Off: Fiz imagens para as postagens, mas não estou conseguindo fazer upload. Está dando erro desconhecido. Tão logo eu descubra o que está acontecendo, vou editar para incluir, ok?
@GM e
@RosenrotOff:
Ainda não dá para ter certeza sobre o que tipo de tesouro seria o item radiante, mas certamente parece valioso. Norfss são especialmente conhecidos por acumularem e guardarem tesouros valiosos e antigos. Um parentesco com dragões, quem sabe...
On:
Pé ante pé, o Professor Kevin Erin avança pela câmara, suas canelas, joelhos e, depois, coxas, espalhando aquela água podre e grossa, espalhando icor em pequenas ondas diante de si. Os olhos do ladino brilhavam ao refletir a luz do seu desejado prêmio, adiante, mas os ouvidos do aventureiro não o trairiam.
Antes que pudesse firmar, adequadamente, seu último passo, Kevin escutou um sibilar, uns 5 metros distante, à sua direita. Ao se virar, lentamente, para encarar a fonte daquele som, pode ver uma grande cabeça ofídia emergindo da água escura, sua língua bifurcada se movendo para dentro e para fora da boca. Sustentando aquele crânio ameaçador, um tronco roliço, maior que a coxa de um gigante, se avolumava e ganhava altura.
Um instante depois, outro sibilar e mais uma cabeça daquelas emergia da água, ao lado da primeira. E, depois, outra. E depois, outra! Eram cinco, ao todo!
Aquilo não era bom! Aquilo não era nada bom!
Kevin Erin estava pensando no que fazer, quando escutou um barulho de algo pesado se chocando contra o espelho d'água, atrás de si!
SPLASH!
Mas que diabos! O que podia estar acontecendo?
Enquanto isso, metros acima...Mais rápidos que os reflexos de Tyaria eram seus pensamentos.
Uma fração de segundos depois de se abaixar e evitar a névoa
mortal, a monja se viu obrigada a considerar avançar em direção ao desconhecido, ou voltar e confrontar as duas figuras que estavam do lado de fora.
A ferlix puxou as vezes, de modo a cobrir o máximo possível de seu corpo e, corajosamente, se lançou contra a névoa ácida que começava a encher aquele túnel.
Seus músculos se tensionaram e a impulsionaram para a frente com uma velocidade
assombrosa, mesmo para uma ferlix.
Ainda assim, me poucos segundos Tyaria sentiu que seus pelos e sua pele começaram a sofrer queimaduras químicas, enquanto a névoa ácida dissolvia, cruelmente, tudo o que tocava.
A heroína gemeu de dor mas continuou se lançando adiante, impulsionada por pura coragem e força de vontade. E, então, escorregou e caiu, deslizando e rolando até se chocar com um corpo líquido fétido e grosso!
SPLASH!
A monja rapidamente tentou se colocar de pé, tateando, seus olhos tentando se acostumar ao novo ambiente enquanto tirava aquela água podre do rosto e dos olhos.
O fedor agredia o olfato apurado da ferlix, mas ela deu graças por aquilo ter
lavado o que tinha sobrado de suas roupas - que agora eram pouco mais que trapos - e sua pele - ainda queimada, mas com o processo de corrosão interrompido. A aventureira também não conseguia localizar sua mochila e as outras coisas!
Diante de si, havia um humano. E diante do humano, cinco cobras gigantes e grotescas, que pareciam emergir de um mesmo ponto daquela água suja.
- Spoiler:
Off: Rosenrot, ao avançar pela névoa ácida, a corajosa ação da Tyaria fez com que as roupas dela fossem reduzidas a trapos, e também a fez perder a mochila (e, consequentemente, tudo o que havia nela). Tyaria não sabe se a mochila foi corroída pelo ácido, ou se ela se perdeu durante a queda ou o impacto com o espelho d'água. Ela também não está nua. Suas roupas foram reduzidas a farrapos, estão corroídas e apresentam furos, mas ainda escondem o corpo. Algo similar às vestimentas da Lysandra, de Holy Avenger, para você ter um referencial. Ela evidentemente vai precisar de roupas novas.
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@Lucas CoreyEm resposta ao toque dos dedos do feiticeiro, uma energia sobrenatural invadiu as garras de urso que Torasgan ostentava no peito, como uma adorno, e elas começaram a brilhar, emitindo uma luz mais forte que uma lanterna a óleo, e rasgando a escuridão daquela tenda.
O humano notou que, na verdade, o pesado pano que encobria a luz do lado de fora era apenas uma antessala, que escondia um outro cômodo, de alvenaria, cujas paredes eram feitas de pesadas pedras, cortadas com alguma assimetria, mas que se encaixavam com perfeição umas nas outras.
O vulto diante de si pareceu não se incomodar com a luz, e continuou avançando pelo ambiente, dando as costas ao aventureiro antes que seu rosto pudesse ser revelado.
