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    The Beauty and the Beast - Prólogo Luxicat

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    Mensagem por TheDuck Seg maio 16, 2016 3:03 pm

    A noite úmida e quente deixava o ar denso. A respiração da vampira balançava junto com as folhas das árvores do Millenium Park, Mia estava ali novamente degustando da beleza da redoma prateada que refletia as luzes da cidade mostrando imagens dos arranha-céus, a garota vampira estava ali parada e estasiada fazia pelo menos umas 6 horas. A Lua estava a pino, deslumbrando ainda mais o olhar técnico de Mia na reflexão das luzes em seus vários cumprimentos de onda que circundavam aquela redoma.

    Para completar o espetáculo, luzes azuis esverdeadas começaram a brilhar do chão, dando o clímax de prazer a jovem vampira, tudo era belo, o mundo, o ar, a chuva, as luzes, a criação dos homens, a cidade por um todo e até mesmo o sol era algo belo. A beleza natural e construída se mesclavam resultando em uma obra divina aos olhos de Mia. Passar pelo Millenium Park era sempre desafiador, praticamente irresistível, poucas foram as vezes que ela não parou ali e ficou menos de 1 hora apreciando algo que ali existia, mas a redoma era a campeã de beleza, era ela a detentora dos maiores sorrisos cálidos de Mia, apaixonante e odiosa ao mesmo tempo.

    Millenium Park:


    Após 8 horas pasma perante o local Mia retorna a consciência, pisca longamente seus olhos secos e vira de costas para a redoma, para não ser novamente fisgada como um peixe olhando a minhoca no anzol. Tentador e perigoso. Mia sabia de suas fraquezas e sua admiração pela arte, engenharia, arquitetura, simetria e especialmente música  lhe traziam inúmeros benefícios acompanhada de uma linha tênue de perigo e de horas indefesa em locais abertos. Viver em Chicago era então um prato cheio para transitar nessa linha o tempo inteiro, as belezas naturais circundadas pelo Lago Michigan, os altos prédios construídos, o zoológico, o Shedd Aquarium, os parques, as luzes do centro comercial, cada rua, cada avenida era uma surpresa diferente. Mia tinha um lugar especial no coração, que era o Chicago Theater, singelo e belíssimo, tocar ali para uma grande platéia a ovacionando talvez seria gozar de seu melhor momento em vida. Ou melhor, agora em morte. Mia sorriu pensando nessa possibilidade, quem sabe Alexander não a ajudaria com isso, Mia esperava que ele estivesse em um dia bom para poder pelo menos contar isso a ele quem sabe.

    Mia então começa a caminhar pelo parque, em meio as árvores indo em direção a estação Rudolph/Wabash, dali pegaria o metrô até sua casa que fica próximo a estação Clark/Lake e caminharia mais uma quadra pela rua W Lake.

    Em sua caminhada Mia observava as pessoas sorrindo e curtindo a noite no parque, já não se viam muitas, mas para um sábado de uma noite quente haviam uma quantidade razoável. Mia andava pensativa e o cheiro das pessoas estava aguçando suas necessidades, as muitas horas fixada no monumento a deixaram com fome, e aquilo estava começando a incomodar. Será ali o melhor lugar de se alimentar ou encontrar algum local mais tranquilo seria o viável? O maior problema para Mia era que suas rotas nunca eram tranquilas ou vazias, os lugares mais populosos eram onde moravam não só pessoas mas também as mais bonitas obras de arte e possibilidades de sua música. Novamente perdida em pensamentos Mia não percebe a aproximação do meliante, um morador de rua aborda Mia.

    - Boa Noite senhora, desculpa o incomodo por sinal você não teria um trocado para me alimentar?

