[Tae] Prólogo

Acabara de chegar do treino de Taekwondo, com o kimono enrolado nas costas, segurando-o pela faixa, com o cabelo parcialmente molhado e o brilho de suado. Não conseguiu esconder a cara de espanto assim que o elevador abriu a porta e vendo a família toda ali na sala, não que isso fosse incomum, eles sempre estavam alguma coisa por fazer e hoje estavam todos juntos. Se aproximou rapidamente da mãe, dando um abraço e deu um beijo no rosto, o que foi seguido por um gesto de se afastar com a mão dela e com cara de brava por causa do suor.

Encaminhou para o hall que leva para o quarto dele, rindo da atitude de sua provocação que fizera a sua mãe. Retira o celular que carregava no bolso, parando na frente da porta, mexendo nele ainda sem abrir a porta do quarto, estava verificando as curtidas que recebeu no instagram. Doyun se aproxima atirando com sua arma de brinquedo, fazendo barulho de tiro pela boca. Tae faz um gesto de arma com a mão, depois agacha fingindo estar morrendo, o Doyun se aproxima mais, sendo agarrado e dando uma grande gargalhada.

Tae sussurra no ouvido dele – Assim que mamãe terminar a ligação, pega o telefone dela. Vou pedir comida chinesa. Oh! Fica somente entre nós. – Acompanhado pelo dedo no lábio em demonstração de manter silêncio. Doyun sai correndo com os braços levantados, gritando – EBAA!! COMIDA CHINEESA!! Tae faz somente um pequeno sorriso (fofo) por causa do seu irmãozinho.

Ele entra no quarto, joga o celular na cama, o kimono em cima do frigobar e já foi para o banho. Ao sair do banho, enrolado com a toalha, enquanto abria a porta do closet, é interrompido pela música de toque do celular. Corre para alcançá-lo, não era o número de alguém conhecido, ficou imaginando quem poderia ser, atendendo a ligação logo.

Era irônico como apesar de aparentemente juntos, a família não estava exatamente interagindo. Tanto que a gracinha que foi feita para o pequeno irmão não teve efeito em ninguém mais, além dos dois. O pai estava completamente absorto no jornal e a mãe ocupadíssima ao telefone. O único que parecia algo diferente de um robô era o pequeno irmão, que ainda não tinha muitas obrigações além de não ser bagunceiro na escolinha. Não demoraria muito para que ele também começasse a ter cobranças e viveria a sombra do irmão, se não tomasse cuidado. Por enquanto, esse era um problema do futuro e ele pôde relaxar em seu banho.

Ao atender o telefone, a voz do outro lado era masculina e suave, de um homem na casa dos 40. Não era assim tão estranha ao jovem astro.

- Boa noite, senhor Jin, aqui quem fala é Song Yeonin. Como vai?

A forma como ele falava parecia forçada, como se ele estivesse atuando ou constantemente sendo sarcástico. Esse nome definitivamente não era estranho, conforme ele falava, tudo fez perfeito sentido.

- Como deve saber, eu estou aqui com um reality na Shine Bright para descobrir talentos para o grupo que vai nos representar. O seu agente me ligou e eu sei que você teve uma experiência infeliz com a nossa indústria em geral, mas aqui o seu talento seria valorizado como merece. Não estou dizendo que estará automaticamente em nossos grupos, mas seria um privilégio ter um garoto como você, com experiência de palco, mostrando talento para aqueles novatos.

De fato, era uma atitude inovadora, para não dizer um pouco antiética, já que Song Yeonin era um dos jurados do programa, além de ser um diretor. Em seu trabalho, Tae já havia o visto com uma postura distante e superior, além de um sorriso impossível de ser arrancado de seu rosto e uma aura de inalcançável, embora tivesse uma falsa impressão de ser amistoso. Agora, por outro lado, ele conversava com muita naturalidade para alguém que nunca havia dado abertura para conversas informais.

