Nas Trilhas do Destino

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Meia hora se passara e um a um foram chegando a grande e frondosa arvore frondosa. Todos estão com os rostos cansados da busca minuciosa e a pequena Lygia com um pequeno sorriso nos lábios não consegue esconder que achou a entrada. A Jandria toma a palavra e pergunta, o que todos imaginam: - Pequena Lygia, você achou a entrada? Infelizmente eu procurei muito, mas não a achei, porém encontrei um item que vai ajudar muito a todo o grupo, uma garrafa da água infinita, não teremos mais problemas em termos água a disposição. Também vi vários corpos espalhados pela floresta e a formação rochosa está bastante integrada a mata dificultando as buscas...




  
A pequena criatura fala com sua voz infantil, revelando que achara a entrada e o que era melhor, bem próximo da entrada, cinquenta metros para dentro, achou uma reentrância que abrigará a todos nós com segurança, - Já deixei até um fogo aceso, para combater a noite fria que se aproxima, sigam-me, diz a pequena.
 
 
A pequena no seu passo, segue por uns dez minutos e começa a tatear uma parede encoberta pela vegetação, praticamente impossível de ser detectada por olhos de mortais. Finalmente se revela diante de nós a entrada tão esperada e entramos juntos com ela e logo estamos ao redor de uma confortável fogueira e um espaço suficiente para todos nós nos acomodarmos. A Jandria começa a preparar uma cozinha improvisada e logo estão todos sentados ao redor da fogueira comendo algo quente e saboroso e debatendo sobre os turnos de vigília.

Durante a caminhada, no ato de ajudar a encontrar a entrada para a caverna, Annastrianna acabou por achar uma lanterna bem trabalhada.

Segurando-a em sua mão, ela sente sente uma energia estranha perpassar por seu corpo e imagina, de imediato, que deva se tratar de um objeto mágico.

Depois que se sentam na fogueira, ela se aproxima da outra elfa que se encontra por ali com o grupo.

- Olá... encontrei isso no caminho. Sabe para que serve além de iluminar o caminho? Senti uma energia estranha passar por meu corpo ao segurá-la!

Jandria come o alimento que preparou para o grupo, sentada ao lado de sua irmã elfa, próximo a fogueira. Conversam animadamente sobre suas vidas e aventuras e vão construindo e solidificando seus vínculos. Após um tempo, Annastrianna pede licença, levanta-se rumando para seus pertences e volta trazendo um objeto. A ranger senta-se novamente e mostrando o objeto, declara que achou esta lanterna que está em suas mãos e que sentiu uma energia ao pega-la e gostaria que a amiga desse uma olhada e discernisse para que a lanterna serve além de iluminar.
 
 
Jandria examina o objeto, senti que ele é realmente mágico e concentra-se na sua estrutura e na energia que ele emana. A peça pesava aproximadamente um quilo e emanava energia de evocação e concentra-se um pouco mais e identifica a magia "purgar invisibilidade". Volta-se para a amiga e diz: - Esta é uma lanterna da revelação, enquanto mantida acesa, revela todas as criaturas e objetos invisíveis num raio de 7,5 metros, a partir das suas chamas. Foi um grande achado nobre amiga, vi uma a oitenta anos atrás nas mãos de uma feiticeira do conclave, ela era lotada na divisa com as aldeias barbaras do Norte.
 
 
Olha para Annastrianna, e pergunta: - Por falar em revelar, lembro em observar e vigiar. Que turno pretende ocupar na vigilância? Penso em dividir em três turnos de quatro horas cada, assim os humanos poderão dormir as oito horas que precisam e nos duas podemos ajuda-los em um turno a mais, que acha?.

- Um grande achado, de fato... - murmura espantada e arregala os olhos, um largo sorriso no rosto, completa logo em seguida - Você tem razão, bom que eles durmam. Eu fico com o primeiro turno.

Jandria sorri e diz: - Está certo, eu meditarei nestas primeiras quatro horas e ficarei na vigília o restante da noite e você, deixe para fazer sua meditação nas ultimas quatro, os humanos que nos quiserem acompanhar escolhem os seus turnos a vontade. 
 

Lygia, chega de mansinho e fala com as elfas: - Eu ficarei com vocês por toda a noite, pena que daqui não dá para ver as estrelas.

Shaira que estava mais distante e não tinha entrado ainda na caverna achada por Lygia. Ela tinha caminhado alguns metros a esmo olhando para o chão em busca de algo. Não tinha a menor ideia do que procurava, até que levou um tombo caindo de cara no chão.

Tirou a sua face chão praguejando. Estava com o rosto sujo de lama, passou a mão para tentar limpar um pouco mas de pouco adiantou, quando olhou para o lado levou um susto e gritou:

- AAAAHHH!!! 

Rolou para o lado já pegando a sua maça, mas percebeu que era só um esqueleto de um morto(morto mesmo e não morto vivo). Suspirou e se levantou, aproximou-se do corpo para observa-lo. Notou essa capa e que tinha algo de estranho nela. Removeu a vestimenta do defunto e voltou a caverna aonde estava os outros.

- Pessoal achei essa capa num corpo aqui próximo - disse ela assim que chegou mostrando a peça de roupa.