    A aura branca do mendigo indicava alguém muito calmo e inocente, Mia podia perceber a beleza naquele ser mesmo que sujo e cheirando mal. Ele estava ali, com a mão estendida olhando para Mia aguardando sua resposta ansioso por comida. O interessante é que ambos os lados estavam.
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    Mensagem por Luxi Seg maio 16, 2016 6:53 pm

    Alexander já tinha explicado a ela mais de uma vez sobre como era perigosa aquela desvantagem para um vampiro, mas por mais que ele dissesse, não tinha provado ainda do infortúnio de estar hipnotizada pela beleza. Como isso poderia ser ruim? Um dia isso a mataria, avisavam, mas como conseguiam? Como era possível resistir a luzes tão piscantes e em harmonia com a natureza? A uma cidade tão perfeitamente construída como uma pintura? E principalmente ao belo som de mãos habilidosas em um instrumento...
    Era como sonhar eternamente, a jovem vampira acreditava. Um mês de transformação era muito pouco para ter experimentado todos os problemas da vida eterna. Por enquanto, era como usar substâncias ilícitas. Não que ela fosse uma usuária, mas em seu meio de artistas isso estava bem longe de ser raridade. Uma coisa tinha aprendido: parar de contar aquelas experiências tão mundanas para seu amor. Sim, pois isso lhe tirava a beleza de uma musa da arte e a transformava em uma garota humana, ou algo assim... queria se tornar um motivio de orgulho para ele, mas era tão difícil resistir ao mundo novo diante dela...

    Quando se deu conta, estava ali, novamente, perdida diante de um "detalhezinho" que tinha parado para observar. Tinha jurado a si mesma que era rápido. Quanto tempo tinha ficado naquele lugar? Estremeceu, virando de costas. Teve medo de olhar para trás e cair novamente naquela armadilha. Precisava aprender a ser forte. Agora sentia culpa de voltar tão tarde. E se Alexander descobrisse que tinha se colocado em risco novamente? Não sabia se ele reagiria mal ou a entenderia quando ela descrevesse a cidade por aquele aspecto tão especial e quem sabe a levaria finalmente a realizar seu sonho no Chicago Theater! Sorriu, começando a sair daquele local.

    De qualquer forma, havia mais uma lição que tinha aprendido: não podiam brincar com fome. Enquanto caminhava, o cheiro das pessoas a fazia lembrar o quanto precisava de alimentar. Esse era outro problema de dedicar tanto tempo às belezas do mundo. Tantas opções naquele menu ambulante! Sentia um pouco de nostalgia de quando para resolver isso podia simplesmente levar para casa umas porções de sushi. Achava engraçado hoje em dia como podia se contentar com tão pouco, sendo que havia aquele cheiro tão gostoso que era o de sangue humano que não conhecia. Tola, sempre tola.

    Que construção bonita era aquela atrás do parque, sempre estivera ali? Por acaso eram afrescos naquele...

    Mia arregalou os olhos, pega de surpresa quando começava divagar mais uma vez.

    Um morador de rua.

    Em vida, teria apenas balançado a cabeça e seguido seu caminho rapidamente, com medo de ser roubada. Mas agora além de tudo tinha aquele dom de ver 'através' das pessoas. O cheiro era pior do que peixe, mas a forma com a aura o contornava arrancava dela um sorriso como se ele fosse um gentleman em uma festa. Isso e sua vontade enorme de pega-lo pela mão e mordê-lo ali mesmo. Claro que isso era completamente contra as regras. Não envergonharia seu senhor como se fosse uma... como era mesmo que eles chamavam? Não importava.

    - Ah... pobrezinho... O senhor deve estar com muita fome, não é mesmo? Hm... que tal.. eu propor uma coisa diferente? O senhor seria meu convidado para jantar? - sorriu, amável. Sabia que o convite soava estranho, mas tinha aprendido também que nenhuma pergunta daquelas era estranha o bastante quando se tinha aquela aparência e aquela...aquela coisa que os vampiros tinham para atrair uma presa.
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    Mensagem por TheDuck Qui maio 19, 2016 11:08 am

    O mendigo foi pego de surpresa pela reação da garota, que lhe causou uma certa estranheza a princípio mas a voz doce da menina a sua frente era extremamente tentadora, o moço de cabelos grisalhos, de andar curvado e de trapos em corpo olhou pra ela de baixo pra cima acenando com a cabeça e abrindo um sorriso a ela, olhou nos olhos da garota a sua frente e apenas um pensamento passava pela cabeça do mendigo. Irresistível.

    Toda sua fome havia se transformado em euforia de estar ao lado da garota e sem pestanejar aceitou o convite.

    - Er, se eu puder escolher então, gostaria de comer no Taco Bell. Logo aqui na esquina, lá eles fazem um burrito que mucho me gusta e tengo saudades.

