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    Glover by Night

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    Mensagem por IronHearth Qui Abr 13, 2017 8:58 am

    Lincoln; PS: 08/13; Força de Vontade: 5/8 ;Vitalidade: Espancado (agravado) (-2 d);
    Marko Cerveni Obertus, PS: 09/13; Força de Vontade: 3/7 Vitalidade: Espancado (agravado) (-2 d);
    Franchesca Sardou; PS: 08/13; FV: 3/7; Vitalidade: Machcuado (agravado); Ferido Gravemente (letal) Destreza +1 (-2d)


    Devourers

    Após as tratativas com a Lassombra, o ductis Marko fazia uma rápida e pequena investigação coletando o sangue de Ivan que estaria derramado no chão. Após averiguar o local onde ele havia caído da primeira vez, Marko encontrava uma quantidade boa do líquido, embebendo um pedaço de sua camiseta com aquele vitae. Posteriormente parte do tecido era divido com Anne, que agradecia pela iniciativa do bando.
    - Sem dúvidas isto me será muito útil.
    Marko escreveu:Conheço a localização de um convento¹ na cidade. É melhor nos agruparmos lá, antes que a Bastarda surja as nossas costas.
    Anne agradecia o convite, mas o recusava.
    - Ótimo. Realmente gostaria de compartilhar com vocês, mas preciso retornar urgente à Inquisição. Espero que vocês possam triunfar sobre a Bastarda local. Um bando como o Devourers será sem dúvida uma grande ajuda aos irmãos da Espada de Cain desta cidade. Dizia ela aos três neófitos.
    - Informarei ao arcebispo do Colorado sobre o que aconteceu aqui hoje. Não tenho dúvidas que após o que houve aqui o nome de vocês ecoará entre as fileiras do Sabá. Seus feitos precederão seus nomes e talvez vocês nem fazem ideia do quão grandioso isso irá repercutir.

    Anne olhava para a chuva que lavava seu rosto e após "engolir seco" como se algo estivesse preso na garganta, ela enfim admitia:
    - Confesso que a inquisição e especialmente eu e Baruch devemos muito a vocês. As coisas fugiram um pouco do controle e se não fosse essa ajuda inesperada, estaríamos em maus lençóis. Por isso, espero algum dia poder retribuir esse favor. Até lá, não morram em vão!
    Anne deixava um endereço e um número de telefone por onde os neófitos poderiam escrever uma carta ou fazer uma ligação para contactar Anne ou Baruch, caso algum dia precisassem de uma mãozinha da Inquisição. Em seguida ela pousava sua mão sobre Baruch, que também agradecia e se despedia. Anne e Baruch sumiam em uma sombra surgindo em outra sombra na superfície do cemitério, 40metros acima de onde estavam. Era como se ela usasse as sombras como uma espécie de portal de teletransporte.


    Marko

    Ao prometer ao próprio Ivan que Marko beberia o seu sangue, o Revenante de agora para frente só teria uma única escolha: cumprir sua palavra. Ele bem sabia que tipo de vampiro orgulhoso era Ivan. Aquelas palavras e aquela ameaça de Marko não seriam esquecidas pelo ancião decrépito.
    Finalmente, após tudo terminado Marko respondia à indagação:
    Marko escreveu:- Nos somos os “Derourers” e continuaremos devorando todo inimigo externo ou interno, que ousar se levantar contra a Espada de Caim.

    - Excelente, esse é o espírito Sabá. Respondia a Lassombra.
    Em seguida, o ductis procurava saciar sua fome, a sua sede. No entanto não era apenas sua sede por sangue. Mas sim a principal delas: sua sede por poder. Assim que encontrava o arqueiro caído no chão, com o arco e as flechas quebradas pela luta e pelos escombros, Marko o levantava com facilidade, como se ele fosse apenas um pequeno saco de batatas. Suas presas já estavam à mostra e seus olhos avermelhados. Um borrão se formava do ponto onde antes eles estavam reunidos até Marko. Era Franchesca. Sobrenaturalmente veloz como um raio, ela queria "jantar" com seu ductus naquela noite, celebrar aquele pedação de "pão" como um prêmio pela vitória. Os caninos dela também estavam à mostra e suas mãos aliciavam o corpo que serviria de comida aos dois vampiros, como se ela o estivesse seduzindo. Marko sabia que aquela Monstro adorava esses joguinhos de sedução, talvez fosse assim que ela brincasse com a comida.

