Charlote Randall: O Som dos Trovões
Eu sou uma luz branca que está queimando
Vou acender a cidade
Como uma chama que continua queimando
Eu sou um flash em todo o céu
Meu nome é Trovão
– Jet, My Name is Thunder
Vou acender a cidade
Como uma chama que continua queimando
Eu sou um flash em todo o céu
Meu nome é Trovão
– Jet, My Name is Thunder
Charlote Randall, Anjo Menor dos Sancti, caminhou pelos becos de terra batida – agora lama escorregadia por conta da tempestade que havia caído sobre a cidade na noite anterior. O céu ainda estava nublado e a noite se aproximava, mas ela havia acabado de chegar à cidade e precisava ir àquele encontro se queria pelo menos um lugar para dormir.
Kolkata outrora fora chamada de "Calcutá" (Calcutta em inglês), mas desde 2001 que o Parlamento Indiano alterara o nome para um termo mais adequado à pronúncia bengali original de umas das três aldeias que foram destruídas para que surgisse: Kôlikata. Fundada pela Companhia Britânica das Índias Orientais no século XVII, era uma das maiores metrópoles indianas, situada no Estado de Bengala Ocidental, próximo à fronteira com Bangladesh.
Era uma cidade de contrastes típicas do capitalismo de um país em desenvolvimento: enquanto limusines e Ferraris corriam pelas ruas de Alipore, aqui em Sonagachi mulheres vendiam seu corpo por algumas rúpias. Em uma cidade de quase cinco milhões em sua área, quase quinze na região metropolitana, e um terço desse tanto vivendo em favelas (a maior aglomeração populacional em tais condições no mundo), além de outro tanto vivendo nas ruas, Calcutá era o retrato de um mundo cruel e injusto.
A rua dos bordéis havia ficado para trás. Pessoas passavam observando a mulher branca de aspecto europeu – algo incomum naquela região – que caminhava entre eles. Placas improvisadas escritas em sua maior parte em bengali – o segundo idioma oficial do Estado, ao lado do inglês, e o idioma de preferência dos mais pobres – davam aos becos o status periclitante de "ruas". Os nomes aludiam a deidades e prostitutas famosas.
Perdeu-se um pouco, mas com alguma ajuda de transeuntes conseguiu chegar a seu objetivo. O prédio tinha dois andares e estava pintado de azul. A uma grande imagem de uma divindade hindu estava retratada na fachada.
A porta se abriu, revelando uma mulher trans – uma hrija. Charlote não era completamente leiga na cultura indiana e sabia que as hrija eram uma figura muito antiga na cultura indiana, com certos direitos inalienáveis e um importante papel religioso, e que recentemente haviam obtido uma grande vitória política ao serem reconhecidas legalmente como um terceiro sexo. Isso, entretanto, não diminuiu o preconceito que sofriam e a maior parte vivia em condições de pobreza extrema.
A hrija sorriu para Charlote e deu-lhe as boas vindas, convidando-a a entrar. Havia outras ali. Na ampla sala, sobre almofadas, sentavam-se cinco delas, mas uma se destacava. A pele dourada, as roupas elaboradas, coberta de joias. Ergueu-se – era alta e forte, a barriga exposta mostrava músculos bem trabalhados, assim como os braços. Ela põe as mãos espalmadas em posição de oração e dobra os joelhos levemente.
Kolkata outrora fora chamada de "Calcutá" (Calcutta em inglês), mas desde 2001 que o Parlamento Indiano alterara o nome para um termo mais adequado à pronúncia bengali original de umas das três aldeias que foram destruídas para que surgisse: Kôlikata. Fundada pela Companhia Britânica das Índias Orientais no século XVII, era uma das maiores metrópoles indianas, situada no Estado de Bengala Ocidental, próximo à fronteira com Bangladesh.
Era uma cidade de contrastes típicas do capitalismo de um país em desenvolvimento: enquanto limusines e Ferraris corriam pelas ruas de Alipore, aqui em Sonagachi mulheres vendiam seu corpo por algumas rúpias. Em uma cidade de quase cinco milhões em sua área, quase quinze na região metropolitana, e um terço desse tanto vivendo em favelas (a maior aglomeração populacional em tais condições no mundo), além de outro tanto vivendo nas ruas, Calcutá era o retrato de um mundo cruel e injusto.
A rua dos bordéis havia ficado para trás. Pessoas passavam observando a mulher branca de aspecto europeu – algo incomum naquela região – que caminhava entre eles. Placas improvisadas escritas em sua maior parte em bengali – o segundo idioma oficial do Estado, ao lado do inglês, e o idioma de preferência dos mais pobres – davam aos becos o status periclitante de "ruas". Os nomes aludiam a deidades e prostitutas famosas.
Perdeu-se um pouco, mas com alguma ajuda de transeuntes conseguiu chegar a seu objetivo. O prédio tinha dois andares e estava pintado de azul. A uma grande imagem de uma divindade hindu estava retratada na fachada.
A porta se abriu, revelando uma mulher trans – uma hrija. Charlote não era completamente leiga na cultura indiana e sabia que as hrija eram uma figura muito antiga na cultura indiana, com certos direitos inalienáveis e um importante papel religioso, e que recentemente haviam obtido uma grande vitória política ao serem reconhecidas legalmente como um terceiro sexo. Isso, entretanto, não diminuiu o preconceito que sofriam e a maior parte vivia em condições de pobreza extrema.
A hrija sorriu para Charlote e deu-lhe as boas vindas, convidando-a a entrar. Havia outras ali. Na ampla sala, sobre almofadas, sentavam-se cinco delas, mas uma se destacava. A pele dourada, as roupas elaboradas, coberta de joias. Ergueu-se – era alta e forte, a barriga exposta mostrava músculos bem trabalhados, assim como os braços. Ela põe as mãos espalmadas em posição de oração e dobra os joelhos levemente.
Arcanjo Nyiati, Querubim dos Sancti | Saudações, querida. Sou a Arcanjo Nyiati, Querubim dos Sancti. Seja bem-vinda a Kolkata. |
- Off:
- O jogo começou. Fique livre para introduzir sua personagem, explicar um pouco mais sobre ela e mostrar sua personalidade. Espero termos um bom jogo!
- Estatísticas:
Anjo Charlote Randall dos Sancti
Energia Pura: 20/5
Investimentos: 20/0
Força de Vontade: 6/6
Status: 0/0
Vitalidade: Ok (sem penalidade)
Experiência: 00