    Disse o senhor com um sotaque meio latino, percebeu Mia o ouvindo mais solto na conversa, se sentindo a vontade com ela. Ambos caminharam então indo em direção ao Taco Bell, que era na mesma direção da estação que Mia estava a caminho. E dali por diante Mia poderia encontrar alguns problemas, o parque estava movimentado, as trilhas eram largas e abertas, o sistema de câmeras de segurança da cidade estavam ativas e como iria se alimentar com ele? Pensativa, o silêncio foi quebrado pelo mendigo latino.

    - O que você faz sozinha aqui nessa noite menina? Hablam que mutchas muheres estan sendo bulinadas por estas partes do parque. E diziam seguro, esse cabron prefeito.

    O homem continuava com sua aura permanente em cor branca, até o momento nenhum sinal vital diferente e nem mesmo emocional poderia ser percebido pela vampira. Um velho e latino inocente estava em suas mãos.
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    Mensagem por Luxi Sáb maio 21, 2016 1:48 pm

    Naquele momento em que foi olhada, o tanto de simpatia que tinha conquistado foi substituído por nojo. Como gostaria de simplesmente poder se afastar daquele ser repugnante! Um mendigo tarado. Era só que faltava. Mas estava com fome e apesar de ter demonstrado que tinha aquele instinto bestial de homem em seu sangue, também tinha uma aura ótima, então continuava sendo uma boa presa. Encarou-o de volta com desprezo, mas logo sorriu. Precisava comer.

    - Ah, burrito. Claro...

    Um latino. Ela faria era um favor de atacá-lo. Pobre homem da vida miserável. Apesar de tudo, uma parte dela sentia pena de verdade.

    "Coitado, ele acha mesmo que eu vou ajudar", pensou, achando o fato um tanto triste. "Mas eu preciso comer!", lutou contra si mesma. Ninguém seria "gentil" com ela se descobrisse que ela é um vampiro e sobrevivência era algo que tinha começado a aprender naqueles tempos. Como era agradecia a seu senhor!

    Agora precisava focar em outra coisa. Continuou com o sorriso forçado no rosto enquanto pensava em uma maneira de burlar aquele sistema de câmeras e as trilhas abertas.

    Além disso, não tinha nenhuma intenção de entrar em um restaurante fast-food de letreiros brilhantes e por algum motivo estranho acabar perdendo sua presa por ficar analisando as cores do lugar.

    De repente ele resolveu comentar sobre os ataques. Teve vontade de rir alto. Como se alguém fosse ~se atrever~ a atacá-la. Tinha medo só de caçadores. E esses estavam longe de ser estupradores.

    - Resolvi respirar novos ares para me inspirar. Ajuda no processo criativo. Não se preocupe, já estou voltando para casa antes que fique perigoso.


    Mia procurou um bequinho ao lado do restaurante, como o local que eles poderiam usar para esconder as lixeiras junto com a entrada dos funcionários, ou que pelo menos fosse próxima, uma dobra de rua escura onde poderia atacá-lo.

    (Se isso existir, segue a ação: XD )

    - Hm... Você pode esperar ali do lado de fora? Eles são tão chatos lá dentro... - aponto e sorriu, amistosa. Sabia que com aquela voz não precisava dar muitas explicações para que eles fizessem o que ela queria.
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    Mensagem por TheDuck Sex Jul 22, 2016 11:12 am

    O mendigo continuava a caminhar ao lado da vampira, ele não teve como recusar o convite de ir ao beco, pois as palavras soavam como mel. De gentileza ímpar, talvez alguém menos ingênuo ou em outra situação duvidaria de tamanha gentileza proferida pela garota que com brilho nos olhos convidava e concordava com todas os pedidos daquele velho senhor morador de rua.

    E se dirigiu ao beco lateral.

    A vampira entrou no estabelecimento, seguido de um sonoro sino da abertura da porta e uma calorosa recepção dos funcionários.

    - Ehhh, Bem vinda ao Taco Bell. Deseja experimentar nossa nova enchilada de nozes com passas?
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    Mensagem por Luxi Qua Jul 27, 2016 8:09 am

    Mia já estava ficando impaciente, mas precisava continuar simpática. Seus instintos queriam evitar aquele teatrinho todo e acabar logo com aquilo.

