Enquanto a Megan falava comigo eu não cheguei a falar nada, a adrenalina no meu corpo finalmente estava sumindo e estava conseguindo me acalmar, Camilo ainda parecia bem abalado, mas minha fé ainda servia de meu amparo, apenas correspondia as falas da Megan com uma expressão mais calma e até consegui rir um pouco quando ela fez um comentários cômico, acompanhei a senhorita com o olhar até que ela sumisse de minha vista e depois fui até minha pasta.
Não sabia se era outra alucinação, se tinha pegado uma pasta errada ou se haviam mexido nela enquanto eu estava em estado de criogenia, mas os dados da minha pesquisa haviam sumido, folheava a pasta, virava de cabeça para baixo, abria e fechava rapidamente na esperança de ser alguma brincadeira, mas foi tudo inútil, eu poderia jurar que havia descrito cada detalhe, mas simplesmente sumiram, minha expressão denunciava a minha duvida, misturadas com um pouco de raiva e frustação, a pesquisa poderia ser refeita, afinal depois de ter feito uma vez eu tinha uma ideia de que caminho seguir, mas mesmo assim, foram meses investidos naquilo e perder essa quantidade de tempo, era algo que não me agradava nem um pouco.
-Mas o que foi que aconteceu? Será que?...
Peguei a pastam coloquei por debaixo do braço direito e quando me lembrei das plantas a musica começou a tocar e olhei para cima, eu e Camilo havíamos acabado de sair de uma ilusão não muito agradável e do nada uma musica começa a tocar? Se eu tivesse mais de 60 invernos eu com certeza teria tido um infarto ali mesmo, mas o corpo ainda era forte o suficiente para aguentar e minha fé se provou forte e útil durante o martírio, após alguns instantes reconheci a musica e entendi o que estava acontecendo, um sorriso surgiu em meu rosto e olhei para Camilo.
-Eu vou para o laboratório ver como estão "minhas crianças" e se não me falha a memória parece que há uma janela lá, talvez possamos ver algo de lá, vamos! Ver o Planeta Vermelho vai ajudar a distrair um pouco a mente!
Não sabia se era outra alucinação, se tinha pegado uma pasta errada ou se haviam mexido nela enquanto eu estava em estado de criogenia, mas os dados da minha pesquisa haviam sumido, folheava a pasta, virava de cabeça para baixo, abria e fechava rapidamente na esperança de ser alguma brincadeira, mas foi tudo inútil, eu poderia jurar que havia descrito cada detalhe, mas simplesmente sumiram, minha expressão denunciava a minha duvida, misturadas com um pouco de raiva e frustação, a pesquisa poderia ser refeita, afinal depois de ter feito uma vez eu tinha uma ideia de que caminho seguir, mas mesmo assim, foram meses investidos naquilo e perder essa quantidade de tempo, era algo que não me agradava nem um pouco.
-Mas o que foi que aconteceu? Será que?...
Peguei a pastam coloquei por debaixo do braço direito e quando me lembrei das plantas a musica começou a tocar e olhei para cima, eu e Camilo havíamos acabado de sair de uma ilusão não muito agradável e do nada uma musica começa a tocar? Se eu tivesse mais de 60 invernos eu com certeza teria tido um infarto ali mesmo, mas o corpo ainda era forte o suficiente para aguentar e minha fé se provou forte e útil durante o martírio, após alguns instantes reconheci a musica e entendi o que estava acontecendo, um sorriso surgiu em meu rosto e olhei para Camilo.
-Eu vou para o laboratório ver como estão "minhas crianças" e se não me falha a memória parece que há uma janela lá, talvez possamos ver algo de lá, vamos! Ver o Planeta Vermelho vai ajudar a distrair um pouco a mente!