Phlan - Taverna "Nove Encontros"

Os nossos aventureiros finalmente chegaram na cidade de Phlan depois de longos dias de caminhada.
Eles seguiram pedindo informações e, em horários distintos, todos chegaram no mesmo dia na Taverna "Nove Encontros" do pequeno Vilarejo.

Na porta, um letreiro chamava a atenção de todos que entravam:

"Onde o encontro dos nove ventos se faz, temos as maiores maravilhas do mundo: Mulheres e Bebidas!"

Xanub foi o primeiro a chegar na taverna. Chegou a tarde depois de longos dias de viagem até lá. Não teve muitos problemas no caminho, pois sabia tomar os devidos cuidados para evitar situações desnecessárias.
Ele pega um quarto e come no quarto mesmo. Agora estava sozinho em um lugar desconhecido, embora seguro.

Bradur e Zaketrin chegaram mais no entardecer daquele mesmo dia. Eles escolheram uma mesa um pouco mais afastada do balcão do taverneiro, pois a drow não queria causar confusão na taverna.
O anão gostou do ambiente, principalmente pelo Taverneiro ser um Anão bem humorado.

Darvannel chegou por último no local, ja estava no entardecer. Não encontrou nada demais no caminho, ao não ser lindas mulheres na estrada, mas nada que valesse a pena atrasar uma entrega.
Ele entra e fica próximo do balcão, mais especificamente do lado dos bardos que cantavam alegremente e brincavam com os bêbados.

Pelo o que todos observavam, o homem com a cicatriz e a víbora ainda não chegou no local.

Após se alimentar bem o goblin desce as escadas com o capus cobrindo seu rosto e procura uma mesa mais distante e com menos iluminação, afinal um goblin não tem problemas em enxergar na escuridão, ele senta-se, cruza suas pequenas pernas e observa atentamente a movimentação da taverna, um lampejo ou outro de luz das tochas chegavam até ele e seus grandes olhos refletiam um rápido brilho, como se fossem dois globos numa escuridão que estava sua face encoberta pelo capus e pela pouca luz, o que se via era seu sorriso, sempre estampado em sua face pois a partir do sue nariz o capus não cobria tanto, ele pede uma cerveja e vai tomando lentamente sem olhar para o copo ou a mesa, sempre atento ao ambiente, sua cabeça ia de um lado para o outro lentamente.

Bradur já havia se inteirado com o taverneiro e pedido uma cerveja. Era um anão muito engraçado e o fazia se lembrar do salão de mitral de uma forma boa.

-Como é seu nome mesmo taverneiro? Pergunta o guerreiro.

-Gosta de histórias? Eu adoro, por falar nisso poderia nos contar algo engraçado que já lhe aconteceu.

Ao mesmo tempo que ria e conversava Bradur estava de olho na taverna um tanto quanto preocupado com a tal missão que a Drow havia aceitado.

Xanub apenas fica observando o lugar e as pessoas da taverna, mas ainda não havia nada de empolgante por alí.

Em uma mesa próxima dele, senta um grupo e começam a beber sem parar. A conversa deles estava ficando mais alta e as risadas mais irritantes, conforme iam bebendo a situação dakela mesa só piorava.
Uma das moças que estavam servindo as mesas foi servir mais uma rodada de cerveja à eles, embora tivesse relutado muito.
Ao se aproximar da mesa, sem nenhum aviso, um dos homens põe as mãos para dentro do vestido da moça, fazendo-a saltar para trás num brusco movimento para se "salvar" do movimento.

As cervejas que ela segurava na bandeja, iam cair encima do Xanub.

OFF:

Xanub faça um teste de reflexos para poder tentar se esquivar das cervejas.

Enquanto isso acontecia, um tanto quanto longe do balção, Bradur conversava com o Taverneiro:

- Meu nome é Lofar e eu adoro uma boa história sobre batalhas épicas! Ha ha ha... muitos aventureiros me contam sobre suas aventuras e eu realmente me divirto muito! Eu não sou bom em contar histórias não... Você é um aventureiro? Conte-me uma de suas brigas nesse mundão! Ha ha ha

Ao dizer isso ele enche duas canecas grandes de cerveja e bebe uma delas quase inteira.

Bradur havia achado alguém que adorava histórias como ele, pena que não sabia contá-las. Mas não era problema, o anão tinha bastante para contar por aquela noite e mais muitas outras.

Sou sim, até que não sou um aventureiro dos piores. Hohoho. De brigas?! Rhá essa foi fácil, esses dias pra trás mesmo parei em uma cidade com a minha companheira de batalhas em uma taverna e eu estava bebendo e ouvindo umas histórias dos bardos de lá quando senti alguém tentando colocar uma coisa no meu bolso. Era uma largatixa, uma LAR-GA-TI-XA, acredita? Eu pensei, "Tu é um cara folgado ein? Nunca tente colocar uma largatixa dentro das calças de um anão e lhe meti um soco na cara. Só fui ver quando o sujeitinho caiu. Hohohoho. A confusão estava armada um sujeito jogou um outro em cima da mesa dei sorte que consegui salvar minha caneca de cerveja a tempo. Você sabe né?! Não podemos desperdiçar. Foi uma confusão generalizada.