    Ambos os vampiros cravavam suas presas no corpo do arqueiro que não poderia reagir. Estava em sono profundo e jamais acordaria. Marko se satisfazia e com a "ajuda" de Franchesca, rapidamente secava a fonte. No entanto a verdadeira luta começava agora. O Tzimisce sugava a alma do infernalista e pouco a pouco ele parecia conseguir. Não seria tão rápido como Lincoln, mas após uma intensa batalha com a vítima, o corpo do arqueiro decompunha no chão e Marko ficava em um estado de ecstase, quase como se estivesse em frenesi. Logo sentia mudanças em seu corpo e em sua mente. O Obertus agora estava um passo mais próximo de Dracon...

    Franchesca

    Franchesca, por sua vez, ria por dentro do nome do bando. No entanto, ela também estava cansada demais para pensar em algo melhor. Após a intensa batalha que deixava marcas de sangue na vampira, ela agora finalmente voltava seus pensamentos para seus objetivos pessoais. A vocalista monstro preocupava-se com seu refúgio. Será que Jessy teria dado conta de preservar o local ou teria tacado merda no ventilador?

    No entanto, a besta primitiva dentro da Toreador pedia por comida e ela voltava a sua atenção à mesma presa que Marko, dividindo o jantar com seu ductis. Suas presas cravavam o pescoço do ex campeão olímpico de arquearia e sua besta se aquietava.

    Lincoln

    Lincoln, por sua vez, na iminência de entrar em frenesi, tentava se controlar e caminhava até o corpo caído da mulher, começando a beber, quando então se entregava à famigerada Besta, devorando o sangue como se ele fosse um verdadeiro animal. Após secar a mulher e saciar a Besta, o Brujah iniciava a luta pelo amaranto da serpente. Em poucos instantes o vampiro devorava a alma de sua vítima. O corpo dela caía decrepito no chão se transformando em um pequeno amontoado de decomposto orgânico.

    As células do grande corpo de Lincoln se agitava e seu sangue se espalhava e corria rapidamente por suas veias fazendo com que ele entrasse em um estado de ecstase sem igual, como se o vampiro tivesse cheirado 1kg de cocaína, sozinho. Mais do que isso, era mais um pecado que Lincoln cometia. Sua degeneração agora estava quase que completa. Não haveria mais nada que ele não fosse capaz de fazer. Sua consciência não pesaria por nada. Seria capaz de cometer qualquer atrocidade sem sentir culpa. Embora agora estava mais poderoso e mais próximo de Cain, o desejo primal da besta estava se apoderando daquilo que um dia tinha sido alguém chamado Lincoln Duarte Nóbrega.
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    Mensagem por Convidado Sáb Abr 15, 2017 2:57 pm

    Glover by Night Canvas11

    Narrador escreveu:Após as tratativas com a Lassombra, o ductis Marko fazia uma rápida e pequena investigação coletando o sangue de Ivan que estaria derramado no chão. Após averiguar o local onde ele havia caído da primeira vez, Marko encontrava uma quantidade boa do líquido, embebendo um pedaço de sua camiseta com aquele vitae. Posteriormente parte do tecido era divido com Anne, que agradecia pela iniciativa do bando.
    - Sem dúvidas isto me será muito útil.
    Marko escreveu:
    Conheço a localização de um convento¹ na cidade. É melhor nos agruparmos lá, antes que a
    Bastarda surja as nossas costas.
    Anne agradecia o convite, mas o recusava.
    - Ótimo. Realmente gostaria de compartilhar com vocês, mas preciso retornar urgente à Inquisição. Espero que vocês possam triunfar sobre a Bastarda local. Um bando como o Devourers será sem dúvida uma grande ajuda aos irmãos da Espada de Cain desta cidade. Dizia ela aos três neófitos.


