conde. Uma parte da sua preocupação foi aliviada... Mas uma nova surgiu. O que um homem rico como ele queria com ela? Será que sabia de algo? Bem, sendo bom ou ruim, não podia negar que a oportunidade de conhecer alguém como um figurão desse era excitante. Bem mais que bater em algum tarado.

    - Um mimo da Harry Winston? Porra... –
    ela pegou a caixinha, abrindo e vendo o colar. Estava ficando mais curiosa. Bem mais...

    Micah repararia o mesmo interesse que ele teve nos olhos de Taby... Mas a mulher nem teve tempo de responder, enquanto Jan arrastava o outro pra fora.

    - Eu te ajudo com a gravata, Jan – deu uma piscadinha pra ele, mostrando que iria – Preciso apenas me arrumar antes. – fechou a porta quando eles saíram, indo fuçar nos baús que raramente mexia... Com roupas menos casuais ou performáticas. Tirou um vestido preto de lá, imaginando se ainda ficava bom em seu corpo.

    Antes de se arrumar, deu também uma pesquisada sobre o tal Conde na internet.

    ---
    [Mais perto do horário]

    Após um banho, ela se arrumou. Um vestido preto com os ombros à mostra, um sapato de salto, perfume levemente sedutor, maquiagem não muito pesada, mas os olhos destacados em preto e a boca em vinho. Prendeu o cabelo pro colar ficar bastante destacado em seu colo.

    Pegou uma bolsa e logo saiu do trailer, trancando a porta. Começou a ir em direção ao trailer de Jan, sem saber exatamente quando deveriam ir encontrar o Conde.

    Roupa:

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    Mensagem por scorpion Dom maio 30, 2021 10:53 pm

    Tabitha estava decidida a ir. Depois do presente e da possibilidade de acabar salvando o circo da falência.
    A garota se arrumou toda, ficando a beldade que ela realmente era. Tabitha não era inocente e nenhuma daquelas pessoas no circo eram. Para muitos, Tabitha Cox era a mulher mais linda que eles já tinham visto. Parte do charme humano, misturado com o charme e hormônios animais faziam dela uma beleza irresistível para muitas pessoas.

    Antes de ir, ela resolveu pesquisar na internet sobre o tal conde. Ela acabou por achar pouca coisa, pois o conde era alguém muito discreto e o tempo urgia. (Somou 13 em investigação). Tabitha conseguiu somente descobrir que o conde de Windham era um homem podre de rico e que tinha diversos castelos espalhados pela Europa. Descobriu que ele era um homem solteiro e, por incrível que parecesse, ele não era comumente visto com modelos famosas e nem atrizes, além de ser um homem discreto e que não tinha nenhum escândalo em seu nome.

    Quando saiu de seu trailler, muitos dos membros do espetáculo estavam do lado de fora. Principalmente Cyrus estava lá esperando. Ele retirou sua cartola, se aproximou e pegou as mãos da moça, dando um beijo demorado e muito respeitoso.

    Cyrus: Não há palavras pra expressar a gratidão que temos pelo que você está fazendo pela gente, Taby. Todos aqui são muito gratos.

    Ela podia ver que os seus colegas e irmãos de circo estavam ali para prestigiá-la. Foi quando Jan apareceu usando um terno que ficava bem apertado nele, como se não o usasse a alguns anos.

    Jan: Vamos, Tabitha... eles enviaram um carro pra buscar a gente.

    Caminharam e na saída do circo havia uma enorme limousine. Um homem loiro de óculos de grau abriu a porta para eles e pediu que entrassem. Depois, ele entrou junto. Era uma limousine muito espaçosa, com um luxo que eles não estavam acostumados.

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    Horace: Boa noite, senhorita Cox, senhor Sdrubber... Meu nome é Horace e eu sou o braço direito do senhor Windham. Eu espero que esteja tudo do seu agrado. O conde espera que a senhora seja tratada da melhor forma, assim como o seu amigo e me enviou para garantir isso. por esta razão, eu rogo que tudo que os senhores precisarem, que me avisem.

    O carro começou a se movimentar e durante a viagem, ele ofereceu champagne aos dois. Jan não bebeu, mas o homem tomou uma taça. Tabitha decidiria se beberia ou não.

    Quando chegaram ao Hotel, havia um recepcionista esperando eles e os acompanhou até um elevador. O elevador subiu até o último andar e abriu-se para um andar com um enorme restaurante. O restaurante estava completamente vazio, com exceção de dois homens enormes que eles imaginaram ser guarda-costas.

    Antes de entrarem um dos seguranças colocou-se entre Jan e a porta, mostrando que ele não poderia entrar. Enquanto o outro veio com uma daquelas barras negras para detectar metais na moça. Algo que parecia ser bem deselegante, mas antes que ele pudesse ligar o aparelho, uma voz irrompeu...

    ???: Não se atreva a usar isso nela.

    A voz por trás era de um homem que estava impecavelmente arrumado. Ele usava um terno muito alinhado...

    conde whindham:

    Conde: Por favor, senhorita, senhor Sdrubber.... queiram aceitar minhas humildes desculpas pela grosseria dos meus associados. Por favor...

