-Nome: Leah MacGregor
-Jogador: Pikapool
-Natureza: Excêntrica
-Comportamento: Bon Vivant
-Conceito: Médica
-Clã: Tzimisce Koldun Independente
-Geração: 8ª
-Senhor: Lawrence Williams
-||Atributos||-- Físicos -Força: o
Destreza: ooo
Vigor: ooo
- Sociais -Carisma: oooo
Manipulação: oooo
Aparência: o
- Mentais -Percepção: ooo
Inteligência: ooooo
Raciocínio: ooo
-||Habilidades||-- Talentos -Prontidão: oo
Esportes: o
Acuidade: o
Briga:
Empatia: oo
Expressão: oo
Intimidação:
Liderança:
Manha:
Lábia: oo
- Perícias -Empatia c/Animais:
Ofícios:
Condução:
Etiqueta: o
Armas de Fogo:
Segurança:
Armas Brancas:
Performance: o
Furtividade:
Sobrevivência:
Moldar o Corpo: oooo
- Conhecimentos -Acadêmicos: oo
Computador: o
Finanças:
Investigação: oo
Direito:
Medicina: ooooo (
Patologia Cainita)
Ocultismo: o
Política:
Ciência: oooo (
Hematologia da Vitæ)
Tecnologia:
-||Vantagens||-- Disciplinas -Animalismo o
Auspicios o
Feitiçaria Koldúnica o
Vicissitude oo
- Linhas Koldúnicas -• Caminho do Fogo o
- Antecedentes -Ancora: Domínio o
Geração
oooooIdentidade Alternativa
ooLacaios o
Rebanho
oRecursos ooooo
Status o
- Virtudes -Consciência: ooo
Autocontrole: oooo
Coragem: ooo
- Humanidade/Caminho -ooooooo
- Força de vontade -ooooo
ooo- Qualidades -• Argila de Prometeu (5 pontos)• Aura Enganosa (1 ponto)• Concentração (1 pontos)• Existência Abençoada (5 pontos)
• Imunidade ao Laço de Sangue (3 pontos)• Ingerir Comida (1 ponto)• Inofensivo para Animais (1 pontos)• Madrugador (1 ponto)
• Rosto de Bebê (2 pontos)• Santidade (2 pontos)
• Velho Companheiro: Zach MacGregor (2 pontos), Vince MacGregor (2 pontos)e Lena MacGregor (2 pontos)• Voz Encantadora (2 pontos)
- Defeitos -• Abandonado (-2 pontos)
• Deficiência Visual: Hipermetropia (-1 ponto)
• Péssimo Mentiroso (4 pontos)
• Recém-chegado (-1 ponto)
- Outras Características -- Rituais -- Informações Adicionais -┼ Descrição do Personagem ┼-Idade: 125
-Idade Aparente: 21
-Data de Nascimento: 05/08/1897
-Data da Morte: 07/08/1918
-Cabelos: Ruivos
-Olhos: Verdes
-Raça: Vampira
-Nacionalidade: Escocesa
-Peso: 69kg
-Altura: 173cm
-Sexo: Feminino
-Inventário: Smartphone, bolsa, óculos, kit de maquiagem (primer, pó facial, blush, delineador, mascara de cílios, batom e gloss), jaleco, caderno de anotações, caneta, 4 tubos de ensaio, 4 seringas luer lock 10ml com agulhas, álcool glicerinado à 70%, 1 par de luvas estéril, 1 pacote de gaze estéril, frasco de analgésicos, bolsa.
- -Família:
- Zachary MacGregor:
- Informações:
Clã: Malkavian
Geração: 8ª
Senhor: Jared Reynolds
Após a Primeira Guerra Mundial, Zach partiu em uma viagem para auxiliar aqueles que necessitavam e assim poder se redimir um pouco diante de todos os seus pecados. Nas últimas décadas ele vem auxiliando a Camarilla em Toronto a pedido das vozes em sua cabeça.
Personalidade: Sluagh - A mais cruel, mais ranzinza, letal e agressiva das personalidades. Quando ela surge, é como se Zach houvesse perdido toda a sua humanidade e sucumbido a besta. Suas veias saltam e pulsam com um líquido rubro que passa através delas e seus olhos se tornam completamente carmesins. Todas as outras personalidades temem aquele que eles chamam de Sluagh.
Personalidade: Spencer Mccarthy - Especialista em armas de fogo e um ótimo estrategista. Spencer tem um temperamento forte e trata os outros com desprezo já que detesta seres humanos assim como as outras personalidades.