    Franchesca escutava em silêncio o que diziam os vampiros. Cansada emocionalmente, um um poderoso rombo em sua barriga e seu pescoço furado por uma maldita Serpente da Luz, a vampira precisava de repouso e sangue e descobrir que sua Criadora tinha mentido a ela de que não havia um Convento naquela cidade, que o Sabá não tinha mãos em Glover quando ela deixou claro que estava sozinha, sentiu raiva de Criadora e teve vontade enfrentá-la e acerta-lhe uma faca em sua boca!

    Como aquela energúmena pode mentir pra sua cria que buscava reforço e aliados em uma cidade inimiga? Ela havia mentido ou simplesmente havia sido imbecil o suficiente para falar de coisas que não sabia? Independente da resposta Franchesca estava decepcionada com sua mãe, ficará ainda mais decepcionada e raivosa se ela tiver mentido para que Franchesca se virasse assim.

    A Toeador AT manteve sua expressão como se aquilo não tivesse sido surpresa alguma para ela, embora fora um aperto naquelas feridas mortais que já lhe fartavam a dor. Queria ligar pra aquela maldita e falar muitas coisas... Mas não... Tinha de ser inteligente e deixar a sua criadora pensar que ainda estava ignorante, ou pelo menos não deixar que ela saiba que Franchesca se importa com isso, não era bom dar ferramentas a ninguem, nem mesmo à sua mãe. Com o tempo e a paciência Franchesca ia reunir poder e influência e daria o troco naquele resto de cadáver de barata.


    Narrador escreveu:Anne olhava para a chuva que lavava seu rosto e após "engolir seco" como se algo estivesse preso na garganta, ela enfim admitia:
    - Confesso que a inquisição e especialmente eu e Baruch devemos muito a vocês. As coisas fugiram um pouco do controle e se não fosse essa ajuda inesperada, estaríamos em maus lençóis. Por isso, espero algum dia poder retribuir esse favor. Até lá, não morram em vão!
    Anne deixava um endereço e um número de telefone por onde os neófitos poderiam escrever uma carta ou fazer uma ligação para contactar Anne ou Baruch, caso algum dia precisassem de uma mãozinha da Inquisição. Em seguida ela pousava sua mão sobre Baruch, que também agradecia e se despedia. Anne e Baruch sumiam em uma sombra surgindo em outra sombra na superfície do cemitério, 40metros acima de onde estavam. Era como se ela usasse as sombras como uma espécie de portal de teletransporte.


    Ao ver aquela coisa bizarra, uma variante poderosa daquele poder de trevas talvez, Franchesca arregalou os olhos. Eles iriam embora, mas como ela e seu bando sairiam dali? Não havia passagem, a unica saída tinha sido bloqueada pelo desabamento de pedras, elas precisavam sair dali por aquele buraco. Franchesca sentiu a dor no seu abdomem e em sua garganta, mas tinha que forçar mesmo com dor um grito de alerta.

    - ESPERA!!! NÃO TEM SAÍDA AQUI, PRECISAMOS PASSAR PELAS SOMBRAS TAMBÉM!!!






    O sangue Cainita era outra coisa... Naquele momento nenhuma dor podia ser notada enquanto suas presas mastigavam a carne morta e sua lingua chupava o sangue condenado de um Vampiro. Por céus... Como ela queria mais e mais... Queria dizer "Foda-se Marko, essa comida é minha", partir para cima do futuro Ductus com uma faca e cravá-la em seu crânio para que ele largasse a droga da sua comida e ela pudesse continuar bebendo infindavelmente aquele sangue... Delicioso sangue... Maravilhoso sangue... Suculento, amado... INFERNO, AQUILO ERA TUDO!!!! Franchesca já começava a erguer sua faca para acertar a cabeça de Marko pra ele largar a sua comida, mas no segundo seguinte ela abaixou... Não... Precisava do Marko, adoraria de verdade fazer aquilo mas impedir que Marko se saciasse também seria apenas desvantajoso... Franchesca adorava os excessos, ela tinha que fazê-los, ela tinha cumpri-los, era o que os Vampiros foram feitos pra cometer, excessos, normalmente ela encorajaria aquilo, mas ela não podia ser idiota... Precisava do Marko e do Lincoln, então teria que ser bem diplomata, até mesmo porque tinham um maldito vampiro ancião que iria querer a cabeça deles e infernalistas que começariam a procurar o bando que ferrou com seus compatriotas e seus planos... Ter essa história espalhada seria apenas um pé no saco...