    Ele estendeu um braço para acompanhá-la.
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    Mensagem por Bastet Seg maio 31, 2021 2:43 pm



    Tabitha Cox

    - Hm, misterioso sem muitas informações. O que será que esse Conde esconde? – ia escovando os dentes enquanto fazia as pesquisas. Realmente não tinha tanto tempo para pesquisar assim, então conseguiu encontrar poucas informações. Talvez, se tivesse mais tempo, poderia pedir Micah ou alguém mais entendido para pesquisar mais... Mas não era o caso.

    Então terminou de se arrumar, sorrindo com o que via no espelho. Talvez a noite fosse boa, afinal... Rentável ela sabia que seria. Mesmo que o homem não pagasse o combinado, aquele colar já valia uma boa quantia... e, bem, se ele não pagasse, ela daria um jeito de receber... De uma forma menos agradável para o Conde, é claro.

    [...]

    Quando saiu do trailer, pronta pra ir ajudar Jan a se arrumar, se surpreendeu ao ver vários membros do circo ali. Não podia dizer que não gostava da adulação, mas não esperava aquilo naquele momento. No fim, achava que estava fazendo o que qualquer um ali faria para salvar o lugar onde vivia.

    Se aproximou de Cyrus com um sorriso e deu um beijinho na bochecha dele, deixando uma marca vermelha na pele.

    - Vocês já me salvaram uma vez. Nada mais justo – ela olhou pra todos ali, logo avistando Jan, todo apertado e engomado. Foi junto com ele até a limousine, um tanto impressionada.

    - O Conde deve ter gostado mesmo dos meus truques – comentou com o colega, quando viu Horace se aproximar.

    - Está tudo ótimo, Horace, muito obrigada – sorriu de forma genuína – Você é muito gentil – bajulou um pouco o tal braço direito, entrando no carro e se sentando no meio do banco maior, cruzando as pernas. Aceitou a taça com a bebida, sempre a mexendo de um lado para o outro, cheirando discretamente, sem de fato beber.

    Os olhos felinos sempre nos de Horace, sem dizer nada, apostando mentalmente quanto tempo o homem levaria para desviar o olhar ou puxar qualquer assunto aleatório.

    [...]

    Ao chegarem, ela subiu junto de Jan, prestando atenção nas portas de emergência e câmeras do local.  No elevador, ela ajeitou o vestido e o cabelo, pra estar bem apresentada ao chegar. Deu uma ombradinha no grandão ao seu lado, pra tentar tirar um pouco da tensão dele. Saiu na frente, em direção aos seguranças.

    Deu uma risadinha quando eles vieram com o detector de metal, chamando a atenção pra si, não sabendo se Jan tinha levado algo pra se defender.

    - Oh, vocês acham mesmo que eu conseguiria esconder algo usando isso? – ela deu uma voltinha, olhando para os seguranças.  De fato, não parecia possível, o figurino sendo justo.  

    Ao ouvir a voz do conde, ergueu o olhar pra ele,  com um sorriso discreto no canto dos lábios. Aceitou o braço que ele estendeu, passando a mão por ele.

    - Segurança é importante hoje em dia, eu entendo. Por isso agradeço que tenha permitido Jan vir comigo hoje – olhou pra trás, pra saber se o amigo ainda estava sendo barrado. O olhar dela parecia tranquilo pro colega, mas ele perceberia ela vasculhando a sala de forma discreta.

    O salto alto ecoando na sala, ela ia andando pra onde o Conde a conduzia.

    - Não tivemos a oportunidade de nos apresentar ainda – ela diria, deixando os olhos pousarem nele após olhar o que tinha em volta – Sou Tabitha Cox...  – ela sabia que ele sabia. Ele sabia que ela sabia quem ele era.  Estavam apenas iniciando a noite, no entanto.

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    Mensagem por scorpion Ter Jun 01, 2021 10:30 am

    Durante o elevador, após levar a ombradinha de Tabitha, Jan apenas olhou para o lado e para baixo, pois o grandalhão tinha quase 2m, com sua careca lustrosa e seu bigode escandinavo e esboçou um sorriso.

    Jan: Qualquer coisa você grite que eu boto esse prédio abaixo, ouviu?

    Depois que chegaram e os seguranças "tentaram" passar o detector na moça, eles não puderam deixar de arregalar os olhos com a desenvoltura da moça. Tabitha estava realmente deslumbrante e era difícil para aqueles homens não perceberem isso. Foi então que o Conde chegou e veio aocmpanhá-la.

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    O restaurante estava completamente vazio, com exceção de um homem de smoking branco que deveria ser o maitre e um trio de cordas que tocava baixo alguma sinfonia ambiente.

    O conde tinha o seu charme... Tinha quase 2m de altura, compleição esguia e era notoriamente Europeu. Os olhos dele eram de um azul penetrante e por um breve momento, Tabitha pensou se já não conhecia aquele homem antes. Entretanto, a sensação que ele passava era uma sensação familiar e calorosa, não uma sensação de claustrofobia, como a de seu antigo captor, que quando entrava no ambiente, ele pesava como chumbo.

