Depois de 30 dias se sentindo como uma prisioneira, vigiada dia e noite até mesmo essa missão dada por Hassan parece a Aisha uma amenidade.
30 dias atrás Aisha desconfiava que seu marido gostaria de vê-la a distância numa cidade de árabes fatímidas para uma missão diplomática a um menino chamado Fakhr al-Mulk Radwan, Aisha foi instruída a tratar bem o novo soberano da Síria, e entregar presentes. Embora seu marido seja um sacerdote dos ismaelitas. Algo não está correto ali
30 dias... finalmente Aisha deve começar a se sentir mais livre
Com o pensamento nestes termos Aisha se distrai durante seu banho quente enquanto escravas a penteiam e perfumam. Vestes discretas com desenhos intrincados fazem com que a beleza dela seja mais evidente, assim como a tintura que usa no corpo nos lábios e nas unhas, mantidas compridas para provar que Aisha não precisa trabalhar.
Depois de banhada, vestida e orientada por suas escravas Aisha é encaminhada para uma sala grande e confortável cheia de almofadas e com velas queimando com o cheiro doce de cera de abelhas Onde um jovem ainda imberbe e um senhor de barba longa e bem cuidada e cabelos curtos estão sentados em poltronas baixas. Te indicam um divã na frente dos 2 e entre vocês é servida uma bandeja cheia de frutas cristalizadas e taças de prata com um líquido dentro.
Ambos os homens fazem sinal para você permanecer em silêncio enquanto os serviçais estão na sala.
Com um gesto apontando a bandeja de frutas o mais velho se apresenta.
-Fique a vontade senhora Bashira Aisha, coma e beba, sou Janah ad-Dawla al-Husain e estou aqui para acompanhar a conversa da senhora e do sultão da Síria. Agradecemos os presentes de seu marido, vida próspera aos que seguem o profeta.