    Franchesca então terminava de se alimentar, sua boca estava ensanguentada e seus olhos vermelhos, suas feições pálidas e monstruosas estavam encarnadas em um monstro que deixara de ser um anjo por conveniência. Após terminar de beber, a dor voltava e a Vampira ainda tinha muito para se saciar, mas precisava começar a curar ou não seguiria nem disfarçar-se na rua, nem mesmo... Maldição ficar com aquelas feridas que doíam como inferno não era bom pra nada!!! Simples assim!!!

    Agora precisavam sair dali e se a Inquisidora abrisse o portal para seu bando também sair, Franchesca se encaminharia por ele com a mão no estômago semi curado, obviamente ferida. Estava um caco...

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    Mensagem por Winterfell Dom Abr 16, 2017 5:34 pm

    Glover by Night 849-3

    ---xXx---
    Na câmara desabada dos Infernalistas.


    Quando a Inquisidora me nomeia, a Diva volta a fazer um comentário. Sorrindo com olhar malicioso e lascívia na voz, comenta:

    (Franchesca): - Ductus Marko...Hum.. Eu gostei de como isso soa...

    Deste comentário contudo não me evado, “saindo pela tangente” como fiz anteriormente. Dessa vez continuo sustentando lhe um olhar firme, indiferente a lascívia da Roqueira, lhe respondendo com meu próprio sorriso. (Um sorriso sutil, apenas um definir dos lábios sem chegar a mostrar os dentes. Um sorriso sem humor, astuto e malicioso a deixar claro a minha posição firme quanto ao cargo de Ductus). - Eu também. Assim ficaria claro para ela meu interesse na posição em nosso Bando, e também que teria de lutar pelo posto comigo se a quisesse. De toda forma, não creio que o próprio Lincoln vá querer o cargo, nem que votaria em Franchesca e contra mim. Portanto com o apoio de Lincoln, e o reconhecimento externo da Inquisidora. Minha posição no bando já estava bem encaminhada. Possivelmente Franchesca nem se oporá, mas nos três precisaremos conversar mais tarde. Ainda haviam alguns “detalhes” importantes a resolver antes que nossa iniciativa se tornasse um bando de fato.

    (Anne): - Sem dúvidas isto me será muito útil.

    Tinha sido cortado pelas garras do Hibrido, atirado contra a parede, perfurado por Ivan e depois disposto em queda livre para a morte (sem contar o desgaste emocional, que esse confronto e as “revelações” dele tinham gerado). Mas ainda me mantenho centrado e o mais objetivo possível, ignorando como posso a dor das feridas. Faço que sim com a cabeça, enquanto guardo meu próprio pedaço de tecido. Agora Ivan tem de morrer e com a Inquisidora também no encalço dele, o puto terá menos tempo pra se armar e me retaliar. Não sou nenhum idiota, sei que Ivan é poderoso (o puto vira um dragão! Peno amor de Caim)! Quando a Inquisidora tornar publico o que ouve, Ivan terá como inimigo toda inquisição e qualquer Saba. A Inquisição inclusive deve destacar algum Bando especificamente para caça-lo. Talvez mesmo o da própria Lasombra. De toda forma, como o puto é bem escorregadio creio que conseguira fugir por tempo suficiente pra sua personalidade orgulhosa e irritadiça prejudicar o seu discernimento. Ele invariavelmente vai me culpar por seus problemas, então só tenho que me preparar porque ele mesmo vira até mim. Não que vá ser fácil vence-lo. (Já mencionei a porra do dragão)? Mas e pensar que minha “servidão” seria útil dessa forma. Servir aquele sádico do caralho por tantos anos como servi, me fez conhece-lo como poucos conhecem. Sorte minha que ele não considerasse “servos” dignos de sua “atenção”. Ou ele mesmo também teria informações sobre mim. Mas não, Ivan sempre se viu “acima” demais de tudo e de todos e nunca prestou a devida atenção a “seus inferiores”. Orgulhoso demais para seu próprio bem. Uma fraqueza que vou explorar com gosto. Vai ser uma delicia beber esse puto. Sorrio ao pensar, aquele meu sorriso sutil, sem chegar a mostra os dentes. Apenas um delimitar dos lábios sem humor, mas repleto de malicia. Vou me preparar pra você seu “projeto de feto abortado”. Quando você enfim vier, só vai estar pulando de pescoço nas minhas presas. Minha vontade de provar da vitae do Tzimisce era tanta, que até a dor parecia menor. Logo começarei meus preparativos.

