Ethan Smith

Ethan se concentrou nos objetivos na respectiva ordem que os tirava da caixa. Por primeiro, atentou-se nos pedaços de foto, tentando encaixa-los em alguma ordem que a imagem fizesse sentido.

Depois, observou calmamente os papéis em branco, colocando-os em frente a luz da lâmpada e ao fogo, buscando por escrita oculta.

O outro foi o que mais intrigou Ethan. O metal precioso também faria parte da mensagem ou ela estava tão somente nas letras gravadas nele? Assim como fez com os pedaços de foto, tentou encaixar as peças de ouro em alguma ordem que as letras formassem um nome.

Por fim, para Ethan era nítido que algo mais estava dentro da caixa. Um compartimento secreto era o mais provável. Virou, olhou e tocou o objeto de todas as formas possíveis, procurando algum botão ou peça removível.

Raciocínio + Investigação:
Xafic Zahi efetuou 7 lançamento(s) de dados (d10.) :

5 , 7 , 2 , 7 , 10 , 10 , 1

A medida que foi encaixando os pedaços de foto um no outro, viu que se formou uma foto com cerca de 10 pessoas. Pelas roupas de alguns estava claro que alguns eram policiais e talvez outros não, pois usavam roupas de civis.

Quanto mais ele mexia nos papéis e os colocava na frente da luz para ver se havia algum tipo de mensagem oculta, ele podia sentir como aqueles pedaços de papel eram finos e delicados e ao mesmo tempo pareciam diferentes, como se pertencesse a um tipo de papel que não era exatamente um celofane ou até mesmo vegetal. Não era tão transparente assim mas era um papel poroso e parecia que a cada toque dele iria se desfazer.

Os pedaços de metal que reluziam como ouro e parecia que tinham letras gravadas, formavam o nome do amigo falecido de Ethan e todos juntos não eram maiores do que um aparelho celular.

Quando removeu o fundo da caixa após virar um pouco a caixa e tentar encontrar como abrir, viu que o conteúdo dali era algo mais útil, como pedaços de uma arma que se encaixavam tornando uma...

Arma:

Após analisar minuciosamente todos os itens encontrados na caixa, Ethan começa a montar a arma que encontrou. Ele reconhece a forma e a funcionalidade do objeto, um crossbow, e sabe que pode ser uma ferramenta valiosa em situações de combate. Conhecedor da existência de criaturas sobrenaturais, ele se sente confiante em lidar com esse tipo de arma e sabe que pode usá-la para proteger a si mesmo e aos outros.

Enquanto monta a arma, Ethan continua a examinar a foto e os papéis em busca de mais pistas sobre o que aqueles objetos podem significar. Ele começa a analisar algumas das pessoas na foto, tentando descobrir se alguma delas trabalha na delegacia que esteve no início do dia. Ethan sabe que a chave para resolver esse mistério pode estar escondida em algum detalhe aparentemente insignificante.

Ethan termina de montar a arma e a testa. Sente a satisfação de ter uma nova ferramenta em suas mãos. Ainda há segredos a serem descobertos, mistérios a serem desvendados, mas ele era humano e não podia silenciar as necessidades do corpo. Depois de jantar e tomar banho, foi se deitar, decidido que na manhã seguinte tentaria uma nova abordagem com os policiais da delegacia.

Não demorou muito tempo para que Ethan encaixasse todas aquelas peças e montasse o belo crossbow que agora era legalmente seu e ele pensava naquela foto…

Os membros daquela foto não pareciam com ninguém que ele havia conhecido dentro da delegacia que frequentou nos últimos dias e a foto estava escura demais para ter sido tirada pela manhã.

Recobrando a razão mais uma vez e se voltand para a arma em suas mãos, era hora de testar. Não havia munição naquela caixa mas ao apertar o gatilho, ouviu um barulho como se algo tivesse acertado a janela de seu apartamento. Outro barulho de vidro de partindo e caindo no assoalho de madeira seguiu e então ele podia ver um buraco no vidro de sua janela que devia ter cerca de 5cm de diâmetro…

Ethan rapidamente se levanta e corre para a janela, olhando para fora para tentar identificar a origem do tiro. Ele fica tenso, pronto para se defender caso haja alguma ameaça iminente. Depois ri de si mesmo ao perceber que o tiro pode ter partido do próprio crossbow que acabou de montar. Ele faz um teste cuidadoso do gatilho, mantendo a arma apontada para baixo e atira novamente, para comprovar sua suspeita.

Ethan inicialmente achou que aguém havia desferido um tiro contra a janela do seu apartamento quando na erdade havia sido o tiro que ele mesmo havia disparado com a arma em suas mãos.

