Rafik andava satisfeito pelas ruas de Asmir, capital de Rabiah, pois seus negócios finalmente tinham sido bem-sucedidos. Fechara um lucrativo acordo com uma companhia que pretendia levar ervas e ingredientes magicos de Rabiah para Porto Negro, e agora restava somente as formalidades. Como tinha prometido a sua mulher, era o primeiro passo para largar a vida de falcatruas e extorsões para seguir uma vida honesta de comerciante. Está certo que para isto tivera que cometer alguns atos questionáveis, mas o que importava era o resultado final.
Passando pelo mercado em seu caminho para casa, o elfo parou em frente de uma tenda de vinhos, e comprou o vinho mais caro que estava disponível. Um pouco mais a frente adquiriu um novo brinquedo para seu filho, e sabia que ele iria adorar, pois era uma miniatura de castelo que há muito tempo estava lhe pedindo.
Rafik entrou em sua casa, que estava misteriosamente silenciosa. Chamou uma, duas vezes. Um frio lhe subiu pela espinha, e o elfo aguardou pelo pior: largou os presentes, que caíram ao chão ruidosamente, e começou a gritar pelo nome de sua mulher e filho. Seus gritos ecoavam pela casa, e ganhavam intensidade, ate se tornar um barulho ensurdecedor, compassado, semelhante a um latido.
***
Latidos. Rafik acorda com os latidos de um cão vira-lata, e se espreguiça. Aos poucos se da conta de que estivera dormindo, e que tudo era um sonho, um sonho recorrente de um passado que jamais retornaria. Olha ao seu redor e percebe que estava próximo de uma fazenda ao lado da estrada galiana que levava para a cidade de Uniao. Já tinha caminhado muito em sua peregrinação pelo mundo, e finalmente se aproximava da principal cidade do destino apontado pelo espírito ancestral em sua fatídica mensagem. O elfo das areias olha para o céu acima e decide que era hora de prosseguir caminho.
***
Já é início de tarde quando Rafik, ao passar o topo de uma colina rochosa, vê mais abaixo, no caminho tortuoso por entre as pedras um outro viajante, um rapaz bonito, de cabelo ruivo, mantido preso por uma bandana para não cair em seus olhos. Ele é belo, mas também de aspecto frágil e delicado, que não combina muito com a espada que portava, a espada de um guerreiro.
Os olhos atentos do elfo das areias percebem que não estava sozinho, e captam a presença de outras pessoas, bandidos escondidos atrás das rochas! Não tarda muito e eles saltam de seus esconderijos, ameaçando o jovem rapaz com suas armas gastas e enferrujadas, demandando dinheiro.
Passando pelo mercado em seu caminho para casa, o elfo parou em frente de uma tenda de vinhos, e comprou o vinho mais caro que estava disponível. Um pouco mais a frente adquiriu um novo brinquedo para seu filho, e sabia que ele iria adorar, pois era uma miniatura de castelo que há muito tempo estava lhe pedindo.
Rafik entrou em sua casa, que estava misteriosamente silenciosa. Chamou uma, duas vezes. Um frio lhe subiu pela espinha, e o elfo aguardou pelo pior: largou os presentes, que caíram ao chão ruidosamente, e começou a gritar pelo nome de sua mulher e filho. Seus gritos ecoavam pela casa, e ganhavam intensidade, ate se tornar um barulho ensurdecedor, compassado, semelhante a um latido.
***
Latidos. Rafik acorda com os latidos de um cão vira-lata, e se espreguiça. Aos poucos se da conta de que estivera dormindo, e que tudo era um sonho, um sonho recorrente de um passado que jamais retornaria. Olha ao seu redor e percebe que estava próximo de uma fazenda ao lado da estrada galiana que levava para a cidade de Uniao. Já tinha caminhado muito em sua peregrinação pelo mundo, e finalmente se aproximava da principal cidade do destino apontado pelo espírito ancestral em sua fatídica mensagem. O elfo das areias olha para o céu acima e decide que era hora de prosseguir caminho.
***
Já é início de tarde quando Rafik, ao passar o topo de uma colina rochosa, vê mais abaixo, no caminho tortuoso por entre as pedras um outro viajante, um rapaz bonito, de cabelo ruivo, mantido preso por uma bandana para não cair em seus olhos. Ele é belo, mas também de aspecto frágil e delicado, que não combina muito com a espada que portava, a espada de um guerreiro.
Os olhos atentos do elfo das areias percebem que não estava sozinho, e captam a presença de outras pessoas, bandidos escondidos atrás das rochas! Não tarda muito e eles saltam de seus esconderijos, ameaçando o jovem rapaz com suas armas gastas e enferrujadas, demandando dinheiro.