School World - Hector

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Local - Casa, Tempo - 2/8(Segunda), Manhã, D$ - 5 dólares.

Hector esta desesperado.

Alguem o segura, mas o rapaz não se interessa por ver quem o esta segurando. O que realmente importa é a sua mãe. Estão querendo leva-la! Seu coração bate forte, até dolorido, em seu peito, ao ver o rosto cheio de lagrimas de sua mãe, as mãos estendidas em sua direção.

Hector se solta, e corre em direção dela, para ajuda-la... Sua mente estava focada somente nisto.

Um golpe, em sua cabeça. Deitado, ele ve sua mãe se desvanecer por entre as brumas. Seriam as brumas de um nevoeiro, ou as brumas de sua própria inconsciência? Havia um martelar, ou melhor, um som constante, em meio a confusão. BEEP... BEEP... BEEP...

***

BEEP... BEEP... BEEP...

Hector abre um dos olhos, ainda zonzo, e desliga o despertador.

Mais um pesadelo daqueles... Envolvendo sua mãe... Estranho que não parecia se lembrar da face de sua mãe, apesar de te-la visto no sonho.

Alguém entra em seu quarto e abre a janela. A luz da manhã poderia destruí-lo, se fosse um vampiro.

“Bom dia Hector! Pronto para o seu primeiro dia de aula?”



Era Debbie, a dona da casa em que morava de favor. Uma mulher muito bonita, de 40 anos, sempre animada e prestativa. Como uma segunda mãe...

“Vamos, troque-se! Preparei o café da manhã... Ovos e bacon, para te sustentar o dia!”, disse, saindo do quarto.

Aquele sentimento estranho havia acompanhado seu despertar novamente. Um aperto no peito tão profundo que não seria difícil ser confundido com culpa. Como poderia esquecer o rosto da própria mãe? Era uma das perguntas que quando por muito tempo sozinho, martelavam sua mente. Fecha os olhos novamente aproveitando os últimos resquícios de sono, sabendo que se demorar, Debbie voltaria e com ela toda aquela energia que ele não conseguia entender de onde consegue tirar logo de manhã.

Hector abre os olhos um pouco mais desperto, senta na cama olhando para a janela com os olhos um tanto incomodados pela claridade, mas logo se acostumam.

"Tudo bem. Hora de levantar." Depois de uma ducha, sente-se revigorado e pronto pra mais um dia. Desce para tomar seu café e enquanto saboreia seus ovos comendo a clara com os bacons primeiro e deixando a gema para o final, consegue enxergar a sorte que tem. Poderia ser pior. Seu rosto enquanto pensa mostra nitidamente que seu pensamento está distante, mas logo volta para órbita da terra.

"Debbie, você não vai me levar até a escola, né? Já tô bem grandinho." Diz em tom de brincadeira."

Local - Casa, Tempo - 2/8(Segunda), Manhã, D$ - 5 dólares.

"Debbie, você não vai me levar até a escola, né? Já tô bem grandinho." Diz em tom de brincadeira."

Debbie, que também tinha terminado de comer seu café da manhã, sorri.

“Ah, você não quer? Pensava que queria que seus colegas de classe vissem a mulher bonita que cuida de você! Haha! Então está bem, tome um dinheiro, para sua condução e lanche do refeitório.”

Off: Hector ganha D$ 5. Total: D$ 10.

“Ei, por que voce esta dando dinheiro para ele, e não para mim, a sua filha?”

Hector ve entrar na sala de jantar Jenny, a filha de Debbie. Ela tinha 19 anos, recém-formada do colégio, e estava desempregada.



Debbie revira os olhos e balança a cabeça. Ela se vira para sua filha e diz,

“Estou somente dando o dinheiro da passagem de ônibus... E voce tem a sua mesada, não tem? Por que? Esta precisando de mais dinheiro?”

Jenny olha para o prato separado para ela e torce o lábio.

“Nossa, por que isso? Quantas calorias tem isto? Sabe o quanto depois eu vou ter que malhar para não engordar? Afe!”, diz, pegando um pãozinho.

Debbie suspira. Tentando animar a conversa, diz,

“Ei Jenny, sabia que Hector vai para a escola hoje? Vai ser bom para ele arranjar amigos, não?”

Jenny não responde, limitando-se a olhar para o prato enquanto passa o miolo do pão na gema do ovo.

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Hector sentiu o clima mudar abruptamente com a chegada de Jenny, no entanto, se dependesse dele as coisas não permaneceriam assim. Por mais que seu relacionamento com Debbie fosse ótimo, no fundo tinha medo de sua presença se tornar um estorvo e ter que sair daquela casa. Apesar de tudo, elas eram tudo o que ele tinha. E lutaria para que isso se mantivesse assim.

"Oh Jenny, relaxa que quando eu voltar vou te trazer um presentinho, tudo bem?" Sorri olhando em direção à ela.

"Falando nisso, você ainda conhece alguém que estuda por lá? Seria legal receber algumas dicas de quem evitar ou quem sabe como lidar com alguns professores!" Dá uma risada. Ao se levantar e ir em direção à porta, volta para Jenny

"Aí, to sentindo que você tá meio pra baixo. O que você acha da gente dar uma corridinha depois da aula? Já não vai mais ter que se preocupar com essas calorias" Enquanto fala, coloca a mão no ombro dela e então vai para o ponto de ônibus.

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Local - Casa, Tempo - 2/8(Segunda), Manhã, D$ - 10 dólares.

Off: Perceber Motivação.

Hector observa Jenny para ver se havia algo de tristeza por tras daquela irritação, e tudo indicava que não. Estaria naqueles dias? Porém alguma coisa dizia que havia algo mais por trás de sua falta de modos.

Off: Hector ganhou +1 na pericia de Perceber Motivação.

O rapaz decide intervir na conversa entre mãe e filha, tentando criar um clima mais agradável. Suas palavras pegam de surpresa Jenny, que escuta boquiaberta aquele tom de confraternização.

Off: Sua rolagem 4.

Ao final Jenny fica vermelha de raiva e bate na mesa, fazendo seu prato saltar.

“O que foi isso? Quem te deu o direito de falar desse jeito comigo? Ponha-se no seu lugar! Esta vendo, mãe, este cara entra na nossa vida, você nem perguntou se eu concordava, e ele já vem se fazendo de amiguinho! Eu relaxo se eu quiser, não vem querendo me animar com esta conversa idiota! E ta me chamando de gorda? Eu estava brincando, é claro, tem muito carinha querendo me pegar! Bah, fiquei sem fome! Vou para meu quarto!”

Jenny sai batendo o pé, para desespero de Debbie, que leva as mãos ao rosto.

“Melhor voce sair, Hector... Eu vou conversar com Jennie, fique tranquilo...”

Off: EGO 0.

Hector sai e vai em direção ao ponto de ônibus, sentindo-se deprimido com aquela situação. Esperando ali pelo transporte se encontrava o seu vizinho, cujo nome era Erick.



“Ola! Seu nome é Hector, não é? Como está? Voce veio de outra cidade, não é mesmo? Vai gostar de Summer City, aqui tem muita coisa legal.”