Zaketrin estava sentada quieta numa mesa mas afastada. Ficava silenciosamente a observar a taverna, pra ver se o homem com cicatrizes aparecia. Bebia sua cerveja em goles lentos e moderados. Uma coisa engraçada sobre viver na superficie é que era quase que um monasterio sem isolamento. A maioria das vezes tinha que fazer silencio, guardar seus pesamentos e não falar ou não agir. O povo da superficie rapido em condenar qualquer um de sua raça, isso era bom e ruim ao mesmo. Não sabia explicar direito o porquê.

Ela apoia os dois cotovelos na mesa e fica a olha a superficie de madeira por um momento. Tedio! essa palavra vem de forma avassaladora na sua cabeça. É nesse momento que vê a cena da garçonete pronta pra derrubar a bandeja. Rapidamente a palavara tedio sumiu da cabeça da drow, não importa o que fosse acontecer depois ela queria ver o desenrolar dos fatos. Era sempre divertido ver quando as confusões começavam.

- ha ha ha ha - Ria Lofar no balcão da taverna, conversando com Bradur - Nunca se coloca nada dentro das calças de um anão! Esse aí aprendeu a lição! ha ha ha...

Ele ria de quase perder o fôlego. Assim que ele ouve o pedido de Hidromel se prontifica em atender:

- Tome aqui seu Hidromel, rapaz! Sinta-se homenageado em eu ter lhe servido, não costumo atender, mas minhas funcionárias estão correndo hoje...

Ele termina a frase sorrindo, afinal ele estava feliz com a movimentação em sua taverna. Ela havia se transformado, com o passar dos anos, na principal taverna de Phlan, e a maior com certeza.

Ouve-se um grito onde o taverneiro percebe que era de uma de suas funcionárias (só haviam mulheres trabalhando na taverna). Ele se inclina encima do balcão para ver. Ela havia se assustado com a drow sentada na mesa. Quando o taverneiro viu ele grita à ela:

- Hey! Cliente é cliente, atenda-a direito! Mas já aviso que se criar confusão na minha taverna sentirá a ira dos anões criatura!

Ele dizia sério e depois voltara ao lugar e comenta com Bradur:

- Odeio essas criaturas, mas tem aparecido de tudo por aqui nos últimos tempos... Tendo OURO e pagando no final é o que importa! ha ha ha

Ele olhava de canto de olho para onde estava Zaketrin, para ver se ela não faria nenhum movimento brusco perante a funcionária.

- De-des-desculpe senhora, eu... é que eu... a se-senhora gos-taria de... de alguma coisa? - Dizia a funcionária da taverna para Zaketrin, abaixada recolhendo as coisas que deixara cair, sem olhar para o drow, temendo-a.

Com o Goblin a situação havia ficado molhada, afinal a mulher deixou cair 5 canecas de cerveja encima do pequeno goblin que, por sua vez, continuou apenas sorrindo e procurando se acalmar. Estava todo molhado e cheirando a cerveja.
A mulher deu um tapa na cara do homem que lhe havia apalpado e corre para limpar as vestes do goblin:

- Senhor, por favor me perdoe. Deixe-me ajudá-lo... Sinto muitíssimo, se manchar eu pago, pode deixar...

Dizia ela, afoita para cuidar de Xanub, sem saber ainda que se tratava de um goblin.

A drow sorri pra garçonete e se levanta. Vai até aonde a mulher está agaixada e se abaixa tambem. Pega as suas duas mãos com a maior delicadeza possivel e diz:

- Você não tem nada com que se desculpar, está tudo - Sorri ela gentilmente e continua - Seria de grande ajuda se você pudesse me dizer se viu ou ouviu falar recentemente de um homem com cicatrizes aqui em Phlan.

Zaketrin puxa uma moeda de ouro do bolso e carinhosamente pousa na palma da mão da mulher e fecha seus dedos ela. Ajuda a recolher as coisas que derrubado. Depois se levanta olhando pra mulher, dá uma leve piscadela e volta pra seu lugar.

Xanub, se mantinha sorrindo mesmo molhado, apesaer de não ter gostado não queria chamar ateção, a agora a moça limpava seu corpo e isso o agradava.ele olha para o homem e fala:

-Isso é kit de sobrevivência, que desperdício você fez...

Bradur então diz:

-Caro amigo, essa Drow é minha companheira de aventuras. Nunca se sabe em quem você vai precisar confiar, e ao confiar nela foi uma das coisas mais certas que fiz. Ela é diferente de tudo que você já ouvir. Já me livrou o pescoço em várias situações de combate.

Assim que responde ele volta a atenção para o Gnomo caindo e diz:

-Segure-se aí colega. Não vá ficar bebado tão rápido! Ho Ho ho Ho

Todos na Taverna e o clima estava bem descontraído.
Bardos cantavam, pessoas bebiam e se banhavam com cerveja, o taverneiro ria alegremente no balcão junto de um anão e um gnomo que acabara de cair no chão.