    Conde: Sim, segurança é importante... Não que eu me importe muito, mas é bom manter as aparências... E não precisa me agradecer por conta de seu amigo. Eu pedi que ele fosse tão bem tratado quanto espero que você esteja sendo.

    A voz dele era um pouco estranha... ele falava baixo e Tabitha conseguia perceber que havia certo tom de tristeza, ou melancolia, de alguma forma. Não era uma voz feia, apenas uma voz que parecia carregar alguma carga.

    No caminho, Tabitha se apresentou e ele parou, puxou a mão dela e deu um beijo no topo dela.

    Conde: É uma honra, Senhorita Cox. Eu ouvi muito falar de você, mas gostaria de ouvir mais dos seus próprios lábios durante a noite, se me der este prazer.

    Ao chegarem no centro do restaurante, ele puxou a cadeira para ela e depois foi para a dele.

    Conde: Me acharia inadequado se dissesse que você é ainda mais linda do que eu... pensei?

    Pela primeira vez o Conde demonstrou um leve sorriso.

    O maitre chegou e serviu a eles uma bebida. Ele ofereceu um brinde e Tabitha pôde sentir pelo cheiro daquela bebida que ela lhe era familiar de alguma forma... de alguma forma boa. Como quando você come algo que sua mãe fazia há muitos anos e nunca mais provou... mas ela realmente não se lembrava de onde. Só sabia que aquele era um cheiro de vinho...

    Conde: Permita que eu me apresente... Eu sou Jonathan Windham... o conde de Windham. Mas gostaria que você me chamasse apenas de Jonathan, ou John, como você preferir.

    O maitre chegou com os cardápios e ele agradeceu esperando que Tabitha escolhesse o que gostaria de comer. Ele iria pedir o mesmo que ela.

    Conde: Eu estou impressionado como um todo, senhorita Cox. E estou muito feliz de ter aceito o meu convite. Sinto que meu presente a agradou... Fico muito feliz e honrado de você o estar usando hoje.

    O Conde passava sempre uma impressão calma... os olhos dele dificilmente desgrudavam dos olhos de Tabitha. Ela já tinha seduzido dezenas de homens com seu charme felino, mas não daquela maneira. Não... havia algo mais naquele homem do que simplesmente "paixão carnal". Havia algo a mais, mas ela não sabia explicar...

    Conde: Por favor, eu falo demais. Perdoe-me... me fale mais sobre você. Me conte algo intrigante... algo que você não contaria a qualquer homem, mas que se sente à vontade para contar para mim.
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    Mensagem por Bastet Qui Jun 03, 2021 3:43 pm



    Tabitha Cox

    Taby observou o ambiente, não muito surpresa pelo restaurante estar vazio. O homem que podia pagar 2 milhões por um encontro, dar uma joia da Harry Winston e mandar uma limousine... Bem, essa pessoa certamente tinha dinheiro pra se dar ao luxo de fechar um restaurante chique como aquele.

    Ela franziu levemente as sobrancelhas quando ele comentou sobre “manter as aparências”, mas não perguntou no momento. Apenas assentiu – Agradeço. Jan é um bom homem, não trará problemas para o senhor ou seus seguranças.

    Os olhos de Tabitha observaram o conde quando ele parou e beijou sua mão. Um leve rubor subindo em suas bochechas e um sorriso de canto surgiu nos lábios da mulher. – Me chame de Tabitha, por favor. Espero que tenha ouvido coisas boas... Ou pelo menos interessantes – ela deu uma pequena risada, se sentando na cadeira que o homem puxou. Negou quando ele fez a pergunta – É a primeira vez que me vê, senhor Windham? Pensei que tinha ido em uma das apresentações... Mas me lisonjeia que a primeira impressão tenha sido boa. Dizem que é a que fica....

    Tabitha brindou com ele, que parecia menos impassível após o sorriso. Ela girou a bebida dentro da taça, sentindo o cheiro dela e ficando uns instantes imersa em seus pensamentos, tentando se lembrar de onde conhecia aquilo. Fazia muito tempo que não sentia essa sensação de “casa”. Tomou um pouco da bebida, ouvindo a apresentação do conde.

    - John – repetiu, baixo, após bebericar o vinho e colocar a taça de volta. Os movimentos de Tabitha eram muito fluidos, bonitos.  Ela olhou o maitre e pegou o cardápio, observando o cardápio, vez ou outra trocando olhares com Jonathan. Escolheu a pasta com trufas negras e sorriu quando ele pediu o mesmo.

    - O senhor... você tem um ótimo gosto para jóias, John.  Fiquei realmente surpresa com toda essa... Bondade, só pra me ver. – ela sustentava o olhar do Conde, não de forma agressiva, mas curiosa. Queria entender não só o convite, mas a motivação e aquela sensação estranha e familiar que ele trazia.  Deu um sorriso, se ajeitando na cadeira quando ele falou novamente.

    - Algo intrigante... – ela repetiu, pensando – É curioso você falar isso, pois eu me sinto bem mais confortável em sua presença do que eu pensei. E não é apenas pela beleza que você claramente tem, John – bebeu um pouco mais – Isso me intriga... - como se algo natural, secou os lábios com a língua, após beber o vinho. O batom nem fez menção de borrar.

