Ela os olhou, um a um. Como se estivesse em seu próprio silêncio, avaliando aqueles que se dispunham a recuperar algo que lhe pertencia. Seu olhar frio passou por eles devagar, não com desdém ou qualquer outro sentimento negativo, mas com curiosidade e interesse.
Havia notado, claro a composição homogênea daqueles que estavam ali e também que quem geralmente falava primeiro era o Lobo Branco. Era algo a se lembrar. A Rainha moveu a cabeça de maneira leve e esticou a mão, indicando o caminho que deviam tomar. E então ela se moveu para o sentido contrário e o inverno a abraçou e ela desapareceu entre o vento gelado e a neve que caia.
[...]
A neve agora caia de forma mais densa e forte, Aine observou todo o percurso do espírito, até que ele desaparecesse daquela forma, depois voltou seu olhar para os demais Garou, ela tinha a paciência de um professor, mas sabia que não podiam ficar ali, parados por tanto tempo. A Rainha era cordial em suas terras... Os outros espíritos? Aine não tinha tanta certeza.
Então ela aconselhou que começassem a se mover, e assim esperava que o fizessem.
[...]
Aine não foi à frente: não era seu trabalho fazer isso, muito pelo contrário, ela tinha ficado atrás, onde observava os passos da futura matilha e podia vislumbrar o terreno umbral pelo qual andavam. Sabia que a Umbra podia ser um lugar de aprendizado, mas também um lugar de grande perigo.
E lá estavam eles, caminhando a algum tempo. Era difícil dizer quanto tempo tinha passado, minutos? Horas? O ambiente não parecia mudar muito, em meio a toda aquela neve espalhada nas árvores e no chão.
Aine tinha ficado em silêncio por todo o tempo (...)
[Off: Preciso que vocês rolem Percepção + Prontidão lá no tópico de rolagens.]