Missão de Busca: Rumo a Informações

Beijamim olha para Tarsio e entrega o pergaminho para ele e se aproxima do corpo e começa a analisa-lo, procurando saber o que de fato teria acontecido, como esta pessoa havia morrido, se foi uma mordida ou um corte ou uma explosão mágica e qual o sexo do indivíduo e a qual raça pertencia.

Spoiler:

Tarcio olha para o pedaço de papel ensanguentado, no entanto vê menos e entende infinitamente menos que Beijamim.
Entrega-lhe novamente o pergaminho sem dizer nada e segue caminho junto com seus companheiros.

Adentraram a floresta, atento à todos os minimos detalhes, minimos sons.
Quanto mais adentravam na floresta, mas frio, umido e silencioso ficava. Podia-se ouvir a respiração dos jovens aventureiros, o som de água corrente mais a frente era quase um soluço oculto na imensidão da floresta.
Mas, mesmo o silencio sendo ensurdecedor e desesperante, eles não pararam. A noite caía e eles não paravam nem por um minuto que fosse. O céu estava novamente vermelho e Beijamim é recordado de sua missão. Ele pousa a mão sobre a adaga e a sente pulsar, induzindo-o a cumprir logo sua mis~são dada por seu deus, mas ele se contém. Afinal o local mais apropriado não era ali e o momento ideal poderia estar próximo...

Vagalumes começam a iluminar o caminho deles. Graças ao silêncio é possível ouvir uma doce melodia vindo ao encontro de seus ouvidos senssíveis. Gotas do que pareciam ser orvalho caíam e rolavam a face de nossos heróis.
Olhavam ao redor e nada viam, apenas ouviam a melodiosa musica os conduzindo, os instigando a prosseguir.

Tuffo se encatara com a doce voz e já planejava arcodes para acompanhar a canção.
Arzamarr caminhava olhando fixamente para a frente, não querendo demonstrar como estava gostando daquilo e teimando em tentar manter uma careta no rosto.
Tarcio apenas caminhava, virando seus olhos para todo o redor dali, por vezes fechando-os para se concentrar mais de onde vinha a canção e sabia que, ao prosseguir, chegaria a ela.
Beijamim apenas seguia, confiante, esguio, imponente e precavido como sempre.

No fundo todos sabiam que se tratavam das fadas, mas qual delas seria? Qual o perigo que uma cançao em meio a um mundo envolto pelo caos e guerra poderia surgir?

Seus pensamentos são interrompidos por um lago.
Sim, chegaram até um lado, no qual era cercado por pequenos arbustos de frutinhas coloridas. Os vagalumes brilhavam e voavam em todo o redor. Graças a eles podiam ver que mais a frente haviam candeias com luzes pequenas e humildes.
Tarcio se pôs a rodear os arbustos e encontrou uma ponte.
Ponte? Poderia chamar aquilo de ponte? Tratava-se de pedras postas sobre as águas, não grudadas e sim separadas, que conduziam para frente. Uma névoa cobria o destino e a canção, agora, estava mais forte que nunca. Sabiam que era ali que deveriam prosseguir.


OFF:
Caso queiram podem tentar um teste de Observar.
Todos os que forem cruzar façam um teste de equilibrio. As pedras podem não estar "firmes sobre a água"

Tarcio olha em volta do lago. Estava tudo cheio de nevoa. Definitivamente aquele era o caminho a seguir, mas será que as fadas seriam amistosas com ele? Sempre tivera um relacionamento muito bom com a natureza, no entanto fadas eram diferente. Seres mágicos, bem inteligentes e com um humor um tanto que desagradavel. Sentia-se temoroso, apesar disso era o destino dele. Então não haviam muito o que fazer, só restava seguir em frente.

- Não tem jeito pessoal é por aqui mesmo - Fala ele em tom alto e fazendo o sinal pra acompanha-lo.

Começa ele a caminhar pela estranha ponte de pedras adentrando na nevoa.