    (Anne): - Ótimo. Realmente gostaria de compartilhar com vocês, mas preciso retornar urgente à Inquisição. Espero que vocês possam triunfar sobre a Bastarda local. Um bando como o Devourers será sem dúvida uma grande ajuda aos irmãos da Espada de Cain desta cidade. Informarei ao arcebispo do Colorado sobre o que aconteceu aqui hoje. Não tenho dúvidas que após o que houve aqui o nome de vocês ecoará entre as fileiras do Sabá. Seus feitos precederão seus nomes e talvez vocês nem fazem ideia do quão grandioso isso irá repercutir.

    Digo o que condiz dizer de forma firme, decidida e direta, pós não me portaria presunçosamente na frente da Inquisidora ou de meus companheiros. - Fizemos o que é direito fazer, servos eternos de seres obscuros não tem lugar nesse mundo muito menos na Espada de Caim. Se vamos ser conhecidos por isso ou não, o que importa é que o feito, está feito. Uma vitória do Sabá, como tem de ser. Mas no fundo estou profundamente satisfeito, o reconhecimento me traria respeito e mesmo status. Uma forma de poder, que muito me agradava cultivar...

    (Anne): - Confesso que a inquisição e especialmente eu e Baruch devemos muito a vocês. As coisas fugiram um pouco do controle e se não fosse essa ajuda inesperada, estaríamos em maus lençóis. Por isso, espero algum dia poder retribuir esse favor. Até lá, não morram em vão!

    Um pouco? Sei que deve “doer” admitir o quão vital nosso auxilio foi, mesmo com aquela enfeitada toda que ela deu antes, falando da sua “luta astral”. Enfim, o importante não é você admitir externando isso. O importante é você saber que me deve. Esse “favor” bem pode me ser útil no futuro e aliados sempre devem ser “cultivados”. Faço que sim com a cabeça, assentindo e depois digo com convicção. - Não morreremos. Pego o pedaço de papel que ela me oferecia, aproveitando para apertar a mão dela em um comprimento de despedida. - Então isto não é um adeus. Esse comprimento tinha feito meus ombros tornarem a doer como o inferno. Ivan seu arrombado do caralho! Os lugares que ele perfurara com suas garras pareciam dois imenso ânus... arrombados com a rola de um cavalo. Preciso começar a me curar. Na boa tá doendo pra cacete! Mas continuo tentando não exteriorizar, e olhando a Inquisidora nos olhos, digo: - O mesmo martelo que quebra o vidro, forja o aço. Que essa intempérie, assim como todas que se seguirem sirvam para deixar nossas laminas mais afiadas. (Vou começar a gastar PsdS para curar 1 nível de vitalidade).

    (Baruch King): - Nos encontraremos, alguma noite, Devourers. Fiquem com isto... - Baruch escrevia em um pedaço de papel um número de celular. -- Mantenham contato.

    Faço um sim com a cabeça, enquanto pego o papel que me oferece.