    - Ah. Sim. Já pode me dar uma dessas para viagem.

    Sorriu e já voltou os olhos para a bolsa, remexendo o dinheiro e colocando no balcão. Enquanto aguardava, olhava para o chão e depois para as próprias unhas, fingindo pressa e um pouco de pompa, mas só não queria grudar os olhos no letreiro ou algo que sua nova "eu" acharia milagrosamente bonito num lugar como aquele.

    Quando "viva" após o início de sua vida musical, parou de frequentar aqueles restaurantes prontos, sendo chamada às vezes de "princesinha" por seu empresário, que a levava para jantar. E pensar que hoje em dia seu paladar tornou-se muito mais exótico.

    Agradeceu a embalagem para levar e saiu da lanchonete em seguida, já sentindo o cheiro e o gostinho de seu próprio alimento lá fora. Sua empatia ia se reduzindo conforme a fome aumentava. Ela entrou no beco a procura de sua presa, sorrindo largamente, considerando-se vitoriosa antes da hora.

    - Pronto. Aqui. É um sabor novo - estendeu o pacote para o velho, sem se importar realment ecom o que estava dizendo. Ela também abria o próprio pacote. - Coma.
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    Mensagem por TheDuck Sex Jul 29, 2016 8:47 am

    Enquanto comia o burrito o morador de rua babava ao saborear, ele não queria saber do que se tratava o sabor ou do que era. Ele apenas comia, era nítido a fome naquele ser.

    E era da mesma forma que Mia se sentia ao ver as veias saltando do pescoço do mendigo que usava sua mandíbula para cortar o burrito com os dentes. Mia estava babando, mesmo fingindo estar comendo o burrito a vontade de mia começava a crescer dentro dela e até mesmo a beleza daquela veia saltando e sumindo, saltando e sumindo. Era uma cena bela, uma cena que poderia fazer de Mia uma refém e isso era um perigo para ela.

    A Besta a estava chamando, de um lado a beleza da anatomia humana, o som do sangue pulsando misturado a mastigação, o som dos líquidos se misturando na boca do homem a sua frente, e a veia indo e vindo em sua frente. Do outro lado de sua mente a Besta lhe chamava para se alimentar, as presas queriam sair sem seu controle e se deleitar de um banquete de um humano "burrito" que ousou cruzar seu caminho naquela noite.

    Mia se via num beco sem saída, tanto geograficamente quanto internamente, a maldição de seu clã era certeira e implacável, talvez ela ainda tivesse muito o que aprender com seu mentor, e agora seria um momento crucial para controlar quaisquer dos lados que necessitem serem vencidos.
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    Mensagem por Luxi Seg Ago 01, 2016 8:34 am

    Nada na vida poderia prepará-la para o abraço. Sempre considerou-se uma pessoa controlada e bem livre de vícios para uma pessoa de seu meio, mas aquilo era um lado seu ainda não totalmente explorado. A sensação que lhe causava assistir a dança da veia no pescoço daquela criatura fazia seus olhos brilharem ainda mais. Tinha que se concentrar...

    Mas era como as cordas de violão gasto.

    Tinha tanta fome...

    E aquele pobre homem estava tão disposto. Tão disponível e lhe devendo um favor por sua imensa bondade...

    Seu rosto virava aos poucos, sem que ela percebesse estava olhando em detalhes aquele pescoço. Podia sentir como se a veia estivesse pulsando dentro dela e causando uma dor de descontrole muito grande.

    Tinha que se concentrar...

    Mas seu corpo não reagia com a mesma elegância que lhe era pedida. Havia algo dentro dela muito maior... e naquela condição de fome era praticamente impossível resistir, concluiu. Suas mãos tremeram e cairam do lado do corpo. Seus olhos bem atentos piscaram um brilho de tristeza que apagou-se juntamente com sua força de vontade.

    "Eu sinto muito", ouviu um pensamento esconder-se em algum lugar de sua mente no instante em que as presas saíram ferozes e ela aproveitou a distração do homem, para aproximar-se em um passo rápido e tentar agarrá-lo para mordê-lo.

    Alguma coisa lá no fundo se arrependia profundamente e tinha muito medo de saber qual seria a reação de Alexander se estivesse ali naquele momento, a outra simplesmente queria se alimentar.
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