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    Mensagem por scorpion Qui Jun 03, 2021 11:04 pm

    A conversa dos dois continuava, sendo praticamente o único som naquela noite, com exceção do trio de músicos.

    Conde: Bem... eu a havia visto em sua apresentação, mas eu estava na posição menos privilegiada de todas... aqueles camarotes pomposos... são muito longe para se apreciar de fato. Não existe lugar melhor que aqueles em frente ao picadeiro. Além disso, lá você estava atuando, certo? E aqui... aqui você está mais à vontade e endo você mesma... bom... ao menos assim espero.

    Ele continuou e enquanto ela falava, ele bebeu mais um gole, mas não desgrudou os olhos dela.

    Conde: Sim, a primeira impressão foi excelente, Tabitha. E tudo que ouvi sobre você não é tão impressionante quanto o que estou experimentando agora.

    O maitre pegou o pedido dos dois e partiu para a cozinha. Ela então comentou sobre as jóias e a bondade.

    Conde: É uma honra que você tenha gostado. Quando eu fui atrás deste presente, a consultora me indicou algo que disse que "toda mulher gostaria de ganhar"... e eu disse a ela "eu não quero presentear uma mulher... quero presentear uma Deusa". Foi aí que ela mandou trazê-la direto do outro lado do mundo. Mas, sinceramente, Senhorita.... Tabitha... desculpe. Sinceramente, aquilo não é mais que uma pedra de mil anos sem você. Mas quando vejo você em volta dele... aí sim ele completa o seu propósito.

    Ela falou sobre a bondade dele e ele sorriu.

    Conde: Não foi bondade, Tabitha... Sabe, eu já perdi a minha casa e minha família uma vez. Até hoje eu procuro por eles... e quando soube sobre vocês, bem... ninguém deveria perder a sua casa, a sua família... Se eu puder impedir sua família de se perder, então, eu estou aos seus serviços.

    A comida chegou e ele esperou Tabitha começar a comer antes de tocar no prato. E de fato aquilo estava delicioso... Tabitha não se lembrava de ter comido algo tão bem feito em sua vida. Durante o jantar, ela falou sobre como era intrigante a presença dele e de como se sentia bem. O conde sorriu e tocou na mão dela... foi a primeira vez que Tabitha sentir de fato o contato com a pele do conde, tirando o contato com os lábios dele na mão dela.

    A sensação foi ainda mais estranha. De repente, Tabitha não estava mais lá. Ela estava em um palácio enorme a céu aberto. Havia uma piscina e o céu era límpido, sem construções à volta. Havia um homem de toga tocando um instrumento e atrás de Tabitha iam duas mulheres, carregando bandejas.... uma com frutas e outra com ouro e pedras preciosas.

    [ON] GATO E RATO 3f3f2837b2a1c9e7588c0e8bd2bb2a82

    Tabitha estava sem entender.... Ela virou-se para as mulheres para olhar e então ouviu uma voz atrás dela.

    ???: Querida...?

    Ela foi olhar, mas o devaneio passou... O conde estava ainda com a mão pousada sobre a dela e os olhos fixos nela.

    Conde: Tabitha? Tudo bem? Você ficou... pálida...
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    Mensagem por Bastet Sex Jun 04, 2021 10:37 am



    Tabitha Cox

    Tabitha não conseguiu evitar uma risadinha quando ele reclamou do lugar ”pomposo” no qual tinha ficado durante a apresentação que foi. –Sinceramente não consigo te imaginar na primeira fileira, com a poeira dos animais, pipoca gordurosa e pessoas por todo lado – indicou o ambiente em volta, claramente o Conde era alguém que gostava de privacidade – E, bem, eu não estou atuando como a mulher-gato do circo, agora... Mas todos temos nossas máscaras, não temos? – os olhos ficando especialmente intensos ao perguntar isso, como se quisesse enxergar “dentro” da máscara que Windham usava.

    Apenas sorriu e bebeu, quando o homem comentou sobre a primeira impressão, ouvindo em seguida sobre a questão da joia que ele tinha comprado pra ela. Ficou visivelmente desconfortável quando ele comentou que queria presentear uma Deusa, desviando pela primeira vez o olhar desde que tinha chegado ali. Podia ser só uma hipérbole pela sua beleza... isso às vezes acontecia, mas podia não ser. Um homem poderoso como aquele talvez soubesse sobre aquele artefato em específico. Olhava pela janela cristalina de vidro a paisagem da cidade enquanto falava – Já me chamaram de muita coisa, John... De deusa foi de longe o mais exagerado elogio que recebi – olhou para ele novamente, querendo ver a reação dele – Espera... Uma joia de MIL anos? Nossa, eu não sei se posso aceitar, então... – apesar de nunca rejeitar um presente, uma joia antiga como aquela devia valer bem mais que o dinheiro que o homem tinha oferecido ao circo. Olhava o colar em seu pescoço, sem conseguir entender aquelas atitudes do conde.

