[JOGO] David Salinger

O idioma apesar de ainda ser dificil está melhor, o suficiente para David poder se comunicar. Com seu cavalo preparado, agora que a maior parte do gelo e da lama posterior ja está secando no clima seco David Salinger se despede dos monges do templo onde ele ficou hospedado, pagando algumas poucas rúpias, e agora após tirar algumas fotos do local resolve que é tempo de seguir ao norte.
Os monges insistiram para que David contratesse um serviço de sherpa e indicaram algumas pessoas porém David está calculando como ambos os casos iriam parecer em sua autobiografia.

Após meditar por alguns minutos avalio que não faria muito sentido contratar um sherpa uma vez que não tenho um destino específico em mente, mas concluo que não há problema em pelo menos conversar com um deles e assim procuro pelo que foi mais bem recomendado pelos monges e pergunto em inglês se ele pode trocar algumas palavras.

"Você tem alguma religião? Se você fosse se retirar nas montanhas para um período de meditação e jejum, para onde iria?"

ele te encara e diz sem pensar muito
-Lhasa, são 15 ou 20 dias de caminhada árdua pelas montanhas, mas vale a pena

A resposta do homem é óbvia demais para mim. Esperava que ele pudesse indicar uma caverna ou cabana isolada.

"Obrigado!", eu respondo já me afastando. Monto em meu cavalo e saio sozinho de Katmandu pelo caminho que supostamente leva a Lhasa, mas esperando encontrar algo mais interessante pelo caminho.

Sigo me alternando entre o silêncio total e a recitação de mantras e procuro adiar ao máximo o meu almoço, parando para comer somente quando a fome já está quase insuportavel.

você cavalga sem forçar o teu cavalo por uma trilha ligeiramente inclinada, uma subida leve, ainda bastante marcada de pegadas e depois de algumas horas em cima do cavalo, meio que deixando ele seguir pela trilha teu cavalo para para pastar tufos amarronzados de um capim alto na beira da estrada quando você começa a notar que ao longe existem bandeiras de orações tibetanas coloridas e ja desbotando pelo tempo marcando algum ponto na estrada

Permito que o cavalo leve seu tempo comendo e descansando e aproveito para beber um gole de água, fazer algumas anotações em meu diário e preparar um cigarro de haxixe e tabaco. Então volto a montar no cavalo e sigo fumando em direção às bandeirinhas de oração. Me aproximo devagar do local tentando perceber se há algum motivo especial para os tibetanos o terem escolhido para a colocação das bandeirinhas de oração.

as bandeiras estão presas em pedras ou em galhos de plantas secas e se fixam a uma contrução simples de pedra com 8 lados com a concha, os peixes e os 6 demais símbolos clássicos do budismo

algumas pedras chatas estão empilhadas ali por perto, fazendo pequenas pilhas com 3 pedras ou até mesmo grandes pilhas elaboradas

Amarro meu cavalo e me aproximo lentamente, observando cada um dos 8 símbolos, sem pressa. Tento entender o que é a construção e qual o propósito dela, ou o porquê de ela estar ali. [Vou rolar teologia e ocultismo e você decide qual o mais apropriado ou simplesmente ignora se achar que não se aplica]

Se houver uma porta ou entrada eu vou dizer "Poderes que habitam este lugar, permitam a entrada deste peregrino bem intencionado", e entrar na construção.

Teologia nh 10
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5 , 5 , 1

Ocultismo nh 13
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1 , 2 , 1

os 8 símbolos auspiciosos do budismo tibetano
a concha - audição do darma (ensinamentos)
guarda-sol - proteção
2 peixes - liberdade
flor de lotus - renascimento
bandeira da vitória - vitória de Buda sobre Mara
Vaso - vida longa e prosperidade
Chakra- roda do darma
Nó infinito - interdependência

O lugar é pequeno e aparentemente não tem nenhuma porta

você começa a entoar alguns mantras e circular pelo monumento olhando as imagens e nota algumas coisas:
talvez seja a diferença regional, mas..

