Missão de Busca: Rumo a Informações

Ao deitar-se no chão os Grig's recuaram vários pequenos passos e pegaram suas espadinhas, apontando e dizendo:

- Paz! Sem armas. A Guerra começar - e diz apontando para o céu, lembrando da lua vermelha de sangue - Entrar aqui, sem armas!

Tarsio faz uma de inofensivo e lentamente deposita a espada larga e a espada de duas laminas no chão.

- Não queremos problemas, só viemos conversar - Diz ele com as duas mão vazias levantadas até a altura dos ombros.

As fadas olharam para Tarcio e seu movimento. Após colocadas no chão O Grig que falava o idioma comum subiu na bainha da espada de Tarcio (para ficar mais alto) e disse aos outros:

- Vocês, armas...

Sua fala era acompanhada de um movimento com a arma pequena dele, indicando onde era para colocá-las.

Beijamim continua apenas observando a situação sem dizer nada e quando é pedido ele desprende seu cinto de armas,com a sua adaga e sua foice e coloca no lugar onde a fada indicou. e continua apenas observando imaginando quanto tempo duraria uma pequena e frágil fada em uma guerra de homens.

Tuffo ainda deitado pega suas armas (sabre e Arco Curto) e entrega para as fadas colocando também no local indicado.

Ele ainda estava muito feliz com tudo aquilo e diz:

-Assim que nos ajudarem, poderemos tocar umas músicas juntos, o que acham?

A anão tbm retira, de má vontade, suas armas e as joga onde estariam os grig's, quase acertando-os.
Após colocado todas as armas na entrada, surge da água duas criatura de corpo esverdeado e cabelo verde-folha.

Ela não diz nada, com um gesto entende-se que ela os cumprimentara e adentra o local. O Grig diz:

- Seguir...

E aponta para as duas fadas.
Elas tinham alguns adereços, jóias pequenas e simples, quase não eram vistas.
Seus corpos, inteiros, tinham o que parecia ser tatuagens em tons de seiva, mas os símbolos eram irreconhecíveis. Não usavam roupas.
Seus dedos possuíam patágios e tinham orelhas pontiagudas, como elfos. Mas seus brilhantes olhos eram os que mais chamavam a atenção: eram grandes e escuros.

Beijamim olha atentamente para as duas fadas que saíram da água, deslumbrado pela cena e vasculha sua mente buscando informações sobre esse seres, do que se tratavam se era inofensivos ou mortais, entre outros detalhes.

Spoiler:

Tuffo segue as fadas cantarolando e tocando sua rabeca alegremente:

Ein uma noite estralada,
No meio da mata eu bem que esperava,
Foi assim que surgiram e logo nos viram,
As adoráveis fadas! As adoráveis Fadas! As adoráveis Fadas!

Era um momento de guerra,
Perigo para todos que caminham sobre a Terra,
Buscando ajuda e abrigo, uma casa, um conforto amigo encontrei,
As adoráveis fadas! As adoráveis Fadas! As adoráveis Fadas!

Assim ele vai saltitando e cantando ao passo que acompanha a melodia com a rabeca.

Tarsio olha pra duas fadas surpreso, mas não fala nada. Abaixa os dois braços e segue calmamente. Estava curioso para ver aonde isso ia dar. Será que elas sabiam algo de util mesmo? Será o que os ajudariam? E putz aquela musiquinha, Tuffo as vezes irritava com as suas musicas. Continua calado, no entanto.

Tudo o que Beijamim sabia sobre aquelas fadas eram as lendas contadas em seu reino sobre as criaturas. Conhecia apenas boatos, mas nada real. Nas sombras não era guardado registro sobre as fadas em canto algum, nem mesmo para os estudiosos mais obscecados e grandiosos.

Ambos as seguiram calados e tensos, frutos eram vistos em todos os lugares assim como vários animais que acreditavam serem selvagens, lobos, texugos, ursos, carcaju, dentre outros.
Cães selvagens vinham de encontro à eles, festejando e dando-os boas vindas. As fadas que os conduziam brincavam com eles e riam graciosas, mas mantinham olhos atentos e preocupados nos companheiros. Sua espécie não era a mais dócil dentre as fadas.

Elas o encaminham para uma espécie de tenda. Elas abrem uma espécie de cortina de folhas e vocês veem uma mesa grande coberta com palha, cheias de frutas, alimentos e bebidas. Era um banquete, mas não havia ninguém ali.
Vocês se sentam nos lugares indicados, ficando dois de cada lado da mesa, um de frente ao outro. Então elas saem e vocês se veem sozinhos por uns instantes.


(Podem intergir)

- Será que a a gente pode comer essa comida? Ou seria falta de educação comer sem esperar o anfitrião? - pergunta ele ao resto do grupo.

Tarsio olhar com desejo pra comida. Os dias que tinha ficado em viagem não tinha comido não alem de ração. Era sempre aquele mesmo gosto sem graça. Era obvio, no momento em que seus olhos viram aquela comida seu estomago saltou em ansiedade.

Tuffo diz:

-Não sei Tarsio. Mas eu também estou com fome.

Ele observa a mesa tentando perceber se havia algum lugar vazio na mesa para um provável anfitrião. Caso não haja ele vai pegar uma fruta qualquer na mesa e comer.

Tuffo observa que há um lugar, mas não exatamente uma cadeira, onde seria a cabeceira da mesa.
Era como uma "poltrona" de folhas de bananeira com flores e outros tipos de enfeites naturais. Certamente alguém poderia sentar-se ali.

Então Tuffo não irá se servir até o momento em que alguém vier. E diz:

-Me parece que ali está reservado para uma Fadinha Bonitinha ou um Fadinho gente fina. Estou com bastante fome também mas acho que precisamos ser educados e esperar.

Sua barriga dá uma roncada que todos lá dentro puderam ouvir. O Bobo abre um sorriso e diz:

-O que posso fazer?! Estou com fome oras...

Tarsio ri do barulho do estomago de Tuffo mas adverte o amigo:

- Tuffo, segure a sua fome mais um pouco. Essa visita é valiosa demais pra estragarmos porque comemos na hora errada.