A noite úmida e quente deixava o ar denso. A respiração da vampira balançava junto com as folhas das árvores do Millenium Park, Mia estava ali novamente degustando da beleza da redoma prateada que refletia as luzes da cidade mostrando imagens dos arranha-céus, a garota vampira estava ali parada e estasiada fazia pelo menos umas 6 horas. A Lua estava a pino, deslumbrando ainda mais o olhar técnico de Mia na reflexão das luzes em seus vários cumprimentos de onda que circundavam aquela redoma.
Para completar o espetáculo, luzes azuis esverdeadas começaram a brilhar do chão, dando o clímax de prazer a jovem vampira, tudo era belo, o mundo, o ar, a chuva, as luzes, a criação dos homens, a cidade por um todo e até mesmo o sol era algo belo. A beleza natural e construída se mesclavam resultando em uma obra divina aos olhos de Mia. Passar pelo Millenium Park era sempre desafiador, praticamente irresistível, poucas foram as vezes que ela não parou ali e ficou menos de 1 hora apreciando algo que ali existia, mas a redoma era a campeã de beleza, era ela a detentora dos maiores sorrisos cálidos de Mia, apaixonante e odiosa ao mesmo tempo.
Após 8 horas pasma perante o local Mia retorna a consciência, pisca longamente seus olhos secos e vira de costas para a redoma, para não ser novamente fisgada como um peixe olhando a minhoca no anzol. Tentador e perigoso. Mia sabia de suas fraquezas e sua admiração pela arte, engenharia, arquitetura, simetria e especialmente música lhe traziam inúmeros benefícios acompanhada de uma linha tênue de perigo e de horas indefesa em locais abertos. Viver em Chicago era então um prato cheio para transitar nessa linha o tempo inteiro, as belezas naturais circundadas pelo Lago Michigan, os altos prédios construídos, o zoológico, o Shedd Aquarium, os parques, as luzes do centro comercial, cada rua, cada avenida era uma surpresa diferente. Mia tinha um lugar especial no coração, que era o Chicago Theater, singelo e belíssimo, tocar ali para uma grande platéia a ovacionando talvez seria gozar de seu melhor momento em vida. Ou melhor, agora em morte. Mia sorriu pensando nessa possibilidade, quem sabe Alexander não a ajudaria com isso, Mia esperava que ele estivesse em um dia bom para poder pelo menos contar isso a ele quem sabe.
Mia então começa a caminhar pelo parque, em meio as árvores indo em direção a estação Rudolph/Wabash, dali pegaria o metrô até sua casa que fica próximo a estação Clark/Lake e caminharia mais uma quadra pela rua W Lake.
Em sua caminhada Mia observava as pessoas sorrindo e curtindo a noite no parque, já não se viam muitas, mas para um sábado de uma noite quente haviam uma quantidade razoável. Mia andava pensativa e o cheiro das pessoas estava aguçando suas necessidades, as muitas horas fixada no monumento a deixaram com fome, e aquilo estava começando a incomodar. Será ali o melhor lugar de se alimentar ou encontrar algum local mais tranquilo seria o viável? O maior problema para Mia era que suas rotas nunca eram tranquilas ou vazias, os lugares mais populosos eram onde moravam não só pessoas mas também as mais bonitas obras de arte e possibilidades de sua música. Novamente perdida em pensamentos Mia não percebe a aproximação do meliante, um morador de rua aborda Mia.
- Boa Noite senhora, desculpa o incomodo por sinal você não teria um trocado para me alimentar?
A aura branca do mendigo indicava alguém muito calmo e inocente, Mia podia perceber a beleza naquele ser mesmo que sujo e cheirando mal. Ele estava ali, com a mão estendida olhando para Mia aguardando sua resposta ansioso por comida. O interessante é que ambos os lados estavam.
Para completar o espetáculo, luzes azuis esverdeadas começaram a brilhar do chão, dando o clímax de prazer a jovem vampira, tudo era belo, o mundo, o ar, a chuva, as luzes, a criação dos homens, a cidade por um todo e até mesmo o sol era algo belo. A beleza natural e construída se mesclavam resultando em uma obra divina aos olhos de Mia. Passar pelo Millenium Park era sempre desafiador, praticamente irresistível, poucas foram as vezes que ela não parou ali e ficou menos de 1 hora apreciando algo que ali existia, mas a redoma era a campeã de beleza, era ela a detentora dos maiores sorrisos cálidos de Mia, apaixonante e odiosa ao mesmo tempo.
- Millenium Park:
Após 8 horas pasma perante o local Mia retorna a consciência, pisca longamente seus olhos secos e vira de costas para a redoma, para não ser novamente fisgada como um peixe olhando a minhoca no anzol. Tentador e perigoso. Mia sabia de suas fraquezas e sua admiração pela arte, engenharia, arquitetura, simetria e especialmente música lhe traziam inúmeros benefícios acompanhada de uma linha tênue de perigo e de horas indefesa em locais abertos. Viver em Chicago era então um prato cheio para transitar nessa linha o tempo inteiro, as belezas naturais circundadas pelo Lago Michigan, os altos prédios construídos, o zoológico, o Shedd Aquarium, os parques, as luzes do centro comercial, cada rua, cada avenida era uma surpresa diferente. Mia tinha um lugar especial no coração, que era o Chicago Theater, singelo e belíssimo, tocar ali para uma grande platéia a ovacionando talvez seria gozar de seu melhor momento em vida. Ou melhor, agora em morte. Mia sorriu pensando nessa possibilidade, quem sabe Alexander não a ajudaria com isso, Mia esperava que ele estivesse em um dia bom para poder pelo menos contar isso a ele quem sabe.
Mia então começa a caminhar pelo parque, em meio as árvores indo em direção a estação Rudolph/Wabash, dali pegaria o metrô até sua casa que fica próximo a estação Clark/Lake e caminharia mais uma quadra pela rua W Lake.
Em sua caminhada Mia observava as pessoas sorrindo e curtindo a noite no parque, já não se viam muitas, mas para um sábado de uma noite quente haviam uma quantidade razoável. Mia andava pensativa e o cheiro das pessoas estava aguçando suas necessidades, as muitas horas fixada no monumento a deixaram com fome, e aquilo estava começando a incomodar. Será ali o melhor lugar de se alimentar ou encontrar algum local mais tranquilo seria o viável? O maior problema para Mia era que suas rotas nunca eram tranquilas ou vazias, os lugares mais populosos eram onde moravam não só pessoas mas também as mais bonitas obras de arte e possibilidades de sua música. Novamente perdida em pensamentos Mia não percebe a aproximação do meliante, um morador de rua aborda Mia.
- Boa Noite senhora, desculpa o incomodo por sinal você não teria um trocado para me alimentar?
A aura branca do mendigo indicava alguém muito calmo e inocente, Mia podia perceber a beleza naquele ser mesmo que sujo e cheirando mal. Ele estava ali, com a mão estendida olhando para Mia aguardando sua resposta ansioso por comida. O interessante é que ambos os lados estavam.