    Por sorte o jantar chegou, fazendo esse assunto morrer momentaneamente e trazendo um mais leve, sobre família e coisas intrigantes. Deu a primeira garfada, fazendo uma expressão de prazer com o sabor delicioso. Depois deu um sorriso, talvez o primeiro genuinamente verdadeiro daquela noite.

    - Família é mesmo importante. Obrigada por ajudar a manter a minha – era estranho afirmar que o circo era sua família em voz alta. Mas realmente era... Mesmo que às vezes ela preferisse acreditar não estar tão próxima - Sinto muito que você tenha perdido a sua – encolheu os ombros, não querendo ser invasiva.

    Quando sentiu o toque da mão de Jonathan, ficou surpresa... Mas nem teve tempo de reagir antes de ser sugada por uma visão...Memória... Sabe-se lá o que. Tabitha olhou em volta, reparando em quão bonito era o lugar... E diferente. Reparou na bandeja das joias, instintivamente procurando uma que parecesse seu colar...

    E logo ouviu a voz. Olhou pra trás pra ver quem era, mas só viu o rosto preocupado do conte na sua frente. Procurou em volta, mas estava novamente no restaurante. Precisou de alguns segundos pra por as ideias no lugar novamente.

    Olhou a mão do homem, ainda estendida, e tocou nela, sem aviso, esperando que algo acontecesse. Se não voltasse para aquele lugar, daria um sorriso sem graça.

    - Eu acho que bebi demais, de estômago vazio...

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    Mensagem por scorpion Sex Jun 04, 2021 4:31 pm

    Ele ouviu ela falando sobre o lugar mais próximo do picadeiro e ele sorriu.

    Conde: Sabe, Tabitha... infelizmente pessoas como eu acabam tendo que manter as aparências e certas vontades nos escapam. De fato... acho que pela minha natureza reclusa e solitária eu sempre preferi ver tudo do alto... mas se você me perguntasse se eu iria até o "chão poeirento e a pipoca gordurosa" pra poder tê-la vista mais de perto... então, sim. Eu teria descido do "poleiro".

    Ela comentou sobre Máscaras e ele olhou um pouco para o lado, como se tentasse visualizar algo... e depois voltou os olhos a ela.

    Conde: Sim... todos vestimos máscaras. Para muitos, ser o que sua verdadeira natureza manda é algo brutal para a realidade humana... máscaras são proteções, eu creio. Há milhares de anos, máscaras eram usadas para honrar e interpretar os Deuses... mas hoje.... hoje são mais utilizadas metaforicamente. Quando um esposo trai a esposa que o ama, ou um amigo se faz de bom moço para trapacear o outro. Hoje em dia é tudo tão... volátil, não acha?

    Ela comentou sobre o "exagero" da descrição que ele deu a ela e a única resposta que ela obteve foi um sorriso...

    Conde: É mesmo...?

    Então ela tomou um susto sobre a idade da jóia e ele levantou a mão delicadamente e se consertou.

    Conde: Perdão... me expressei mal. A pedra tem mil anos... Foi o tempo de formação dela. A jóia foi feita há poucos dias, sob encomenda. Por favor, aceite ela... Não há ninguém no mundo que mereça mais ostentá-la. Eu insisto.

    Ele sorriu quando ela agradeceu por ele ajudar a manter a dela, mas não disse nada, apesar de demonstrar um pingo de tristeza quando ela lamentou ele perder a dele.

    Conde: Eu ainda estou em busca deles... Um dia, hei de revê-los.

    Quando teve a sensação daquele flashback, Tabitha olhou para a bandeja de jóias tentando encontrar aquela jóia, mas não a viu. Então, quando retornou, ela tentou tocar a mão do Conde novamente para ver se algo acontecia, mas nada se passou. Então Tabitha deu a desculpa de ter bebido demais.

    Conde: Por favor... caminhe comigo. Acho que o ar fresco pode te fazer bem.

    Eles mal tinham dado cinco ou seis garfadas. O conde se levantou e ofereceu a mão para caminharem pela varanda do restaurante.

    Conde: Sabe... eu imagino que pela sua natureza você seja uma pessoa mais da noite. Eu, tenho hábitos mais diurnos...

    Ficou frente a frente com ela e olhou nos olhos dela.

    Conde: Srta. Cox, por mais que eu saiba que é muito ousado de minha parte dizer isso, eu gostaria muito de beijá-la. Porém, creio que este não é o momento adequado... e eu não quero que a senhorita pense mal sobre as minhas intenções. Eu temo de ter de reter meus desejos por mais tempo.

    Pegou numa das mãos dela e acariciou a palma, seguindo as linhas da palma com o indicador.

    Conde: Hoje falamos sobre o presente... Se me der a honra, eu gostaria de falar com você em outro jantar sobre passado... e futuro. Infelizmente está tarde e esta cidade é deveras perigosa a noite. Além disso, creio estarmos sendo grosseiros com seu amigo, Jan. Me daria a honra de jantar comigo amanhã? Se estiver insegura, pode trazer o seu amigo, mas eu garanto que tudo o que menos quero é o seu mal.