    Em seguida ela pousava sua mão sobre Baruch, que também agradecia e se despedia. Anne e Baruch sumiam em uma sombra surgindo em outra sombra na superfície do cemitério, 40metros acima de onde estavam. Era como se ela usasse as sombras como uma espécie de portal de teletransporte.

    (Franchesca): - ESPERA!!! NÃO TEM SAÍDA AQUI, PRECISAMOS PASSAR PELAS SOMBRAS TAMBÉM!!!

    A tenebrosidade tinha despertado minha cobiça, desde mais cedo quando ainda na superfície do cemitério testemunhei a luta de Baruch. Tenho de adquirir esse poder. Afinal não é nem um pouco “razoável” que os guardiões mantenham esse “privilegio” para si. Agora como levar um Lasombra a me instruir? Pode ser meio complicado. Mas de toda forma essa questão fica para outra hora. Agora tinha outras prioridades, tais como assegurar nosso espólio e também nossa saída. - Nos não dependemos propriamente dos Lasombra. Nos valendo da nossa própria força sobrenatural, com uma impulsão extra do Lincoln devemos conseguir alcançar a abertura do teto sem muita dificuldade. No pior dos casos ainda podemos escalar também, o que seria mais difícil mas perfeitamente possível. Portanto, os Lasombra não podem se valer desse “favor” para quitar sua divida conosco. Se bem que como sinal de “boa fé”, eles muito bem poderiam nos prestar esse auxilio. E nos poupar do trabalho.

    (Ação Condicional): Se eles mostrarem “boa vontade”, não vou comentar nada. Deixando que Franchesca tenha falado pelos Devorers. Também me valendo da carona deles para sair de lá quando terminar de me alimentar.

    (Ação Condicional): Se eles não estiverem dispostos a nos “dar carona”, ou pior. Se parecerem querer quitar seu debito conosco, com esse pequeno favor. Segue o exposto a seguir: Indico a Franchesca a abertura criada pela fuga de Ivan. - Vamos nos reabastecer e sair por nossas próprias forças. Afinal os Inquisidores estarem com tanta presa nos era bem útil. Assim não tínhamos de nos preocupar com uma possível “partilha do espólio” (e as diableries eram nossas)! Além disso acabamos de conseguir deixar os Inquisidores em divida, não era minha intenção quitar esse debito de uma forma tão infrutífera.

    ---xXx---
    Me alimentando juntamente com Franchesca.


    Logo encontro o arqueiro, Finalmente! Cravando-lhe minhas pressas sem nenhum pudor ou gentileza. Sedento por seu sangue, cobiçoso de seu poder. Talvez o arco e flecha bem pudessem ser uteis se não estivessem tão avariados, mas de toda forma quando sinto a vitae enfim tocar meus lábios todo resto perde relevância. Sim! Só uma coisa importa. Sim! Eu que a pouco tempo mal consegui lidar com um lacaio mortal, eu que já lutei e perdi para um canino carniçal, agora levantava o arqueiro como se o mesmo não pesasse nada. Beber aquele idiota Toreador me fez muito bem. Vejamos o que essa Serpente me proporciona. Maior que minha sede de vitae, só mesmo minha sede por poder (ininterrupta, implacável) portanto bebo e bebo (e quanto mais bebo menos saciado fico) uma sede que jamais se aplacaria.

    (Franchesca): - Oi garotão, pode me pagar aquele jantar agora?

    Mas logo uma mancha veloz me alcança. Lhe devo um jantar não é mesmo? Não pensei que isto fosse acontecer tão cedo, nem que aquele meu comentaria teria de ser “mais que uma metáfora”, ou válvula de escape da cantada anterior, mas muito bem. Ser um Ductus (mesmo que um tão recente) requer de mim “alguma diplomacia” e sem parar de beber, mas olhando-a receptivo, exponho para ela outra parte do corpo do arqueiro, compartilhando a refeição e deixando-a provar também a pouca vitae que o Infernalista ainda podia nós proporcionar. Afinal além de mostrar a minha “boa gestão” por assim dizer. Dividir só faria com que a “parte” que quero realmente (a “picanha” por assim dizer) chegue mais rápido. A “picanha” contudo era uma historia completamente diferente e não seria dividida em hipótese alguma (Megalomaníaco), era melhor que Franchesca não testasse minha “civilidade”.