Mesmo com uma temível drow mais ao canto da taverna, ninguém deixava de se divertir, nem mesmo homens de outra mesa não perdiam a chance de assediar as funcionárias no local.

Na taverna um homem entra, embora pouco percebido, e senta-se próximo de onde estava a Drow. Sua presença na taverna o integrou e já imaginou que poderiam ter novidades.

Antes do homem se sentar na mesa ele vê a drow conversando com a jovem que, aparentemente, trabalhava na taverna.

Quando Zaketrin pega nas mãos da jovem ela sai de perto dela, se jogando para trás e limpando as mãos como se as da drow fossem sujas então disse:

- Não me toque, não... por favor me deixe em paz!

Se levantou e foi para dentro do balcão chorar de medo. Zaketrin não conseguiu terminar sua ação.
O homem próximo de Xanub se levanta da mesa, ignorando totalmente o goblin molhado de cerveja, e vai até a mesa em que estava a drow, após ver a outra mulher correndo chorando temendo por sua vida.
Ele bate a mão fechada da mesa e diz, em alto e bom som à Zaketrin:

- Saia desta taverna, criatura! Nos deixe em paz!!

Enquanto isso, no balcão Bradur, Lofar e Darvannel conversavam tranquilamente e, quando Bradur disse que era companheiro de aventuras da drow Lofar vê que havia um homem parado à mesa dela e, apenas aponta com o dedo indicador a mesa para Bradur:

- Acho que ela está “se enturmando” há há há... Se eu conheço bem o homem com quem ela está conversando logo teremos uma grande confusão aqui dentro... creio que seja melhor se juntar à ela na mesa e... – olha para o gnomo – talvés ele precise de uma ajudinha com isso...

Lofar estava dando uma dica como amigo, afinal deixar uma drow sentada em uma mesa sozinha em uma taverna da superfície, mais especificamente no Mar da Lua, não era uma boa ideia... Ter companheiros bem vistos e alegres como os dois seria muito mais apropriado.

Xanub vê a movimentação bem a sua frente, com apenas duas mesas de distância, e fica olhando atentamente, sem deixar o seu sorriso, é claro.
Assim que a mulher termina de limpar suas vestes (muito mal limpa, diga-se de passagem), ela se retira e parte para continuar seu trabalho.

Xanub observa a situação e principalmente a Drow e o homem no balcão, ele arregala os olhos ao ver a mulher e se surpreende em uma Drow estar na superfície, seu olhar foca nela e no homem, se houver confusão ele apreciará a briga se divertindo, aproveitará e analisará a Drow em combate, afinal uma criatura dessas por essas bandas não é comum e onde tem Drow geralmente não tem coisas boas.

Hartigan finalmente havia chegado à taverna Nove Encontros, e percebeu o clima descontraído e festivo que havia dentro da taverna. Graças a isso, passou quase despercebido, algo que ele preferia no momento.

Percebeu que dois anões gargalhavam ao balcão, e havia um gnomo com eles. Logo ele começou a pensar se o pequenino não seria um ilusionista, e já pensava no que poderia aprender com ele, quando, ao olhar novamente as vestes do gnomo, achou que poderia estar enganado.

"Nah, deve ser uma pessoa comum.."

Também percebeu a presença de uma drow na taverna.

"Que curioso!O que poderia trazer uma criatura como aquela a um lugar como esse?"

Sem se dar conta, se sentou numa mesa próxima à dela, perdido em seus pensamentos fantasiosos enquanto imagiva o porque de tal indivíduo estar ali. Mas não chegou a uma conclusão, pois logo a bela drow estava sendo importunada por dos clientes da taverna. Hartigan logo imaginou que ela havia provocado o homem, mas pelas palavras do outro, parecia que não. Pelo contrário, a bela drow que estava sendo provocada.

O mago fez sinal para alguma das meninas, tirando os olhos da cena apenas o necessário para que as servas daquela taverna pudessem perceber que ele queria ser atendido, mas mesmo na hora do pedido: - Uma taça de seu melhor vinho. - Não tirou os olhos da drow e do outro.

Então vamos lá amiguinho! Qual é seu nome mesmo? - Dizia Bradur ao Gnomo.

Então vira-se para o taverneiro e diz:

Quem sabe podera ver uma história acontecendo ao vivo ein amigo Lofar?! Hohoho.

Assim o anão se levanta e vai na direção do homem que importunava a sua companheira e no caminho retirando seu machado e encostando na nuca do sujeito ele diz:

-Tenho a plena certeza de que minha companheira não fez mal a ninguém, sou responsável por ela aqui. Deixe-a em paz e não precisará conhecer a Lâmina Prateada de Clanggedin, assim como a lâmina não precisará conhecer o sabor do seu sangue.

Intimidar:

Hartigan percebeu um dos anões e o gnomo se aproximarem para ajudar a drow.

"Nercenários? Não, devem ser aventureiros..para ter sido protegida por aqueles dois, ela não deve ser uma criatura maligna.."

Ele se manteve sério em sua mesa, olhou para o rosto da drow e revezava entre o dela e o do homem que havia causado aquela confusão.