    Aguardava as respostas dela.
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    Mensagem por Bastet Dom Jun 06, 2021 11:19 am



    Tabitha Cox

    Os olhos felinos de Tabitha observavam o conde enquanto ele comentava sobre “descer do puleiro” para vê-la mais de perto e em seguida sobre as máscaras. Parece pensar sobre aquilo por alguns instantes, antes de responder de fato.

    - Eu gosto da volatilidade – diz, talvez como uma conclusão dos próprios pensamentos – Não é maravilhoso poder ser o que a gente quer, por uma noite? Ficar apenas preso em algo é... triste. Como um conde que sonha com a primeira fila de um circo mas estava acorrentado ao seu poleiro – as palavras pareciam afiadas, mas não demonstravam má intenção ou julgamento – Claro, existem pessoas que abusam das possibilidades de mudar e se esconder em máscaras, mas para os casos mais graves existem outras máscaras que nos protegem, não? – indicou um arranha céu com propaganda dos Nationals.  O olhar devia estar no outdoor, mas estavam em Jonathan, tentando entender o que ele pensava dessas máscaras em específico.

    Ela apenas assente ao “é mesmo?” e dá uma risada sobre a confusão que fez com a joia, ficando até vermelha – Oh, eu que entendi errado, então. Não peça desculpas. – olhou novamente a joia em seu colo, depois para o Conde, como se tentasse decidir se devia mesmo ficar com a joia. Não respondeu naquele momento sobre isso.

    Assentiu sobre ele reencontrar a família, não sabendo da história. Temia dizer qualquer coisa e dar uma bola fora naquele assunto tão delicado.

    ---

    Quando voltou da visão, parecia realmente confusa, principalmente com a sensação de flashback que sentia... Mas, por sorte, a desculpa do vinho funcionou.  Ela apegou na mão dele, se levantando e caminhando junto de Windham.

    - Obrigada – agradeceu pela gentileza e assentiu sobre ser uma pessoa mais noturna – Antes de entrar no circo, eu sofria com os compromissos logo pela manhã... Mas isso tem tanto tempo, parece outra vida – ela ficou distante, em pensamento, por um momento, tentando se lembrar exatamente o que fazia antes. Não que tivesse perdido as memórias, mas sua mente só puxava as imagens ruins dos anos após ela conseguir seus poderes.

    Quando se deu conta, John estava de frente pra ela, perto, os olhos nos dela. Se surpreendeu com aquela atitude dele, parecia um homem tão contido. Taby mordeu de leve o lábio, se aproximando um pouco mais, mesmo ele dizendo que temia que aquele não era o momento adequado. Sem uma palavra, apenas mantendo o olhar no dele e o deixando falar, com os lábios quase encostando nos seus, enquanto a convidava pra outro jantar.

    O olhar desceu para os lábios do conde, a mão que tava na dele subiu pelo braço, até o pescoço, onde fez um leve carinho...

    - Eu aceito – os lábios chegaram a se tocar, mas ela não deixaria o beijo acontecer – Se você for sem suas máscaras... Sem as aparências que precisa manter. Só assim... – aguardava a resposta, para então aumentar um pouco a distância entre eles, ajeitando uma mecha de cabelo que estava fora do lugar.


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    Mensagem por scorpion Ter Jun 08, 2021 11:19 am

    Ele deixou um pouco de sorrir quando ela falou sobre máscaras... não por infelicidade, mas por estar mais pensativo.

    Conde: Talvez... à sua maneira... você tenha razão. Falcões sempre estão voando do alto, mas sempre acabam descendo quando algo os atrai, mesmo que por instinto. Seja para pegar uma presa... ou para observar a performance de uma bela gata.

    O sorriso voltou.

    Depois, ele comentaram sobre os hábitos noturnos dela e ele assentiu.

    Conde: Talvez seja a sua natureza... lutar contra ela seria um crime contra si mesma.

    "Parece outra vida"

    Conde: Intrigante...

    Disse apenas.

    Foi então que os lábios chegaram a tocar, mas o beijo não aconteceu. Mesmo assim, o conde se afastou de supetão, pedindo desculpas. Só que até o simples toque dos lábios acendeu algo em Tabitha. Ela sentiu um forte calor em seu corpo e uma vontade muito grande de correr, escalar... era como se a Pantera e o Gato dentro dela tivessem sido provocados de forma extrema. Ele se pegou inclusive soltando um ronrono quase inaudível naquele momento, que fez com que o Conde franzisse o cenho sem entender o que se passava. A moça se recompôs e pediu que da próxima ele viesse sem nenhuma máscara. Ele sorriu e assentiu.

    Conde: Lhe garanto que não haverão máscaras ou quaisquer coisas que fiquem entre nós e a verdade. De fato, se não for ousar muito, gostaria de convidá-la até minha casa amanhã, então. Conversaremos sobre passado e futuro... e tenho certeza de que srá tudo esclarecedor para ambos.

    Os dois se despediram e Jan estava do lado de fora esperando... Estava sentado em uma mesa, comendo do bom e do melhor.

    Jan: Taby? Obrigado por ter me trazido. Nem sei quando comi tão bem...