Personalidade: Thea Mullen - Thea é uma adolescente doce e meiga, as vezes chora muito como forma de expressar sua tristeza com relação ao mundo. É muito frágil, curiosa e tem o costume de criar e recitar as mais belas poesias.
Personalidade: Evan Pearson - Extremamente calculista, Evan possui uma boa oratória e liderança e com isso consegue atrair outras pessoas. Ou seja, sabe utilizar de modo certo as palavras pra encorajar os revoltados e os reuni-los para um mesmo propósito.
Personalidade: Amy O'Brien - Persuasiva e autoritária, Amy é muito boa com as palavras. Contudo, não gosta de se relacionar com as pessoas, preferindo sempre a companhia de animais e plantas. Ele tem facilidade em se relacionar com animais, e possivelmente detém grande conhecimento sobre plantas, como cultivar, criar antídotos, ou mesmo, venenos, dentre tantas outras.
Personalidade: Edward Hutchison - Brincalhão e ingênuo, Edward é a mais extrovertida das personalidade. Sempre de bom-humor é prestativo e adora ajudar com as tarefas. Principalmente se após todo o serviço ele puder apreciar um bom copo de whisky ao som de classic rock.
Personalidade: Por conta de seus traumas, seja pós-guerra ou consequência do abraço, Zach criou outras identidades como uma forma de se proteger. Sempre que a identidade real de Zach emerge, ele normalmente não tem memória do que suas outras identidades têm feito. A verdadeira personalidade de Zach, nada mais é do que uma condensação das outras 6.
- Vincent MacGregor:
- Informações:
Clã: Ventrue
Geração: 9ª
Senhor: Montgomery Burton
Chegou a Toronto pouco tempo após Zach. Não demorou para que ele conseguisse seu espaço na cidade. Ninguém sabe o real motivo que trouxe Vince
para Toronto. Quando questionado ele apenas responde de forma educada que está apenas gerenciando os negócios do sr. Burton, mas muitos sussurram que ele veio a pedido do irmão.
Personalidade: Poder é a única coisa que importa. E Vince ama o poder. Com ele, Vince pode trazer conforto ou dor as pessoas. Afinal, elas vão gostar do que ele mandar elas gostarem. Caso contrário, ele usará seu poder para esmagar os espíritos e a moral das pessoas. Vince gosta de controlar completamente qualquer pessoa que cruze seu caminho.
- Lena MacGregor:
- Informações:
Clã: Filhas da Cacofonia
Geração: 10ª
Senhor: Emmeline Duncan
Assim que soube que Leah viria para Toronto para transformar um velho edifício no ponto mais badalado da cidade, Lena viu apenas a possibilidade de poder se apresentar para a elite vampírica da cidade.
Personalidade: Lena é uma garota jovem, alegre, linda e sabe disso. Ela ama cantar pois são a melhor maneira de mostrar ao mundo o seu talento, bem como a melhor maneira de conhecer gente nova. Lena sabe como usar as suas curvas como arma, sempre muito sensual, geralmente embaraça seus fãs enviando um simples beijinho ou ajeitando o decote do vestido.
- -Lacaios:
- Elijah O'Brallaghan:
- Ficha:
-Natureza: Sobrevivente
-Comportamento: Soldado
-Conceito: Boxeador
-Senhor: Leah MacGregor
-||Atributos||-
- Físicos -
Força: ooooo
Destreza: oo
Vigor: ooo
- Sociais -
Carisma: o
Manipulação: ooo
Aparência: ooo
- Mentais -
Percepção: oo
Inteligência: oo
Raciocínio: oo
-||Habilidades||-
- Talentos -
Prontidão: ooo
Esportes: oo
Acuidade: o
Briga: oooo
Empatia:
Expressão:
Intimidação: oo
Liderança:
Manha: o
Lábia:
- Perícias -
Empatia c/Animais:
Ofícios:
Condução: oo
Etiqueta:
Armas de Fogo: oo
Segurança: o
Armas Brancas:
Performance:
Furtividade: oo
Sobrevivência:
- Conhecimentos -
Acadêmicos:
Computador: o
Finanças:
Investigação: oo
Direito:
Medicina: o
Ocultismo:
Política:
Ciência:
Tecnologia:
-||Vantagens||-
- Disciplinas -
Fortitude o
Potencia o
- Antecedentes -
Aliados o
Contatos o
Dominador ooo
Fama o
Recursos ooo
- Virtudes -
Consciência: ooo
Autocontrole: ooo
Coragem: oooo
- Humanidade/Caminho -
oooooo
- Força de vontade -
oooooo
- Qualidades -
• Brigão (1 ponto)
• Corpo Grande (4 pontos)
• Dominador Benévolo (3 pontos)
- Defeitos -
• Noções Românticas (2 pontos)
┼ Descrição do Personagem ┼
-Idade: 31
-Idade Aparente: 27
-Data de Nascimento: 13/10/1990
-Cabelos: Castanhos
-Olhos: Castanhos
-Raça: Humano
-Nacionalidade: Irlandês
-Peso: 114,5kg
-Altura: 214cm
-Sexo: Masculino
- Informações:
Vindo das ruas de Dublin, Elijah lapidou suas habilidades de luta no boxe e logo ficou conhecido no circuito. Contudo, uma misteriosa mulher cruzou seu caminho e hoje ele dedicasse a servir e protegê-la.
