D&D Direct 20

Achei esse vídeo no youtube, que é bem chapa branca, mas deu  umas informações interessantes sobre os planos da Hasbro do futuro do D&D como marca.

Eu não sei pq mas ando mais na procura de jogos para Pathfinder ou algo parecido com Old School essential, e outros sistemas além o D&D, mas não sei o D&D original e produtos complementares do próprio D&D original eu ando abandonando ele não está mais me proporcionando diversão. É bem estranho pq aquelas duas variantes do sistema me agrada muito, mas o próprio D&D original eu nem chego mais perto acho ele muito ruim e não sei te dizer o pq. Ele está no meu nível de ódio igual T20 que acho um sistema muito ruim, mas ninguém curte um Tormenta Gurps/Daemon/3D&T no qual eu jogaria de boas. Gurps principalmente Gurps que eu consegui comprar os livros antigos do Gurps 4 edição falta só encontrar o "mundo de Trevas que é usado no vampiro e lobisomem ando caçando aquele livro maldito"

Então em resumo eu espero que o D&D original se dane em todos os sentidos e mídias possíveis deste mundo e além deste mundo de existência e inexistência.

O sistema de D&D na 5a edição está pelo menos estabilizado, o que é bom, porque ficar trocando sistema é lançando versão nova (como faz o Tormenta) é irritante e afasta o público que já está habituado ao já adquirido (eu por exemplo participei do crosdfunding de Tormenta mas parei de comprar suplementos, romances e até a Dragão Brasil porque os editores querem mudar toda hora as regras!).

Mas para além das regras, dá pra ver que a Hasbro está investindo muito mais na marca D&D, enfatizando as histórias, o cânon e tentando criar um multiverso interconectado. Isso eu acho bacana porque os melhores cenários escritos pelos melhores autores do ramo sempre foram de D&D (a WhiteWolf ameaçou tomar o lugar no final dos anos 90 mas foi uma liderança efêmera).

Essas inovações tecnológicas de playboyzinho que ele citou, tabletop, etc, não chegaram para mim ainda. Eu ainda prefiro jogo de mesa ao vivo ou pbf do que montar cenário virtual e animado. Pode ser que eu esteja fora da bolha que consome essas coisas ou porque seria muito dispendioso mesmo (parece que todas essas coisas são caras e em dólar).

Fiquei animado com o filme, os bonecos e as cartas de Magic (que eu nem jogo). Essas coisas colecionáveis apoiadas em filmes devem dar uma boa renda paraa empresa, garantindo que D&D continue um produto comercialmente viável.

Afinal, se D&D não der lucro, nenhum RPG vai conseguir sobreviver!

Lembrando que na gringa D&D é sinônimo de RPG. É igual Bombril!

Nota: eu não jogo D&D desde o Classic (o da caixa da Grow com o dragão vermelho na capa).

Acho que todo rpg é um produto, mas o D&D agora virou uma marca, acho que agora vão investir pesado mesmo pq até o filme foi muito diferente dos anteriores, já foi um filme ambientado nos cenário deles algo bem especifico e deles.

Mas não entendo tanta idolatria pelo D&D. Até entendo Tormenta aqui no Brasil, pela divulgação e tudo mais, mas o livro é bem caro, tu poderia muito bem pegar qualquer outro livro de rpg com sistema já estabelecido e bem solidado, deferente com o Tormenta, realmente essa mudança e incerteza das regras me fez pegar raiva do cenário.

Mas eu não consigo entender a mente de um guri ou guria em comprar um T20 que é caro e não comprar um outro livro de rpg qualquer, pode ser pela falta de material traduzido ou criado.

è tem coisas que não entendo. Mas pelo visto o D&D agora vai incomodar muito mais do que antes se estão investindo pesado nele.

D&D é a Coca-Cola do RPG!

O RPG nasceu antes da popularização dos videogames,  que são o maior passatempo dos jovens atuais. A concorrência para o o RPG é muito maior do que antes,  e talvez por isso a Hasbro esteja querendo mesclar o D&D com Minecraft por exemplo.

