[JOGO] David Salinger

uma sensação de cansaço mas também de paz te invade, como depois de entoar muitos mantras ou de meditações associadas a algum exercício físico

mas também o silêncio... você não obtem resposta

Sentindo-me muito sonolento, apenas recolho meu saco de dormir, me enfio nele e adormeço.

você cochila por algum tempo (não sabe dizer se minutos ou horas) e acorda ali de frente para aquele maquinário estranho e a criatura no tubo... aliás as criaturas

[só lembrando que vc acampou ali e dormiu, hoje a unica coisa que vc tinha feito é esse contato estranho com a criatura]

[Na verdade estou acampando no laboratório pela segunda noite. Eu passei a noite anterior nele, fui embora até um templo estranho onde roubei um ícone em forma de inseto e então voltei ao laboratório onde adormeci de novo]

Fico observando as criaturas por alguns minuto. Não era apenas uma? Não tenho certeza... caminho até o lado de fora para ter ideia da hora e em seguida retorno.

"Você ainda consegue me ouvir? Alguém me ouve?", pergunto em voz alta, tentando me comunicar com a voz que falou dentro da minha cabeça mais cedo, ainda que sem muitas esperanças (provavelmente não passou de imaginação).

Se eu estiver com fome, comerei um pouco. Não vou entoar meus mantras costumeiros ou jogar tarot, e nem mesmo escrever no diário. Estou obcecado demais com as criaturas para isso.

Começo a pensar se existe alguma maneira de desmontar os tubos e cilindros onde estão as criaturas para examina-las melhor. Considero quebrar o vidro onde elas estão contidas.

Você examina os tubos e as criaturas, não encontra nenhuma rosca, parafuso ou lacre que possa ser aberto para acessar uma dessas criaturas enquanto você está olhando os cilíndros você toca em um e....

jogue WILL

Will nh 12
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5 , 2 , 3

você toma um baita susto quando ia examinar a criatura no lado da que você "se comunicou?" são 6 criaturas idênticas enfileiradas

você tem a impressão de ver no vidro, o reflexo de 2 grandes insetos iguais o da estátua discutindo, ambos vibrando a mandíbula e estalando em frequencias rápidas e agudas. quando um deles aponta "para você?" ou para o vidro você se assusta e solta as mãos do tubo desfazendo a imagem mental ou a ilusão causada pela pouca luz no lugar e os reflexos do líquido

Percebo que estou tremendo e ofegante e acho que estou enlouquecendo. Faço um dos meus cigarros de haxixe com tabaco para tentar relaxar e vou fumar do lado de fora, tentando ordenar os pensamentos e tomar coragem para tentar quebrar um dos cilindros pelo menos.

Após fumar procuro por uma pedra que pareça grande e pesada o bastante para esse objetivo. Retorno ao laboratório e arremesso a pedra contra o cilindro que primeiro me chamou a atenção.

você fuma enquanto teu coração começa a pulsar mais e mais normalmente. você pega uma pedra do tamanho de sua cabeça e segue até o primeiro tubo e a bate com força fazendo teus braços vibrarem.
jogue WILL

Will nh 12
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3 , 1 , 5

você bate com toda força e por um átimo de segundo você percebe que pode estar cometendo assassinato, que dentro do tubo está uma vida. Teu golpe por mais força que tenha sido utilizado - e você a sentiu nos braços e mãos - não é o suficiente para danificar o vidro

A sensação de estar cometendo assassinato ou ameaçando uma vida consciente já havia me ocorrido antes, quando atirei contra o tubo e errei, então estava preparado para isso, porém sou tomado pela frustração ao perceber que o vidro é resistente demais e não sou capaz de danificá-lo com a pedra.

Jogo a pedra de qualquer jeito no chão do laboratório. Talvez os monges que encontrei alimentando os corvos tenham respostas para as coisas bizarras com as quais tenho me deparado. Afinal são os únicos seres humanos que encontrei desde que parti de Katmandu.

Recolho meus pertences, incluindo o ícone insetóide...

[editei um pouco o jogo la em cima, algo aconteceu durante as suas ações]

você esta recolhendo suas coisas e quando pega o inseto no chão percebe um vulto entrando na caverna de rifle em punho apontado para você

Paro tudo e levanto minhas mãos, olhando para o estranho.

"Calma, amigo. Não precisa da arma", eu digo. Depois repito o mesmo em nepales.

Ele responde gaguejando
- Essa voz....você é a pessoa que estava falando na minha cabeça! Quem é você e como fez isso? Você é um dos cultistas?
Isso sem parar de apontar para você

"Por favor, fique calmo", eu digo olhando para a arma. "Eu não sei de que cultistas você está falando e como assim eu sou a pessoa que falava na sua cabeça? Você quer dizer ontem, quando tentei falar com a criatura do tubo?"

Indico com os olhos os tubos de vidro.

"O que você está fazendo aqui afinal?"

- Era comigo que voce estava falando, reconheço sua voz. Vi uma fogueira ontem e só segui o caminho até aqui. Há uma vila lá.embaixo, aparentemente fazem parte de um culto. Mataram meu amigo à sangue frio. Eu estava fugindo quando você começou a falar na minha cabeça, como diabos você fez isso?

Diz o estranho baixando a arma em confusão

Pisco algumas vezes em silêncio digerindo toda a informação que o desconhecido despejou. Relaxo um pouco quando ele baixa a arma e baixo meus próprios braços.

"Não sei como me comuniquei com você ontem. Coisas estranhas vem acontecendo comigo desde que comecei a viajar pelas montanhas. Eu ontem estava tentando me comunicar com as criaturas dentro destes tubos. Eu creio que elas tem algum tipo de inteligencia..."

Faço uma breve pausa e pergunto "mas você disse qur mataram seu amigo?!"

"Sou David Salinger", respondo apertando a mão de Mark.

"Essa foi a segunda noite seguida que passei aqui e não vi nenhum sinal desses aldeões. Esse lugar é tão estranho que eu não ficaria surpreso que eles o evitem ao máximo. Há alguma coisa alienígena nesses tubos. Dê uma olhada."