Personalidade: Elijah é direto e odeia meias palavras, especialmente no que diz respeito a sua habilidade de boxear. Apesar disso, Elijah possui um lado gentil que somente é conhecido pelos mais próximos.
-Rebanho: Banco de Sangue
-Fraquezas: Os Tzimisce são inextricavelmente ligados aos seus domínios de origem, e devem descansar na proximidade de pelo menos dois punhados de "terra natal" — terra de um lugar importante para ele quando mortal, tal como o solo de sua terra natal ou do cemitério onde passou pelo Abraço. Cada noite que passar sem essa conexão física com a sua terra, limita todas as jogadas do Tzimisce pela metade, cumulativamente, até que tenha apenas um único dado para testar. A pena permanece até que ele descanse por um dia inteiro em meio à sua terra novamente.
-Personalidade: Bem humorada e brincalhona. Leah é dona de uma personalidade cativante, ela é inteligente, jovial, apaixonada, criativa e leal, mas também de agressiva, teimosa, egoísta e excêntrica por natureza, ainda sim uma boa companhia. Jogos que desafiam sua inteligência e bom humor sempre trazem à tona a garotinha que existe nela.
Leah é uma garota linda que esbanja sensualidade, mas não chega a ser uma femme fatale ou algo do gênero, tendendo mais para puerilidade. Além de muitas vezes demonstra um comportamento um tanto quanto infantil. Tendendo a autodramatização, teatralidade e de demasiado exagero em suas emoções. Odeia criticas e acima de tudo ser ignorada. Contudo, por debaixo do seu comportamento, ela tende a ser paciente e observadora, sempre ponderando muito sobre seus atos. Sempre agindo com cautela e respeitando todos, analisando-os até poder encontrar suas fraquezas.
-Aparência: Leah é uma jovem deslumbrante, de traços marcantes e personalidade cativante. Possui longos cabelos ruivos e pele alva que contrasta com suas sardas. Vaidosa, possui uma postura perfeita e andar gracioso. Está sempre com um olhar malicioso. Seus olhos verdes e rosto angelical já deixaram mais de um marmanjo estonteado só de olhar.
-Vestuário: O guarda roupa de Leah varia sempre, temos a chance de vê-la com roupas de todos os tipos e para várias ocasiões. Suas roupas também refletem como ela está se sentindo. Seu penteado também varia bastante, mudando de solto para um "rabo de cavalo", “marias-chiquinhas” ou, simplesmente, o prendendo com uma presilha.
- ┼ História ┼:
- Hum?! Ah, sim, cheguei recentemente a cidade. Hey, agora me lembrei de você. Também foi bater um papo com Lexie? - Ri sem jeito ao ser questionada. - Ah, agora que somos amigas, eu acho que posso chamá-la por um apelido carinhoso. - Limpo a garganta e retomo a conversa. - Não fomos apresentados. Bem, então permita que me apresente. Sou Leah MacGregor, muito prazer. - Estendo a mão em cumprimento. - O que? Você gostaria de saber mais sobre mim? Vai ser uma longa conversa. - Empurro meu copo vazio. - Por favor, barman. Mais um whisky para mim e outro para meu amigo aqui. Hein?! Sim, é um dos prazeres que ainda aprecio. Típico de escoceses. - Rio da brincadeira. - Você não bebe? Hmm, entendo... - Fiz uma breve pausa para poder bebericar a bebida que o barman me trouxe.
- Assim sendo, vamos começar pelo começo. Nasci em Edimburgo em 1897... - Um breve silencio tomou o balcão. - Acho que agora você conhece um segredo meu. Por favor, pare de tentar fazer as contas na minha frente. - Mais uma vez o tom de zombaria tomava minhas palavras. - Onde paramos? Isso mesmo, sou a caçula da família MacGregor, por questão de minutos. Sou filha de Jensen e Eliza MacGregor e tenho dois irmãos mais velhos, Zach e Vince, e uma irmã gêmea, Lena.