O número de suplementos  e a regularidade de lançamentos pode ajudar também na decisão de um novato interessado em escolher D&D para começar.

Mas Pathfinder também tem livro para um montão.

Sobre Tormenta, o jogo tem uma fanbase sólida e leal, tem história no Brasil, tem algum renome no país, tem uma revista própria com material todo mês, é natural. E os novatos são os que justamente não têm esse apego às regras antigas, então eles aproveitam o novo livro sem conceitos já estabelecidos.

Meu interesse por Tormenta caiu quando eles o desvincularam de modo definitivo de 3DeT. Mas estou narrando o T20 porque é um sistema que eu conheço e tenho achado ele mais fácil de aprender do que o TRPG antigo (eu gosto de sistemas simples).

Vai existir um Tormenta no 3DeT Victory, mas vai ser como um MMORPG chamado Tormenta ALPHA, o que não é a mesma coisa. Mas vamos ver o que será. Não estou tão empolgado com o cenário do novo 3DeT do que com o sistema em si, que estou curtindo.

Olha que D&D 5 edição é mais simples de jogar do que o Pathfinder, mas não sei realmente te dizer os motivos de eu gostar mais do Pathfinder, tanto é que comprei até a versão para o Savage. Mas em jogabilidade para quem esta começando recomendo o D&D 5 edição.

Quanto a tormenta comprei as versões antigas usadas, fiquei fascinada com a versão do manual vermelho para 3D&T, acompanho o novo formato 3DeT Victory, mas acho que jogaria com a versão do manual vermelho mesmo no lugar do novo 3DeT Victory, entendi que eles pegaram o embalo dos Isekais.

Mas compraria o manual, já que consegui comprar todas as versões antigas para colecionar. Mas fora tudo isso realmente tem uma variedade de sistemas, o que eu acho que pega o Tormenta é a divulgação e anos de vivencia no mercado Brasileiro isso conta muito. Mas não recomendaria o novo sistema, usaria o cenário com outros sistemas.

O D&D abriu muitas portas para novos jogos e pessoas conhecerem o jogo esse credito não tiro do D&D.

Tormenta é o maior case de sucesso de RPG no Brasil,  e eu fico feliz por isso. Mas as constantes mudanças de regras que obrigam a comprar novos manuais básicos é irritante (felizmente a atualização da versão do T20 foi gratuita para quem tinha pago o crowdfunding como eu). As mudanças no cenário orquestradas pelo Trio do Sul também não me agradaram no sentido de afastar as origens de anime/mangá  e passar a priorizar um estilo mais sério e literário, com alterações profundas e constantes como guerras e quedas/ascensões de deuses tornaram-se recorrentes e quase banais, como as famigeradas mortes e ressurreições DC/Marvel.

Tanto Tormenta quanto Pathfinder são filhotes do D20 e da OGL da 3a edição de D&D. Recentemente houve uma polêmica contra a WotC com uma alegação de que eles cancelariam a OGL e passariam a dividir os lucros da DungeonGuild., o que causou grande antagonismo entre a empresa e inúmeros parceiros e clientes. Agora a empresa corre atrás para engajar mais público sem perder o que já tem (o que deveria ser a preocupação de qualquer empresa!).

Como consumidor, eu fico incomodado com a falta de continuidade na postura editorial, embora reconheça que depois das crises da TSR e da própria Wizards of the coast, a Hasbro realmente está focada em fazer o D&D permanecer lucrativo.

Boas consideracoes. Nao tem jeito, o D&D é uma marca, e a WOTC precisa ganhar dinheiro. Eles vao atras do publico que ira comprar seus manuais basicos. Minha preferencia é o D&D 3.5 para aventuras medievais, e o M&M 2.0 para outros tipos de aventura... nao tem jeito, sempre vao lancar novas edicoes, pois o grande faturamento esta justamente na venda do Livro do Jogador. Mas nos que ja somos mais experientes, nao precisamos ficar nos atualizando toda hora, podemos muito bem continuar com nossos sistemas e edicoes preferidas.