A concha está esculpida diferente
O guarda sol está protegendo uma cabeça
os peixes parecem ter as nadadeiras compridas demais e em maior quantidade que um peixe comum
a flor de lótus parece normal
A bandeira parece estar rasgada
O Vaso está num formato cilíndrico
A roda do Darma está inclinada como se fosse uma visão lateral horizontal dela
e o nó infinito está normal

A variação nos símbolos tradicionais é muito estranha. Me detenho longamente estudando os detalhes de cada um deles, e então tiro fotos com a câmera.

O lugar parece importante e como não estou com pressa para chegar a lugar nenhum, decido aproveitar um pouco essa descoberta.

Pego um incenso em minha mochila e o acendo para fazer uma longa meditação, buscando o Nirvana - afastando os pensamentos e me concentrando no vazio. Se for possível escalar a estrutura eu farei a meditação sobre ela, caso contrário, sento-me em qualquer lugar mais à sombra.



Meditação NH 10

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1 , 2 , 2

(cheio de 1s e 2s no jogo!)

você circula um pouco e começa a meditar e as imagens da Gurpa e dos 8 símbolos não saem da sua cabeça
algo esta errado com aquilo

você sente um tremor nas pernas e começa a sentir os primeiros estágios de uma viagem astral e quando abre os olhos está flutuando um pouco acima de seu corpo

Observo os arredores na minha forma astral para ver se noto algo diferente do mundo meramente físico. Dedico especial atenção aos símbolos budistas com suas incômodas variações. Talvez se trate de algum tipo de heresia...

Não havendo mais nada que chame minha atenção no lugar tento me afastar com minha forma astral o máximo possível, explorando os arredores sem medo de me ferir fisicamente e sabendo que tenho meu corpo como âncora caso eu me perca. Ignoro as trilhas e estradas nessa exploração, preferindo me aventurar pelo ermo. Não é costumeiro que eu tenha uma viagem astral, mas tento não pensar sobre isso para aproveitar a experiência.

os símbolos parecem estar iguais,
você começa a se agastar do seu corpo e percebe que ali perto existe um planalto muito limpo, nenhuma elevação ou planta ou pedra, completamente liso. Algumas montanhas por ali e um movimento grande de abutres te chama a atenção pouco afastado dali.
você se distrai e volta para seu corpo em um susto com a sensação de estar caindo

Abro os olhos um pouco assustado após a sensação de queda livre. Isso foi intenso. Sinto que a jornada está sendo muito frutífera.

Recolho minhas coisas e volto ao cavalo sem perder tempo. Olho na direção do planalto que vi na projeção e observo se é possível ver algum dos abutres dessa distância.

De qualquer modo sigo em direção ao tal planalto, muito atento e com a bússola em punho.

o planalto é bem perto dali, você acha facilmente o lugar pela quantidade de abutres circulando os céus
você se aproxima e na beira desse planalto arredondado - numa região mais irregular você nota 2 pessoas com o hábito de monges acocorando-se e trabalhando com algo e alimentando os abutres
jogue PER e WILL

Per nh 12
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6 , 2 , 1

Will nh 12
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5 , 1 , 5

você nota algo de diferente e começa a reparar quando alguns abutres mudam de posição

[caceta]

Eu me afasto um pouco, tentando não ser notado, prendo o cavalo em algum ponto onde ele não possa ser visto pelos monges, apalpo a arma no bolso interno do casaco e agarro forte o pé de coelho pendurado no meu pescoço. Respiro fundo e tento observar os monges sem que eles me percebam.


[caso seja necessário algum teste... talvez eu tenha algum modificador positivo por estar distante e eles estarem ocupados com outra coisa hehe]

Furtividade DX/Média [1] = 9
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6 , 3 , 1

os monges não, mas você nota que um dos abutres começa a te observar, e um segundo, e o terceiro

alguns deles se afastam em pequenos voos curtos e baixos em tua direção

Esse comportamento não parece natural para os pássaros, especialmente havendo alimento onde eles estavam, mas quase nada parece muito certo nesse lugar.

Saco a arma e cubro mais ou menos a cabeça com o casaco enquanto observo os rasantes sobre mim. Se eles se limitarem a me sobrevoar vou voltar a prestar atenção nos monges por tanto tempo quanto for possível, mas se os abutres começarem a me atacar vou dar um disparo (tentando atingir um deles, mas o objetivo principal é só afugentá-los).