Torasgan foi guiado até os fundos daquele cômodo, onde havia uma escada de pedra, em um estreito corredor, que descia. Apenas uma pessoa podia passar por vez, e o contato do feiticeiro foi à frente. A luz conjurada iluminava o caminho do feiticeiro, e rapidamente revelou uma câmara subterrânea, quadrada ou retangular, com um pé direito de no mínimo três metros de altura, e paredes que distavam umas das outras dez metros ou mais.
Naquele ambiente, havia estantes e mais estantes, todas recheadas de itens estranhos, mas de aparência valiosa e antiga.
Ao fundo, havia uma cadeira que parecia ser feita de pedra e, sentado sobre ela, estava um Norfss baixo e gordo. Em tudo, sua aparência lembrava um sapo-boi, mas suas vestes... Ele se vestia como um nobre, ou um mago.
- Um mercenário... CROOOOOOOOACH... Da Nevasca, suponho?
A voz daquela criatura era
cavernosa, grave e seca. Ele prosseguiu:
- Foi você quem o Holg mandou?
- Spoiler:
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@Daniel,
@Alexyus
- Se está oferecendo uma saída dessa situação, eu aceito, Ludo!
Ao som das palavras de Alarion, Ludo puxou para trás o capuz, revelando sua face e cabeça, revelando-se um elfo. O drow se espantou. Embora o cavaleiro do grifo não parecesse um ancião pelo seu físico - talvez fosse apenas algumas dezenas ou centenas de anos mais velho que o próprio Alarion - seus olhos pareciam ter visto todo o Primórdio e outros mundos.
Encarar aquele ser trazia ao patrulheiro uma sensação indizível, uma aura de poder e sabedoria.
O patrulheiro ainda queria escapar daquela situação, e mesmo impressionado, ainda tentou terminar sua conjuração.
A voz de Ludo, no entanto, soou, melodiosa como outrora, em um monossílabo:
- Não.
E a magia de Alarion se dissipou, como a fumaça de uma tocha em meio a uma ventania.
O recém chegado encarou Alarion, sua expressão absolutamente neutra se transformando em algo mais fraternal, e falou:
- Vingança só leva a mais vingança, e sangue a mais sangue. Eu já vi isso acontecer. Já estive onde você está. Já fiz coisas das quais me arrependo, e vi amigos e inimigos morrerem em vão. É hora de quebrar o ciclo.
Ludo estalou os dedos, e os pequenos crânios de norfss, que até então estavam adornado as vestes de Alarion, desapareceram de onde estavam e ressurgiram na mão do outro herói. O elfo gentilmente soprou sobre aqueles crânios pequeninos, e eles se desintegraram, tornando-se pó.
Alarion podia jurar ter ouvido risos e vozes infantis, sibilantes, enquanto assistir, incrédulo, àquele espetáculo.
Ludo, por sua vez, não pareceu se importar.
- Há coisas mais importantes a fazer, e assuntos mais urgentes a tratar.
Com um estalo de dedos de Ludo, as feridas de Alarion estavam fechadas. A dor que o drow sentia, desaparecia. Até mesmo os danos à sua armadura tinham sido removidos, quase como se o corpo e os equipamentos do drow tivessem
voltado no tempo.
Do outro lado daquele campo de batalha, um norfss confuso exclamava:
Mas que diabos, de onde você veio? O que quer, afinal?
O ferlix, um tigre branco com roupas de mago, sorriu um largo sorriso, cheio de dentes também muito brancos, quase fechando seus olhos claros e brilhantes no processo. Sua voz era terna, quente.
- Calma aí, dragãozinho! Eu sou amigo! Viu?
Vector bate palmas uma vez, e Drazz se sente absolutamente revigorado, como se tivesse acabado de acordar e fazer uma refeição digna de um rei. Suas vestes, antes sujas de sangue, estavam imaculadamente limpas! O norfss até estava perfumado, com cheiro de...
- Pois é! Eu adoro perfume de jarmim!
Vector podia ser excêntrico, mas parecia ser um cara bem legal!
- Garoto, eu e meu amigo cavalga-grifos aqui viemos por uma razão importante. Será que você se importaria de abaixar um pouco esse machado... Ou seria um martelo? Ah! Essa coisa! Enfim, abaixar essa coisa e escutar a gente um minuto?
Com isso, Ludo acariciou o pescoço do grifo que, independente de qualquer comando perceptível, começou a trotar, lentamente, adiante, em direção a Drazz e Vector.
Já o mago ferlix também começou a caminhar, de forma distraída, em direção a Alarion e Ludo.
Enquanto isso acontecia, o silêncio era absoluto. Não havia mais uma brisa sequer. Olhando de forma mais apurada, tanto Alarion quanto Drazz puderam perceber que a crescente multidão de norfss que chegava aos portões de Geneva estava parada, imóvel. Eles sequer respiravam! Era como se estivessem congelados.
Mas não eram apenas eles. As nuvens não se moviam, nem as folhas, nada! Apenas o quarteto formado por Ludo, Vector, Alarion e Drazz parecia ser imune àquela paralisia generalizada. O que estaria acontecendo?
Ao se aproximarem um do outro, Ludo e Vector pararam. O elfo foi quem falou, sua voz como música:
- E então? Temos sua atenção? Podemos depor as armas e conversar?
- Spoiler: