BG Keera
Keera nasceu no continente de Anya, próxima a cidade de Argos, capital do reino humano. Pouco sabe sobre o seu pai e mãe reais. Ela foi criada desde bebê por um casal de criados do um poderoso barão dos arredores do centro urbano.
Na sua primeira infancia e começo da adolescencia ela revezava em ajudar seus pais adotivos em suas respectivas funções nas propriedades do barão. Costumava pela parte da manhã trabalhar com o seu pai nos jardins e com a sua mãe na parte tarde na limpeza casa.
A sua herança vinda do sangue orc sempre causava um certo desconforto entre os outros serviçais e moradores da casa como o próprio barão em si. Mesmo tendo uma certa graça incomun a herança orc, a mera lembrança a essa raça fazia alguns já sentirem um certo repudio.
Keera era curiosa e seguindo contra o sentido tanto do seu sangue orc quanto a sua origem familiar, ela começou a se interessar pelas artes arcanas. Seu desejo pela grande arte começou com as historias que ouvia de um menestrel que de vez em quando vinha visitar as propriedades do barão. Como sempre avidos por algum entretenimento os criados, crianças e outros achegados do lugar se juntavam para ouvir as historias do homem. Nelas sempre havia um espaço para um grande mago e suas incriveis magias. A jovem meio-orc acabou sendo instigada a procura sobre os misterios da magia.
Sabia ela que o barão tinha uma grande biblioteca no seu castelo, com os mais diversos livros sobre todos ou quase todos os assuntos. Com a intenção de ler os livros sobre o arcano Keera começou a invadir o lugar as madrugadas.
Todo santo dia ela escapava na calada da noite para ler os livros secretos do barão na sua biblioteca. Foi em meio a esses livro que se deparou com uma magia que a fascinou. Um feitiço feito de pura força que sempre acertava o seu alvo. Estava tão empolgada que num lapso de insanidade tentou conjura-la em segredo na biblioteca, obviamente não conseguiu, mas era insistente e no dia seguinte tentou novamente. Não funcionou de novo, como era uma adolescente teimosa insistou na madrugada seguinte. Dessa vez conjurou a magia e como a fez, o missel voou que nem um tiro e acertou uma das prateleiras derrubando os livros no chão com uma barulhada infernal. Metade ou mais do castelo foi acordada com o barulho e Keera foi pega no ato.
Essa atitude estupida da meio-orc lhe rendeu duas consequencias. Uma ruim: fora expulsa das propriedades do barão. A boa: recebera um convite para estudar numa escola de magia, oferta essa feita por um amigo mago do nobre que visitava a propriedade durante o acidente.
Partiu na manhã seguinte para essa escola que fora convidada. Lá estudou magia e os mais diversos conhecimentos, como os planos do universo e outras areas do saber humano. Dois anos depois quando tinha 17 deixou a escola para perambular pelo mundo.
Primeiro queria visitar os seus pais adotivos novamente e depois agora como maga chancelada pela escola, queria pedir permissão oficial do Barão para poder consultar a sua biblioteca. Estava fazendo uma pesquisa sobre dragões e sua lenda. Queria através do conhecimento de sabios passados desvendar como esses seres conseguiam manipular o fogo sem o uso propriamente dito de magia, como ela própria e outros magos faziam.
Conseguira a permissão do nobre após muita conversa. A sua pesquisa nos livros e arquivos do barão levou algumas semanas. O resultado dela acabou levando algumas localizações no continente de Anya, onde ela conheceu uma dupla que manipulava “O poder”, um druida e um clerigo.
Com a ajuda desses dois e um monte de discussões entre os três sobre a magia, o divino e a natureza; foi que Keera conseguiu desvendar o misterio do fogo sobrenatural e passou a usa-lo de uma forma semelhante como os dragões faziam. Bastava ela memorizar uma magia de fogo e o usar o principio das articulações da conjuração, para poder liberar a energia do seu próprio corpo de forma a criar uma especie autocombustão. Soltando assim uma rajada de fogo quase de forma espontanea.