Aventurando-se no Mundo

Beijamim se irrita com moça e sua frieza dá lugar a euforia e à raiva.
-Do que você ta falando!? sua cadela imunda, você trabalha por ouro e para pessoas piores do que eu, eu não queria fazer isso mas já que é assim.

Beijamim poem a mordaça na Elfa, rasga o resto da sua roupa, retira suas calça e começa a fode-la, após o ato ele oferece a vida da jovem à Nerull.

Beijamim perdeu a cabeça com a jovem e acabou descobrindo menos do que poderia.

Durante todo o ato a jovem permaneceu imóvel e apenas ficava de olhos fechados pela dor. Não se permitia pronunciar qualquer tipo de som. Ele estuprou uma mulher praticamente morta e, antes de cortar seu pescoço, seu coração já não batia mais.

Certamente ela trabalha para criaturas mais miseráveis que ele, mas eram dignas de seu serviço por simplesmente tratá-la bem e pagar um preço alto, nunca expondo-a, até o momento, a perigo algum.

Beijamim não tinha mais nada ao não ser a carta nas mãos, sangue no nas roupas e o corpo morto da jovem estirado à seus pés junto aos trapos rasgados do que, antes, fora sua roupa.

Tuffo entra e diz, fazendo uma reverência espalhafatosa mas não tanto quanto seria se estivesse alegre:

-Com sua licença Sra. Me chamo Tuffo Mkrarena, viemos a mando do rei, como já lhe disse. O que teria para nos ajudar? Se importa que eu toque uma canção enquanto espero?

Caso a feiticeira permita ele pegará sua nova flauta e começará a tocar (sem ativá-la), apenas uma canção triste.

A feiticeira responde, acariciando seu corvo:

- Pode tocar, desde que não cante nada. Sei o que querem e não sei se poderei ajudá-los... Me diga, quais os ítens mágicos que vocês possuem e desejam? Posso fazer algo com isto...

Ela se senta na mesa, o corvo pousa na encosto da cadeira, e ela brinca com as cartas que estavam ali na mesa, enquanto falava.

Gurion não entende e indaga olhando para as cartas:

-O que você poderia fazer com isto?

Ela responde sem olhar para o Gurion:

- Magia meu caro, magia....

Ao terminar o ritual Beijamim limpa suas roupas com o que restava das roupas da jovem, usa sua mascara para reparar detalhes em seguida espalha óleo na construção e toca fogo na casa junto com o corpo da jovem.

Beijamim sai do lugar em chamas ainda um pouco irritado com a Elfa e procura uma taverna para passar a noite.

Beijamim gasta o resto de suas energias incendiando o local. Por sorte era uma casa afastada das florestas e, principalmente, da população do reino. Afinal o incendio poderia repercurdir em maiores catástrofes.

Ele segue, cansado de sono e com fome, até uma taverna próxima das montanhas verdes do reino. A taverna chamava-se "Canto de Conto", um pequeno trocadilho.

Já era tarde da noite e quase não havia mais ninguém ao não ser os bardos cantando histórias, rameiras "pretando serviços" aos bebados e o taverneiro simpando o balcão.

- Pode encantar a minha armadura feiticeira? - Pergunta Tarsio a mulher.

Ela responde sem olhar para eles, apenas olhando as cartas:

- Poder eu posso... mas devo saber, antes, qual as suas reais intenções. Preciso saber dua índole e se tem bons motivos e preparo para utilizar uma armadura encantada por mim....

Gurion se aproxima curioso e espera a resposta de Tarsio para falar algo.

- Mihas intenções são evitar que o reino das sombras ganhe a guerra e que o reino do sul e suas florestas sejam protegidos. Minha indole acredito ser boa, respeito todas as criaturas e seres e não lhes desejo mal - fala de forma curta grossa.

- Suas intenções não são suficientes nesta guerra, apenas saiba disso... Mas tenho ordens do Rei e irei encantar sua armadura... é só isso que você procura, homem das florestas do sul?