Observo um esqueleto de canto, a entrada da caverna, e começo calmamente examinar seus pertences. A armadura deixo de lado, por não ver nada de mais nela, mas rapidamente pego a mochila, pois essa possuía características bem mais chamativas, como suas pedras e também a energia que emanava.

-Isso aqui parece interessante. Alguém sabe o que é?

A guerreira se aproxima da elfa e então mostra as braçadeiras que havia encontrado, ela então se senta ao lado da jovem de orelhas pontudas.

- Encontrei esse item, poderia me dizer se existe algo magico nele?

Jandria já voltava a sentar próximo a fogueira, estava prestes a conversar sobre os turnos de vigília com o grupo presente, quando a guerreira Nyanzela senta delicadamente ao seu lado e lhe mostra um par de braçadeiras ricamente trabalhada e lhe pergunta, se o item tem algum poder mágico.
 
 
A elfa empunha as braçadeiras e sente uma forte energia mágica nas peças que calçara e após se concentrar no fluxo magico informa a guerreira que é um item poderoso e adequado para um guerreiro, pois aumentara a proteção da sua armadura em três níveis, magicamente, enquanto estiver usando, mas adverte, é uma proteção que pode ser ignorada por alguns tipos de ataque e perde seu efeito em campos anti-magia, portanto, tenha cuidado.
 
 
E sorri para a guerreira, achando curiosa a maneira sutil com ela se aproximou.

Em sua procura, Dorando encontra um esqueleto, o que o deixa curioso. Ele se aproxima e começa a analisar o que talvez já tenha sido a muito tempo atrás, um soldado ou aventureiro. Nem imaginava a quanto tempo aquilo estava ali, a armadura de couro vestida nele estava inutilizada, mas algo lhe chama a atenção.

Uma capa cuja aparência não só era de uma recém criada, como era também muito mais bonita que a própria capa que o feiticeiro utilizava. Mas o que mais lhe chamava a atenção, era o poder que ele conseguia sentir emanar da capa, mas julgou que não conseguiria descobrir que tipo de magia era, talvez uma de suas companheiras pudesse saber e por isso vai até elas, que pareciam ter encontrado coisas interessantes também.

-Vocês reconhecem esse tipo de poder que esta saindo deste manto? -Fala estendendo-o para que todas possam vê-lo.

Mal acabara de falar com a guerreira e A elfa era interpelada pelo feiticeiro que animadamente portava uma capa bela de cor negra por fora e verde no forro de dentro, também era muito bem trabalhada e com uma estampa de padrões élficos de milhares de anos e estava como nova praticamente intacta.
 
 
Dorando pergunta qual o poder mágico da capa, pois era versado no arcano, mas não tinha experiência suficiente para identificar o poder daquele item e a elfa pegando a capa, a coloca nas costas e imediatamente seu rosto reluz aumentando sua beleza e poder. Jandria elogia Dorando quanto a sua sorte e fala: - Este item é caríssimo e raro, é um manto do carisma e surpreendentemente aumenta seu carisma e sua presença, habilidade que ajudará você a conjurar mais e melhor, e este acréscimo neste modelo é de seis níveis de poder, realmente um achado maravilho e devolve o manto para o feiticeiro.
 

Ela continua: - Bem, parece que estamos todos aqui. Precisamos dividir os turnos de vigília e conversando com Annastrianna, a outra elfa presente, decidimos ajudar fazendo mais horas de vigília e aumentando o número de olhos e ouvidos dedicados nesta tarefa. Vamos dividir o período de doze horas em três períodos de quatro horas, eu farei minha meditação de quatro horas que preciso, no primeiro período e Annastrianna fará a dela no terceiro e último período, Lygia que não precisa dormir, nos acompanhará em todos os três, mas lembrando, que ela me falou que devido a punição que sofreu no julgamento feito pelo guardião chefe Zignon, só poderá agir se for convocada por pelo menos três de vocês. Os demais, por favor, me declarem em que turno irão fazer a sua vigília, pois como humanos precisarão dormir por oito horas. E aguarda, as manifestações.

Nyanzela Vestiu suas braçadeiras e fez uma reverencia, agradecendo a elfa pelos serviços. Assim que foli anunciado sobre a vigilia a mesma se ergueu prontamente.

- Fico com os maiores turnos, se precisar fico com todos.

A jovem apenas concorda com a cabeça, se preparando para assumir seu turno

-Neste caso, permita-me ficar com o segundo turno. -Pede o feiticeiro.

- Tudo definido então? Vamos nos preparar! - diz Annastrianna e segue para seguir conforme combinado.

Shaira cruza os braços ouvindo com atenção a discussão toda sobre dormir oito horas. Ela sinceramente não sabia da diferença entre 5,6,7 ou 8 horas para um guerreiro dormir, mas com certeza tinha conhecimento que se não tivesse 8 horas de sono não teria magias novas.

- Você não acha que está exagerando um pouco não Jandria? Não é como se ela precisasse de sono para sua mente recuperar magias. Ela precisa só do tempo pra se sentir descansada e isso não precisa ser exatamente oito horas - argumenta ela com a elfa.