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REGIÃO DE PERBROK - MINOARA
Guerrard toma a frente do grupo, e acompanhado de Atlanta, leva a refeição de picadinho de ogro para oferecer ao grifo. O seu olhar é para baixo enquanto abre o pano e o desenrola, expondo a iguaria para a criatura alada, esperando por sua apreciação. Embora provavelmente o hipogrifo não entendesse a língua comum, o tom de sua voz e o gestual indicavam humildade e um presente de boa vontade.
Ao retornar para o lado de Atlanta, que igualmente se mostrava em posição subserviente, a mesma diz, em tom de apreciação,
| “Agiu muito bem, Guerrard... Os hipogrifos se sentem como o topo da cadeia, e a melhor maneira de contacta-los é justamente mostrando respeito pela sua posição. Para eles nós somos inferiores, e devemos nos portar como tal.”
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O hipogrifo para de guinchar, e movimentando a cabeça de um lado para o outro, remexe a carne e engole um dos pedaços menores. Depois, da uns passos para trás, e guincha novamente, sinalizando para a comida. Atlanta acena em concordância, e cobre a comida e a amarra novamente como uma trouxa. A criatura então pega as duas oferendas com as garras e alça voo, batendo vigorosamente suas asas.
Atlanta então olha para Guerrard, de cima a baixo, como se o estivesse avaliando. A expressão da ruiva já não era tão seria, aparentando uma certa apreciacao.
| “Você tem um bom entendimento de como funciona a mente animal... Na tribo orc de onde veio vocês cuidavam de lobos Worg? Os hipogrifos tem uma personalidade semelhante, mas não são malignos.”
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| Até conheço Worgs, mas a minha cidade não era uma tribo de orcs, era uma tribo bem diferente, uma tribo de cidadãos livres... |
Tyri surge do nada, interrompendo a conversa. Ela olha desconfiada para os dois, com um sorriso estranho.
| “Que que ta acontecendo aqui?! Atlanta, nunca vi voce convers ando com ninguém da companhia, ta dando em cima do Guerrard? Ei, qual foi a do hipogrifo, levou a comida e não pagou? Eu vou escalar esta joça e fazer o bichinho pagar na marra!”, diz mostrando os dentes e a lamina de sua adaga.
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Gr'Ra'Rdt Quase engasga quando Tyri se materializa do nada, algo entre ele e Atlanta seria impensável par ele, afinal será que ela não percebia que...
Com esse pensamento ele acaba errubescendo.
Atlanta volta para sua configuração normal, com cara e voz objetiva.
| “Não sei de onde voce tira essas ideias. O hipogrifo aprovou a oferenda e foi levar para seu grupo. Temos que aguardar seu retorno.”
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| “Espero que não demore, estou derretendo dentro desta armadura.”
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| “Brogo inventar coisa muito boa para refrescar! Vejam só!”
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O goblin vasculha sua mochila, e retira de dentro uma pedra circular, onde nela estavam espetadas varias penas de hipogrifo. Ele então começa a se abanar, fazendo cara de refrescancia.
| “Isto se chama leque, e não adianta porcaria nenhuma, só vai movimentar o ar quente para a nossa cara... Bem, mas parece que os hipogrifos estão voltando...“
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A Elação sentida por Gr'Ra'Rdt de poder voar nos poderosos Hipogrifos não faz o Jovem Meio-orc esquecer de no próprio caminho de volta já fazer o reconhecimento do forte.
| Então, temos que fazer um reconhecimento, temos que estar certos o que nos espera dentro do Forte. Precisamos saber quem realmente detém o poderio do forte para podermos engendrar um caminho. Após isto, Tyri, você será nosso suporte para eliminar a distância, de algum lugar superior ameaças que não percebamos, temos que nos certificar de não sermos pegos de surpresa. Atlanta qual o tipo de armas você é versada? Eu e Luther seremos a frente de combate o centro deste. Precisamos todos estar bem coordenados para superar o que quer que tenhamos que fazer. Vamos? |
Após falar ele já se prepara para subir no Hipogrifo e regressar para onde estavam os outros mercenários e preparar uma surtida.
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Quatro guardas, depois de limparem a sujeira no pátio central da fortaleza tomada, se juntam para jogar uma partida de baralho. Eles bebem o vinho encontrado no armazém, de péssima qualidade, mas era o que tinha.
“Ei, será que os chefes vão demorar? Faz um tempo que eles saíram...”
“Sei la... Esta região de Perbrok é muito perigosa, podem ter ate morrido.”
“Seria uma pena... A Tyri é uma elfa do jeito que gosto, bem jeitosinha aquela menina.”
“Aquela menina tem idade para ser sua avo! E ela só quer saber de dinheiro!”
“Aquela novata também é muito da hora. Só que tenho medo de alguém que consegue matar alguém com uma flecha a 100 metros de distancia. E vive de cara fechada.”
“Ei, ninguém tem pena do Guerrard e do Luther?”
Os quatro riem.
Interrompendo o riso, um vento vindo de cima sopra com força. No pátio central subitamente pousam quatro hipogrifos.
Das costas das criaturas formosas descem Guerrard, Luther, Tyri e Atlanta, saltando como se fossem uma equipe de super-herois, deixando os guardas impressionados.
Já Brogo desce da maneira normal, quase caindo.
Tyri poe as mão na cintura, faz uma pose de diva, e se volta para Guerrard.
| “Beleza... Mas o que a gente vai fazer agora mesmo?“
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| Como já disse você será nosso suporte a distância, enquanto isso.... |