Ficou em dúvida então tentou fazer aquilo mais uma vez para testar se a arma funcionava mesmo daquela maneira. Mirou para baixo, em um certo ponto no seu tapete da sala e apertou o gatilho mais uma vez.

Aquele pedaço do tapete acabu ganhano um belo buraco decorativo, que ficou incandecente por 2 segundos com o tiro lançado, provando que a arma parecia funcionar sem ter que ser carregada da forma como ele esperava…

O que ele iria fazer agora? E por que seu amigo falecido tinha uma arma como aquela?

Ethan olhou para a arma em suas mãos, sentindo uma mistura de confusão e curiosidade. Ele sabia que aquela não era uma arma comum e que precisava lidar com ela com cuidado. Inicialmente pensou em guarda-la no cofre que tinha dentro do armário da cozinha, mas decidiu que era melhor ter a proteção ao seu alcance, caso fosse surpreendido. Com cuidado, posicionou a arma debaixo da cama, mantendo-a ao seu lado, ao alcance de sua mão.

Sentindo-se um pouco mais preparado, ele voltou sua atenção para o descanso. Apagou as luzes do quarto e deitou-se na cama, mantendo-se alerta apesar do cansaço que o dominava. Enquanto se aconchegava para dormir, pensou nas próximas ações que tomaria na manhã seguinte. A visita à delegacia ainda era parte dos seus planos.

Com a arma embaixo da cama e a determinação renovada, Ethan fechou os olhos.

Música:

Guardar a arma tinha sido uma ótima decisão, principalmente porque ele não entendia como a tal arma funcionava, mas parecia que seria útil ter um objeto com aquele por perto porém... onde iria guarda-la!?

Pensou inicialmente no cofre que havia no armário da cozinha mas estaria longe dele caso viesse precisar então achou mais prudente mantê-la debaixo da cama em uma posição que alcançaria fácil, mas será que não era perigoso deixa-la alí de qualquer forma? E se alguém invadisse o seu apartamento e a encontrasse? Não seria um enorme perigo se tal objeto caísse em mãos erradas de qualquer forma? Mas ele já havia decidido que ali ela ficaria por enquanto. Talvez mudasse de ideia pela manhã, mas depois de tudo aquilo, era hora de finalmente descansar um pouco.

Quando se deitou, refez em sua mente os planos para o dia seguinte e ir até a delegacia estava entre as coisas que vieram à sua mente, até que ele finalmente conseguiu se entregar aos braços de Morfeu...

Naquela noite, o sono foi agitado...
Ele sonhou que conversava com o amigo falecido e que enquanto conversavam em uma espécie de parque à noite quando a lua ía alta, estranhas e gigantescas criaturas peludas com olhos vermelhos os atacaram e em meio a essas criaturas, surgiu um rosto de mulher que os ajudou...

A mulher...:

Aquela arma que foi encontrada estava nas mãos de seu amigo e quando ele conseguiu sair do local após a tal mulher ter indicado uma direção segura, ele se viu em um cemitério mas agora já era dia e ele estava na frente de uma cova aberta, com o seu nome escrito e na lápide, havia um determinado dia daqui há 2 meses.
Um uivo ecoou atrás de sí e quando se virou para olhar, se desequilibrou e acabou caindo na cova e então Ethan acordou...

Ethan acordou num sobressalto, seu coração batendo descompassado enquanto lutava para recuperar o fôlego. Um suor inundava sua testa e ele podia sentir a angústia do sonho pairando em sua mente. A simples lembrança do encontro com Chrystian era suficiente para lhe trazer tristeza. Em seguida, o medo, a confusão e a incerteza se misturavam, entrelaçando-se enquanto ele se afundava nas sombras da sepultura.

Ethan odiava sonhar, especialmente sonhos como o daquela noite, tão vívido e repleto de simbolismo e mistério. Seriam apenas ilusões da sua mente ou prenúncios de eventos futuros? Com o coração ainda acelerado, tinha plena consciência de que, mesmo contra sua vontade, aquele sonho o seguiria, influenciando suas escolhas dali em diante.

Antes de levantar da cama, verificou se a arma estava no mesmo local onde a tinha guardado na noite anterior. Em posse dela, dirigiu-se até o banheiro para se preparar para o dia que o aguardava, fazendo uma breve parada na cozinha para tomar o café da manhã. Sabendo que não poderia levar o crosbow em mãos, pegou uma mochila que ficava em cima do guarda roupas.

Antes de sair do apartamento, olhou mais uma vez a foto do antigo amigo, esforçando-se para gravar cada rosto da imagem em sua memória.

Seu primeiro destino seria a delegacia.

