HÁ ALGUMAS SEMANAS:
Depois de um dia exaustivo de trabalho, Taz afundou na cama de um quartinho cedido por um casal de agricultores, como pagamento pela reforma do portão de madeira da propriedade. Seus olhos pesados se fecharam lentamente enquanto a exaustão o envolvia. O brilho fraco da lua infiltrava-se pelas frestas da janela, criando sombras dançantes no chão de madeira do cômodo. Por um breve momento, ele se sentiu à deriva em um vazio, antes de mergulhar em um sono agitado.
No sonho, Taz estava encolhido, tremendo de medo, enquanto escutava a conversa entre sua mãe e seu pai, Niel, na pequena casa onde passara sua infância. Niel, já ferido, segurava a mão da esposa, buscando confortá-la em meio à confissão que pesava como chumbo em seu coração há tantos anos.
- Minha querida, antes de partir, há algo que preciso lhe revelar.
Niel soltou um suspiro carregado, como se cada palavra exigisse um pedaço de sua própria vitalidade.
- Eu... eu me envolvi com o Culto do Dragão, minha amada. Fui seduzido por suas promessas de riqueza e poder, e me vi preso em uma teia de mentiras.
O olhar de Niel caiu para o chão, o peso do remorso curvando seus já frágeis ombros.
- Na época, eu era imprudente e tentei me desvencilhar quando percebi no que estava me envolvendo. Mas agora eles retornaram e vejo que esse erro custou nossas vidas.
Com um último suspiro, os olhos de Niel se fecharam. A sua respiração final foi sussurro quase inaudível entre os gritos de desespero que vinham do lado de fora. Não demorou até que os invasores, sombras sinistras na penumbra, entrassem pela porta, com rostos distorcidos pela raiva e pela crueldade.
E então, subitamente, Taz acordou. Seu corpo estava coberto de suor, seu coração batendo descontroladamente em seu peito. Uma lembrança vívida, agora somada às palavras do pai que até então estavam esquecidas.
ATUALMENTE:
Nos últimos dias, Taz tem percorrido uma estrada sinuosa que serpenteia pelas pastagens ondulantes da região de Campos Verdes, em direção à pequena cidade Ninho Verde. Após relembrar os eventos traumáticos de seu passado em um sonho vívido, talvez Taz tenha sentido uma forte compulsão para buscar respostas sobre o envolvimento de seu pai com o Culto do Dragão e ter coletado pistas ao longo do caminho que o estavam levando até Ninho Verde, ou talvez tenha considerado o sonho apenas como uma manifestação do subconsciente e seguido em frente com sua vida, encarando aquela cidade como mais uma parada em sua jornada como carpinteiro itinerante.
A cidade de Ninho Verde, como já era de conhecimento de Taz, foi fundada pela halfling Dharva Scatterheart, uma ladra que se imaginou a rainha dos Campos Verdes. Scatterheart morreu sem nunca alcançar esse nível de eminência, mas sua cidade cresceu em uma comunidade próspera. O seu sucesso não é surpreendente, uma vez que Ninho Verde é a única cidade, qualquer tamanho que seja, a uma cavalgada da Trilha em Uldo, a estrada mais direta entre as cidades orientais da Costa do Dragão, Cormyr e Sembia com o caminho da costa correndo ao sul para as grandes cidades de Amn, Tethyr , e longe Calimshan. As caravanas comerciais que passam por Campo Verde trazem ouro para os comerciantes e artesãos da cidade, e o Governador Nighthill administra a cidade a pedido dos habitantes.
O pôr-do-sol se aproxima, quando Taz chega ao topo de uma elevação e enxerga a cidade. Mas, em vez da pacífica e acolhedora comunidade que esperava encontrar, a visão que tem é de colunas de fumaça negra subindo de edifícios em chamas, figuras correndo e um som distante de tumulto e destruição, uma forma sombria e alada que circunda baixo sobre o forte que se eleva acima do centro da cidade. Ninho Verde está sendo atacada!