    Enquanto continuo bebendo com objetividade, ela se perde em gestos sem valor e significado, no que só pode ser descrito como um desperdício de energia. Excessos. A palavra era quase um sinônimo para a Pervertida. Mas excessos podem ser tolerados, ameaças não. Portanto observo-a seriamente, estreitando meus olhos e olhando fundo nos olhos dela quando estende a faca em minha direção. Pense bem Franchesca. Cravo meus dentes com ainda mais força no arqueiro, deixando claro que não retrocederia, longe de me intimidar pela faca. Pense e escolha seu lado. Não podia deixar que ela confundisse o meu aceite inicial com fraqueza. Se ela realmente me atacasse ali, teria de responder a altura. Passar um recado. Ela não é indispensável e nessas circunstâncias, com testemunhas ainda por cima. Posso ter duas diableries ao invés de uma só. Afinal inimigo bom é inimigo morto. Se esse morto for diablerizado, melhor ainda.

    Mas ela por fim retorna a razão, abaixando a faca e deixando de competir comigo. Bom! De fato preferia tela como aliada, é preciso um quórum mínimo para se ter um bando e eu e Lincoln somente, estaríamos mais próximos de uma dupla sertaneja que de um Bando. Depois conversamos e “pacificamos” isso. Agora tinha a difícil mas gratificante tarefa de sugar a escencia do arqueiro. Sim! e bebo e bebo e bebo... bebo ate não restar mais o que beber. Puta que pariu isso é demais! Não vou mentir, foi difícil! Dificil pra caralho! Mas poucos esforços chegam a ser tão gratificantes! CARALHO! Eu queria mais! Muito mais! Na verdade mesmo desejava que Franchesca tivesse me atacado. Assim provavelmente agora estaria bebendo dela. Para com essa porra Mako! Pense! Pense direito! Mas porra o que estava havendo comigo? Sentia meu corpo mudar, sentia minha mente, meu eu. Tudo, TUDO estava mudando, tudo estava diferente. TUDO ESTAVA MELHOR! Levo a mão propositalmente acima do peito, tocando e apertando sem dó a ferida causada pelo hibrido. Porra! Hurrr! Usando essa dor, como um condutor para sair desse estado de estase e me forçar a voltar a “realidade”.

    Haaarrrrrrr! Harrrrrr caralho! Agora estava doendo como o inferno. Tocar a ferida me fez dolorosamente consciente dela (e põe dolorosamente nisso). PORRA!!! Ai meu cacete isso doí caralho! (Continuo tentando curar, ao menos um pouco daquele dano).

    (Ação Condicional): Se a Lasombra estiver disposta a nos levar, vou aceitar essa “carona no metro sombrio” de bom grado. (Mesmo também usar auspícios durante o “passeio” para tentar entender ou captar maiores impressões enquanto estivermos submergindo lá). Se este não for o caso, contudo, e eles já tiverem ido vou me virar para o Lincoln e dizer. - Vou correr e pular, você pode ficar por ali Aponto o local - E me dar mais impulsão? (Off. Tomar como referência a impulsão que o Capitão América deu a Viúva Negra com o escudo pra que ela montasse um Chitauri no primeiro filme dos vingadores). Se ele concordar e se posicionar, vou correr pegando o maior impulso disso que puder e então vou somar a esse meu impulso próprio, o impulso do Lincoln e tentar alcançar a saída. (Meu intuito é passa por ela caindo já no cemitério só com esse salto impulsionado, mas se isso não for possível vou tentar ao menos me agarrar a borda da abertura e me puxar para cima). Depois vou me posiciona na borda, para ajudar Franchesca e Lincoln a alcançarem a abertura quando os mesmos pularem.


    ---xXx---
    Conversando com o Lincoln. Estou retomando está cena que tinha sido paralisada em virtude da cena do hibido. Ela aconteceu no dia anterior ao incidente com o hibrido.