Antes que pudesse prosseguir fui questionada.
- Idênticas em aparência, já em personalidade somos completamente diferentes. Desde muito jovem eu amo livros. Livros para Lena, só se fossem de colorir. Acho que as noites de leitura sob a baixa iluminação que acabaram com minha vista. - Faço uma careta. - Essa também era a maneira de nos diferenciarem. Eu usava óculos. - Mais uma vez fui questionada. - Hmm? Tenho hipermetropia. - Não via relevância, mesmo assim respondi.
Encarei o copo por alguns instantes tentando recordar-me.
- Não teve nada de muito especial em minha infância. Eu era a menina de ouro dos meus pais. Só tirava notas máximas na escola e ao 15 anos de idade já visava entrar em uma universidade para fazer medicina. Contudo, os tempos eram outros. Devido ao preconceito, o máximo que uma garota poderia ser era enfermeira. - Faço uma cara de desaprovação. - Imagino o que Elizabeth Blackwell deve ter passado para conseguir seu diploma. Ainda bem que os tempos são outros. Apesar das universidades não me aceitarem, segui na enfermagem e estudando medicina por conta própria. - Abro um largo sorriso antes de prosseguir. - Mais de uma vez fugi de casa vestindo as roupas de meus irmãos para poder assistir alguma palestra de algum médico importante da época. Sinceramente, elas valiam os castigos que recebia. - Completei levantando o copo como a um brinde.
- Acho que o "ponto alto" da minha vida foi quando meu irmão Zach foi para a Primeira Guerra Mundial. Eu também me alistei como enfermeira e tive a oportunidade de conhecer dois notáveis homens. Um deles pelo que viria a fazer o outro porque acabaria por mudar minha vida. O primeiro, Alexander Fleming, que por sinal também era escocês. - Dou uma piscadela debochada. - Na época ele já se mostrava ter uma mente brilhante, mas acredito que era conhecido apenas como o parceiro de pesquisa do famoso professor Almroth Wright. O segundo Lawrence Williams. - Dou um gole no whisky. - Não bastasse descobrir o terror das doenças infecciosas das trincheiras e da própria guerra, eu ainda descobriria o sobrenatural.
- Dr. Williams era o líder dos médicos. Perspicaz e curioso, não demorou para que o velhote notasse a pericia médica do dr. Fleming e a minha. - Sorrio orgulhosa. - Notei que o médico passou a me observar com certa frequência. Vez ou outra se mostrou lisonjeiro apesar da postura rígida. - Dou de ombros. - E não demorou para oferecer-me o que mais eu desejava. Disse que precisava de uma pessoa como eu para ensinar. Segundo ele, eu era carismática, transmitia um tipo de calmaria com se fosse um anjo e minha voz doce parecia confortar o enfermos. Afirmava que precisava de alguém com a mentalidade moderna como eu e que com os meus talentos e seu ensinamentos, eu seria a médica perfeita. - Vangloriava-me.
- O médico acompanhou de perto todo meu esforço e dedicação para ser reconhecida e talvez um dia vir a me tornar uma médica. Em algumas noites ele dedicava sua existência, simplesmente para conversar comigo enquanto jogávamos xadrez. - Faço um movimento de mão sobre o balcão como se desse xeque-mate. - Apesar de agradável, aquelas conversas eram como uma entrevista. - Fui interrompida por uma pergunta. - Como eu arranjava tempo? As noites eram mais tranquilas e por alguma razão que desconheço, eu sempre precisei de pouco sono. Ou talvez fosse receio de dormir e não acordar. - Mais uma vez dou de ombros. - A frequência com que me visitava, aumentou quando o dr. Fleming seguiu com a marinha para outro local. Mas confesso que eram esses momentos que faziam-me esquecer de todo aquele terror que nos cercava. Além de que, todos aqueles anos de xadrez fizeram de mim uma boa jogadora. Quem sabe possamos jogar uma partida algum dia desses. - Dou uma piscadela.
- Enfim, próximo ao fim da guerra, alguns meses antes, os alemães nos atacaram. - Faço uma breve pausa. - Recordo-me bem, foi dois dias depois do meu aniversario e um dia antes da Ofensiva dos Cem Dias. Fui para guerra como uma forma de poder zelar pelo meu irmão, mas quem quase acabou morta fui eu. Irônico, não? - Rio sem jeito. - Lembro-me de sentir uma pressão no abdômen, como se tivesse tido uma contração rápida. Ao me levantar vi minhas roupas brancas ganhando um tom de vermelho. Foi ai que senti uma dormência seguida de uma dor excruciante. - Digo em tom melancólico.