A mulher olha para os olhos de Tarcio enquanto falava apoiada na mesa com os braços cruzados.

Beijamim obeserva os rostos na taverna, decorando cada um deles e imaginando se algum deles poderia se tornar uma ameaça, em seguida vai até o balcão e pede um quarto para passar a noite e um pouco de comida, mas prefiria comer no quarto.
Já no quarto Beijamim checa as portas e janelas apos a comida chegar e poem uns peduricalhos para fazer algum barrulho caso alguém abra-as, antes de comer Beijamim espalha um pouco de comida pelos cantos do quarto esperando que algum rato coma a comida, Beijamim só ira comer no outro dia, passara fome, mas nunca se sabe quando alguém pode tentar envenena-lo, em seguida faz suas orações, toma um banho e cobre a cama com alguns travisseiros e um coberto e deita-se no chão em baixo da cama, caso alguém sem que ele perceba.

Gurion dá sua resposta:

-Bem, as minhas intenções são as que desde pequeno fui treinado, a natureza vive de equilibrio, e todos nós fazemos parte dela, as coisas desandaram por algum motivo individual, isso pode desequilibrar as coisas e desmantelar as ações da natureza, o mal acordou e merece ser erradicado em sua força, mas jamais deverá deixar de existir, o mal também faz parte do equilíbrio, devemos pô-lo em seu devido lugar em nivelação com o bem.

A mulher olha à todos atentamente e pára olhando o pequeno Gurion falar... Então diz:

- A profecia dizia que dentre os soldados que lutarão pelo equilíbrio apenas um teria real conhecimento de sua importancia e, acredito, que eu já saiba qual de vocês é ele...

Ela faz uma pausa e com um gesto chama para que todos se sentem na mesa redonda em que estava, ela tira as coisas da mesa e começa a murmurar palavras que vocês não entendem e inicia uma sequencia de movimentos. Conforme ia movimentando as mãos, foi aparecendo em todo o cômodo uma fumaça de um tom vermelho escuro, conforme Andalãna, a feiticeira, intensificava o ritmo das palavras e os gestos a fumaça ia tomando forma e uma voz, que puderam identificar como sendo da feiticeira, narrava uma história em suas mentes:

" Há mais de dois mil anos a guerra era absoluta dentre os reinos. Homens lutavam contra todos os tipos de criaturas malignas e elas, por sua vez, destruíram muitos de nosso exército. Bestas mágicas degladiavam nos céus e a guerra dentre as cores de dragões traziam o caos aos mundos em busca de um equilíbrio que poderia estabelecer a ordem.
Foi quando Wolfric apareceu com a orbe que tinha o poder de controlar a cor de dragão que os ancião que comandavam cada cor da raça interfiriu na guerra e propôs o fim da batalha sangrenta entre os dragões e seres mágicos.
Todas as bestas mágicas e as criaturas dos quatro reinos recuaram com a ordem dos grandes Anciãos e, Wolfric, conseguiu o poder que queria aprisionando Kilgara e tendo o poder da Orbe Vermelha que deu a vitória às Sombras.
Foi então que o Grande Conselho, composto pelos cinco Reis da época, se reuniu. Neles trataram de estabelecer o pacto anteriormente proposto pelos dragões perante as criaturas, agora entre eles. Wolfric não participou da reunião do Conselho e Arthanis, seu tio, foi em seu lugar aceitando os termos do pacto. Assim que o feiticeiro sedento por poder descobriu do pacto feito torturou e matou seu tio com as próprias mãos.

Cada Reino tem um Ancião Dragão como protetor para quando o pacto terminasse. Este encontro está se aproximando e, então, a verdadeira Guerra pelo Equilíbrio poderá retornar..."