    (Lincoln) Fico perplexo com as novas informações que Marko estava me dando, três dias para regenerar um membro inteiro? Isso é demasiadamente rápido demais, mesmo que doa tanto quanto ele estava dizendo, não parecia possível. Mas Marko não tem motivos para mentir. – Incrivel... O que mais nós podemos fazer que eu não estou sabendo? – Eu perguntava com um brilho nos olhos, precisava conhecer todas a capacidades e limites que a condição de vampiro me proporcionava.


    - De forma geral, ser um cainita já te garante “boas ferramentas”. O uso do sangue é imprescindível e não deve ser subestimado. Digo pontuando a importância dos “artifícios” da vitae. - Curas simples ou complexas como as que acabo de mencionar, o fortalecimento de suas capacidades físicas e nossos “dons” mais particulares, culturalmente tidos como “disciplinas”. Nos dependemos do sangue para tudo, como antes como humanos dependíamos do ar. Tinha outro ponto importante que também deveria ser mencionado. - A vitae também pode ser usada para tornar servos mais capazes e leais. Um lacaio, animal ou humano alimentado regularmente com a vitae de seu “mestre” torna-se um caniçal. Parando de envelhece enquanto tiver nossa vitae em seu sistema e tendo alguma capacidade curativa, além de desenvolver um inicio de potência ou até também outros dons a depender da vitae do “mestre”. Olho para Lincoln muito seriamente. - Sabe o que um Laço de Sangue significa?

    (Lincoln) – Estava planejando me trair Marko? – Ficava uma expressão um tanto quanto magoada, como se não estivesse esperando por aquilo. Olhava para baixo e me virava de costas para o Tzimisce.


    Estava sendo o mais amigável e pasmem ... até mesmo verdadeiro nesse dialogo. (O que não é nada comum pra mim). Tudo no intuito de fortificar nossa recém formada “camaradagem”. (Afinal não estaria me dando a esse trabalho de “graça”). - Não. Só queria me precaver, caso você me traísse. Contudo embora tivesse pensado bem antes de começar a agir propriamente, mesmo decidido analiticamente que essa seria “a melhor” abordagem, (levando-se em conta a personalidade do Brujah). Essa infantilidade me pega de surpresa. Isso é serio? Fazendo beicinho e virando dês costas pra mim. Como uma mulher manhosa que quer ser paparicada. Se fuder! Cresce porra, não pretendo ficar passando a mão na cabeça de ninguém. Se você quer quem fique te “lambendo”, tá falando com o cara errado.

    (Lincoln) Segundos depois eu dou uma risada e dois tapinhas nas costas dele. – Relaxe, estou brincando, não esperava nada diferente vindo de você. Mas saiba, que mesmo que eu não confiasse em você. Eu não tentaria te vender pra bastarda. Como você bem sabe, eu quero destruir a Kate, me recuso a me aliar novamente a ela. – Abria um sorriso amigável e então dava de ombros.

    – Quanto aos outros clãs, Klaus me falou sobre eles, não falou muita coisa, posso dizer que as opiniões que eu tenho foram formadas com o convívio, enquanto eu ainda era da camarilla.

    Fico meio irritado. - Você leva tudo na brincadeira? Isso acaba por me fazer lembrar dele balançando os peitos na minha cara, (antes de enfrentarmos a “morte” personificada naquele hibrido do inferno). O que me deixa ainda mais irritado e menos disposto a continuar instruindo-o. - De toda forma, o que importa é que você está do lado certo agora, bora encontrar os outros. Continuo andando com as mãos nos bolsos. - Pelo que depender deles aposto que a Kate não dura muito mesmo. Termino o assunto sendo diplomático e conduzindo a conversa a um tema de interesse mutuo. - Vamos ver o que têm pra gente e nos certificar que você tenha seus pedaços da cadela. Estávamos nos aproximando. - Olhos abertos agora. Ainda faltava um pouco pra chegarmos. Mas desprendo mais atenção aos meus arredores. Do que propriamente ao Lincoln. - Vou estar aqui, mesmo que você não me veja. (Ativando Ofuscação).
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