Aquele tipo de sonho poderia significar muito e nada ao mesmo tempo pois só havia um unico rosto conhecido, o do amigo falecido, mas se aquele sonho influenciaria sua vida falinparanfrente, era bom Ethan ser dotado de uma ótima memória para jamais esquecer o que viu.

A arma continuava onde ele havia deixado então parecia que tudo dentro daquele apartamento continuava como ele havia deixado, então poderia se preparar para o dia começar.

Depois de breve café da manhã e da passada rápida pelo banheiro, decidiu esconder a arma em uma mochila e seguiria para a delegacia, mas quando vou calçar seus sapatos, reparou que estavam bem sujos em cima e em baixo de terra e lama, mas onde foi que ele havia andado sobre terra molhada e muita lama!?

E o dia estava apenas começando…

"Ethan, que não gostava de sonhos, especialmente o que teve naquela noite, mesmo sabendo que, por mais que não quisesse, influenciaria suas escolhas nos próximos dias, tentava lutar contra a lembrança de pânico que tinha sentido durante o sonho. Tentava abandonar qualquer sinal de interpretação que sua mente cogitasse, se esforçava para esquecer da cena e da sensação de estar caindo na cova.

"Sonhos são apenas sonhos. Nada de presságios", tentava convencer a si mesmo, durante o rápido café da manhã.

Se estava tendo sucesso, encontrar os sapatos sujos de lama foi um balde de água fria. A visão das enormes criaturas de olhos vermelhos o atacando surgiu imediatamente em sua mente e novamente ele sentiu seu coração batendo descompassado.

Respirou fundo uma, duas e três vezes. Quando voltou a raciocinar, percebeu que podia pedir as imagens da câmera de segurança para se certificar de que nada tinha acontecido, que tinha passado a noite toda dentro do apartamento, dormindo. Mas fazer isso era confessar para si mesmo que estava na dúvida, e dúvida era outra coisa que Ethan não gostava.

"Sonhos são apenas sonhos" foi o mantra que repetiu durante todo o caminho até a delegacia.

Sonhos muitas vezes podem ser apenas sonhos, mas ás vezes podem indicar acontecimentos futuros.

Ethan podia não ser um exemplo de pessoa sensitva mas por algum motivo ele havia sonhado com aquilo e agora era uma questão de aguardar o que aquele novo dia lhe reservava.

Pedir as gravações das câmeras de segurança poderia atestar sua insegurança ou pior ainda, lhe mostrar algo que talvez seria melhor não ver, afnal de contas, não se pode “desver”o que já foi visto…

Depois de tudo aquilo, era hora de seguir o planejado, mas o que ele faria assim que lá chegasse? Quem procuraria? Porque a caminhada de 20 minutos pelas ruas seguidas pelo mantra dos sonhos fez com que elle chegasse ao seu destino sem notar o tempo passando…

Delegacia….

A decisão de Ethan foi a mais inteligente que ele poderia ter escolhido, afinal de contas, ele está emum local diferente e quando há competição de um possível funcionário novo chegando no local, uma série de pessoas tem a tendência de não ser nada receptiva e também de não facilitarem nada para o novato. Normalmente a lei do "se vira" é a que acaba conduzindo as coisas no local.

Usando uma roupa bem mais informal do que ele costumava usar, partiu então para a delegacia de polícia no turno da manhã dessa vez e o melhor ainda, ele portava alguns doces e pães para ir conquistando a todos quando lá chegasse. Aquela ideia não poderia ter sido mais genial ainda, a menos que também levasse um capuccinos, mas como toda boa delegacia tinha uma máquina de café funcionando 24h por dia e não havia mãos o bastante para levar tudo, melhor ficar só com pães e doces.

Assim que lá chegou, o cheiro dos quitutes foi conquistando a todos desde o portão de entrada até o interior de todo o prédio e dessa vez ele foi cumprimentado por todos, bem melhor do que o que havia acontecido na noite anterior. Todos o saudaram e pouco a pouco foram puxando conversa sobre quem ele era, o que estava fazendo lá e coisas do tipo, até que isso atraiu a atenção do delegado do turno da manhã e responsável do local e chefe de polícia que cuidava principalmente da região de Black Pearl, Arnold...

- Ora ora meu rapaz... seja bem vindo... em que posso ajuda-lo depois de tudo isso que nos trouxe?- Arnold era negro, de estatura mediana e parecia já ter uma boa idade e tempo de contribuição na polícia. Ele se aproximou de Ethan e aproveitou para também pegar uma rosquinha que parecia ter sido esquecida dentro pelos outros...

Agora ele tinha a chance que tanto precisava para conversar...