Outro ponto a ser considerado é que se ainda gostava ou não de seu empresário após o fim de seu grupo, o fato é que essa era uma forma calorosa de reaproximação. JJ, como seu empresário gostava de ser chamado, era um homem que tinha boa lábia e, embora já tivesse feito o grupo passar por poucas e boas (como a vez que se apresentaram em uma duvidosa casa de shows), inegavelmente era amigo de muitas celebridades.

Além disso, fazia todo sentido que presenças especiais fossem convidadas e ser reconhecido e tão bem tratado depois do disband era uma raridade que só era vista em algumas mensagens raras e carinhosas de fãs saudosas.

Ao atender o telefone, mantinha-se sério e concentrado o que o homem do outro lado da linha dizia – Estou bem sim, e o senhor?

Esperou para ouvir o motivo da ligação, enquanto lembrava aonde tinha o visto. Tinha visto comentários sobre o reality que ele mencionou na internet, era uma empresa pequena nesse setor, tinha visto rapidamente esse senhor pelo pouco de tinha andando nesse meio.

O que ficou intrigado foi de o próprio diretor estar ligando para oferecer uma vaga, como convidado de honra. Por que ele não pediu para alguém da equipe de funcionário fazer esse intercambio. Deveria estar com grande dificuldade de arrumar alguém que atraísse grupos de fãs, pensou que poderia ser um ato de desespero do diretor em fazer esse reality, imaginava que senão fizesse sucesso esperado poderia sair da programação facilmente, tinha que realmente fazer isso dar certo.

O que seu empresário estava fazendo, já não bastasse as vezes que o colocou em enrascada e agora estava colocando em outra. Não falava com ele deste o disband, mas ainda procurava novos empreendimentos, outro mostrando um ato de desespero. Convenceu com um grande discurso sobre como eu faria para chamar a atenção de novos fãs e artistas para a empresa.

Tae esperava uma empresa maior onde poderia ganha rapidamente destaque no cenário musical, pensando que era algo arriscado para uma carreira entrar no reality. Porém a situação dele não era das melhores, as outras empresas não mostraram interesse. Se não conseguisse nada em alguns meses, os conhecidos começariam a cobrar que ele começasse a lidar com os negócios da família. Queria continuar a dançar e essa era uma boa oportunidade de estar em um lugar com um bom destaque, dificilmente conseguiria uma dessa novamente. - Agradeço os elogios. Será uma honra participar.

Ele conversa pelo telefone com o Song de forma profissional e seguro do que estava fazendo. Depois da ligação tinha que ver com o JJ, o que estava em mente e o por que não foi avisado de tais negociação da participação. Tinha também que pensar na publicidade já que teria entrado e com que forma eles seriam hospedados ali afinal não queria ficar em um local caído aos pedaços.

- Ótimo, ótimo. Fico feliz. Vou deixar os detalhes para o seu empresário.  Agora… espero que entenda que essa nossa conversa é um tanto particular. Sabe como poderia ser ruim para nós se a imprensa interpretasse errado o que houve aqui, certo? Muito bem, tenha uma boa noite. Será muito bom trabalhar com você.  

E desligou. Por enquanto, o palpite de Tae parecia certo. Era impressão dele ou ele tinha acabado de ser levemente ameaçado?  Talvez fosse impressão, já que o diretor tinha sido tão gentil e amável ao fazer o convite, mas de fato não parecia nada bom divulgar aquela informação para ninguém.

Quando o rapaz telefonou para JJ, o agente demorou alguns minutos para atender, mas lá pelos últimos toques a voz um tanto anasalada foi facilmente reconhecida.

- Tae-shi*! Há quanto tempo, meu rapaz! Então, o que me conta de novidade? Por acaso não está preparando um comeback sem mim, está? Hahaha….Que bom falar com você!

JJ estava claramente sem graça e já sabia do que o garoto gostaria de conversar. O disband não ocorreu de forma totalmente amigável e quando as coisas iam mal, o empresário tentou de tudo para mantê-los na mídia, mas isso não necessariamente foi bom. No entanto, ele era esforçado, e tentou erguê-los até seus últimos contatos, de inércia não poderiam reclamar.