Spoiler:

Beijamim poem um dedo na boca, indicando silêncio para Tarsio e segue o rapaz pela "ponte" de pedras atento aos sons e movimentos à sua volta. O lugar dificultava a visão e todo cuidado era pouco, Beijamim caminhava com sua arma em punho pronto para qualquer inimigo.

Spoiler:

Tuffo estava sorrindo e caminhava como se saltitasse alegremente mas naquele momento ele não dizia nada apenas os seus pensamentos variavam entre acordes improvisados para acompanhar a melodia e quais piadas contaria para as fadas.

Assim ele também esboçava em sua mente versinhos de prováveis canções para as fadas.

"Fadas, Fadinhas e Fadonas,
Nessa sua canção Tuffo Mkarena pega uma carona,
Não importa se é em Sol, Mi ou Lá,
Com minha rabeca ou Flauta vou acompanhar.
(...)"

Assim que depara com o rio ele precisava atravessar mas como?! Seria possível pular ou o caminho a seguir deveria ser apenas os das pedrinhas?!

Então ele tenta observar o local para ver se não tinha ao menos uma fada para ajudá-lo.
"Seria Muita sorte" Pensa ele.

Testes:

Arzamarr apenas segue o grupo, emburrado e calado.

Spoiler:

Por sorte ninguem caiu na água, sabe-se lá o que poderia esperar dentro delas.
Seguiram secos e seguros, equilibrando-se muito bem, apenas Beijamim demonstrou ter maiores problemas, mas nada que o impossibilitasse.

Todos aguçaram seus olhos e viram, conforme se aproximavam, um lindo vilarejo sob as águas com vagalumes sobrevoando, peixes nadando debaixo da água cristalina, candeias iluminando cada pequena ilhazinha, todas interligadas pelas "pontes de pedra", iguais que os aventureiros estavam.

OFF:

Os olhos do Bardo brilham com a imagem da cidadela de Fadas. Provavelmente eram fadas para todos os lados e ele se vira para avisar dos amigos (mesmo sabendo que eles provavelmente já estava vendo tudo aquilo)

-Nossa que maravilha! Olhem pessoal, as fadas estão por aqui com certeza Yuhulll! Fadas, Fadas, Fadas!

Então ele percebe que Beijamim estava cmo sua arma em punho e se aproxima rapidamente dele dizendo:

-Guarde isso aí Beija-mim. Quer espantar as fadas? E deixá-las agressivas? Não seja tolo.

Então ele retira sua rabeca da mochila rapidamente e começa a tocar acompanhando a canção das Fadas e avançando rumo a cidade na frente dos amigos.

"Atuação Rabeca:

Tarsio olha aquele lugar todo espantado. Como que aquilo tudo estava por de trás da neblina? Lembrava um pouco a sua casa lá no sul. Quantas fadas deveriam morar ali? Milhares deveria ser. Era totalmente incrivel e inacreditavel. Estava completamente encantado. " Que lugar maravilhoso" pensa ele.

Vendo aquilo tudo lembrou da sua casa lá no sul. Não de sua mãe, porque essa estava morta e num lugar melhor, mas sim do rei e rainha que tinham adotado ele como filho. Será que estavam bem? Haviam uma guerra toda no mundo e nem tinha nenhuma noticia deles. Não queria pensar muito no assunto, viriam imagens na sua cabeça do seu reino queimando e isso não seria bom.

Beijamim sabia do perigo que poderia ser caso os seres dali achassem que ele seria uma ameaça para elas e antes que pudesse guardar sua arma Tuffo lhe alerta e ele apenas responde -Não se preocupe, já ia fazer isso- Beijamim guarda sua foice e antes que se aproximasse demais do lugar ele sussurra algo para si mesmo e gesticula, uma energia é formada das suas palavras e de seus movimentos e uns símbolos estranhos circulam envolta de Beijamim e desaparecem quando ele termina com as palavras e os movimentos. Beijamim novamente usa sua mascara encantada transformando suas roupas e armadura em um marrom escuro, sem nenhum símbolo e fala ao membros do grupo -Não falem nada sobre min, se alguém perguntar eu mesmo responderei. Após a mudança, não drástica, e o comentário feito Beijamim segue os outros ruma aquela "cidade".