    Ele se levantou, mas o cheiro do peixe que ele comia estava tão bom, que Tabitha acabou enfiando os dedos no prato e pegando um pedaço.

    Jan: Ué. Não comeu nada? Quer passar no McDonald's?

    Os dois desceram e entraram na limousine... Tabitha estava com a mente meio afastada de tudo o que aconteceu. Ainda tinha a sensação de querer correr, tirar a roupa e ser livre como um gato... de caçar uma presa naquela noite como uma pantera faria. Não tinha muita vontade de ser Tabitha Cox... tinha vontade de ser algo mais.

    Jan: Taby? Você tá... bem?

    Quanda Tabitha deu por si, suas unhas haviam cavado o banco da limousine e espuma saía... e ela nem percebera que estava arranhando o couro, tão boa era a sensação. Foi quando eles pararam no sinal de trânsito... Ao lado, havia uma joalheria da HStern, com um enorme rubi em um colar... os olhos de Tabitha brilharam... Ela queria muito aquela peça. A aventura, a caçada, a liberdade de poder pegar o que quiser.... aquilo tudo estava matando ela.

    [Nota: Para resistir a este impulso, Tabitha tem de fazer um teste de Vontade CD20. Se falhar, pode gastar sorte pra re-rolar, ou pode gastar 1 ponto heróico para passar no teste. Se ao final falahr, Tabitha ´recisará roubar aquela jóia (não precisa necessariamente quebrar o vidro com uma pedra. Pode usar qualquer método, inclusive inteligente) ou vai ficar com redutores até esta vontade passar...
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    Mensagem por Bastet Qui Jun 10, 2021 11:10 pm



    Tabitha Cox

    Quando ela sentiu os lábios se tocando... E aquela sensação percorreu seu corpo,  Tabitha mesmo deu um passo pra trás, assustada. Não era comum ela não ter controle de suas transformações... Mas, naquele momento, parecia que o seu lado animalesco queria muito sentir a adrenalina que ela tanto gostava. Chegou a olhar pela beira da do terraço, pensando se cairia de pé se pulasse dali.

    Somente a resposta sobre o encontro deles conseguiu fazer ela se concentrar minimamente. Virou a cabeça, como um felino quando algo chama atenção, com os olhos intensos no conde.  O que ele poderia querer falar sobre o passado dela? Bem, não sabia. Nem iria perguntar. A simples possibilidade dele saber algo perigoso ou inconveniente, naquele momento, fazia ela se animar.

    Deu mais uns passos em direção a ele, o andar mais sinuoso. Isso era possível? Parou a uma distância que podia o olhar de perto.

    - Mal posso esperar... E quero saber como você faz.. isso as unhas passaram de leve na pele do pescoço dele, como se quisesse o tocar, mas não o fazendo no momento.

    Logo saiu andando pelo salão do restaurante, somente o salto  alto fazendo sinfonia com o quarteto de cordas que tocava.

    ---

    Tabitha deu um sorrisão ao ver Jan, beliscando o peixe no prato dele, lambendo os dedos como um gato.

    - Blerg, carne de papel. Nada de McDonalds nesse corpinho – riu – Foi uma ótima escolha de prato, grandão – deu uma piscadinha pra ele,  andando com Jan até o carro.

    E, de lá, sua mente meio que apagou. Cheia de vontades, desejos e instintos... Não queria ficar sentada em um banco de couro. Os olhos estavam vidrados em um colar em uma joalheria na rua... As unhas destruindo o banco ao seu lado. As pupilas quase do tamanho das íris...Levou até um susto em ouvir Jan.

    - Hã? – olhou em volta, levando alguns segundos pra voltar a si. Parou de arranhar o couro, arrastando a bunda pra cima do estrago e dando um sorriso amarelo.

    - Tava de estômago vazio, o vinho não desceu bem antes do jantar – usou a mesma desculpa que tinha usado com o conde, sabendo que ela possivelmente seria efetiva – Você já esteve nessa cidade antes, Jan? Sabe de locais divertidos por aqui? – talvez tentasse puxar assunto, talvez fosse curiosidade genuína... Nunca se sabe quando você vai querer sair por aí...

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    Mensagem por scorpion Seg Jun 14, 2021 10:43 pm

    Os dois se despediram numa espécie de clima de "quero mais", porém sem mais nenhum tipo de contato.

    Quando estava no carro, Tabitha conseguiu ignorar completamente os instintos que haviam sido despertados ao tocar no Conde com a boca. Mesmo assim, a garota ainda queria se divertir.

    Jan: Nós não deveríamos ir pra casa, Taby?

    Mas não seria o escandinavo quem iria estragar a noite da garota. Afinal... ela havia acabado de salvar a casa dele. Diabos, ele iria até a uma festa de funk com ela só para agradá-la. Então, ele preferiu consultar o motorista.

    Motorista: Bem, o Conde me ordenou que fizesse da sua noite a noite mais feliz, então não tenho como negar. Eu conheço algumas boates ótimas, senhora. Um minuto que já chegaremos.

    Jan só cruzou os braços e sorriu... ele não iria reclamar, apesar de Tabitha se ligar que aquele não era o estilo do amigo.