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*shi = san, Sr.

- Não se preocupe, afinal o show que brilhar, entendo que o esteja se certificando a qualidade. Tem o meu silêncio. Farei o melhor para o seu show. Boa noite. Será ótimo.

Na dúvida, Tae devolve na mesma moeda para o diretor. Não imaginava como antiético, mas uma técnica do entretenimento, afinal o que importa era a audiência e tem algo interessante a apresentar era importante. O que mostrava que ele era uma grande aposta da agencia.

Desligou o celular pensativo, termina de se arrumar e agora tinha que ver as pretensões de JJ no reality.

- Eu que pergunto, está pensando em um comeback meu sem me avisar? Por que acabaram de ligar para participar de um reality. Me explique por favor.

Mesmo passando um ar de sério e preocupado, estava bastante feliz e aminado de participar do reality. Mesmo com um começo sério, foi diminuindo a conversa para mais amigável, não era hora de discutir sobre o disband. Conversava com o empresário sobre os detalhes do que tinha em mente, demonstrando o interesse em ir. Não falou que foi o diretor que tinha ligado para ele.

- Fizeram o quê? Ah hahahaha. Isso. Bem, eu quis fazer uma surpresinha, já que não nos falamos há tanto tempo… pensei que pudesse estar chateado, não que eu ache que algo aconteceu entre nós para isso, mas…  

Dificilmente direto ao ponto, JJ costumava ser persuasivo com clientes que não conheciam suas estratégias “amplas”. Quando se conheceram, parecia amigável, divertido e altamente ambicioso, levando os trainees a sonharem com ele. Alguns sonhavam até demais, mas todos diziam que ele era apenas "excêntrico".

- Bem, eu tenho um grande amigo na Shine. Estávamos conversando sobre o programa deles e ele estava a procura de jovens artistas talentosíssimos. É claro que me lembrei de você e o quanto a sua carreira foi injusta em relação a seu trabalho duro nem sempre tão copiado pelos seus colegas....  Assim, você foi o primeiro nome em que pensei. Tae-shi, você aceitou, não é mesmo? Não é uma maravilhosa oportunidade? Tudo que tem que fazer é aparecer no dia da audição. Estou te mandando por e-mail os detalhes em um instante, mas será dia 2 de julho, às 10h30 e as câmeras já estarão lá. Então temos que trabalhar sua aparição. Posso chamar a May Wu para cuidar de você no dia. Hm, ou talvez podemos fingir um low-profile...

May Wu era figurinista e maquiadora. Tinha acompanhado seu grupo durante um bom tempo. Era uma jovem compenetrada e impecável em aparência por ser um constante cartão de visitas de seu trabalho.

- Gostaria que fosse informado sobre minha carreira anda, foi exatamente isso que foi o principal erro naquela época. Estar chateado eu estou, mas o que isso adianta sobre a incompetência dos outros.

Por mais que o JJ parecesse discutir sobre esse fim, para descobrir como Tae se sentia. Os dois foram iludidos com a promessa feita a eles, acreditava que ele incrivelmente tentou manter o máximo em pé na carreira. Após alguns meses na antiga empresa, descobriram que ela estava falida, por sucessões de desastre de markenting. No final dos meses que viveu antes do disband, ocorreu várias brigas e desentendimento, era de se desconfiar que estavam dispostos a derrubar a empresa.

O que sabia que JJ também perdeu bastante do investimento nessa empreitada, rejeitaram pagar a quebra de contrato, o processo ainda estava na justiça para rever. Depois de muita negociação o pai de Tae pagou JJ evitando que o mesmo perdesse o apartamento, mas desde não fosse mais o empresário do filho dele e Tae fosse para universidade, ajudando ele nos negócios do pai, os dois ainda teriam que lidar com esse problema.