Depois de um dia exaustivo de trabalho, Taz afundou na cama de um quartinho cedido por um casal de agricultores, como pagamento pela reforma do portão de madeira da propriedade. Seus olhos pesados se fecharam lentamente enquanto a exaustão o envolvia. O brilho fraco da lua infiltrava-se pelas frestas da janela, criando sombras dançantes no chão de madeira do cômodo. Por um breve momento, ele se sentiu à deriva em um vazio, antes de mergulhar em um sono agitado.
No sonho, Taz estava encolhido, tremendo de medo, enquanto escutava a conversa entre sua mãe e seu pai, Niel, na pequena casa onde passara sua infância. Niel, já ferido, segurava a mão da esposa, buscando confortá-la em meio à confissão que pesava como chumbo em seu coração há tantos anos.
- Minha querida, antes de partir, há algo que preciso lhe revelar.
Niel soltou um suspiro carregado, como se cada palavra exigisse um pedaço de sua própria vitalidade.
- Eu... eu me envolvi com o Culto do Dragão, minha amada. Fui seduzido por suas promessas de riqueza e poder, e me vi preso em uma teia de mentiras.
O olhar de Niel caiu para o chão, o peso do remorso curvando seus já frágeis ombros.
- Na época, eu era imprudente e tentei me desvencilhar quando percebi no que estava me envolvendo. Mas agora eles retornaram e vejo que esse erro custou nossas vidas.
Com um último suspiro, os olhos de Niel se fecharam. A sua respiração final foi sussurro quase inaudível entre os gritos de desespero que vinham do lado de fora. Não demorou até que os invasores, sombras sinistras na penumbra, entrassem pela porta, com rostos distorcidos pela raiva e pela crueldade.
E então, subitamente, Taz acordou. Seu corpo estava coberto de suor, seu coração batendo descontroladamente em seu peito. Uma lembrança vívida, agora somada às palavras do pai que até então estavam esquecidas.
ATUALMENTE:
Nos últimos dias, Taz tem percorrido uma estrada sinuosa que serpenteia pelas pastagens ondulantes da região de Campos Verdes, em direção à pequena cidade Ninho Verde. Após relembrar os eventos traumáticos de seu passado em um sonho vívido, talvez Taz tenha sentido uma forte compulsão para buscar respostas sobre o envolvimento de seu pai com o Culto do Dragão e ter coletado pistas ao longo do caminho que o estavam levando até Ninho Verde, ou talvez tenha considerado o sonho apenas como uma manifestação do subconsciente e seguido em frente com sua vida, encarando aquela cidade como mais uma parada em sua jornada como carpinteiro itinerante.
A cidade de Ninho Verde, como já era de conhecimento de Taz, foi fundada pela halfling Dharva Scatterheart, uma ladra que se imaginou a rainha dos Campos Verdes. Scatterheart morreu sem nunca alcançar esse nível de eminência, mas sua cidade cresceu em uma comunidade próspera. O seu sucesso não é surpreendente, uma vez que Ninho Verde é a única cidade, qualquer tamanho que seja, a uma cavalgada da Trilha em Uldo, a estrada mais direta entre as cidades orientais da Costa do Dragão, Cormyr e Sembia com o caminho da costa correndo ao sul para as grandes cidades de Amn, Tethyr , e longe Calimshan. As caravanas comerciais que passam por Campo Verde trazem ouro para os comerciantes e artesãos da cidade, e o Governador Nighthill administra a cidade a pedido dos habitantes.
O pôr-do-sol se aproxima, quando Taz chega ao topo de uma elevação e enxerga a cidade. Mas, em vez da pacífica e acolhedora comunidade que esperava encontrar, a visão que tem é de colunas de fumaça negra subindo de edifícios em chamas, figuras correndo e um som distante de tumulto e destruição, uma forma sombria e alada que circunda baixo sobre o forte que se eleva acima do centro da cidade. Ninho Verde está sendo atacada!