- Fui salva pelo dr. Williams. Digo, eu morri naquela noite, mas sua intervenção me permitiu estar aqui agora. Ah, nem sei porque estou te explicando isso. - Balanço a cabeça negativamente enquanto abro os braços. - Infelizmente, na noite que fui salva por ele, foi a ultima vez que o vi. Deixou-me apenas papel com o nome de uma cidade próxima e um nome de um homem. - Suspiro incomodada só de relembrar. - Nas noites seguintes pude saborear uma sensação inexplicável, um poder, um aperfeiçoamento de meus sentidos, minha força e agilidade, tudo havia sido melhorado. Em contra partida, fui tomada por uma fome devastadora. Foram vários dias, ou melhor, noites até compreender o básico de todas as coisas que a cada dia se tornavam mais difíceis. Mas parece que desde então a sorte havia abraçado meu ser.
- Levou vários dias até que chegasse a Amiens onde finalmente encontraria Bertrand Côté Gaudreau. - A expressão de desprezo era nítida. - Homenzinho asqueroso! Acredita que ele não possuía reflexo? Igual no Drácula de Bram Stoker. - Salientei. - A principio quando citei o doutor, ele se mostrou amigável. Todavia, quando pedi por auxilio, pude ver sua verdadeira natureza através de um único olhar. Ajudou-me muito a contra gosto e após ensinar-me o básico do básico, mais uma vez me via a própria sorte. - Suspiro aborrecida.
- Foi a partir desse ponto que comecei meus estudos sobre a vitæ cainita. Naquele momento pós-guerra tudo o que eu mais queria era uma cura para minha condição. - Cerrei os olhos irritada. - Ha, ha, ha, ha!! Muito engraçado. É claro que não encontrei uma cura. Pelo menos não ainda. - Puxo o decote um pouco para baixo. - Mas põe a mão aqui no meu peito. - Abro um largo sorriso sarcástico. - Pela sua cara. Sim, isso é resultado das minhas pesquisas. Meu coração ainda bate, meus pulmões também funcionam naturalmente, mesmo não precisando, tenho maior controle, até fico ruborizada se estiver envergonhada. - O sorriso sarcástico da lugar a um sorriso matreiro. - Algo pelo qual as rosinhas pagarão muito bem para saber!
- De qualquer modo, após minha "transformação" tivemos um período bem turbulento. Não demorou para que minha família acabasse por seguir o mesmo caminho que eu. - Acenei negativamente com a cabeça em resposta. - Claro que não. Eu jamais faria isso com eles. Foi apenas um acaso do destino. - Pego meu celular na bolsa e então prossigo. - Talvez você os conheça. Eu tenho uma foto aqui no celular. Aqui! Eu sou a da esquerda. Éramos praticamente identic... - Fui interrompida por uma grosseria. - Hein?! Como assim, esse maluco é o seu irmão? - Aguardei uma explicação antes de continuar. - Como sua nova amiga, vou ignorar isso. Mas deveria ficar grato ao meu irmão. Graças a ele eu estou aqui.
- Ué, vim para cá porque ele me prometeu que eu poderia fazer daquele edifício horroroso perto do centro um local influente e glamouroso. Sei que isso está além da minhas capacidades nesse momento. Principalmente por ser algo bem complexo. Também considerei os riscos de esbarrar em anciões poderosos e, seguramente, não quero isso. - Digo de forma receosa. - Principalmente agora que minha relação com a sociedade vampírica de Toronto não é mais do que ser chamada de "a irmã do Jigsaw". Afinal, sou uma recém-chegada. - Outra vez dava de ombros. - Não podemos desconsiderar as oportunidades que possam vir a acontecer. Nunca se sabe o quão valiosos os favores poderão ser. - Digo em zombaria.
- Enfim, por enquanto esses planos estão apenas em minha cabeça. - Digo ao sinalizar para Elijah.
- Bem... - Termino minha bebida. -...está na hora de eu ir. Tenho plantão... Ah, não te contei? Sou a nova patologista do Toronto General Hospital. - Coloco o dinheiro das bebidas sobre o balcão. - Não se preocupe. Da próxima vez conversamos mais. Quem sabe você não me procure para uma pequena mudança. Essa coisa de harmonização facial está na moda. - Com um sorriso malicioso em minha face, completo com uma piscadela. - Deseje-me sorte, pois vou precisa. Espero te ver em breve. - Aceno em despedida. - Bye, bye!