- Você acha que eu deveria aceitar? Pelo que eu vi essa Shine é pequena, o mais perigoso de eu acabar virando um garoto que fica pulando de grupo em grupo e nunca consegue nada. Se essa for mais uma enrascada, vai ficar mais difícil de conseguir algo que vale a pena– era de se perceber que a preocupação que possuía. Tinha como pensar em avisar a sua família sobre essa empreitada.

O empresário fez um silêncio longo. Estava bem constrangido com a situação. Devia muito mais do que gostaria à família de Tae e detestava ficar preso a esse tipo de situação. Ele pediu perdão ao pai do garoto e agradeceu diversas vezes na ocasião, mas por dentro buscava alternativas para não enterrar sua carreira. Afinal, seria difícil que algum grupo mais conceituado o aceitasse. Teria que tentar novatos, mas esses corriam risco de falharem rapidamente. Tae já estava pronto. Só precisava corrigir uma falha de estratégia, dando a Tae o poder aquisitivo próprio para não precisar ir à universidade e a si mesmo a última chance de emplacar um grupo.

- Mas é claro! Eu juro que dessa vez será diferente. Os outros garotos não ajudavam muito... Mas agora com certeza é o seu momento. Apareça lá e as notícias serão só sobre você. Estarei nos bastidores dando todo o apoio que precisa.

No antigo grupo, havia alguns boatos de problemas de convivência que faziam as fãs teorizarem sobre o fim - e consequentemente culparem um ou outro integrante. De fato, nem todos se davam muito bem. Por exemplo: um dos membros detestava Tae, por puro ciúme, e começou a quebrar algumas regras, como ir à balada. Outro podia render vídeos fofos e engraçados para as fãs, mas era difícil de conviver com suas pegadinhas e falta de interesse em treinos sérios.

- Então, ainda tem alguma dúvida?

- Vamos fazer acontecer da melhor maneira. Eu quero que isso. – Disse de forma seca, como uma exigência, começava a demostrar sinais de sono. Tae tinha estudado e treinado estava cansado, já estava a noite, queria agora comer qualquer coisa, que deveria ter no frigobar, e ir para cama. - Acho que não.... Me mantenha informado se aparecer qualquer coisa. Boa noite.

Desligou o celular rapidamente quase sem deixar o empresário se despedir direito, se irritava em ficar revirando do antigo grupo naquela hora, não estava afim de falar sobre eles. Se jogou na cama, deitando e já ajeitando o travesseiro com a cabeça, enquanto pensava o motivo de JJ estar falando tanto neste assunto, por mais que não tivesse conversado durante esse tempo. Será que tinha falado com o pessoal da Bright sobre isso, ficou imaginando se um dos antigos colegas iria participar do reality, acreditava que não, JJ não faria isso de propósito e possivelmente não os encontraria no reality, deviam estar em outros lugares.

De manhã vai avisar sua mãe sobre a participação, dizendo que ele que tinha feito a inscrição e perguntaria se por acaso o JJ tinha como ajudar, não gostava de ficar mentindo, mas preferia ficar como tudo ocorreu da forma tradicional, como o diretor pediu, seria melhor até mesmo para ele.

A mente de Tae tinha bastante assunto para confabular antes de dormir, o que era um pouco bom. Ultimamente, a vida estava morna demais para quem só dormia 6 horas em alguns dias de compromisso. O paradeiro dos colegas antigos ele não sabia direito, mas não era oportuno agora. O importante é que JJ apostava nele como um grande sucesso e isso não era de hoje. O empresário sempre o incentivava a cada comentário que recebiam nos vídeos da internet. Se não fosse a empresa falida, talvez hoje estivesse preparando um single na residência do grupo, um futuro que tornava a ser possível a partir de agora.

Na manhã seguinte a casa estava bem mais silenciosa, já que o pai saía cedo e seu irmãozinho estava com a babá. A mãe sairia logo menos para um compromisso e agora tomava um chá calmamente quando o garoto foi conversar com ela.

Ela ouviu em silêncio a história do filho com uma expressão enigmática. Ao final, deu um gole no chá e só falou ao pousar a xícara.