Spoiler:

Os nossos aventureiros saltavam de pedra em pedra se aproximando da grande árvore no centro das pequenas ilhas com cuidado. Quanto mais se aproximavam mais podiam ver as pequenas janelas acesas com luminárias de velas dentro, viam muitos arbustos e perceberam que o silencio apenas ficava mais e mais profundo.

Pararam na frente de um portal.

Ele era alto, extremamente alto com cerca de 5 metros de altura. Um exagero para criaturas tão pequenas. Era feito de uma madeira forte e clara que cheirava bem. No centro acima havia uma bola grande de luz pulsante em um tom dourado. Raios, como tentáculos, saiam e envolviam o redor da orbe que parecia flutuar entre o semi-circulo de madeiro que jazia no topo do portal.

Ao Redor do Portal arbustos cheios de frutinhas avermelhadas ficavam a beira do lago.

OFF:

Quando param na frente do portão um doce som, baixo, começa a brotar dos arbustros ali até que o mesmo vai aumentando cada vez mais, como se fossem agrupando-se outros musicos à mesma melodia. De repente a música é parada e cerca de 6 Grig's param à frente de vocês. Falando em alguma linguagem que não conhecem.

Arzamarr quase pisa sem querer em um deles e diz:

- Que insetos são esses! Falantes e... com Asas!!

Olha intrigado para Tarcio, esperando que ele pudesse responder e traduzir, talves, o que a criatura dizia.

- Shiu...Arzamarr. Não fale isso deles, podem entender o que você diz. E eu não entendo o que dizem, nunca estive antes com uma fada - Responde ele ao anão.

Tarsio gosta da musica que começar a surgir no ar. Algumas lembrava sua casa lá no sul, e principalmente a sua mãe. No momento que a lembrança dela veio na cabeça fez um esforço pra que ela voltasse do lugar que veio.

Beijamim não entendia o que as criaturas falavam e acha que ninguém no grupo também entenderia, após Tarsio confirmar que também não sabia do que se tratava. Beijamim se mantem calado e apenas observa.

Era a vez de Tuffo, ele ainda estava tocando sua rabeca quando as fadas apareceram. Imediatamente ele pára de tocar e fica observando o que elas falavam sem entender do que se tratava.

Um sorriso imenso surge na sua face e ele diz:

-Yupiii, fadas!!!

Assim ele se deita no chão com os braços cruzados em baixo do queixo e diz para as fadas:


-Olá Senhoras fadas e Senhores fados. Me chamo Tuffo Makrena, gostaria de saber se conseguem entender o que nós dizemos e se existe algum de vocês que possa se comunicar conosco em nossa lingua. Por favor. Caso isso seja possível, erga o seu bracinho se estiver entendendo ou diga que entendeu, caso consiga falar em nosso idioma.

Os Grig's se entre-olharam e começaram a conversar entre si. Viu-se que em alguns momentos olhavam para os aventureiros e diziam alguma coisa, cada hora a frase era em um idioma.

Estavam com as armas em punhos e, um deles, de repente disse:

- Aqui paz! Não armas.

Ele olhava para as espadas e armas a vista, mesmo que embainhadas, dos aventureiros.
Pelo modo que falavam percebiam que não usavam o idioma Comum em muitas ocasiões.

Tuffo que estava deitando no chão conversando com o Grig diz:

-Aqui também é paz. Estamos precisando de ajuda para conseguir resolver esse problema e evitar a guerra. Não viemos atacá-los. Como eu disse precisamos de ajuda.

Assim fica sorrindo e olhando para o grig.