A sede da Garda não era a coisa mais luxuosa que Sienna tinha visto naqueles dias. Era um prédio grande, mas simples. Cheio de janelas e carros da policia na entrada, não parecia um lugar muito convidativo ao primeiro contato. Não tinha sido difícil para o motorista chegar ali, já que era a única sede da Garda de Bray, ela provavelmente nunca tinha posto os pés naquele lugar, já que a relação familiar com o tio tinha sido cortada assim que ele se casou com a tal Fianna - que Sienna sequer chegou a conhecer -, quando sua mãe estava viva, elas - ela e sua irmã - ainda tinham um pouco contato com ele, mas isso se perdeu com o passar dos anos.
O motorista procurou um lugar para estacionar e ficou aguardando a jovem Prata enquanto ela ia resolver o que pretendia.
[...]
Lá dentro, o ambiente era estranho e corrido, homens e mulheres entravam e saiam, vozes se exaltavam aqui e ali, Sienna pode observar a 'recepção' que não lhe passava um clima agradável. A mulher atrás do balcão mal lhe olhou quando a jovem foi até lá pedir por informações. Ela tirou um telefone do gancho e discou alguns números, avisando ao detetive O'Shea que alguém estava ali para lhe ver.
Depois disso, ela indicou um corredor para Sienna e lhe deu as instruções para chegar a sala.
O corredor era um pouco mais vazio, mas apenas acentuava aquele ar estranho de delegacia. A porta que a mulher tinha indicado para Sienna estava fechada, mas bastou apenas algumas batidas para alguém disse que entrasse.
Lá dentro, Sienna pode ver um par te mesas, mas uma delas vazias, seu tio estava recostado a segunda e conversava com uma mulher alta de cabelos vermelhos curtos e olhos verdes brilhantes. Ela estava enfiada numa calça jeans apertada, numa blusa muito decotada e em botas de salto alto. Era de muitas maneiras uma mulher bonita e Sienna sabia, que os traços da mulher eram bem peculiares.
Talvez fosse o jeito dos olhos, ou a compostura. Mas Sienna sabia que era uma Garou. No canto da sala, um rapaz estava sentado, ele vestia-se de maneira mais... Despojada, por assim dizer, usava calças jeans meio largadas e desgastadas, coturnos e uma camiseta de banda qualquer, também tinha um colete sobre a roupa que parecia pertencer a um moto-clube. Diferente da mulher, o rapaz tinha cabelos claros e olhos azuis, mas Sienna também sabia que era um Garou, ele levantou os olhos do celular por um instante e olhou para ela, moveu as sobrancelhas e sorriu de leve - e tinha um sorriso charmoso e encantador - antes de retorna a atenção ao que fazia.
Ela pode pegar parte da conversa que acontecia em irlandês:
"Não esperava te ver aqui tão cedo." - Seu tio falara
"Ócios do oficio" - Respondeu a ruiva, antes de olhar na direção da jovem.
Seu tio pareceu surpreso ao vê-la ali, tanto que demorou um pouco para reagir, e além do mais não tinha ideia de qual das meninas estava ali, frente a ele.
- Oi! - Disse, meio sem jeito... Virou-se para os dois - a mulher e o rapaz. - Essa é minha sobrinha.. Esses são Evelyn e Donovan, filho dela, amigos de algum tempo que estão de passagem.
A ruiva sorriu para a garota, mas não se aproximou e o rapaz apenas acenou com a mão.
- Bom, vamos indo, nos vemos outra hora, Sean. - Falou, fazendo um gesto com a mão, o rapaz se levantou e ambos retiraram-se do lugar. Por um momento, Sean ficou ali, parado, apenas olhando para a jovem, antes de voltar ao mundo real e suspirar, ele ofereceu uma cadeira para ela, meio sem jeito.
- Quer alguma coisa? Água, café...? Aconteceu algo grave? - Quis saber, enquanto fechava a porta e se voltava para a jovem uma vez mais.
O motorista procurou um lugar para estacionar e ficou aguardando a jovem Prata enquanto ela ia resolver o que pretendia.
[...]
Lá dentro, o ambiente era estranho e corrido, homens e mulheres entravam e saiam, vozes se exaltavam aqui e ali, Sienna pode observar a 'recepção' que não lhe passava um clima agradável. A mulher atrás do balcão mal lhe olhou quando a jovem foi até lá pedir por informações. Ela tirou um telefone do gancho e discou alguns números, avisando ao detetive O'Shea que alguém estava ali para lhe ver.
Depois disso, ela indicou um corredor para Sienna e lhe deu as instruções para chegar a sala.
O corredor era um pouco mais vazio, mas apenas acentuava aquele ar estranho de delegacia. A porta que a mulher tinha indicado para Sienna estava fechada, mas bastou apenas algumas batidas para alguém disse que entrasse.
Lá dentro, Sienna pode ver um par te mesas, mas uma delas vazias, seu tio estava recostado a segunda e conversava com uma mulher alta de cabelos vermelhos curtos e olhos verdes brilhantes. Ela estava enfiada numa calça jeans apertada, numa blusa muito decotada e em botas de salto alto. Era de muitas maneiras uma mulher bonita e Sienna sabia, que os traços da mulher eram bem peculiares.
Talvez fosse o jeito dos olhos, ou a compostura. Mas Sienna sabia que era uma Garou. No canto da sala, um rapaz estava sentado, ele vestia-se de maneira mais... Despojada, por assim dizer, usava calças jeans meio largadas e desgastadas, coturnos e uma camiseta de banda qualquer, também tinha um colete sobre a roupa que parecia pertencer a um moto-clube. Diferente da mulher, o rapaz tinha cabelos claros e olhos azuis, mas Sienna também sabia que era um Garou, ele levantou os olhos do celular por um instante e olhou para ela, moveu as sobrancelhas e sorriu de leve - e tinha um sorriso charmoso e encantador - antes de retorna a atenção ao que fazia.
Ela pode pegar parte da conversa que acontecia em irlandês:
"Não esperava te ver aqui tão cedo." - Seu tio falara
"Ócios do oficio" - Respondeu a ruiva, antes de olhar na direção da jovem.
Seu tio pareceu surpreso ao vê-la ali, tanto que demorou um pouco para reagir, e além do mais não tinha ideia de qual das meninas estava ali, frente a ele.
- Oi! - Disse, meio sem jeito... Virou-se para os dois - a mulher e o rapaz. - Essa é minha sobrinha.. Esses são Evelyn e Donovan, filho dela, amigos de algum tempo que estão de passagem.
A ruiva sorriu para a garota, mas não se aproximou e o rapaz apenas acenou com a mão.
- Bom, vamos indo, nos vemos outra hora, Sean. - Falou, fazendo um gesto com a mão, o rapaz se levantou e ambos retiraram-se do lugar. Por um momento, Sean ficou ali, parado, apenas olhando para a jovem, antes de voltar ao mundo real e suspirar, ele ofereceu uma cadeira para ela, meio sem jeito.
- Quer alguma coisa? Água, café...? Aconteceu algo grave? - Quis saber, enquanto fechava a porta e se voltava para a jovem uma vez mais.