- Então você se inscreveu... Não me parece uma ideia completamente ruim. Embora seja uma empresa nova, há produtores sérios envolvidos. Posso verificar com alguns contatos. Mas sobre o JJ, você tem certeza?

A mãe pareceu responder mentalmente à própria pergunta. Ela apoiava essas iniciativas muito mais do que toda a ideia de universidade -> exército** -> trabalhar com o pai. No entanto, não era ela quem ditava as regras na casa, então simplesmente não se metia. Queria que ele tivesse uma nova chance, pois sabia que a culpa era da gravadora ruim, não de seu filho.

- Bem, podemos contratar outro profissional que saiba aproveitar as melhores oportunidades quando você vencer. Por enquanto, pelo menos sabemos como lidar com ele. Deve estar desesperado. Vou ter uma conversa com JJ para um plano de mídia. Você já deve estar dentro, eles seriam loucos se não o aceitassem.

Sunyoung observou o filho projetando-o como um grande ídolo no futuro. Agora queria que isso acontecesse de todo jeito e estava disposta a dar preciosas dicas.

- De qualquer forma, lembre-se que vencer não basta. Um programa só renderá frutos pela quantidade de atenção que você atrai. Seja o melhor amigo das câmeras e apareça ao lado de quem quer que seja que esteja atraindo atenção positiva. Você será o rosto do programa e atrairá atenção das pessoas certas. Aconteceu comigo e será assim com você.

O celular dela começou a tocar em cima da mesa. Ela espiou e já começou a se levantar.

- Conversamos mais tarde.  Yŏboseyo ? ("Alô?")

Tudo estava devidamente encaminhado. Até o pai, mesmo contra, estaria disposto a dar uma última chance ao filho, ainda que a contra-gosto. JJ o mimaria todos os dias com dicas de músicas para dançar no dia da audição, e a mãe já tinha lhe dado um precioso conselho de experiência. Para o irmãozinho, era tudo festa e diversão, algo que o rapaz poderia sentir saudades, pois, para ele, a partir de agora precisaria cuidar meticulosamente de cada passo para o estrelato.

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** serviço obrigatório por 2 anos para os garotos entre 18 e 35 anos.

A manhã estava mais silenciosa, imaginava tinham saído para seus compromissos, se ajeitou logo que levantou da cama e foi na sala procurar sua mãe como tinha planejado na noite anterior. Caminhou até ela, parando próximo a ela, com a cabeça levemente abaixada e olhos baixos, como forma de respeito, afinal precisava da autorização dela e bons modos ajudaria nessa hora.

Falava com ela com confiança do que estava fazendo, levantou o olhar para ver a reação dela, porem pouco podia saber através da nenhuma expressão que mantinha, o que causava uma maior angustia nele.  

- Sim... é uma empresa de muita qualidade, tem revelado bastante pessoa de boa, logo estará entre as melhores. – Fez uma breve pausa quando ela disse sobre o JJ – Acredito que é pouco tempo para achar um novo, ele conhece bem como eu sou e tem contratos no meio. Outro pode não ser tãobom, acho que um erro não seria bom.

A mãe dele já demonstrava que tinha apoiado, o que na cabeça dele já era mais que a metade do caminho. Ela conversaria com o pai sobre esse assunto, já ia falar que concordava e assim ficava bem mais fácil de ele conseguir ir.

- Tenho certeza que estarei lá.

Tae abre o sorriso com as palavras dela de alegria. Ela sabia o que ela estar no palco e ser o destaque, ficava feliz que desejava par ele o mesmo, se orgulhava a ter puxado a ela.

- Também sou seu filho não teria de ser outra maneira. Vou até ensaiar umas apresentações por hoje....

Ia continuar a conversa aminada, mas foi interrompido pelo o celular dela, deixou ela com os assuntos particulares e se virou para ir tomar o café da manhã. Além de ensaiar hoje, pensou em ir ao parque tirar umas fotos, estava se sentido inspirado.