    Depois de uns quinze minutos, a limousine chegou a uma boate muito chique num bairro nobre de National City.

    [ON] GATO E RATO 483411287_pU0oTfnSm7cR0xktiPzXA8kr4br4Snm71y3YnbHlJIQ

    A boate estava bem lotada, mas graças à aparência de Tabitha, ela e Jan não tiveram problemas para entrar no local. Depois de algumas horas lá dentro, Tabitha percebeu que Jan não estava mais perto dela. Ela não sabia exatamente quando aquilo havia acontecido, mas agora se dava conta que não via o amigo há pelo menos 1 hora. Talvez Jan nem estivesse mais lá, tendo em vista que o homem era enorme e se destacava no meio da multidão.

    De longe, Tabitha podia ver que três pessoas mais notórias paqueravam com ela... duas eram mulheres e uma era um homem...

    HOMEM:

    MULHER-1:

    MULHER-2:
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    Mensagem por Bastet Qua Jun 16, 2021 3:38 pm



    Tabitha Cox

    - Só um pouquinho! Depois nós vamos pra casa  - ela disse de um jeito manhoso pra convencer ele de ir pra boate com ela. Quando chegaram, ela agradeceu ao motorista, saindo da limousine com Jan e entrando no local da festa.

    ---

    A mulher começou a dançar com o amigo, após pedir uma bebida, aproveitando a música. Gostava do local cheio, as peles roçando, as luzes e tudo mais. Ficou tão absorta em sua dança que nem viu quando Jan saiu de perto e desapareceu de vista. Só percebeu quando parou por um instante, pra comprar mais um drink. Puxou o celular da bolsa, mandando uma mensagem pra ele.

    Onde cê tá, grandão?


    Ao pegar o drink, olhou em volta, ainda esperando a resposta da mensagem, e pôde perceber três olhares sobre ela. Um cara bonitão, uma moça que parecia chique demais pra boate e uma jovem com cara de novinha. Ela ficou tentada com os dois primeiros, mas a mulher chamou mais atenção por não parecer se adequar ao local.

    Tabitha pediu outro drink, andando até ela, balançando o quadril de forma felina, enquanto caminhava.

    - Eu poderia apostar que esse é o seu drink favorito – disse, se aproximando dela, sem desviar o olhar, estendendo um Dry Martini com duas azeitonas – Elegante e delicioso...- ela mesma bebia um e, caso a mulher aceitasse, misturaria de leve a sua própria bebida com o palitinho com azeitonas e morderia uma delas.


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    Mensagem por scorpion Sáb Jun 19, 2021 10:01 am

    Tabitha enviou uma mensagem para Jan, mas nos primeiros dez minutos que ela esperou não houve sequer resposta... talvez ele estivesse lá curtindo a festa ou deixando alguma novinha alisar os seus bigodes...

    O fato é que Tabitha sentiu certa atração por uma mulher de cabelos escuros e ar meio latino, que estava até bem arrumada para a balada. A mulher sorriu quando Tabitha disse que aquele deveria ser seu drink favorito e foi ainda mais ousada....

    Ela pegou levemente na mão de Tabitha e puxou um pouco para poder provar o drink dela.

    Mercedez: Agora é... meu nome é Mercedez, e o seu "chica"?

    Notoriamente a mulher era latina. Possivelmente porto-riquenha ou até mesmo cubana, pelo tom de pele e pelo sotaque, pois Tabitha já havia viajado muito com o circo e conhecia vários sotaques.... não! Mexicano! O sotaque era mexicano.

    Mercedez: Você está sozinha? Pelo visto é nova, certo? Eu nunca te vi por aqui... e eu vivo por aqui.

    ???: A gatinha tem nome?

    Sem que percebesse, pois a morena realmente chamava atenção, Tabitha viu que o homem que também estava de olho nela se aproximou.

    [ON] GATO E RATO P-the-vampire-diaries-ian-somerhalder

    Mercedez: Ela ainda não me disse... e esse metido é Jasper, meu sócio.

    Jasper: O prazer é todo meu...
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    Mensagem por Bastet Ter Jun 22, 2021 11:25 am



    Tabitha Cox


    Tabitha fica um pouco preocupada quando Jan não responde, mas não era difícil imaginar que ele tinha arrumado uma menininha pra passar a noite. Era um homem tão sério, seria bom relaxar daquela forma. Tirou o celular do silencioso, pra ouvir e sentir ele vibrando quando o amigo respondesse.

    Andou até a mulher bonita, dando um sorriso com a resposta dela, deixando a mulher beber do drink. Tinha pego pra ela, na verdade, mas gostou do jogo de sedução, então não disse nada. Aproveitou o movimento pra se aproximar do corpo da outra.

    Ia responder ela, quando ouviu alguém falar... E logo percebeu que era o outro homem que tinha lhe chamado atenção. “Dia de sorte”, pensou, ficando de lado para falar com os dois.  

    - Só Sócios ou são um casal também? – ela perguntou, com um sorriso levado, sem responder se era nova ou não ali.

    - Me chamo Tabitha, e vocês? – deu um golinho na bebida, alternando o olhar entre eles.

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