[JOGO] David Salinger

procurando por um lugar para acampar você nota uma reentrância em uma parede rochosa de uma montanha aonde você ficará abrigado do vento. E... passa pela tua cabeça "escondido"
se aproximando você nota que o lugar é uma caverna natural, de fácil acesso

Entro cautelosamente na caverna, e com a arma em punho, pois ela pode estar servindo de abrigo a algum animal selvagem. Antes de entrar recito as mesmas linhas que usei quando me aproximei da construção com os símbolos budistas deturpados: "Poderes que habitam este lugar, permitam a entrada deste peregrino bem intencionado"

você anda poucos metros na caverna e percebe que o chão foi escavado, o chão e o teto estão aplanados, logo após a entrada uma curva fechada a direita bloqueia a visão para dentro do lugar

Avanço furtivamente.


Furtividade DX/Média [1] = 9
Sayd efetuou 3 lançamento(s) de dados (d6.) :

1 , 6 , 3

[/quote]

Você chega em uma caverna artificial muito grande, com o teto da caverna impossivel de ver na escuridão, algo como que uma fábrica se encontra ali, grandes estruturas sólidas de metal de formato irregular e muitos ângulos agudos estão plugadas com tubos flexíveis a seis cilíndros metalicos com cerca de 70cm de diâmetro e 70cm de altura com uma janela de vidro. Está escuro demais para ver do que se trata.

Ainda com a arma em punho eu pergunto em nepalês: "Olá. Alguém aí?"

Caso não haja resposta vou ligar a lanterna e examinar o lugar com calma. Tento descobrir qual a finalidade da instalação, ainda que não faça nenhum sentido ela estar nesse lugar. Caso eu não perceba nenhum perigo vou levar minha montaria para dentro com a intenção de pernoitar na caverna.

você chama e depois se aproxima do lugar, aquilo te lembra algum tipo de industria química, algo futurista porém de formatos irreais, uma sensação de reconhecimento como se já tivesse visto algo semelhante em algum sonho.
Se aproximando dos tubos você nota que algo flutua em um líquido semi transparente, de difícil visualização nessa luz, mas da a impressão de que é algo vivo, e pior consciente, algo ominoso te vigia, não de fora, de dentro do tubo

Me afasto sobressaltado. "Que diabos!..." Mas em seguida me aproximo novamente e tento ver melhor a criatura no líquido transparente. Passo a mão sobre alguma superfície da sala para ver se ha muito pó, numa tentativa de saber se o lugar está abandonado ou é frequentado por alguém. Há lâmpadas no teto, ou algum interruptor?

não, o lugar está impecavelmente limpo, não existe nenhuma iluminação artificial ali, nem mesmo local para apoiar velas ou mesmo tochas ou uma lareira

Um calafrio percorre a minha coluna. Que tipo de lugar é esse e o que diabos está dentro do vidro? Tenho um mal pressentimento, mas dificilmente vou encontrar um local melhor para pernoitar e minha curiosidade não iria permitir que eu simplesmente desse as costas para esse achado. Volto a me aproximar do tubo onde há a criatura e jogo a luz da lanterna diretamente para o líquido semi-transparente.

"O que é você? Consegue me ouvir? Consegue enviar algum sinal?", eu pergunto, em nepalês, após juntar coragem.

[eu consigo distinguir algo das formas da criatura?]

você se aproxima de um por um desses tubos e com a iluminação atual só consegue reparar que a criatura (se é que está viva) tem o formato aproximado de meia esfera irregular de 40 ou 50 cm no maior diâmetro

você trás tuas coisas para dentro da caverna e se acomoda em um canto longe da máquina para dormir

(jogue 3 dados)

(Trago também a montaria, pelo calor adicional que ela produz)

você dorme mal, tem pesadelos com sua morte e sente o tempo inteiro que está sendo observado
tem um sonho bastante real de que está se observando de fora dormir quando acorda assustado e com o sol ja iluminando a entrada da caverna

Levo todas as minhas coisas para fora do lugar bizarro e, entoando os mantras costumeiros, tomo meu desjejum. Em seguida medito por alguns minutos e relato os acontecimentos do dia anterior no diário: a partida de Katmandu, o encontro da estranha estrutura budista, a viagem astral, o encontro dos monges que alimentavam corvos com cadáveres humanos, o encontro da estranha caverna com maquinário futurista e criatura misteriosa, e finalmente a noite mal dormida com sonhos estranhos. Organizo meus pertences e ainda me detenho mais um pouco fazendo uma jogada de tarot.

Antes de partir entro mais uma vez dentro da caverna e procuro alguma maneira de interagir com a criatura no tubo. Não há muito que eu possa fazer, mas minha curiosidade não me permite simplesmente ir embora, então me afasto para perto da saída do laboratório, saco minha arma e disparo uma vez contra o tubo, na intenção de que ele se quebre libertando a criatura.

Meditação Vontade/Difícil [1] = 10
Sayd efetuou 3 lançamento(s) de dados (d6.) :

3 , 6 , 2

Adivinhação - IQ/Média [2] = 12
Sayd efetuou 3 lançamento(s) de dados (d6.) :

1 , 6 , 2

Arma de Fogo – DX/Fácil (pistola) [2] = 11
Sayd efetuou 3 lançamento(s) de dados (d6.) :

3 , 6 , 6

(Se eu errei o tiro e nada aconteceu, vou fazer novas tentativas até atingir o tubo)

Teu coração fica abtendo forte e você não consegue relaxar o suficiente para meditar; escrever o diário te acalma um pouco mas ainda frustrado você puxa seu baralho de tarô e embaralha e os lança.
2 de copas, amantes, 2 de paus, morte.... todos as posições e variações que vc tenta envolvem auto-conhecimento e morte
como se você estivesse lutando para se descobrir antes que seja tarde demais ou algo assim

você saca o teu revolver e atira na direção do tubo, o tiro erra e você escuta o chumbo ricochetear 2 vezes dentro da caverna
você é tomado por uma sensação de compaixão ou de auto-preservação com relação à criatura

(não estou te impedindo de continuar atirando, só te explicando o que aconteceu)

"Infernos!", eu grito, cheio de frustração. "Que porra eu estou fazendo? O que há comigo?"

Eu passo as mãos pelo rosto e pelo cabelo e então me aproximo do tubo e digo em voz baixa "Eu tenho que descobrir o que você é. Vou dar um jeito de voltar aqui e libertar você".

Saio novamente do lugar e observo o entorno tentando memorizar detalhes da geografia. Estou totalmente perdido, mas isso não me preocupa porque era intencional. Tomo um longo gole de água, monto no cavalo e sigo na direção que julgo ter sido a que os monges tomaram no dia anterior - embora eu não tenha nenhuma certeza disso a essa altura.

Vou entoando mantras de proteção e tentando acalmar minha mente.

Você segue durante a manha sob uma neve fraca e em um aclive discreto quando o sol começa a brilhar, acima de sua cabeça, você repara em outro desses pequenos templos igual o que vc viu antes logo antes de uma trilha bastante íngreme que sobe a montanha