Conforme a mulher foi narrando os acontecimentos, as fumaças ao redor fazia com que o soldados se vissem em campo de batalha, guerreiros em forma de fumaça atravessavam suas armas em Gurion e Orcs procurava matar Tuffo enquanto um Licantropo atacava com suas garras o corpo de Tarcio. Tudo, obviamente, tratava de uma ilusão, mas os aventureiros puderam sentir o sangue ferver na batalha em que viam-se.
Quando narrou dos dragões pode-se ver acima deles a fumaça transformando-se na respectiva raça e mostrando as guerras. Eles viram Wolfric matar seu próprio tio com suas próprias mãos e puderam entender o poder da Orbe que estava no Cajado de Namish.

Ao terminar a magia, Andalãna disse, um pouco cansada:

- A história do mundo sempre irá se repetir, este retorno à guerra era tão certo com o nascer do sol de todos os dias. A única coisa que pode mudar são as palavras e as ações de cada um de nossos escolhidos heróis...

Ela se levantou e foi beber um pouco de água. Assim que voltou colocou as coisas na mesa e disse aos aventureiros:

- Quais as dúvidas que tens e quais ítens querem que eu encante?

Spoiler:

Gurion vê tudo aquilo impressionado, por vezes se assusta com as criaturas lhe atacando mas era apenas ilusão, ao final ele observa pensativo a feiticeira e indaga-a:

-Você falou da Orbe vermelha, existem outras orbes de outras cores representando cada dragão, se sim, estão perdidas e correm o risco de cair em mão malignas ou estão com guardiões que talvez, com o advindo da guerra, possam querer utuliza-las para acordar cada dragão? Qual o nome dos dragões guardiões?

Ela olha para o pequenino e lhe responde:

- Sim, existem outras Orbes, mas não estão com os guardiões. Nem mesmo eles sabem onde elas estão, caso contrário já teriam sido destruídas. O surgimento de novas Orbes nesta guerra pode ou não acontecer, mas é um risco que corremos.

Ela faz uma pausa e tira uma carta com a figura de um dragão de prata e diz:

- As Orbes não despertam o dragão, apenas os controlam embora lendas digam que elas também conjuram fortes magias. Os dragões sempre foram lendas nos reinos por viverem afastados e eles têm um período certo para imbernarem, acredito que a imbernação de Kilgara esteja ao final e por isso Namish nos "cedeu" um de seus homens para auxiliar na busca...

Ela coloka uma outra carta cruzando a do dragão, a imagem era distorcida, mas parecia ser uma espécie de cadiado com correntes e responde:


- Os próprios guardiões irão se apresentar quando chegar a hora...

- Então essa busca não tem nada ver com a paz dos reinos e nem com a destruição do mundo. A Namish quer achar o orbe a qualquer custo pra controlar Kilgara quando ele despertar e poder conquistar todos os outros reinos, se for isso seria uma tradegia. É isso eu entendi direito? - Reflete e pergunta Tarsio.

A mulher ri da pergunta de Tarcio à ela, fazendo seu corvo voar de susto, mas logo volta para perto deles:

- Jovem... Qual é mesmo seu nome? Acredito que seja do Sul, pois bem, lhe digo que Namish é má sim no entanto é leal às tradições e principalmente entende a importância do equilíbrio. É uma pergunta interessante a se fazer, certamente ela usará o poder da Orbe e que seja melhor ela usar do que "o outro"...

Ela faz uma pausa, pensando nas próximas palavras, e continua:

- Veja bem... Qualquer Rei ou Rainha em sua sã conciência não se submeteria ao poder da Orbe ou de Kilgara, afinal isso já os penalizou muito. Todo o poder tem um preço e é ótimo em cobrar isso de seus usuários. Toda a magia tem seu ponto fraco e Namish bem sabe disso. No entanto ela pensa em seu reino e sua própria tendência pode levar os mundos ao caos, mas há coisa demais em jogo...


Ela olha para todos e então pergunta:

- O que já descobriram nesta viajem, cavalheiros?